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História All Of Me - Um


Escrita por: dealtry

Notas do Autor


Hallo.

Ei, gente, tudo bem? Então, estava afastada do social spirit e de todas as fanfics há um ano. Resolvi fazer uma nova conta porque escrever é uma válvula de escape.

Essa fic estava planejada há algum tempo e só agora resolvi postar.

Decidi iniciar essa estória com o Marco porque meu crush nesse cara é enorme... E não é sobre o mundo futebolistico. Acho que aqui já tem demais, então resolvi dar uma variada. Confesso que estou um pouco insegura com a estória. Espero agrada-las.

Não sou movida a comentários, mas como qualquer autora, ler um "continua" é mega incentivador. Qualquer crítica e sugestão é bem vinda.

A trama abordará a vida de um casal de advogados e isso está sendo um desafio.

Desculpem minha falação aqui, mas tô nervosa e ansiosa. Até as notas finais.

Capítulo 1 - Um


Fanfic / Fanfiction All Of Me - Um

Observava meu marido que se divertia com seu sobrinho no colo. Fiquei pensando em como seria nossa vida caso tivéssemos um lindo garotinho como o Nico. 

Com toda a certeza, tudo mudaria se tivéssemos um filho, mas isso não estava nos nossos planos agora. Bom, pra ser mais exata, não estava nos meus planos, afinal, teria que abdicar muita coisa na minha carreira e definitivamente, esse não era o momento.

Deixei de prestar atenção naquela cena quando senti alguém tocar meu ombro.

- Ele é apaixonado por crianças. Marco sempre deixou evidente essa vontade de ser pai - olhamos novamente para ambos. - Vocês já conversaram sobre isso? - dona Manuela perguntou, com um sorriso ingênuo nos lábios.

- Ele sabe que ainda é cedo para isso, dona Manu. Nossa vida é muito corrida,  tudo tem que ser devidamente planejado.

Seu sorriso murchou.

- Minha querida,  eu entendo que a profissão de vocês exige muita coisa, mas ter uma criança em casa é benção.

- Está querendo insinuar algo, dona Manu? - perguntei,  estarrecida.

- Não, Adaline. Longe de mim. Desculpe-me, não quis ser inconveniente.

Sabia que a pressão de ser mãe viria, mas não imaginei que fosse tão cedo, afinal, só tinha um ano de casada com Marco. Entendia que sua família, precisamente sua mãe, torcia para que isso ocorresse logo, mas ainda estava cedo. Precisávamos planejar com cautela, pois quando isso ocorresse, queria aproveitar da melhor maneira possível.

Para que minha sogra não ficasse com coisas na cabeça, abracei-a de surpresa,  sentindo o olhar de Marco sobre nós. Tentei disfarçar aquela situação embaraçosa com um sorriso quando desfizemos o abraço.

- Hoje é um dia feliz,  Adaline. Vamos esquecer isso. Podemos comer? 

- Posso terminar essa taça?  - levantei a taça de vinho e sorri fraco.

- É claro.

Dona Manuela seguiu para a mesa e ajudou Yvone e Melanie com a arrumação. Um tempo depois, senti as mãos frias de Marco abraçar minha cintura e seu rosto se encaixar na curvatura do meu pescoço, deixando-me com calafrios.

- Está tudo bem? - era visível sua preocupação.

- Sim, amor. Está tudo bem.

- Não estou certo disso. Sei quando algo não está bem, Marie.

- Você sabe que não gosto quando me chama assim, Marco.

- Esse é seu nome, amor. – sorriu.

- Deixou de ser quando nos casamos. Agora sou Adaline Giersbergen Reus.

Terminei minha taça e deixei-a sobre a bancada. Movimentei meu corpo, ficando de frente a ele. Passei meus braços em volta do seu pescoço e fiquei na ponta dos pés.

- Estou feliz por sua família ter me acolhido tão bem, Marco. Eu me sinto parte dela e isso me deixa feliz. Só quero aproveitar minha primeira noite de natal em família.

Marco assentiu, deixando aquelas covinhas a mostra num sorriso torto. 

- Eu te amo, Marie Reus.

Tentei não me estressar e assenti.

- Eu também te amo, Marco. Muito.

Seus lábios tocaram os meus de leve,  fazendo com que aquela doce sensação de paz invadisse meu corpo.  Marco tinha tudo de mim,  bastava sorrir daquela maneira que tudo ficava em perfeita harmonia.

- Deixem pra namorar depois, jovens - senhor Thomas nos interrompeu, fazendo-nos sorrir. - Podemos cear agora.

A fria noite de natal estava sendo uma experiência incrível. Sentia-me acolhida pela família do meu marido e só tinha que agradecer pelos momentos maravilhosos que passei nesse último ano.

Depois da excelente ceia, seguimos para a troca de presentes. Nico ficou maravilhado com sua pista de carrinho, fazendo-nos achar graça de sua reação. Quando fiz a menção de entregar o presente de Marco, o vi se afastar para atender uma ligação. Minutos depois, voltou com um semblante preocupado.

