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História All Star - Olho pra você...


Escrita por: Greta_

Notas do Autor


Oiii Amores!!! Voltei...

Espero de ♥ que vocês gostem do capítulo.

Obriga por estarem lendo e boa leitura.♥♥♥

Capítulo 9 - Olho pra você...


Fanfic / Fanfiction All Star - Olho pra você...

 

 

Sasuke

  
    

Acho que nunca fiquei tão nervoso em toda a minha vida!

Antes de Sakura ligar para o celular do Sasori, eu estava quase pegando no sono, quando um barulho irritante começou a tocar. Eu não ia atender. Mas só por curiosidade olhei o visor para ver quem era. Sakura maninha.Era o que registrava. Óbvio que agora eu iria atender. Eu posso ter sido um pouco grosseiro no início, mas acho que só estava um pouco irritado de hoje mais cedo, não sei.

Mas quando eu notei que ela estava verdadeiramente assustada....não pude deixar de ficar preocupado. Por mais que não sejamos amigos, apenas colegas de classe, eu realmente fiquei preucupado com ela...com a segurança dela.

Por esse motivo, não pensei duas vezes antes de calçar um sapato qualquer e pegar as chaves do carro. Antes de atravessar a porta de entrada pude ouvir minha mãe gritar meu nome, mas não dei importância, seguindo até a garagem.

     
         A casa da Sakura não ficava nem um pouco perto da minha, mas eu tentava acelerar o máximo que o carro suportava. Por sorte, o trânsito não estava ruim, o que facilitou a minha chegada o mais depressa possível. Estacionei o carro na frente da casa, descendo logo em seguida.

       

Estranhei a porta da frente estar aberta, já que a Sakura disse que abriria somente a dos fundos. Enquanto seguia para dentro da casa, olhava ao redor, observando se havia alguém por perto. Subi os degraus da varanda, sacando meu celular do bolso para ligar a lanterna. A casa estava totalmente escura, exeto pela luz que vinha, acho eu, da cozinha. Observei a sala em que estava. A TV estava desligada e o controle em cima do sofá, junto com um cobertor estranho de panda.

 

Andei a passos lentos até a cozinha, observando o local, mas não havia nada de estranho ao meu ver. A cozinha ampla,  trabalhada no branco e amarelo, dava um ar aconchegante no local, e bem feminino. A arquitetura muito americana, com mesa de marmore, balcão e bancos altos, mas nada que seja muito relevante agora.
    

 

Notei que havia mais duas portas na cozinha. Uma que dava para a rua e a outra deveria dar para uma lavanderia, presumi. Dei a volta na mesa aproximando-me da segunda porta. Forcei a maçaneta e ela abriu com facilidade. Entrei e fiquei satisfeito pela minha dedução estar certa, já que ali era mesmo uma lavanderia. 

 

Mas minha satisfação interna terminou assim que senti algo solido bater acima da minha cabeça. Tombei para frente quase caindo, com a pancada que levei. E se já não fosse o suficiente, o agressor me bateu novamente, só que dessa vez, nas minhas costelas. Cai no chão, mas antes, bati a cabeça na máquina de lavar roupas. Eu estava tonto dessa última pancada na cabeça, mas mesmo assim, virei-me de frente deparando com uma sombra segurando um taco de beisebol. Forcei um pouco minha visão, reconhecendo uma Sakura ofegante e assustada.

     

– Cacete, Sakura! Que merda você tem na cabeça?– esbravejei irritado pela surra que levei de uma garota. 

 

– S-sasuke? Ai meu Kami! Desculpa por ter te batido! Eu pensei que você era algum delinquente estuprador que invade casas!– Ela disse um pouco menos ofegante, se aproximando de mim, parando agachada ao meu lado.

 

– Você ao menos olhou quem entrou por aquela porta?– perguntei sentando-me com a ajuda dela. Ela franziu as sobrancelhas, começando a ficar irritada.

