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História All We Know - Chains


Escrita por: gotzeuski

Capítulo 10 - Chains


Fanfic / Fanfiction All We Know - Chains


Robert's pov.

       Eu estava em Munique. Só de passagem. Mas resolvi visitar Meredith. 

       Fui até seu Covil e entrei sem problemas. Vi Marco dormindo no sofá e quase sorri. Se ele fosse o único alemão com quem ela saía, eu não tinha com o que me preocupar. Mas eu achava que não era ele. Ele não esconderia de mim. 

       Passei a mão por seu cabelo e fui para o quarto de hóspedes. Me joguei na cama e me permiti tirar um cochilo.

       Acordei com um mau pressentimento. Levantei e dei uma olhada no relógio. Eram onze da manhã.

       Fui checar se Marco estava bem, mas ele não estava lá. Procurei-o em todo o Covil, sem sucesso. Recebi uma mensagem em meu celular.

       "Não me leve a mal, de polonês para polonês..."

        Milik. 

        Milik sempre odiou o Marcinho e era um dos únicos que sabia que eu estava na Alemanha, inclusive viera comigo. Só podia ter sido ele.

        E ele não pouparia esforços para matar Marco.

        Acordei Meredith.

        - o que... Robert?! - ela se assustou. - o que faz aqui?!
        - vim fazer uma visita. Mas temos um problema. Milik pegou Marco. Ele odeia o Marco! 
       - eu te falei que o Milik não era confiável!
       - eu sei, eu sei... Ok, você avisou. Me perdoe por não te ouvir. Agora vamos atrás do Marco e do Milik!
       - ok, ok. Respira fundo. Calma. Ele vai ficar bem.
       - eu estou desesperado! Marco é meu melhor amigo...
       - Robert! - ela deu um tapa em meu rosto. - se acalma! Você é Robert Lewandowski! 
      - ok, ok... Eu sou Robert Lewandowski. Ninguém nesse mundo é tão poderoso quanto eu.
      - isso! Agora sim. Se acalme. 

      Respirei fundo. Meri tinha razão, eu tinha que permanecer calmo. 

      Ela levantou e se trocou. Saímos do Covil e fomos procurar por Milik. 
  
      - onde ele pode estar? - Meri. 
      - não sei, não sei... Me deixe pensar. 
      - ok.

      Respirei fundo e pensei. Milik conhecia Munique tanto quanto eu. Mas havia um lugar em que ele poderia estar.

       - tem um Covil na saída da cidade. É perto do meu. É praticamente do Milik. Ele pode estar lá. - comentei.
       - vamos lá então! - Meri. 

      Entramos em meu carro. Fui dirigindo até lá.
 
      - você fica no carro. - eu disse. 
      - mas...
      - eu vou conversar com Milik. Ele não vai fazer nada com Marco. Relaxe.   
      - estou relaxada. Mas quero ajudar! 
      - não quero que você corra perigo. Fique aqui. Se vierem poloneses, você diz que é minha prima. Eles reconhecerão o carro. Se forem militares alemães, você é uma refém. Ok?
       - ok. - ela respirou fundo.

      Desci do carro e fui caminhando até o Covil. Fui parado no meio do caminho por Meredith, que me chamou.

       - boa sorte, Robb. - ela disse, sorrindo. Beijei sua testa, sorrindo, e fui. Eu sabia ser humano as vezes, e Meredith era minha família. 

       Peguei uma arma e atirei na porta, que logo se abriu. Entrei e vi Marco preso em correntes, numa cela.

       - Marcinho! - quase gritei.
       - Robb! - ele começou a se debater. 
       - calma, calma... Eu vou te tirar daí.
       - olá Robert. - ouvi a voz de Milik e me virei. Marco voltou a se debater.
       - Milik. - rosnei. Ele apontou uma arma para mim. Fiz o mesmo. 
       - o alemão merece morrer. Você está cego, Robert. 
       - não! 
       - você não enxerga? Ele vai te entregar pra polícia alemã logo. 
       - eu nunca faria isso! - gritou Marco. Milik atirou nele. Ambos gritamos. 

       Toni's pov.

        Depois de brincar com Leon até não agüentarmos mais, fomos em um Mc Donald's. Enquanto ele brincava com seu Mc Lanche Feliz, resolvi ver as mensagens.

       Todas eram de Mario.

       Marco estava desaparecido. Estava com um polonês. E Mario queria minha ajuda.

         Merda. 

        - Leon? - na hora do desespero, o chamei.   
        - sim papai?
        - quer ir pra Munique com o papai? 
        - quero!
        - então nós vamos agora!

       Peguei Leon no colo e dirigi correndo para casa. Soquei algumas roupas minha e dele numa mochila e dirigi para o aeroporto. Precisei pagar um pouco mais pela passagem por estar em cima da hora, mas pelo menos consegui um vôo.

