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História All that matters - A vida antes do Apocalipse - The Trinity Hall


Escrita por: giovagoliveira

Notas do Autor


Oiiiiiiiiii, Hoje tem Daryl Dixon! :)))
Eu amei escrever esse capítulo. Espero que vocês gostem também!
Ele tá maior que os outros porque muita coisa acontece nesse dia.
Opinem plssss
Beijos!

Capítulo 3 - The Trinity Hall


Fanfic / Fanfiction All that matters - A vida antes do Apocalipse - The Trinity Hall

Uma semana se passou. Angelina estava na Agência trabalhando em um design de embalagem para um novo produto da marca Dior. O produto seria um creme facial para passar e deixar agir durante a noite com o intuito de hidratar e revitalizar a pele. Sua ideia para a capa estava ótima. No meio de seu trabalho seu celular vibra, uma mensagem de Sasha:

- Trinity hoje, sem desculpas. Vai gostosa, hoje tem festa. XOXO

Angelina sorriu ao ver a mensagem, olhou pra cima e teve uma ideia. Se levantou e apoiou-se na cabine ao lado:

- Hey, baby! – Ela falava com seu amigo Jeff Johnson, um rapaz moreno, com cabelo bem enrolado preto, rosto definido e lábios marcados. Suas roupas eram sempre de marca. Seu corpo esguio dava-lhe um toque de elegância.

- Diga, flor. – Ele disse com os olhos concentrados em seu desenho.

- Trinity Hall hoje, vamos? Tem festa! – Angelina soou empolgada. Jeff olhou para ela com olhar de surpresa e ao mesmo tempo empolgação.

- O que é isso, gente! Finalmente floresceu a margarida! Ouviu isso, Tiff?? – Ele se levantou e olhou para a cabine da frente, a qual Angelina também tinha acesso. Tiffany estava concentrada no monitor do seu computador até ouvir seu amigo. Levantou seu rosto para acompanhar a conversa. Seu cabelo loiro claro estava rigidamente preso com um rabo de cavalo chique, nem um fio ousava sair do lugar. Sobre os olhos grandes e azuis, um óculos de armação grossa.

- Eu ouvi Trinity? – Ela disse sorrindo – Por mim, já estou lá.

- Minha amiga disse que temos que ir arrumados, porque vai ter algum evento lá. – Angelina disse, enrolando seu trabalho e o colocando em um canudo.

- Ai, amei! – Jeff disse gritando, sem medo de que todos da Agência escutassem.

- Garoto, se controla! – Tiffany diz dando um leve tapa na cabeça de seu amigo. Todos riem.

 

Por volta das onze horas, Angelina estava terminando de passar seu delineador. Seu cabelo estava mais liso do que o normal. Os olhos bem pintados, a boca com um batom mate marrom. Seu vestido era curto, de manga comprida e possuía faixas transparentes por todo o corpo. No laptop, tocava sua playlist dos hits de Guns n’ Roses. Ela pega o telefone e manda uma mensagem para Tiffany.

- Tô pronta. Vocês vão passar aqui?

- Tô saindo de casa com Jeffrey, me espera na porta.

- Ok. XOXO

Angelina estava animada com a sensação de poder sair novamente com seus amigos, sem se preocupar com Adrian. Conversando com Sasha por mensagem, ela descobre que hoje o Trinitty Hall faz aniversário. Pessoas importantes estarão presentes, como donos, sócios, atores, modelos e políticos. A noite tem tudo para ser memorável.

Do lado de fora da casa, ouve-se uma música alta, seguida de uma sequência de buzinas. Pã Pãrararã

Angelina termina de dar a última borrifada de J’adore atrás da orelha, pega sua bolsa e sai às pressas.

- Mandei você ficar na porta, mocréia. – Tiffany falava alto, pois no som estava tocando uma música eletrônica em um volume quase que ensurdecedor.

- Tiffany, abaixa isso! Tá muito alto! – Angelina diz com a mão esquerda no ouvido enquanto a outra fecha a porta do carro.

- Não tô te ouvindo! – Ela responde rindo. Jeff permanece imóvel no banco da frente, mexendo no celular, até Angelina passar a mão no ombro dele. Ele retribui o carinho lançando um beijo para ela pelo ar.

 

Os três amigos chegaram ao pub e na porta, nada parecia evidenciar que havia um evento acontecendo lá dentro. Tiffany estacionou o carro perto da porta e os três caminhavam em direção à entrada. Dentro do Trinity Hall, o som estava alto, havia luzes coloridas passeando pelas paredes. O chão era preto e as paredes tinham um tom avermelhado. Ao lado direito, havia quadros com pôsteres de bandas, homenagens e algumas bandeiras. Já do lado esquerdo, o bar estava todo iluminado por luzes verde, azul, roxa e amarela. Os copos de vidro brilhavam, e atrás do balcão tinham tantas garrafas de bebida que se perdia a conta. No fundo do lugar, o espaço onde ficavam as cadeiras e mesas foi desocupado dando lugar a uma pista de dança. Estava cheio.

