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História Alluring Angel - Resumption


Escrita por: AleValentim

Notas do Autor


sejam bem vindos.
essa ideia veio do nada e é só um teste, se eu nao gostar, excluo, vamos lá!
esse capitulo tem musica
link nas notas finais

Capítulo 1 - Resumption


Fanfic / Fanfiction Alluring Angel - Resumption

- Camila!

Batidas incessantes na porta me despertaram dos meus devaneios.

- Camila, todos já estão à sua espera, está na hora.

Aquela frase me fez abrir o mais superior sorriso dos últimos meses, o momento que por tempos esperei finalmente chegara, minha ascensão ao mundo dos negócios. Foram anos de preparação para que, com a ajuda da minha melhor amiga e parceira de vida Dinah Jane, abríssemos o empreendimento perfeito.

Com a cara estampada de felicidade, levantei-me para abrir a porta. Dinah estava encostada na lateral esquerda do corredor e logo quando me viu veio ao meu encontro.

- É hoje que tudo muda para nós – ela disse, colocando seus braços envolta de mim, e em meio aquele turbilhão de sensações, eu pude retribuir seu abraço sincero e cheio de significados. Chegar no patamar que chegamos não foi fácil, passamos por diversas situações, problemas em si que não foram fáceis de superar, mas como toda boa história, tivemos a nossa recompensa e aqui estamos para começar a viver essa nova fase.

- Vamos lá, está na hora de provar para todo mundo a quão boa nos tornamos. – E com aquele ar de felicidade estampada no rosto, me pus a seguir a frente, parando no meio do corredor para dar uma última olhada na minha aparência. Gosto de me sentir desejada, mas aquela noite era especial, gostaria de me sentir mais do que desejada, me sentiria intocável, uma porra de uma rainha esplendida, estava usando um vestido longo preto, que era constituído por uma fenda enorme, mostrando minhas coxas bronzeadas a cada passo infernal que me aproximava do palco principal, a maquiagem pesada me fazendo parecer mais velha do que o habitual, tudo como sempre sonhei. Perfeição era a palavra chave para a noite.

Dando o braço para minha sócia, continuamos a caminhada até a parte inferior da boate, minha boate.

Todas as luzes foram apagadas e o refletor cessou seu movimento quando entrei no salão, focando apenas em nós, a atmosfera mudou drasticamente, um ar fodidamente superior se instalou a minha volta, e com toda a atenção focada em mim, me coloquei a falar.

- Boa noite a todos, a partir de hoje um novo ciclo se inicia, sejam bem-vindos a inauguração da mirrors.

Uma salva de palmas se iniciou, virei para o lado e pude ver o sorriso de Dinah, nós finalmente conseguimos!

Pude observar em meio a tantas pessoas, rostos amigos, que estavam ali para prestigiar nossa vitória, fui de encontro a Ally, minha advogada e braço direito dentro daquele estabelecimento, ela me olhava com aquele olhar maternal, de quando a mãe está orgulhosa de seu filho, quando ele fez tudo absolutamente certo.

- Ally, você veio. – Me aconcheguei em seu abraço.

- Oh querida, eu não perderia por nada mesmo, está lindo, parabéns, vocês merecem – Disse, apontando para Dinah, que chegou mais perto e segurou a mão de Ally.

Aquela nossa cumplicidade sempre foi o que nos manteve juntas desde os tempos de colégio, quando éramos três pirralhas que tinham corações abertos e sonhos insuficientes da realidade. 

- Venha sentar com a gente, ande, vamos – Falei com um sorriso no rosto.

Ela acenou para um dos garçons que estavam passando por ali e com a sua ajuda, nos sentamos em uma mesa reservada em frente ao palco onde iria acontecer o show principal.

- Vamos pedir? – Me inclinei mais perto da Dinah e percebi que a atenção dela não estava cem por cento sobre mim, ela olhava fixamente para o rapaz que nos ajudou a ir até a mesa, e o mesmo não perdia tempo, usou de seu charme para perguntar a ela qual seria sua bebida.