- Preciso ir. - disse, enquanto pegava seu sobretudo para vestir.

- Pra onde, Marco? – o olhei confusa.

- Meu cliente foi preso, acusado de bater em sua mulher. 

Não esbocei nenhuma reação. Sabia que era ossos do ofício, mas numa noite fria de natal era uma tremenda sacanagem. Não adiantaria argumentar, pois sabia o quanto Marco era profissional. Negar ajuda a um cliente, sem pelo menos estar a par do assunto, não era do seu feitio.

- Prometo não demorar.  Volto pra te buscar. - deixou um beijo rápido em meus lábios e saiu porta a fora. 

A atmosfera havia mudado, então, dona Manuela nos deu a ideia de cantar no karaoque para que nossa noite ficasse mais animada. Não me importaria de ficar ali, sem fazer nada, mas sim na presença do meu marido. Marco sabia como aquela noite era importante para mim, mas obviamente algo mais importante surgiu. Tentei não ser neurótica e tentei esquecer. Aproveitei todo o mimo que a família Reus estava me proporcionando.

Atualmente...

A foto do meu casamento sobre a mesa me deixou nostálgica. Fez-me lembrar dos muitos bons momentos que passamos juntos e também o momento no qual tudo começou a desandar.

Tudo começou naquele natal... Marco não voltou para me buscar.

Passei a mão sobre o retrato e suspirei. Queria que as coisas fossem mais fáceis, mas na minha vida é sempre tudo mais complicado. Talvez estivesse passando pela famosa crise no casamento, mas não era cedo para isso? Completaremos dois anos de casado daqui a alguns dias e isso está me deixando louca.

- Adaline? Adaline? – Kady estalou os dedos para obter minha atenção.

- Desculpe, Kady. Aconteceu alguma coisa?

- O senhor Browmer está aqui.

- Claro, mande-o entrar.

Kady deixou a sala, e segundos depois, voltou com meu cliente, que parecia um tanto perturbado.

- Sente-se, por favor. – pedi.

***

Passei as três horas seguintes estudando um outro caso que estava me deixando com dor de cabeça. Já tinha ingerido uma enorme quantidade de cafeína e sabia o quanto aquilo me prejudicaria.

Notei que já havia escurecido e não havia mais ninguém no escritório. Olhei as horas no celular e me repreendi mentalmente por tê-lo deixado no silencioso. Havia cinco ligações perdidas de Marco. Disquei seu número e aguardei.

- Adaline... – já tinha entendido o recado. Ele estava chateado.

- Amor, me desculpa. Estou tão atolada em um caso que acabei perdendo a hora. Já estou saindo aqui.

- Vou te buscar. Vamos jantar naquele restaurante novo.

- Tudo bem. Te amo.

- Eu também.

A chamada foi encerrada, e um sentimento estranho começou a florescer.

Desliguei o computador, guardei algumas pastas e corri para o banheiro. Dei uma melhorada na minha aparência com um batom escuro e um pouco de pó. Ajeitei o cabelo e tranquei o escritório.

Um tempo depois vi o carro de Marco encostar, e por causa da chuva que estava dando as caras, precisei dar uma corridinha. Entrei no carro e fui surpreendida com um beijo demorado. Sua mão permanecia na minha nuca, enquanto nossas testas continuavam coladas, sendo possível sentir seu hálito quente acariciar meu rosto.

- Você está linda.

Tentei não estragar o momento com alguma idiotice e sorri, assentindo.

- Obrigado. Você também está. – respondi, acariciando seu rosto.

Inclinei-me novamente para sentir seus lábios nos meus, tirando uma foto mentalmente desse momento que há algum tempo não tínhamos. Não poderia deixar meu casamento ir por água abaixo.

***

Depois de experimentarmos uma comida maravilhosa, dividimos a sobremesa entre risadas e carinhos. Tirei o salto do meu pé e percorri toda a extensão de sua perna até chegar ao meu lugar favorito. Marco adorava esse tipo de coisa, então abriu mais a perna para que meu pé encaixasse no lugar certo. Acariciei seu pênis devagar e logo já pude senti-lo endurecer.

- Adoro esse seu jeito sem vergonha – disse, colocando meu pé no lugar certo. – Aqui está melhor. – abriu aquele sorriso torto que eu amo.

- Eu sei bem que você gosta... Olha como está... Vamos embora, amor? - pedi, manhosa.

Marco sorriu, fazendo com que seus olhos fechassem. Me derretia todinha. Amava fazê-lo sorrir.

Tentei tirar o pé, mas sua mão o prendeu no mesmo lugar.

- Continua... – sua voz saiu baixa e provocativa.

Ficamos um tempo naquela brincadeira, entre sorrisos e coisas sujas sendo ditas, mas logo aquele joguinho cessou quando sua fisionomia mudou. Marco tinha seu olhar fixo em algo atrás de mim. Quando fiz a menção de ver o que era, uma voz feminina ecoou, fazendo com que ele ficasse um tanto pálido.

- Marco


Notas Finais


O que acharam? Devo continuar?


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