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História All Songs - Afraid (The Neighbourhood)


Escrita por: luke_niall

Notas do Autor


Oi,
Eu sei que tenho um histórico de fanfics abandonadas, mas essa é séria. Estou me dando de corpo e alma e gosto do que escrevo, e, bem, eu tenho o apoio de duas pessoinhas maravilhosas (falsa ruiva e emi) então eu acho que essa vai dar certo.
Não terá dia fixo de postagem, já que a escola não permite que eu tenha um cronograma para minhas coisas pessoais já que eu quero passar de ano sem estresse que nem ano passado. Isso também justifica se eu demorar demais para postar - o que vai acontecer porque eu demoro para escrever.
Plágio é crime.
Cada capítulo é baseado em uma música, porém pode ser em apenas uma frase de tal música como pode ser pelo vídeo da mesma. E eu não aviso quando vocês devem colocar a música para tocar já que quando eu escrevo eu escuto ela o tempo todo. Indicações musicais sempre são bem vindas. As músicas variam muito, então não estranhem se em um capítulo estiver Green Day e no outro One Direction.
As versões que eu escuto podem ser covers, acústicas ou em studio, depende muito.
Tem personagens originais, e ele podem ou não ser baseados em pessoas famosas.
Links sempre disponíveis.
Bom, isso é tudo! Prometo que só essa nota será assim!

Capítulo 1 - Afraid (The Neighbourhood)


Fanfic / Fanfiction All Songs - Afraid (The Neighbourhood)

Capítulo 1 – Afraid (The Neighbourhood)

Os olhares que ele recebeu não o impediram de continuar a caminhar.

Os olhares que recebeu não o impediram de ir até seu armário.

Os olhares que ele recebeu não o impediram de sentir a música.

Os olhares não o impediram de agir como mais um ali, mais um perdido naquele oceano de pessoas vazias. Pessoas que não o compreendiam, pois ele era cheio demais.

Cheio demais de sentimentos. Cheio demais de pensamentos. Cheio demais de letras. Cheio demais de melodias. Cheio demais de tudo.

Ele sentiu uma mão em seu e ombro e parou, olhando para o lado e dando de cara com aquele par de olhos azuis que tanto o irritavam, mas que ele ainda assim amava.

- Michael, você é surdo? Estou te chamando faz tempo!

- Luke, eu tenho coisas melhores para fazer do que escutar você, como escutar música. – Ele respondeu com seu humor amargo, mas o garoto loiro não se deixou abalar, continuou com seu belo sorriso no rosto. – O que quer?

- Vim avisar que vamos ao treino hoje mais tarde, Ashton disse que entraram jogadores novos!

- Mas isso é impossível! Essa é a primeira semana de aula, como já tem jogadores novos? Eu nem sabia que estavam fazendo testes.

- Eu acho que esse ano os campeonatos começam mais cedo... – os garotos já estavam perto de suas salas nesse momento. – Quem se importa? Vamos, por favor!

- Não posso, já tenho planos para depois da escola. – Michael resmungou, deixando o loiro parado em frente a sua sala.

- Por favor, Mike! – Luke segurou na manga da jaqueta jeans do amigo, impedindo que ele o deixasse sozinho. – Vamos, e eu te pago um lanche para você depois.

- Lukey, eu tenho músicas para escrever e melodias para terminar e...

- Te pago um lanche do seu restaurante favorito, o lanche que quiser. – O loiro sabia ser persuasivo quando queria, ainda mais conhecendo o amigo que tinha.

- Okay, Luke, okay! – Michael bufou. – Eu irei com você, mas não me exclua enquanto estiver com Ashton, você sempre faz isso.

- Não irei fazer isso, juro. Ele disse que quer que a gente conheça seu melhor amigo, agora ele estuda aqui e eles dividem um apartamento perto das nossas casas.

Michael assentiu se soltando de Luke e seguindo para sua sala, a fim de terminar com tudo o mais rápido possível. Ele poderia ser qualquer tipo de aluno que quisesse, desde o mais nerd da turma até o mais relaxado. Mas ele fazia e tudo para apenas continuar invisível como fez em toda a sua vida escolar, tendo notas boas – não boas o suficiente para chamar a atenção de algum professor –, mas também não sendo um aluno relaxado e desprezível. Apenas sendo Michael, o garoto de cabelos coloridos e olhos verdes, invisível no meio da multidão.