Por onde Nina passava, todos olhavam. Sua beleza era diferente. Seu andar era elegante, e deixava claro que não era uma menina simples. Ela se dirigiu a um garçom que passava e perguntou por Sasha. Logo, foram levados até ela. Sasha estava no meio da pista, dançando com um homem.

- Oiiiiii! Por que você demorou, amiga??? – Seu tom era alegre, dando a entender que o álcool já estava começando a tomar conta do seu corpo.

- Eu não sabia que começava cedo! Esses aqui são Jeff e Tiffany. – Angelina disse apontando para os amigos. Os três se apresentaram de forma amistosa.

- Gente, esse aqui é o meu amigo, Christian. – O rapaz era alto, possuía porte atlético, era moreno e possuía olhos cor de vidro. Seu maxilar definido abriu um grande sorriso com covinhas. Ele vestia uma camiseta e por cima, um blazer escuro. Enquanto todos se conheciam e dançavam, Sasha puxou Angelina e sussurrou – Hoje eu dou pra ele, amiga! – Angelina riu.

- Quem é ele?

- Estuda psicologia comigo, até que um dia ele resolveu aparecer aqui no pub e me convidou para sair. Eu fui, né. Mas só rolou uns beijinhos. Mas isso foi há umas duas semanas, aí hoje ele resolveu aparecer de surpresa aqui! To apaixonada, sério. – Sasha dizia abraçando a amiga, enquanto Angelina segurava seu braço.

- Tomara que ele não te ache uma bêbada nojenta quando for te levar para a cama.

- Vai se ferrar, Angelina! – Sasha diz rindo e empurrando Nina.

 

Duas horas se passaram, a festa estava no seu auge. A quantidade de pessoas só aumentava e o grupo de Nina estava sentado em um largo sofá, conversando, rindo e bebendo. Sasha estava na ponta, sentada no colo de Christian, falando em seu ouvido. Seu sorriso sugeria ideias.

Na frente do sofá, havia um balde cheio de cervejas corona. Haviam garrafas ainda fechadas, mas o gelo havia derretido completamente.

- Gente, vou lá pedir para colocarem mais gelo no balde. – Nina gritou para os amigos. Sasha nem sequer ouviu.

- Boa ideia, amiga. – Tiffany falava alto fazendo sinal positivo com o polegar.

Nina se levantou. Seu corpo estava mais pesado que o normal, então ela cambaleou um pouco para a direita, mas seguiu segura até o balcão do bar e esperou até que algum atendente viesse falar com ela.

De repente, um cheiro doce de cigarro mentolado misturado um perfume barato atrai suas narinas, fazendo-a olhar para seu lado direito. Uma figura vestida toda de preto, sentada ao seu lado, lhe chamou atenção. Era um homem, olhando para frente, admirando a parede de bebidas enquanto segurava uma corona. Seu olhar fixo semicerrado causou em Nina uma sensação diferente. Como se ele estivesse pensando em algo. Preocupado. Era como se ele estivesse seguro, mas ao mesmo tempo, perdido. Nina sentiu toda a música alta e as conversas sumindo e o silêncio dominando sua mente. Seu cabelo preto e desleixado lhe dava um ar de caipira, mas ao mesmo tempo, sua jaqueta por cima de uma camisa de botão lhe deixava sofisticado, com um estilo de bad boy. A barba malfeita e rala por cima da boca fina lhe davam um charme incomum. Durante aquele período de tempo em que Nina se perdia em seus pensamentos, o atendente a chamou encostando-a no braço. Ela leva um susto.

- Com licença, a senhora deseja alguma coisa? – A voz do garçom chama atenção do homem, que agora observa Angelina, com o mesmo olhar penetrante. Ela, ao perceber, enrubesce.

- É.. Eu... Quero gelo. O do balde derreteu. – O homem, disfarçadamente, faz um tour pelo corpo dela com os olhos. Ela se vira e se distancia do balcão, deixando lá, apenas seu aroma cítrico de J’adore. Ele respira fundo para aproveitar o resto do perfume que pairava pelo ar, e a acompanha com o olhar por trás do ombro esquerdo. Era pra ele, uma bela visão. Os dois iniciaram um jogo de olhares, seguidos de sorrisos, ele no balcão, ela no sofá. Quem é ele? Será que Sasha o conhece? Angelina estava sentada no grande sofá, agora de pernas cruzadas, conversando com seus amigos, Jeffrey e Tiffany. O homem vira seu corpo completamente, sentando-se de frente para ela, com os cotovelos apoiados no balcão. Não conseguia tirar os olhos daquela jovem mulher, de vestido preto envolto em fendas. De maneira discreta, Angelina jogava seu cabelo para o lado, deixando seu pescoço completamente nu, para que aquele homem se deliciasse à distância. Ele, ao ver aquilo, mordeu o lábio inferior de forma delicada.  Outros dois sujeitos se juntaram a ele, tomando sua atenção. Depois de risadas, e mais goles de cerveja, os três homens caminham para a pista de dança. O jogo acaba.