 

– Desculpa se eu estava assustada o suficiente para não olhar uma pessoa que chega sem avisar, e bater nela já que ela é suspeita!– gritou a última parte totalmente irritada. Bufei em desagrado pela situação, virando o rosto para o lado oposto que ela estava.– Mas...obrigada por vir...aqui.– ela disse calma. Olhei para ela, mas ela incarava o chão. Suspirei derrotado.

 

– Tudo bem. Não foi culpa sua.

 

– Ok então, mas...e agora?– ela disse indecisa. Tentei levantar, mas só fez com que a dor nas minhas costelas aumentasse* e cabeça latejasse. Sakura prontamente segurou-me e ajudou a levantar. Nos incaramos por algum tempo até ela quebrar o contato visual, olhando para porta. 

 

–  Acho melhor sairmos daqui primeiro.– falei ja andando até a porta. Sakura seguiu-me até a cozinha, olhando ao redor desconfiada. – Acha que alguém pode ter entrado aqui?– perguntei olhando para ela.

 

– E-eu acho que sim...quer dizer...tinha sim alguém aqui dentro comigo! – ela disse mudando o tom da fala rapidamente. Era incrível essa capacidade que ela tem de mudar de uma hora para outra.– Eu estava na sala olhando TV, com a luz ligada, aí a Hinata mandou uma mensagem dizendo que era para olhar o meu computador, e meu notbook estava na cozinha. Eu sai da sala deixando a luz e a TV ligada. Quando eu abri a chamada de video, comecei a falar com a Hinata. Já que a camera do not 'tava apontada para a porta da sala, ela conseguia ver um pouco da sala e o que tinha atrás de mim. Quando ela disse o que tinha visto algo se mexendo atrá de mim, eu surtei de medo e sai correndo para a porta mais próxima, que no caso era a da lavanderia.– ela terminou seu relato um pouco ofegante.
    

 

– Foi você quem deixou a porta da frente aberta?– perguntei apontando para a sala. Ela arregalou os olhos, totalmente assustada, aproximando-se de mim.

 

– A-a porta da frente es...estava aberta?– ela gaguejou totalmente a pergunta. Assenti com a cabeça desconfiado.– Eu havia escutados passos e o barulho da porta! Ai meu Kami, tinha alguém aqui! Sasuke, nós temos que ligar para a policia!– Sakura gritou histérica, enquanto andava de um lado para o outro. Bufei andando até ela e segurando seus ombros para que ela parasse de andar. Ela me encarou  com os olhos arregalados e a respiração descompassada.

 

– Primeiro se acalma, Sakura! Eu vou ligar para o meu pai vir aqui, ja que ele é da polícia. Enquanto isso, nós vamos ficar aqui parados, esperando eles chegarem. Não adiantaria a gente vasculhar a casa, já que agora eu tenho certeza que só tem nós dentro dessa casa, entendeu? –eu disse um pouco ofegante. Ela assentiu e eu soltei os ombros dela, afastando-me um pouco, era tentador demais ficar tão perto dela. Coloquei a mão no bolso para puxar o celular, mas ele não estava lá. Cacete! Ele deve ter caido enquanto a Sakura me....batia. Porra! Apanhei de uma garota? Incarei-a e ela ainda olhava para mim. Bufei andando até a lavanderia, procurando o aparelho. Vi o celular caído perto da máquina de lavar roupas. Agachei para junta-lo, e senti uma pontada nas minhas costelas, fazendo eu gemer baixinho.

     

– Você 'tá bem?– Sakura perguntou surgindo do além. 

 

– 'To.– respondi seco, levantando-me. Ela deu uma risadinha e se aproximou de mim. 

 

– Você 'ta machucado?– ela indagou curiosa, enquanto me analisava. Neguei e ela bufou em desagrado.– Sei que está machucado, Sasuke. Eu te acertei com força, então deixa de ser teimoso.– falou ao mesmo tempo em que cruzava os braços e levantava uma sobrancelha.