- Manhattam, por favor, e vocês meninas?

- O mesmo, hoje é dia de comemorar. – Comentei, ao perceber que ela já havia decidido qual seria sua presa para a noite. – Ally?

A mesma pareceu notar o olhar maliciosa que Dinah mandava para o garçom e se apressou a pedir, para não atrapalhar nenhum tipo de diálogo que os dois haviam iniciado aos sussurros.

- Um Martini, para começar.

Com os pedidos já anotados, ele nos deixou para atender os convidados da mesa à nossa esquerda, com a atenção dele longe de nós, dei um leve tapa no braço de Dinah. – Tudo bem que o cara é um gato, mas você não vai perdoar nem o garçom?

- Querida, a vida foi feita para ser aproveitada, quem está perdendo tempo aqui são vocês!

Ally deu uma risada e disse.

- Quando que você perde tempo não é mesmo! – Comentou, dando uma piscadela.

- Vocês problematizam tudo, tentem pensar menos e agir mais – Dinah falou, batendo de leve no ombro de Ally, que estava sentada a sua esquerda.

- Não se preocupe com minhas relações amorosas, elas já são suficientemente complexas sem você colocar pressão – Dizendo isso, acabei me lembrando de quem não deveria, conhece aquela frase, sorte nos negócios, azar no amor, não existe prova mais vive para isso do que meu antigo relacionamento. Jesse é o nome do desgraçado que acabou com a última chance que eu dei para aquela procura bizarra ao verdadeiro amor, sorte sim é eu ter aquele cara completamente fora da minha vida, azar foi ter demorado tempo demais para perceber isso.

Dinah percebendo que aquele assunto me incomodou, passou seu braço por cima do meu ombro e com aquela cara de quem compreende tudo, começou.

- Achei que já tinha superado aquele babaca, desculpe por isso. – Falou pesarosa.

- Não se preocupe, foi só uma lembrança que surgiu, não é como se eu me arrependesse de ter terminado tudo. – Comentei.

Ally me olhou e disse.

- Já tinha passado da época de ele levar aquele pé na bunda, você fez parecer um espetáculo aquele fora.

- Só vamos mudar de assunto está legal – Ignorei o comentário de Ally para encerrar aquele diálogo sobre Jesse.

- Quer saber de uma coisa, você precisa de sexo, sexo casual com um cara desconhecido. – Para Dinah sempre se tratava daquilo, sexo sempre resolvia qualquer tipo de problema.

Ally me olhou com um olhar alegre, como quem concorda com a sugestão de Dinah.

- Pode ser, quem sabe o que a noite nos reserva – Enquanto terminava de falar, uma moça ao qual não me lembrava o nome, nos trouxe nossas bebidas, agradeci e ela se colocou a caminhar de volta para o balcão.

- Sabe... – Comecei – Essa garota, qual o nome dela mesmo?

- Cecília, se não me engano, porque o interesse? – Minhas amigas nunca deixavam passar uma.

- Oh, não, nenhum, apenas havia me esquecido, só me impressionou a beleza.

Elas não me responderam de imediato, Dinah pareceu fitar a moça de longe, e voltou com os olhos acusatórios em minha direção.

- Então está aberta a novas possibilidades em? Teremos a antiga Camila de volta? Eu iria adorar ver você em ação com uma garota, como nos tempos de colégio.

- Quanta paranoia, eu só perguntei, ela é bonita, apenas isso, recebeu minha atenção por alguns segundos, pare com a paranoia – Falei rapidamente, tentando evitar qualquer constrangimento para minha parte.

- Oh, ela é bonita mesmo, não vale a pena tentar? – Ally perguntou, arqueando a sobrancelha. Sua sugestão me surpreendeu, mas absorvi aquilo e deixei apenas pra lá.

- Pare com isso, já falei – Falei ansiosa, pegando minha bebida e tomando um gole – Vamos nos focar no quão perfeita está sendo essa noite!

Ela me olhou desconfiada, mas aceitou que eu mudasse de assunto.