- Amiga – Jeffrey chama Angelina, cutucando seu braço. – Vamos comigo lá fora? Preciso ligar para um amigo.

- Claro, aconteceu alguma coisa? – Ela diz, voltando toda a sua atenção para seu amigo. A feição dele era de preocupação.

-Nada, é o Phillip, que tá de cu doce e não quer vir pra cá. Eu mereço, né...

- Manda pra ele uma foto desse balde lindo pra ele! – Ela diz segurando o balde cheio de coronas e, agora, cheio de gelo, perto de seu fino rosto, enquanto sorri. – Jeff a acompanha no sorriso.

- Segura o balde assim, que eu vou tirar uma foto! – Ele diz rindo, enquanto direciona a câmera do celular para perto do rosto da amiga. O flash da câmera fez com que Angelina fechasse os olhos, fazendo uma careta.

- Porra, Jeff, sem flash, né?? – Ela diz tapando seus olhos com a mão que não segurava o balde.

- Não, Nina, relaxa. A foto ficou ótima. Vou mandar para ele. – Alguns minutos se passaram. Nina agora estava em pé, dançando, esfregando seu corpo esguio no de sua amiga Tiffany. Suas curvas acentuadas realizavam movimentos de ziguezague, num ritmo sensual. As luzes coloridas desenhavam em seus corpos linhas fluorescentes, como raios cheios de diferentes tons. Tiffany usou seus movimentos para atrair um homem, que a alguns metros de distância, admirava seu gingado. A loira, que já havia bebido diversas garrafas de cerveja e alguns shots de tequila, se insinuava sem pudor, dando a entender que queria mais do que apenas olhadas maliciosas. Jeffrey novamente chama atenção de sua amiga Angelina.

- Tenho que ligar para ele, cara.

- Vem. – Ela diz puxando-o pelo braço. – Vamos para a área de fumantes – Enquanto ele se levanta, pega uma clutch preta com brilhos em cima da mesa, ao lado do balde de cerveja. Dentro dela, haviam os pertences de Angelina. Os dois vão juntos para a área descoberta.

 

- Eu sei que não... Eu... Cara, vem pra cá então! Ai, não sei o que eu faço com você, Phill, você fala como se fosse culpa minha! Eu não tenho culpa se você é um teimoso. – Jeffrey conversa com tom de voz alto no telefone, enquanto fica passando o peso do seu corpo de uma perna para a outra. – O que? Espera... O que... Não estou te ouvindo! – Angelina o cutuca no braço e faz um gesto com as mãos dando ideia para ele sair do pub, para conseguir ouvir melhor seu amigo resmungar. Ele assentiu com a cabeça e saiu correndo.

Angelina estava fumando um cigarro enquanto olhava para a decoração da área de fumantes. Haviam diversos quadros com homenagens de artistas. Palhetas de guitarristas, Camisetas de jogadores de futebol famosos, baquetas, tinha até um tênis pendurado. Nina não conseguia ler direito os nomes e homenagens, o consumo do álcool, associado à escuridão do céu atrapalhavam sua visão. Deu mais uma tragada enquanto mexia no celular. Navegava, sem rumo, pelos aplicativos do aparelho, até se deparar na pasta de contatos. O primeiro nome da sua lista era Adrian Quatar. Ao ler, sentiu uma espécie de aperto em seu peito. Ouvir, ler, pensar no nome de seu ex lhe causava um mal-estar. Sem hesitar, ela deleta qualquer vestígio do número do rapaz. Solta um suspiro e guarda o celular em sua bolsa de mão. Seus olhos retornam automaticamente para a parede de homenagens. De repente, no ar, um delicado cheiro de cigarro mentolado atinge novamente suas narinas. Seu corpo estremece ligeiramente. Aquele cheiro, antes lhe causara uma sensação estranha, diferente, e ela logo se deu conta do por que. A imagem daquele homem vestido de preto logo lhe voltara no subconsciente. Aquele olhar... Aquele rosto. Aquelas mãos brutas.

- Ei. – Uma voz rouca como arranhões na pele de Angelina fez ela se virar rapidamente. Seu corpo inteiro gelou e seu coração, de repente, batia mais rápido que o normal. Seu pescoço sentiu um leve estremecimento, ao perceber que ela era novamente encarada por aqueles olhos semicerrados do balcão do bar.

