1. Spirit Fanfics >
  2. All We Know >
  3. Best Friends Only

História All We Know - Best Friends Only


Escrita por: gotzeuski

Notas do Autor


Oi gente, me perdoem pela demora <3

Capítulo 7 - Best Friends Only


Fanfic / Fanfiction All We Know - Best Friends Only


      Meri's pov. 

     Assim que me despedi de Toni, fui direto ao Covil.  Me senti mal. Ele fora muito grosso comigo, isso me magoara. Mas pensando melhor, não fora legal da minha parte perguntar de Marco. 

     Resolvi voltar para a lanchonete para falar com Toni. Mas encontrei uma carta escrita em um guardanapo. Era dele. Sua letra era fofa, apesar de rabiscada e um pouco feia. 

     Entrei novamente no Covil e me sentei no sofá para decifrar o que estava escrito no guardanapo. 

     "Meri, me perdoe. Eu sou um imbecil. Sou grosso contigo sem motivo. Você pode me perdoar? Caso a resposta seja sim, me encontre amanhã na lanchonete? Tenho uma surpresa..."

     Li e sorri. Sim, eu o perdoaria. Toni era realmente um alemão super legal, eu o adorava. 

     Percebi que havia algo escrito do lado de trás. Respirei fundo quando li, e não pude deixar de sorrir.

     "P.S. Eu te amo."

     - também te amo, Toni Kroos. - murmurei. 

     ~ no dia seguinte ~

     Era cedo quando fui a lanchonete. Me sentei em uma mesa no canto e fiquei observando tanto a janela quanto a porta. Militares alemães brigavam com poloneses. Apenas mais um dia comum. 

     Toni deslizou para o banco a minha frente alguns minutos depois com um sorriso no rosto. 

     - você está linda hoje. - ele sorriu. 
     - você não está nada mal. - sorri também.
     - obrigado por me perdoar. 
     - também tenho que pedir desculpas. 
     - pelo quê? 
     - ah, por tudo... 
     - então, eu tenho uma surpresa.
     - estou curiosa... 

     Ele pegou minha mão e me conduziu para fora da lanchonete. Eu estava um pouco preocupada com os militares, mas eu não representava ameaça.

     Toni me levou até seu carro e dirigiu até um parque.

     - ahn... - comecei. Olhei para ele e vi que estava sorrindo. 
     - calma. Espero que goste de Munique, polonesa. 
     - espero que me impressione, alemão.

     Ele estacionou e descemos. 

     - Toni... - comecei. Ele segurou minha mão.
     - relaxa. Estamos chegando. 
     - ok...

     Ele puxou minha mão e fomos até um lago. Era maravilhoso. Toni se sentou perto da borda e me puxou para sentar ao seu lado. Ambos sorrimos.

     - que lindo... - eu não conseguia parar de sorrir. 
     - eu amo aqui. É calmo. Os militares quase não vem aqui.
     - achei que não morasse em Munique. 
     - ah, morei aqui quando pequeno. Ainda bem que o parque está do jeito que deixei. 

     Encostei a cabeça em seu ombro enquanto ele fazia carinho em minha mão. Ficamos em um silêncio confortável por algum tempo. 

     - Toni... Aquilo era verdade? - perguntei após um tempo.
     - aquilo o que?
     - no bilhete. 
     - por que? 
     - porque eu também. - sorri. - também te amo. 
     - Meri... Não estamos nos precipitando? - ele se ajeitou, soltando minha mão e tirando minha cabeça de seu ombro.
     - o que quer dizer com isso?
     - sou casado, se lembra?
     - achei que seu casamento estava indo para o lixo. - olhei para o nada, evitando encara-lo.
     - está, mas... Olha, Meri, eu te amo. Realmente. Mas estou muito confuso! 
     - como assim?
     - eu te amo. - ele segurou minha mão. - isso é verdadeiro. Mas amei Jessy. E talvez ainda a ame. E tem o meu filho...
     - entendo.
     - promete que não vai desistir de mim? 
     - vamos continuar sendo amigos? 
     - claro. - ele sorriu. Eu estava magoada, mas sorri também. - melhores amigos do mundo.
     - jura?
     - juro de dedinho. - ele juntou nossos dedinhos e beijou a própria mão. Fiz o mesmo, rindo. 
     - te amo, minha melhor amiga. - ele beijou minha testa.
     - também te amo, meu melhor amigo.

