Dizem que o coração sempre sabe a escolha certa a fazer, a pessoa certa pra amar, o caminho certo pra trajar, mas eu mais que ninguém sei que não é verdade, eu me apaixonei por ele, sem escolher e sem cessar, não sou culpada por ter me entregue de braços abertos a essa paixão infernizante e impossível, eu não escolhi amá-lo, simplesmente... aconteceu!
Meu pobre e vulnerável coração não sabe o que faz, e sempre me mete em merda, eu o amo, mesmo sem querer, o amo profundamente, mas apesar de nunca ter pensado em querer isso pra mim dessa forma, eu não trocaria uma vírgula, nem tampouco colocaria um ponto nisso tudo.
Justin era o pior tipo de filho da puta existente, vivia para sexo e drogas, tinha a garota que quisesse, quando e por quantas noites quisesse, e mesmo assim, eu, tola, me apaixonei por esse desgraçado, o amor é mesmo algo completamente insano.
***
Derek estava gritando comigo, sacudia meu braço e eu mal podia entender o que ele falava, meu pensamento me levava até a noite em que fui tomada pelos braços fortes de Justin, e esse era o motivo pelo qual o garoto moreno estava brigando comigo. Saí de meu transe e então, num solavanco tomei meu braço de volta.
- Você ta louco, porra? - gritei nervosa, o olhando com ódio.
- Ele é teu namoradinho é? por que tu não some da minha vista, garota? - ele continuava com aquele dilema, droga, alguém deve ter o contado.
- Eu não namoro. - esbravejei, cruzando meus braços enquanto fitava os olhos negros que me encaravam, ele estava aparentemente irritado, o que me fez rir momentaneamente e prender meu lábio por entre meus dentes na intenção de que ele não notasse o deboche que tomava conta de mim.
- Ah, é? - ele sorriu convicto, seu humor já havia melhorado um pouco e confesso que respirei em alívio, não estava afim de aguentar seus surtos desnecessários. Em seguida pude sentir seus braços me puxarem pelas ancas, me colando contra seu peitoral, o que me fez respirar fundo e engolir a seco, o olhando, e então ele deu novamente início a sua pauta. - Nem comigo, princesa? - ele esboçou um sorriso sacana em seus lábios, projetando seus traços faciais numa expressão um tanto convencida do que estava fazendo, mas aquele sorriso não era o que me encantava, não era naqueles olhos escuros que eu gostaria de me perder.
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- Diga-me, Dakota, quem um dia vai te fazer se sentir como eu faço, hm? - Justin sussurrava com a voz rouca e sorria com malícia, enquanto seus lábios brincavam na pele frágil de meu pescoço, ele sabia exatamente o que dizer, sabia exatamente como me tocar para me tirar todas as estruturas, era tudo diferente quando eu estava nas mãos de Justin, a intensidade era fodida, desde o princípio foi.
Eu sacudi minha cabeça, negando, enquanto minha respiração estava tão alta e desesperada em resposta aos seus toques que era possível se ouvir através da porta, Justin me levava do céu ao inferno sem nem precisar se esforçar muito, ele era a tentação, e eu com certeza não me importaria de passar o resto de meus dias pecando nas mãos dele.
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