- Oi. – Sua voz sai falha. Ele se aproxima dela e a cada passo, o corpo de Angelina ficava mais quente. O homem estava com a mão direita no bolso, enquanto a esquerda segurava uma cerveja. De repente, ele tira do bolso um cigarro mentolado.

- Tem fogo? – Nina arqueou sua sobrancelha e sorriu ao pensar maliciosamente sobre a pergunta do homem. Demora uma fração de segundo até ela se dar conta de que ele estava apenas pedindo um isqueiro. Ela então abre sua clutch e pega seu pequeno objeto. O homem pega da sua mão. Mais uma vez, ele sente o cheiro cítrico daquele perfume saboroso, e solta um sorriso torto. Ele acende o cigarro e o ar foi totalmente tomado por aquele cheiro forte de menta com nicotina, que fez Nina fechar os olhos para sentir melhor.

- Não curte mentolado? – Ele diz e solta a fumaça. Estende a mão para devolvê-la o isqueiro.

- Nunca provei. Dizem que dá dor de garganta.

- Eu nunca senti. Quer arriscar? – Seu sorriso torto, para Angelina, era extremamente convidativo. Ele virou o filtro do cigarro para ela, que se sentiu animada em experimentar aquele novo sabor. Chegou perto e, enquanto o homem segurava o objeto, ela tragava. Uma forte névoa de carbono e nicotina, misturados ao mentol desceu pela garganta de Angelina, fazendo-a sentir um gosto exótico. Sua pressão deu uma leve queda, dando a ela, uma sensação de leveza misturada com euforia. Achou a experiência deliciosa. Ela soltou a fumaça e os dois sorriem.

- Sou Daryl.

- Nina. – Seu cabelo está, de forma involuntária, debruçado em seu ombro esquerdo, deixando novamente seu fino pescoço descoberto. Ele, ao ver de perto aquela pele clara e brilhante, cerra os olhos.

- Tá gostando? – Ele pergunta, apoiando sua cerveja em um vaso de plantas que ali havia.

- Da festa? – Ele concorda com a cabeça, agora sem expressar qualquer sorriso. - Tá boa. Minha amiga está ajudando na organização.

- Hum... - Um silêncio tomou conta do lugar. Ela olhava novamente para os quadros na parede. Ele se junta a ela. – Nunca te vi aqui antes.

- Venho toda semana visitar Sasha. Você já deve ter me visto e não se lembra. – Ela diz sorrindo. Ele a encara novamente. Seu sorriso torto toma conta da atenção de Nina.

- Eu me lembraria se tivesse a visto. – Nina enrubesce. O que ele pensa que está fazendo? Esse homem deve ter uns 10 anos a mais que eu. Eu não devia estar aqui, com ele. Acho que vou voltar para dentro. Espera, não consigo. Algo está me prendendo aqui. Algo nele. São seus olhos? Ou esse cheiro hipnotizante?

- Essa parede é muito foda. – Ele diz em um tom grave e baixo, como se estivesse falando consigo mesmo, mas ela escuta. – Conhece Led Zeppelin?

- Claro... Whole Lotta Love é a minha preferida dele. – ele a encara, surpreso. Seu jeito e aparência não se assimilavam a uma apreciadora de rock antigo.

- Essa bandana é dele. – Ele apontou para um dos quadros. – Ele usou pela ultima vez em um show no Chile.

Angelina não tira olhos da parede, mas percebe que o homem estava encarando-a novamente. Seu jeito badboy a deixava inquieta. Novamente, o silêncio toma conta do local.

 

- Quer outro trago? – O cigarro mentolado de Daryl estava no final. Angelina deu um sorriso com uma certa malícia induzida e se aproximou do cigarro, novamente nas mãos dele. Quando ela quase o encostou na boca, Daryl levou, lentamente, o cigarro para mais perto de seu rosto, sem que Nina percebesse. Numa fração de segundos, ela estava com o rosto frente a frente com o dele. Ele chegou mais perto dela, mas ela se afastou.

- Tenho que ir. – Ela disse, caminhando para a porta que dava acesso ao salão principal da festa.

- Ué, não quer? – Ele perguntou, levantando o cigarro.

- Pode terminar.

- Espera... – Ele pede, caminhando até ela. Sua voz rouca estava mais marcada e grave, pois ele levantou levemente o tom de voz

- Foi um prazer, Daryl. – Ela diz, lançando um leve sorriso. Em poucos segundos, a imagem da morena se mistura com as outras pessoas e Daryl se vê sozinho na área de fumantes.


Notas Finais


Comentem o que estão achando!! Beijinhos


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