     Ficamos lá mais algum tempo, até resolvermos voltar. Toni me deixou no Covil pois precisava ir para casa. 

     - nos vemos amanhã? - ele sorriu. 
     - claro. Na lanchonete?
     - ok. Tchau, Meri. - ele me deu um abraço. Retribui e entrei no Covil. 

     Eu estava magoada, isso era fato. Mas Toni era um amor, e apesar de doer, eu conseguiria conviver com o fato de que éramos melhores amigos.

     Tomei um banho, vesti um moletom, sentei no sofá e fiquei pensando em Toni. Tiros ecoavam do lado de fora - mais um conflito entre militares e poloneses. Não me preocupei, sabia que Toni estava bem.

     Era fato. Eu estava apaixonada pelo alemão Toni Kroos. Isso era um problema. 

     Toni's pov.
  

     Cheguei em casa e encontrei Marco jogando videogame. Ele me fuzilou com os olhos.

     - olá, Kroos. - ele deu um sorriso falso.
     - oi. Onde está o Mario?
     - saiu. Eu também não sabia que ia ficar sozinho contigo, se não saía também. 
     - por que me odeia?
     - porque você é um imbecil. - seu celular começou a tocar - agora com licença. 

     Ele saiu para atender o telefone. Resolvi segui-lo. Ele foi para a cozinha. 

     - não, ainda não. Não a vi hoje, ela não foi para a lanchonete. Precisamos ter calma! Não, eu... Espera. Tem alguém me ouvindo.
Preciso desligar.

     Me escondi. Ouvi os passos de Marco e senti uma mão me agarrar por trás. Ele me jogou no chão.

     - o que estava fazendo? Por que estava ouvindo minha conversa? Hein? - ele me puxou pela camisa. 
     - M-Marco, me desculpe! E-eu não... - tentei me debater, mas Marco era forte. 
     - eu vou te matar, Toni Kroos!

     Ele me arrastou para fora. Vi militares e poloneses trocando tiros. Marco iria me jogar ali no meio.

     - Marco, não, por favor... - eu estava quase chorando. 
     - por que estava ouvindo minha conversa, hein Kroos? Fale!
     - eu só... Com quem estava conversando?
     - não é da sua conta! - ele me jogou no asfalto.
     - Marco... - ele pisou em mim, me fazendo gritar de dor.
     - você vai morrer. Entendeu?! Você vai morrer, Toni Kroos!

     Ele praticamente se jogou em cima de mim e começou a me bater. Eu gritava.

     Até que vimos Mario virar a esquina. Marco se levantou rapidamente e estendeu a mão para mim. Não aceitei. Fiquei apenas observando, perplexo. 

     - meu Deus! - Mario veio até nós. - o que houve, Toni?!
     - o Marco... 
     - eu acho que ele foi atacado por poloneses. Ouvi os gritos e vim ajudar. - Marco me interrompeu e sorriu. 
     - meu Deus... Toni, deixe a rivalidade de lado. Marco está tentando te ajudar! 
     - mas ele...
     - vem, Toni. - Marco deu outro sorriso falso. Segurei sua mão e ele me levantou.
     - ainda bem que os dois estão bem. - Mario. - venham, vamos entrar.
   
     Entramos em casa. Eu estava mancando. Marco me fazia tropeçar e ria. Quando Mario olhava, ele me ajudava a levantar. Mais falso impossível.

     Fui para meu quarto. Não suportaria ter que olhar para Marco e sua falsidade. Eu só torcia para que Mario não me deixasse sozinho com ele.

     Refleti sobre o que Marco dissera no telefone. Lanchonete?

     Um nome me veio à cabeça. Minha preocupação explodiu. 

     Meredith.
 


Notas Finais


Feliz Natal pra todo mundo <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...