       Chegamos em Munique meia hora depois graças a alta velocidade do avião. Aluguei um carro e fui até a casa de Mario. 

        - Toni! - ele grita. - e... Leon?!
        - oi tio Mario! - Leon sorri. 
       - você tem problemas, Toni Kroos?! - Mario gritou novamente. 
       - por que? - perguntei. 
       - o Leon é uma criança. Marco está com um polonês!
       - eu já sei onde posso deixar o Leon. Relaxa. 
       - ok... 

       Entramos no carro e dirigi até o Covil. Bati algumas vezes, sem sucesso. Meri não estava. Nem na lanchonete. Leon teria que ir com a gente.

       - ok, ok. Eu confesso. Meu plano deu errado. - admiti. - sabe onde Marco está?
       - acho que sei. - ele respondeu após um tempo.
       - bom mesmo...
       - estamos chegando. Olha ali. Aquele carro.
       - o que que tem? 
       - é de Robert Lewandowski. Ele deve estar com Marco. E tem alguém lá dentro! Deve ser um soldado. Precisamos ser cuidadosos...

       Fomos nos aproximando do carro. Leon ficou em silêncio no meu colo e quase gritou quando viu quem era no carro. Eu também dei um suspiro aliviado. 

       - Meri. 
       - Toni! E... Leon?! O que fazem aqui? - ela se assustou.
       - conhece essa moça? - Mario. - ela é alemã ou polonesa?
       - polonesa. 
       - O QUE?

       Mario recuou, assustado. Péssima hora para ele descobrir a verdade. 

       - Meri, o Marco está lá? Com seu primo? - perguntei.
       - um soldado do Robert seqüestrou o Marco... - ela explicou. 
       - Toni, para de falar com ela. - Mario. - vamos logo.
       - você fica com o Leon pra mim, Meri? 
       - claro. - ela sorriu e segurou o Leon, que sorriu também.

       Dei um selinho em Meri e puxei Mario pro beco. Era outro Covil. 

       - você deve explicações, mocinho. - Mario. Quase ri por ele ter me dado bronca, mas não era momento para brincadeira. 
       - ok, ok.

       A porta estava arrombada. Entramos e vimos Robert Lewandowski apontando uma arma para outro soldado. Marco estava preso em correntes numa cela e gritava coisas para os dois.

      Eles nos notaram.

      - conhece esses caras, Reus?! - Lewandowski gritou com um forte sotaque.
      - sim! - Marco respondeu. 
      - mais dois alemães pra morrer. - comentou o outro soldado. 
      - Milik. Te darei uma última chance. - disse Lewandowski. - solte o alemão.
  
      Eu não estava entendendo nada. Mario também não. 

       - Milik, por favor. Solte essa arma e o alemão. Leve esses dois. - disse Lewandowski novamente. 
      - calado, Lewandowski! - gritou o soldado, Milik. 
      - estamos do mesmo lado, Milik. Por favor...
       - nunca.
       - então não terei opção.

      Lewandowski atirou na cabeça de Milik. O soldado polonês não teve tempo de reagir. Caiu no chão, morto. Seu sangue respingou em mim e Mario.

      Lewandowski foi até Marco e o soltou. Em seguida disse algo em polonês. Marco se afastou e sumiu de vista enquanto Lewandowski veio até nós apontando uma arma.

      - quem são vocês? - ele perguntou.
       - sou Mario Götze. E-ele é Toni Kroos. - respondeu Mario.
       - já ouvi seus nomes... Toni Kroos. Você quem está saindo com minha prima Meredith?!
       - eu...
       - sim, Robb. É ele. - respondeu Marco. Ele apontou uma arma para minha cabeça. 
      - Marco...? - Mario estava chocado. 
      - calados. - ordenou Lewandowski. Ele chamou outros soldados, que nós agarraram. - levem-nos. Para a Varsóvia.
      - não! - gritei. Comecei a me debater, pensando em Leon e Jessy. Mas o soldado polonês era maior e me segurou sem problemas.
     - boa viagem, Kroos. - Marco sorriu. Mario chorava ao meu lado.

     Marco abraçou Lewandowski de lado. Os dois caminharam atrás dos soldados que nos levavam. Vi Meredith e Leon nos observando.

      - quem é essa criança? - perguntou Lewandowski.
      - o filho do Kroos. - Meri respondeu. Ela estava com lágrimas nos olhos. 
      - eu fico com ele. - disse Marco. - não o leve, Robb.
      - ok. A criança fica com a Meri até você voltar.
      - não... - choraminguei. 

     Os soldados nos jogaram em um caminhão. Marco e Lewandowski observavam e riam. As portas se fecharam, e meu medo aumentou ainda mais.
 



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