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História All We Know - Marco Reus


Escrita por: gotzeuski

Notas do Autor


Oi gente <3
Me perdoem a demora, estou sem internet em casa!! :'(
Eu AMO essa foto do Marcinho, ele é perfeito <3

Capítulo 6 - Marco Reus


Fanfic / Fanfiction All We Know - Marco Reus


      Marco's pov.

      Cheguei na Alemanha pouco tempo depois. Comecei a ver destroços e casas destruídas quando estava perto do bairro de Mario. Isso me deixava cada vez mais preocupado. Ambulâncias corriam para todos os lados, feridos gritavam por ajuda, procurando pessoas entre os destroços. 

     Cheguei na casa de Mario, e suspirei aliviado. A casa estava intacta. Ele e Toni deviam estar no abrigo.

     Peguei a chave que ele me dera e abri a porta. Estava tudo extremamente silencioso.

     Até que fui acertado com um bastão de beisebol.

     - p*ta que pariu! - gritei. 
     - Marco?! Meu Deus, que susto! - Mario me abraçou. - você nos deixou muito assustado.
     - me perdoe. Eu me afastei demais do bairro, quando vi as bombas, resolvi me esconder. Mas estou bem. - menti. 
     - eu fiquei muito preocupado. - disse Mario.  
     - mais uma vez, desculpe. Preciso de um banho agora.
     - não parece suado. - disse Toni, me observando.
     - eu voltei de ônibus. Agora com licença.
  
     Passei por eles e fui em direção ao meu quarto, quando Toni me chamou.

     - você está ferido?! - ele alegou.
     - não é nada. - mordi o lábio, pensando em Lewan. 
     - certeza...? - Mario.
     - sim. 

     Subi as escadas. Temi ter sido grosso, mas não queria dar explicações. Além de ter que cumprir ordens de Lewan, eu tinha um encontro com Meredith. 

     Um pensamento me atingiu como um soco no estômago. Eu falei com Meredith. E se Lewan estivesse falando de mim? E se fosse eu o alemão que ele queria matar? 

     Respirei fundo e tentei afastar esse pensamento. Tomei um banho e me vesti, arrumando meu cabelo em seguida. 

     Tentei evitar perguntas. Passei por Mario rapidamente e fui até meu carro. Toni me olhou desconfiado, mas não liguei. Eu tinha um encontro. 

     Cheguei na lanchonete e fiquei feliz por ver Meredith lá. Deslizei até sua mesa e me sentei de frente a ela. 

     - oi. - sorri. 
     - olá. - ela respondeu, sem me olhar. - como vai?
     - bem. Acabou de ter um ataque de bombas...
     - eu ouvi. Você está bem?
     - sim. E quanto a você?
     - também.
 
     O assunto morreu. Observei Meredith, e analisei o quanto ela se parecia com Robert. Eles realmente eram primos. 

     Quase comentei com ela que conhecia seu primo. Porém não podia levantar suspeitas, além do que ela poderia contar a ele. E eu não queria ser morto por um amigo.

     Tentei puxar assuntos, mas ela sempre deixava-os morrer. De uma coisa eu sabia: Meredith não queria estar ali, o que realmente me chateava.

     - eu levei um tiro hoje, então acho que vou pra casa. - comentei. Ela me olhou, assustada.
     - um tiro? Como?
     - ah, nada demais. 
     - você está bem?
     - sim. Relaxa. Espero te ver novamente qualquer dia. - sorri.
     - venho sempre nessa lanchonete... - ela deu um sorriso tímido. 
     - ah, ok. Nos vemos, então.
     - ok.

     Beijei sua testa e saí. Esbarrei com alguém enquanto caminhava até meu quarto.

     - perdão. - murmurei.
     - tudo bem. - ouvi uma voz conhecida.
     - Toni? - ergui a cabeça. Realmente, o amigo de Mario estava ali. 
     - oi Marcinho. Vai pra casa?
     - sim.
     - ok. Mario está preocupado, melhor você ficar um pouco com ele. 
     - ok. E quanto a você? - o analisei. Percebi que ele estava inquieto, tão impaciente quanto eu.
     - preciso esfriar a cabeça. Não estou acostumado com essas coisas, sabe? Ataques, bombas...
     - entendo. Ok. 

