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História All We Know - Do I Wanna Know?


Escrita por: gotzeuski

Capítulo 9 - Do I Wanna Know?


Fanfic / Fanfiction All We Know - Do I Wanna Know?


             Meri's pov. 

       Assustei, mas acabei retribuindo o beijo de Marco. Ele me encarou com um sorriso tímido.

       - me perdoe. - ele disse, envergonhado.
       - tudo bem... - respirei fundo. 
       - sério?
       - sim. 

       Ficamos em silêncio. Eu gostara do beijo. Foi suave e intenso ao mesmo tempo. Meus lábios queriam se curvar em um sorriso, mas resisti e olhei para o outro lado. Marco voltou a dirigir, me levando para a lanchonete. Ele pareceu chateado, o que fez eu me sentir culpada. 

       - não sei onde você mora. - ele comentou como se nada tivesse acontecido.
       - é aqui perto. 
       - quer companhia?
       - Marco, eu.... Ok. Quero. 

       Eu não sabia onde estava com a cabeça ao aceitar. Mas eu precisava de companhia, já que Toni não estava presente. 

       Descemos do carro. Olhei para os lados e o levei até o Covil. Ele ficou observando, maravilhado.

        - você mora numa entrada secreta, num beco. - Marco comentou, olhando tudo em volta.
       - algum problema? Os poloneses precisam se virar em Munique hoje em dia. Todos querem matar a gente.
       - verdade. E não, nenhum problema! Esse lugar é... Incrível. - ele sorriu. 
       - obrigado. Era um abrigo polonês na quarta guerra mundial. 
       - legal. Perdi meu pai e minha irmã nessa merda de guerra. - ele abaixou a cabeça. O abracei. 
       - perdi minha mãe. - murmurei. Ele retribuiu o abraço. 

        Puxei-o para o sofá. Liguei a televisão e deixei em um canal aleatório. 

       - meu amigo vai ficar preocupado. - ele comentou, observando o celular.
       - quer voltar pra casa?
       - não. - Marco sorriu, me fazendo sorrir também. 

       Ficamos ali algum tempo, conversando. Pedimos uma pizza e resolvemos assistir um filme. 

        Eu e Marco concluímos que o filme estava chato, mas resolvemos assistir até o fim. Assim que terminou, desliguei a televisão e olhei para o loiro. Ele dormira. Soltei uma risada baixa, para não acorda-lo, e fui para meu quarto. Me joguei na cama e apaguei. O dia fora cansativo.

         Mario's pov.

       Marco não voltava para casa de jeito nenhum. Ele me disse pela manhã que ia caminhar, mas se passavam das 20:00 e o loiro não havia voltado. Eu estava completamente desesperado.

        Ele não atendia o telefone. Eu não sabia onde procurá-lo. Uma opção estúpida era pegar o carro e sair procurando por ele por Munique, mas era arriscado. Eu poderia ser atacado. E as possibilidades de onde ele poderia estar eram tantas...

       Ele podia apenas ter sentido fome e resolveu comer. Ele podia ter se perdido. Mas também podia ter sido seqüestrado, ou pior, morto por poloneses.

       Essa última opção me preocupava. Marco era super decidido, não gostava de ser contrariado, e isso poderia ser problema ao enfrentar um polonês carregando uma arma.

        Resolvi dormir. Eu sabia que estava me preocupando a toa. Marco estava bem e sabia se cuidar, talvez até estivesse com alguma garota. Porém, quando se passou das duas da manhã e acabei acordando, resolvi ligar para o loiro novamente. E dessa vez, atenderam.

       - Marco!  - praticamente gritei, em desespero. 
       - não é o Marco. - disse uma voz masculina. Com um forte sotaque... Polonês. Me desesperei ainda mais. 
       - o que? Onde está o Marco? - eu roía as unhas.
       - aqui. 
       - aqui onde? - perguntei praticamente gritando, fazendo o homem rir.
       - relaxa... - ele suspirou, debochando de mim. 
       - não! O que fizeram com o Marco?! Onde ele está?! 

       O homem riu novamente e desligou. 

      - não...

      Eu estava ainda mais desesperado. Mandei uma mensagem para Toni, realmente esperando que ele pudesse me ajudar. Mas eram duas e meia da manhã. Eu teria que esperar até o dia seguinte. E isso me deixava com medo. Eles poderiam matar Marco umas sete vezes até eu conseguir encontrá-lo. 

        Toni's pov. 

        Acordei com vozes. Leon estava sentado na cama ao meu lado, mexendo em meu celular, vendo alguma série infantil que ele adorava no Netflix. Acabei rindo. Ele não sabia ligar o Netflix na televisão, então sempre que dava - ou sua mãe não deixava ele assistir - corria para meu celular. 

      - bom dia meu filho. - murmurei, sorrindo.
      - bom dia papai! 
      - onde está sua mãe? - perguntei, me sentando na cama e mexendo em meu cabelo.
      - na cozinha. 
      - ok, vou lá. Desça também. Já comeu?
      - sim. Ah, papai, chegou mensagem pra você.
      - pode continuar assistindo, depois eu vejo. 
      - ok!

      Beijei sua testa, fiz minhas higienes matinais, troquei de roupa e desci. Leon já estava no andar de baixo, pulando pela sala, com meu celular na mão do braço machucado e um cupcake na outra. Acabei rindo. Eu o amava muito.

       - cuidado com o celular do seu pai, Leon! - ouvi Jessy gritar da cozinha. Fui até ela e a abracei por trás. 
       - bom dia meu amor. - eu disse, dando um beijo em sua bochecha. 
       - bom dia. Dormiu bem?
       - sim. E você?
       - bem também. 

       Me sentei na mesa e tomei café da manhã. Ela apenas me fez companhia. 

       - vai trabalhar hoje? - perguntei.
       - sim. Se você não for fazer nada, leva o Leon na escola, por favor. Já estou atrasada. 
       - ok, levo sim. Relaxa. Vai lá, você já está atrasada.

       Arrumei a cozinha enquanto ela se arrumou para trabalhar. Nos despedimos e fui até Leon, que estava no sofá, ainda mexendo no meu celular.

       - filho... Hora de ir para a escola. - eu disse, fazendo carinho em seu cabelo. 
       - eu não quero ir, papai! - ele fez uma careta fofa. 
       - mas... Você precisa ir!
       - ah, papai... Só hoje, por favor. 
       - ok. Mas sua mãe mas não pode saber. Vamos no parque?
       - jogar futebol?!
       - pode ser, filho. - sorri.

      Me arrumei e em seguida arrumei Leon. O peguei no colo e o coloquei no carro. Dirigi até um parque enquanto Leon mexia no meu celular.

      - papai, tem mais mensagens. - ele comentou assim que o tirei do carro. 
      - ok, vou ler. Vai chutando bola enquanto isso. - o coloquei no chão e o entreguei a bola. 
       - ok!

     Ele correu até o campo e começou a jogar sozinho. Peguei o celular e vi que possuíam inúmeras mensagens de Mario. Decidi lê-las depois. Eu iria brincar com meu filho primeiro.

      Corri até o campo e comecei a brincar com Leon. Eu estava com um mal pressentimento. Algo me puxava para o celular. Mas não devia ser nada. Ignorei a sensação.
 


Notas Finais


Isso aí gente, a fic se passa em 2083 e tem Netflix ainda, pois Netflix é incrível😌
Só isso mesmo, beijo <3


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