Sophie Davis
— O que você está fazendo aqui? — Justin perguntou com uma carranca no rosto e empurrou-me para trás de seu corpo como se quisesse me proteger. Assustei-me quando vi Christian.
— Bom dia casal. — cumprimentou com um sorriso cínico.
— Vamos pegar nosso café e sair daqui, Sophie. — eu ainda estava atrás dele paralisada. Justin segurou firme em minhas mãos e pegou nossos pedidos.
— Qual a necessidade? Avistei vocês e decidi vir até aqui para podermos conversar e vocês pretendem fugir? Já passou da hora de sentarmos e conversarmos sobre o que aconteceu.
— Você é ridículo, qual a razão disso, Christian? Jura que resolveu aparecer do nada para conversar comigo e com Justin?
— Somos adultos, temos que esclarecer as coisas.
— Nós não estamos dispostos a ouvir suas declarações. — Justin disse com ódio na voz e maxilar travado. Ele estava se esforçando para não socar Christian. — Vamos amor, bem capaz de o jatinho estar nos esperando. — disse apertando seus braços para acalmá-lo.
— Christian, precisamos nos apressar. — uma voz feminina roubou nossa atenção. Era Patrícia. Eu tinha visto sua foto anos atrás. — Olá. — cumprimentou-nos educadamente com um sorriso.
— Você deve ser Patrícia. — comentou Justin na ironia.
— Sim, Christian contou tudo pra mim. — ela ficou nervosa e sem graça. — Agora está tudo bem e eu sinto muito pelo que aconteceu, fico feliz que vocês estejam juntos, Melanie é linda. Podemos ir Christian? — Patrícia estava sem jeito e não nos encarou.
— Gostaria de conversar com vocês qualquer dia desses.
— Não estamos disponíveis e menos ainda dispostos para encontrá-lo, e Patrícia, você merecia algo melhor.
Justin empurrou Christian e saiu rapidamente me puxando. Ele estava com muita raiva e agradeci a Deus por ele não ter chutado a merda fora de Christian. Nunca imaginei que me encontraria com ele novamente, ainda mais no dia que Justin e eu embarcaríamos para a nossa viagem de lua de mel. Que ódio, será que nunca iríamos ter paz? O destino só pode estar de brincadeira. Eu ainda estava sendo puxada pelo braço, o que estava me incomodando, meu pulso não estava confortável e a cada passo largo que ele dava, apertava ainda mais. Tudo bem que ele estava chateado por ter encontrado Christian, mas eu não tinha culpa.
— Justin, você está me machucando, dá para se acalmar e respirar fundo antes de continuarmos? Correr usando salto alto é desconfortável. — informei enquanto esbarrávamos nas pessoas.
— Você deveria ter vindo com algo confortável. — sua voz ainda soava raivosa e eu estava começando a perder a paciência.
— DÁ PARA ME SOLTAR? — gritei muito alto e puxei meu braço. Ele me encarou com raiva e retribui. — Não precisa sair me puxando feito um maluco fazendo-me esbarrar nas pessoas, eu sei o caminho e qual porta deve entrar para encontrar seu maldito jatinho.
— Sophie... — notei um tom de arrependimento em sua voz quando ele disse passando as mãos pelos cabelos e rosto.
— Você está com a cabeça quente e eu não quero conversar com você agora porque vamos falar coisas que não queremos dizer realmente. — puxei minha mala de suas mãos e sai andando sem esperar por ele. Eu não estava disposta a discutir neste momento e por conhecê-lo bem, sabia que ele se arrependeria por ter feito isso. Justin estava vindo logo atrás e estávamos apenas nós dois já do lado de fora caminhando em direção ao jatinho.
— Esperem. — olhei para trás e vi Christian se aproximando. Ele estava correndo e Justin jogou sua mala no chão e partiu pra cima dele. Rapidamente corri até eles e fiquei na frente de Justin segurando firme seu rosto e olhando no fundo de seus olhos. “Está tudo bem, você não precisa fazer isso”. Justin acalmou-se apenas com meu toque.
— O que você quer? Estamos atrasados para nossa viagem de lua de mel.
— Gostaria de me desculpar pelo erro que cometi com você anos atrás.
— Por que decidiu fazer isso agora? Porque sabia que Justin e eu estávamos casados e felizes? Você acha mesmo que vai estragar tudo novamente com os seus joguinhos de manipulação? Você foi um moleque, Christian, quer dizer, você continua agindo como tal e não estamos dispostos a ouvir você. Passaram-se anos, você deveria ter feito isso antes de enganar a sua noiva e a mim.
— Estou sendo sincero, o meu filho nasceu dois meses após o quase casamento e eu cai na real. Eu nunca deveria ter feito o que fiz. Patrícia sempre foi sincera comigo, assim como você, mas eu fui tolo por ter enganado as duas.