 

– Minha cabeça e costela.– eu disse a contragosto. Sakura assentiu e disse para seguir ela até a cozinha. Depois que passamos pela porta da cozinha, eu me sentei em um dos bancos do balcão e Sakura abriu um dos armário mais baixos e tirou de lá uma caixa de primeiros socorros. Depois ela foi até a geladeira e abriu a parte superior e tirou de lá uma bolsa de gelo. Sakura virou-se para mim e andou até parar na minha frente, estendeu o gelo na minha direção mandando eu colocar onde doia, abriu a caixa e incarou-me. 

 

– Preciso que tire as roupas .– ela disse com as bochechas coradas.– De cima.– ela completou. Dei um sorriso de canto pela timidez dela. Soltei o gelo em cima do balcão e comecei a tirar o casaco preto grosso que usava, depois o moletom e por último a camisa de mangas compridas cinza que vestia. Olhei para Sakura e ela estava com o rosto virado, mas eu conseguia ver a coloração dele. Porra, nunca pensei que a pele pudesse ficar tão vermelha assim. Meu sorriso se alargou  depois de perceber o motivo pelo qual ela ficou tão envergonhada.

    – O que houve, Sakura?– perguntei cínico. Ela me fuzilou com os olhos, bufando, logo em seguida abrindo o pote com a pomada. – Você tem certeza que sabe o que tá fazendo?– perguntei desconfiado. Sakura olhou-me ofendida, e logo depois bufou irritada.

 

– Que tipo de pessoa não sabe ler o rótulo de um embalagem de pomada?! Consegue, ler? – ela enfiou a pomada na minha cara.– "Para lesões" , é o que está escrito. E também quero cursar medicina, no minímo, passar uma pomada eu deveria saber!– ela suspirou e depois balançou a cabeça para os lados.
   

 

Sakura mandou eu virar o corpo e mostrar onde doia*. Em seguida ela pegou um pouco da pasta com a ponta dos dedos e meio hesitante tocou na minha pele, espalhando o conteúdo no local da dor. 

O toque dela era confortável e delicado, mas ao mesmo tempo firme. Sakura massageou por alguns minutos, até eu sentir a dormência no local. Enquanto ela tirava as mãos de mim, eu virei novamente de frente para ela. Sakura estava ocupada de mais mexendo na maleta de primeiros socorros, que nem percebeu que eu a observava. Os cabelos rosas brilhosos alcançava a sua cintura, ela vestia um estranho moletom de panda com capuz e uma calça de pijama de pandas também. Ela com toda a certeza é linda e gosta de pandas. Ela tem uma beleza exótica só dela, talvez seja pelos olhos verdes e brilhantes em contraste com seus cabelos estranhamente rosas.

 

– Por que pinta o cabelo de rosa?– perguntei quebrando o silêncio que se instalou. 

 

– Nunca pintei meu cabelo.– ela respondeu sem parar o que estava fazendo. Fiquei surpreso. 

 

– Como assim não pinta o cabelo?– perguntei chocado. Ela parou o que estava fazendo e incarou-me entediada.

 

– Minha mãe é loira e ela disse que meu pai era ruivo. – Sakura contou enquanto fechava a maleta e ia na direção do armário.–Então a mistura dos dois, somando a falta de melanina, saiu rosa.– ela completou. Sakura bufou por algum motivo e depois voltou a procurar alguma coisa.

 

– Por que se refere ao seu pai no passsado?– indaguei curioso com a história. Sakura parou na mesma hora o que estava fazendo, ela parecia tensa.

 

– Não quero falar sobre isso.– ela disse com a voz falha, fungando com o nariz, Sakura estava de cistas, então não sabia se ela estava chorando. Um sentimento de culpa me abateu, só de pensar em fazer ela chorar. Droga
   

 

– Olha Sakura...eu não quis te magoar...eu só..– parei de falar assim que escutei sua gargalhada. 