Ele começou a pensar no que iria acontecer se ele não fosse com Luke até o treino de football, provavelmente o loiro iria xinga-lo até a morte ou, dependendo do que acontecesse, o agradeceria até a morte. Afinal, Luke Hemmings tinha uma quedinha por Ashton Irwin desde que entraram no ensino médio, desde que o professor de Inglês fez os dois garotos fazerem um trabalho juntos.

As aulas passaram e agora ele estava andando em direção à biblioteca, um dos locais que mais adorava naquela escola. Porém, antes que pudesse chegar ao seu destino, ele sentiu uma mão em seu ombro, e olhando para o lado deu de cara com Luke novamente, Michael tirou os fones a fim de saber o que o amigo queria com ele.

- O que foi agora, Hemmings? – ele percebeu que Luke não estava sozinho, ao seu  lado estava Ashton, sorrindo. – Oh, olá Ahston.

- Oi Michael! – O loiro escuro respondeu com uma alegria que, pode parecer estranho, Michael de certo modo gostava. Isso o fazia ser amigável com o garoto de olhos verde acastanhados, apesar do ciúme que sentia em relação a Luke, Michael achava Ashton um cara gente boa.

- Vim apenas lembrar você que vamos ao treino hoje, e que estarei esperando na frente da sua sala. – Luke piscou, fazendo com que Michael revirasse os olhos.

- Isso tudo é medo de eu não ir? – Michael se escorou na parede – Achei que confiasse em mim, Hemmings.

- Na verdade, fui eu que pedi para que ele confirmasse mesmo se você iria ou não. – Michael viu as bochechas do garoto ficarem com uma coloração avermelhada.

- E outra, quando foi à última vez que você saiu comigo sem ser por que tinha algum tipo de interesse?

- Cale a boca, Luke, está fazendo com que eu pareça um mal amigo na frente de Ashton. – Foi à vez de Luke revirar os olhos, Ashton sorriu mais uma vez.

- De tudo o que Luke já me falou sobre você, a última coisa que eu iria pensar é que você é um mau amigo.

Com isso, Luke e Ashton o deixaram em paz.

 

Os dois garotos estavam caminhando em direção as arquibancadas. Michael, que nunca ia naquela região da escola, sempre ficava impressionado em como aquela área era a mais bem cuidado de todo o local. Eles logo chegaram às arquibancadas, se sentando ali para poderem apreciar a vista que eram os jogadores treinando.

Foi quando ele o avistou. Um garoto moreno alto de pele e cabelos morenos, correndo sem camisa.

Logo atrás estava Ashton, que era capitão do time, incentivando os jogadores que se eles não se dedicarem ao máximo, eles não vão conseguir ganhar a temporada de jogos que está chegando. “Luke sempre diz que Ashton é um bom capitão, parece mesmo.” Pensa ele.

- Ashton e o capitão fizeram um bom trabalho nessa seleção de novos jogadores. – comenta Luke. – Calum Hood é um dos melhores que vieram de outras escolas.

- Quem é Calum Hood?

- O garoto que você estava olhando. – Luke ri da cara que Michael faz.

- Cale essa boca, eu não estava olhando ninguém. – Ele resmunga. – É você que não para de ficar encarando o Irwin.

- Não paro mesmo, - o loiro retruca – pelo menos eu admito.

- Eu deveria estar em casa agora, trabalhando.

- Pare de ser tão rabugento, Clifford, aposto que se estivesse em casa agora não iria ver isso. – o loiro indicou para o campo, Michael seguiu e não pode deixar de admitir, aquilo era engraçado. Os jogadores viravam barris de água em cima dos jogadores novos, e quando Ashton foi virar um em cima do garoto moreno, o mesmo se virou e jogou água no garoto loiro escuro, o deixando completamente encharcado. – Eu deveria ter filmado isso!

- Ele está vindo para cá, controle-se. – advertiu Michael. – E ele não está vindo sozinho.