— Você não está sendo sincero. — sorri com deboche — Você descobriu que estaríamos aqui e não perdeu a oportunidade de nos encontrar. Você não quer admitir que perdeu, deveria ter pensado melhor antes de tomar essa decisão. Se eu nunca voltei a procurá-lo, significa que não estava afim vê-lo. O que você fez comigo e com Justin foi baixo e desnecessário, o que você está fazendo agora também está sendo. O mundo não gira em torno de você Christian, se você realmente estivesse arrependido, teria feito o impossível para me encontrar no dia que fugi e ter esclarecido as coisas. Se não me encontrasse, deveria ter pedido perdão ao Justin, mas não, você foi até o apartamento dele para zombar. Você não se arrependeu após o nascimento do seu filho, você está fazendo essa cena porque está com raiva por tudo estar dando certo entre Justin e eu, aliás, já deu certo e nada e ninguém vai estragar isso. — respirei aliviada. Isso estava entalado em minha garganta há tantos anos. — Estou sentindo-me tão bem agora. Podemos ir meu amor? — virei de frente para Justin e sorri.
— Espere só um momento. — Justin saiu do meu lado e caminhou até Christian, dando-lhe um forte soco no rosto. — Agora sim nós podemos ir. — Justin pegou nossas malas, entrelaçou nossas mãos e embarcamos para nossa viagem de lua de mel.
— Sinto-me aliviado por ter socado a cara daquele imbecil. — disse relaxando na poltrona de frente a minha.
— E eu por ter dito tudo aquilo para ele, estou me sentindo aliviada.
— Desculpe-me por ter agido feito um idiota após nosso encontro com aquele babaca. — pediu se ajoelhando na minha frente. — Me perdoa meu amor, eu não gostaria de ter machucado você.
— Eu sei que não, por isso não quis conversar naquele momento. Nós dois acabaríamos discutindo e eu não queria ir para nossa lua de mel com raiva de você.
— Me perdoe.
— Justin, está tudo bem. — abaixei até ficar cara a cara com Justin e segurei seu rosto em minhas mãos.
— Se algum dia eu machucar você, jogue a merda fora de mim.
— Irei fazer isso, você pode ter certeza.
— Eu amo você.
[...]
Hotel Amanyara, Ilhas Turks e Caicos.
Justin e eu havíamos programado viagens para nossa lua de mel para três lugares diferentes. As famosas ilhas Turks e Caicos, Paris e Veneza. Fizemos uma pesquisa dos lugares mais românticos e escolhemos os de nossa preferência. Justin sempre foi muito teimoso e decidiu que iríamos aproveitar um tempo sozinhos mesmo com as longas horas de viagem.
— Que lugar lindo meu amor. — disse assim que acordamos na manhã seguinte.
— Chegamos tão cansados que nem reparamos. — Justin caminhou em minha direção e me abraçou por trás. — Você está ainda mais linda nesta manhã. — ele depositou um beijo em meu pescoço e mordeu minha orelha. — Quero fazer amor com você até anoitecer.
— Adoro quando você acorda tão disposto.
— Eu sempre acordo disposto quando estou ao seu lado. — ele me virou e colocou-me sentada sobre a mesa próxima a janela. — Minha senhora Bieber.
— Soa tão velho, mas eu gosto. — sorri e puxei-o para um beijo.
— Quero todos chamando você assim. Quero que o mundo inteiro saiba que você pertence a mim.
— Quem te iludiu?
— Acho que alguém está querendo um esposo mal.
— Eu adoro quando meu esposo fica mal, é tão sexy, ainda mais com esse cabelo bagunçado e essa carinha de sono.
Justin apertou minha cintura e levou-me até a cama, onde ficou por cima do meu corpo e lentamente foi retirando as poucas peças de roupas que estávamos usando. Ele fez uma trilha de beijos do pescoço até meu umbigo e em seguida colocou sua cabeça entre minhas pernas, afastando-as suavemente com suas mãos.
— Eu quero seus olhos nos meus, se você fechá-los vou parar, okay? — apenas assenti e ele acariciou minha intimidade com seu polegar direito.
Quando senti o calor de seus lábios contra minha pele úmida fechei os olhos. Estava me sentindo no paraíso.
— Meus olhos, Sophie, olhe para os meus olhos. — sua língua fazia movimentos circulares e entrava e saía lentamente.
— Oh meu Deus, eu não vou aguentar Justin. — ele continuava e seus olhos permaneciam fixos nos meus.
— Quero que goze na minha boca e continue olhando pra mim. — minhas pernas ainda estavam bambas quando Justin se posicionou entre elas deixando seu pau na minha entrada. Ele me olhou com aquela cara de menino sapeca e sorriu antes de meter lentamente dentro de mim. Justin me preenchia de tal maneira que ninguém nunca havia conseguido antes. Sexo com ele era incrível a todo momento, parecia sempre ser a primeira vez.
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