 

– E..eu... to brincando....hahha...Nossa! Você é um idiota!– ela disse rindo mais ainda. Fechei a cara no mesmo instante. Esperei ela se acalmar com minha cara emburrada.– Você parece uma criança com essa cara, Sasuke! Mas, já que perguntou o motivo, eu não conheço o meu pai, quer dizer, eu não lembro dele. Ele era médico no exército, e normalmente ele saia em missões com os soldados. E em uma dessas missões, ele não voltou mais. Nunca encontraram o corpo, ou o que restou dele.– ela terminou o relato dando de ombros. 

 

– Mas...você não sente falta dele?– perguntei confuso pela falta de importância que ela tinha.

 

– Não posso sentir falta de algo que eu não me recordo. E também...minha mãe vale pelos dois, não tenho do que reclamar.– Sakura disse enquanto voltava a fuçar nos armários.

 

– Sua mãe não é japonesa. Qual é a nacionalidade dela?

 

– Americana.– ela repondeu.

 

– Como ela veio parar aqui?– perguntei mas ela nem ao mesmo me olhou.

 

– Ela veio fazer intercâmbio, mas aí conheceu meu pai, se apaixonaram e tiveram dois filhos: um babaca e uma princesa.– ela disse deixando uma risadinha escapar. Dei um sorriso de canto com isso.

 

– Princesa?– perguntei divertido.
  

 

– É, sabe...eu não acreditava em princesa até o dia em que me olhei no espelho.– Sakura disse, gargalhando logo em seguida. Eu ri também. Era diferente ter esse tipo de conversa com ela.
     

 

– Então sua mãe fala duas bilingues. Qual delas ela mais usa?– eu perguntei vendo ela esticar até a ponta dos pés para alcançar o armário. Observei como ela ficava de costas, empinada na minha direção. Porra! Não faz dois segundos que eu estava rindo, não posso ficar exitado agora, tentei tirar logo esses pensamentos pervertidos da cabeça

 

– Japonês. Apesar de que eu e Sasori também somos fluentes no inglês. Mas segundo ela "estamos no Japão".– Sakura disse, ainda na ponta do pé. Levantei e andei até parar atrás dela. Estiquei meu braço até a pequena caixa que ela tentava a todo custo pegar. Depositei a embalgem em cima do balcão, mas não me afastei. Pude sentir mais uma vez o seu cheiro delicado, intacto, como no dia na escola. Eu já sentia o meu desejo por ela aumentar consideravelmente.

 

– Você fala inglês, Sakura?– perguntei com a voz um pouco rouca. Notei que a parte descoberta do seu pescoço se arrepiou e eu gostei disso, de causar essas sensações nela. 

 

– Ãh....claro....é valeu por ter alcançado o... remédio.–ela disse tentando se afastar, mas eu não deixei. Segurei da sua cintura, virando ela de frente e me aproximando mais, colando nossos corpos. Sakura me incarava com os olhos arregalados e as bochechas extramamente vermelhas. Dei um sorriso de canto e fitei seus lábios, tão atrativos e aparentemente saborosos.

 

– O-o que está fazendo, S-sasuke?– ela perguntou inocênte, e meu nome na sua boca saiu como um gemido. Maldita! Isso só fez aumentar mais o meu libido. Passei a lingua nos meus lábios, tentando reprimir a minha vontade de devorar aquela boca.

 

– O que acha que estou fazendo, Sakura?

 

– Olha, Sasuke, e-eu não sei o que deu e você, mas... por favor para com isso.– Sakura disse e eu percebi que ela estava um pouco assustada. 

 

–  O que deu em mim?... Nada, mas...When I look at you ... I feel like kissing your mouth ...

 

   E então...colei minha boca na sua.

 


Notas Finais




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