- Calum Hood é o garoto de quem eu te falei o melhor amigo de Ash.

- Oh! Agora é “Ash”? O que aconteceu com “Ashton” ou “Irwin”? Já estão tendo esse nível de intimidade? – Ele provocou. – Daqui a pouco você já terá perdido...

- Ashton! – Luke o interrompeu dando uma cotovelada em suas costelas. – Ótimo treino!

- Yeah, parabéns! Parece que vamos ter um excelente time esse ano.

- Espero que venha aos jogos esse ano, Michael. – Ashton piscou para ele, que assentiu.

- Pensarei no seu caso. – Ele devolveu a piscada. O garoto ao lado de Ashton estava quieto e não parava de olhar Michael, este que estava cada vez mais desconfortável com os olhares do garoto moreno. – Perdeu alguma coisa na minha cara?

- Não, apenas te achei muito bonito.

Não foi só ele que ficou surpreso. Os outros dois garotos, que já estavam acostumados com a hostilidade de Michael, esperavam que o menino explodisse. Mas o que viram foi ele de bochechas coradas, abaixando a cabeça para tentar disfarçar a vermelhidão de seu rosto pálido. Ele não se dava bem com elogios, ainda mais vindo de estranhos. Tudo o que Michael gostaria de fazer era cavar um buraco e enfiar sua cara lá dentro, evitando que vissem que ele estava vermelho.

- Luke e Michael, este é Calum Hood. – Ashton disse chamando a atenção de todos ali.

- Olá. – O moreno estendeu a mão para Michael, que apenas o ignorou, recolheu a mão, envergonhado e acenou para Luke.

- Prazer, Luke Hemmings e Michael Clifford. – Luke o cumprimentou sorrindo.

Tudo o que ele queria era ir para casa. Era sentar em sua cama, com seu violão e escrever (ou tentar) uma nova canção.

Ele também queria xingar Luke pelas palavras proferidas a seguir.

- Hey, vocês não querem nos acompanhar para comer alguma coisa?

- Vocês não se importam de esperar mais um pouco? – Ashton perguntou.

- Na verdade eu me impor...

- Não, não nos importamos nem um pouco. Não é mesmo, Michael? – Luke o interrompeu novamente.

- Eu me import... AI, CARALHO LUCAS! – Luke tinha pisado em seu pé, Michael se virou para o xingar mais um pouco o amigo, mas ele apenas recebeu um olhar de raiva do loiro. – Claro, eu não me importo, nem um pouco, afinal, não tenho mais nada para fazer em casa. – A ironia quase escorria dos lábios dele, lábios que, ele sabia, eram encarados pelos olhos castanhos de Calum.

- Bom... Tudo bem. Não iremos demorar, prometo. ­– Ashton sorriu nervoso. – Venha Calum.

Os dois garotos foram se afastando, indo para os banheiros. Quando ele viu que os dois garotos estavam a uma distância segura, deu o pescotapa mais forte que pôde em Luke.

- Que merda foi aquela? Eu já vim com você aqui, por que tenho que ir junto a mais uma de suas tentativas de conquistar o Irwin?

- Quem disse que essa é uma das tentativas minhas para conquistar o Ashton?

- Então você admite que essas tentativas existam?

- Quem falou que existem? – Luke se fez de tonto por um breve momento. – Nós dois já tínhamos combinado de passar para comer depois daqui, eu apenas aproveitei e chamei-os, achei que gostasse de Ashton.

- Eu gosto de Ashton.

- Então qual o motivo desse cu doce todo? Não me diga que é por causa de Calum.

- O que aquele projeto de asiático tem haver com isso? Eu só não estou com fome. – a barriga dele roncou.

- Aham, estou vendo o “eu só não estou com fome.” – Luke tentou imitar a voz do amigo. – Vamos, Mike, por favor, apenas um pouco, vinte minutos e depois você poderá ir embora e fazer sabe lá o Michael’s fazem.