     Passei por ele, claramente desconfiado. Senti que ele também me observava. Ficamos naquela por alguns segundos, apenas trocando olhares desconfiados. Até que ele não agüentou, se virou e entrou na lanchonete. Murmurei um "idiota" e entrei no carro, dirigindo até casa de Mario.

     Entrei e senti os braços de Mario me envolverem. Não pude deixar de sorrir. 

     - olá pequeno. Tudo bem?
     - Marco, vou te prender aqui comigo. - rimos.
     - por que?
     - você e o Toni não param de sair, o problema sou eu?
     - claro que não, pequeno! - não pude deixar de rir. Se ele soubesse...

     Eu sempre pedi a Lewan que poupasse Mario. Eu e o pequeno Götze sempre tivemos algo a mais. Um olhar, um toque... Mas Toni estava estragando tudo.

     Meus pensamentos me levaram até ele. Ele entrara na lanchonete assim que eu saíra. E Meredith ainda estava lá. 

     Só sei que eu ficarei de olho naquele alemão, e não pouparia esforços para dedurá-lo para Lewan.

     Toni's pov.

     Encontrei Marco enquanto caminhava até a lanchonete para encontrar Meri. Ele estava realmente muito desconfiado, eu teria que tomar o dobro de cuidado.

     Me sentei ao lado de Meredith, sorridente. 

     - Toni! Oi! - ela também sorriu. - tudo bem? 
     - ah, mais ou menos. - admiti. Ela colocou a mão em meu ombro.
     - por que?
     - você está bem? - não quis comentar sobre Jessy. Eu particularmente não queria falar dela, e Meri poderia acabar magoada. - digo, o ataque...
     - ah, sim. Estou bem. As bombas caíram ao leste daqui. E quanto a você? Fiquei preocupada. - não pude deixar de sorrir. 
     - estou bem. Uma bomba caiu bem perto da casa do Mario! E o amigo dele, Marco, não estava. Ele estava correndo.
     - Marco? - ela deixou de sorrir por dois segundos. Me lembrei dele saindo da lanchonete e esbarrando com ela no outro dia. Acabei me perguntando se ele fizera algo, mas deixei quieto. - e ele está bem?
     - sim. - respondi, seco. Ela olhou para o nada e ficou em silêncio. 
     - preciso ir. - Meri disse após um tempo. Ela se levantou e saiu. Respirei fundo e fui atrás dela.

     Deduzi que ela tivesse ido ao Covil. Olhei para os lados e vi dois militares. Eles procuravam poloneses. Torci para que Meri estivesse em segurança. 

     Esperei vários minutos. Os militares saíram da lanchonete com três poloneses detidos. Os observei e senti meu celular vibrar em meu bolso. Era Mario, me pedindo para ir para casa.

     Voltei para a lanchonete e pedi uma caneta. Alguns robôs trabalham junto com garçons, e logo uma caneta foi trazida. Escrevo um bilhete a Meri em um guardanapo. Peço desculpas e para ela me encontrar no dia seguinte. Deixei perto da entrada do Covil, com a esperança de que ela veja. Em seguida fui para casa.

     Marco e Mario estavam conversando no sofá. Os cumprimento e vou para o quarto. Mandei uma mensagem breve para Jessy, dizendo como estou com saudades dela e de Leon. Pretendia encurtar minhas férias para ficar com meu filho, mas não sabia como fazer isso. E ainda tinha Meri.

     Mario me chamou na cozinha. Ele queria falar sobre a rivalidade entre mim e Marco. Porém o loiro logo desviou do assunto, pois precisou atender o telefone.

     Mario revezava o olhar entre a porta - por onde Marco passara segundos antes - e eu, claramente confuso. Eu estava escondendo coisas dele, sobre Meredith e os poloneses, e sabia que Marco também estava. 

     Resolvi me deitar. Pedi licença a Mario e fui ao meu quarto, pensando em Meri e Jessy.

     De uma coisa eu sabia. Eu amava Meri. Pretendia contar a ela no dia seguinte, se ela aparecesse, claro. Porém, Jessy era minha mulher, e apesar de nosso casamento estar péssimo, tínhamos um filho que eu amava muito. Eu estava muito confuso.
 



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