Os dois sabiam que Michael estava querendo esganar Luke. Os dois sabiam que Luke estava quase esgotando a paciência do amigo – não que Michael não gostasse de passar tempo com o amigo, pelo contrário, mas ele não queria ficar mais tempo perto do garoto moreno, de alguma forma, aquele garoto mexia com a cabeça de dele. Os dois sabiam que ele seria hostil com Calum, mas Luke precisava que ele estivesse por perto, caso o loiro fizesse algo idiota enquanto estivesse perto de Ashton, porque esse era o efeito que Ashton tinha sobre Luke.

- Michael’s como eu gostam de ficar em casa ouvindo e trabalhando em musicas.

- Eu sei Mike, eu sei. – Luke suspirou. – Olha, se o garoto te incomoda apenas ignore-o. Por favor, faça isso por mim. Eu sou seu melhor amigo há muito anos, você se lembra? Já passamos por tanta coisa juntos e eu amo...

- Okay! – Michael cedeu, sabendo do jogo psicológico que o amigo estava fazendo. – Vinte minutos, Hemmo, e depois eu vou para a minha casa.

- Ótimo! Agora se me der licença, irei ao banheiro.

Ele se acomodou nas arquibancadas novamente, sabendo que aquilo poderia demorar um pouco. Colocou os fones de novo, dando o play em Afraid do The Neighbourhood, a música em que estava viciado naquele dia.

You're too mean, I don't like you

fuck you anyway

You make me wanna scream at the top of my lungs

It hurts but I won't fight you

You just suck anyway

Ele percebeu que era aquilo ali que sentiu quando Calum Hood o elogiou. Que apesar de ter ficado envergonhado, ele queria gritar com o moreno. Percebeu que o moreno poderia ter um rosto angelical, mas ele sabia que por dentro o garoto era um demônio. Michael queria ignorar aquilo, queria ignorar o garoto. Queria mandar o garoto se foder.

 E falando no diabo, ele surgiu ao lado de Michael e se sentou ali. Os cabelos morenos estavam úmidos e ele usava uma calça jeans colada e uma camisa de banda qualquer, junto com um belo par de All Stars pretos. Michael estava rezando para que o garoto ao seu lado apenas o ignorasse, ficasse ali sentado esperando até que os outros garotos voltassem. Que ficasse ali, em silencio, deixando Michael aproveitar uma das musicas que mais gostava, deixando que ele ficasse em paz, nem que fosse por alguns minutos.

Mas é claro que suas preces não foram atendidas. O garoto moreno o olhou, Michael sentia como se sua alma fosse sugada por aqueles olhos castanhos escuros. Ele iria conseguir ignorar Calum se ele continuasse sem falar nada, é claro que o moreno poderia ficar quieto enquanto esperava o amigo.

Poderia, mas pelo visto, não queria.

- O que será que os dois estão fazendo? – Michael fingiu que não escutou. – Tudo bem, ignorado com sucesso, eu sei que você está me ouvindo, afinal, não escuto mais a música que você ouvia.

De fato, Afraid já tinha terminado e ele nem tinha percebido. Se xingou mentalmente e xingou o garoto ao seu lado, desejando que ele desaparecesse.

- Sabe, queria saber como Ashton não percebe que seu amigo gosta dele. – O moreno tentou de novo. – Eles dariam um belo casal.

Ele precisava admitir isso era uma pergunta que fazia a si mesmo desde que o amigo disse que estava gostando de Irwin, que parecia nunca ter percebido as milhares de investidas que Luke tentou para cima dele. Ou talvez tenha percebido, mas se faz de sonso. Se essa última parte fosse verdade, Michael não se importaria em socar Ashton, já que ninguém brincava com os sentimentos de Luke. Ninguém.

- Você quer calar a boca? Não percebeu que não estou a fim de conversar? – disse Michael, revirando os olhos.

- Estava apenas tentando ser amigável, mas vejo que isso é a última coisa que você é. – O moreno resmungou.

- Eu posso ser amigável, apenas não quero. – ­Michael avistou Luke e Ashton voltando e se levantou indo até os garotos, pôde o ouvir bufar, mas apenas o ignorou.

Ashton perguntou se teria problema se eles fossem até o Homemade Food, uma lanchonete perto da escola onde tinha o melhor hambúrguer caseiro da cidade. Michael, querendo acabar logo com tudo aquilo, disse que por ele estava tudo bem. Quando chegaram ao local escolheram uma mesa em uma área mais afastada no recinto, aonde pudessem conversar em paz. Uma garçonete logo veio anotar seus pedidos, e ele percebeu os olhares que ela lançava em Calum, e logo ela os deixou sozinhos, saindo de lá com os pedidos anotados.

- Como vai à vida amorosa, Irwin? – Luke logo tenta puxar assunto com o garoto à sua frente.

- Estou namorando, se quer saber. – Ashton sorriu talvez orgulhoso. – Sabe, ele não é da escola, um garoto da faculdade.

Ele pôde ouvir o coração do amigo se partir. Ele pôde ver o brilho nos olhos do garoto se apagar. Ele sentiu uma dor, que só quem ama sente e Michael amava o melhor amigo. Michael queria tomar Luke nos braços e evitar que ele chorasse, porque quando Luke chorava, era como se o coração de Michael rachasse.

- E você, Luke? Ainda está com August? Soube que estavam tendo algo... – Luke olhou surpreso e Michael riu, aquela foi a melhor aposta que Luke já tinha perdido.

- Para deixar claro, eu nunca tive nada com August. – O loiro rolou os olhos. – Apenas perdi uma aposta e alguém soltou esse boato. – Antes que Luke pudesse acusar Michael, a garçonete voltou com os pedidos, e voltou a olhar para Calum, fazendo Michael bufar.

- Você colore o cabelo? – Calum olha para Michael.

- Às vezes. Por...?

- Nada, seu cabelo assim o faz parecer mais branco. – O moreno usa um tom indiferente. – Mas também destaca seus lábios.

- Agora chega. – Michael resmunga e se levanta, deixando um pouco de dinheiro em cima da mesa e saindo do local. Já estava do lado de fora quando ouviu Luke o chamar.

- Michael, pare, por favor... O que está acontecendo com você? Onde está indo?

- Estou indo para casa, de onde eu nem deveria ter saído hoje. – Ele tentou continuar rumo à sua casa, mas o amigo o impediu. – Deixe-me passar, Hemmings.

- O que está acontecendo? Eu pedi para ignorar ele.

- Luke, estou pedindo. Me. Deixe. Passar. – ele tentou novamente, Luke o impediu. – Vamos lá, Lukey, vá lá e conquiste o seu homem. Mostre que aquele namorado da faculdade é um bosta comparado a você. – Michael desviou seu olhar por um instante encontrando os olhos de Calum, que estava assistindo tudo de dentro da lanchonete.

O arrepio que passou pelo corpo de Michael foi inevitável.

De alguma maneira, o castanho dos olhos de Calum mexia com o verde dos de Michael.

Seria sempre assim, o castanho no verde.

O escuro no claro.

O atrevido no acanhado.

O castanho no verde.

- Tudo bem, Mike. – Luke chamou a atenção dele de novo. – Mas prometa que vai me ligar.

- Sim, sim, Luke. Prometo.

E o loiro deixou com que Michael seguisse para sua casa.

E ele nunca se sentiu tão livre.

Mas não conseguia tirar o par de olhos castanhos que tanto o irritou naquela tarde da cabeça. Nunca quis demonstrar que aquele garoto, até então um desconhecido total – e completo ser irritante –, estava mexendo com algo dentro dele. Algo que ele desconhecia, não sabia que existia, e aquilo estava o irritando.

A conclusão que chegou era que tudo o que estava relacionado à Calum Hood o irritava.

Outra coisa que ele percebeu era que teria de ir para casa a pé, pois não tinha dinheiro para o ônibus. Ele colocou de volta os fones, ligando Afraid novamente. E novamente aquele trecho da música estava tocando, o trecho que lembrava Calum. O trecho que passou a irrita-lo, mesmo sendo o seu favorito.

O castanho no verde. 


Notas Finais


Link da versão de Afraid que eu escutei enquanto escrevia esse capítulo:
https://www.youtube.com/watch?v=iWKb4rZarto&list=PL9hekzxoUIvoHnv1pjCXD_b3EcJGyZcfz&index=1

Prometo não abandona-la, ela é meu bebezinho e eu vou crescer junto dela <3
Beijos


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