- Oh minha querida, não merecíamos nada melhor, vamos conquistar o mundo!

Levantei minha taça em direção a elas e iniciei um brinde.

- Há tudo o que irá vir, à um futuro esplendido, ao qual lutamos para conquistar. – Com um brilho no olhar, as duas levantaram suas taças ao meu encontro e brindamos.

Aquele era apenas o início.

Virei o liquido, sentido minha garganta ferver, uma sensação de plenitude me invadiu, como se tudo estivesse em seu lugar, como se todas as minhas escolhas estivessem certas e sem nenhum arrependimento sobre tudo. Não demorei para acenar ao garçom, eu definitivamente precisava de outro drink.

- Vamos com calma Camila, você definitivamente não quer sair carregada daqui – Essa era Dinah, setenta por cento sem noção, enquanto os outros trinta eram guardados especialmente para me tratar como uma criança.

- Qual é mamãe – Provoquei – Achei que hoje era dia de comemorar.

Ela me olhou em repreensão, mas não falou mais nada para me parar, e realmente, ninguém o faria aquela noite. Enquanto passeava meu olhar pelo salão, que estava lotado, minha bebida chegou, e mais uma vez, aquela garçonete, Cecilia, trazia a minha mesa, e dessa vez eu a olhei mais do que deveria, seus cabelos eram tão pretos quanto sua íris, a beleza dela me impressionou.

- Obrigada por isso, ótimo trabalho – Eu realmente precisava me aproximar, senti que valia a pena.

Ela não corou, como pensei que faria, muito menos baixou sua cabeça, ela olhou fundo nos meus olhos e piscou, revidando meu flerte com força total, aquilo me pegou desprevenida, mas eu não fiquei por baixo, mantive meu olhar firme sobre seu rosto, e abri um sorriso que a fez suspirar, eu só podia estar ficando louca, mas estava adorando.

Quando me dei conta, Dinah estava pigarreando, tirando minha atenção da mulher à frente e me fazendo olhar para a cara das duas, que sustentavam um sorriso malicioso.

Enquanto tomava um gole da minha bebida, observei a garçonete se afastar, esperando o comentário das duas sobre essa pequena cena.

- Uau, isso foi quente – Essa foi Ally. Eu não esperava essa, me pegou de surpresa, apenas dei risada.

- Ah, calem a boca, não é como se não me vissem fazendo isso antes.

- Isso foi uma surpresa, essa nova Camila é um milhão de vezes mais sexy – Dinah sempre me botava para cima, adorava estar com ela, uma ótima companhia para todas as horas.

A essa altura, já tinha terminada meu segundo copo, e já percebia o álcool fazendo seu efeito.

- Eu preciso de mais um – Comentei.

- Ora, não é como se você estivesse se manipulando para fazer com que a gostosa da garçonete venha ao seu encontro novamente não é mesmo?

Elas não iriam me deixar em paz tão cedo, por isso apenas me levantei, e esquecendo toda a educação que recebi da minha mãe, lhes mostrei o dedo do meio. Caminhei para o bar, quando Cecilia viu que eu me aproximava, colocou um sorriso no rosto.

- Uma dose de tequila, por favor – Ela abriu ainda mais seu sorriso e se virou para preparar minha dose.

Quando ia colocar no balcão, eu me apressei em tomar de sua mão, virando sem dó em um só gole.

- Huh, a toda poderosa quer realmente ficar alterada – Essa garota me parecia bem mais atraente de perto, não sei se foi o álcool já tomando conta do meu corpo, mas a cada palavra que saia de sua boca, era um pensamento improprio que adentrava minha cabeça.

- Essa apenas sou eu querendo aproveitar minha noite, eu mereço não é mesmo?

Ela se inclinou um pouco mais e acenou para que eu me aproximasse, colocou sua boca no meu ouvido e sussurrou:

- Merece, merece cada coisa que irá lhe acontecer hoje.

E se afastou, me dando uma visão privilegiada de seu decote, aquilo fez com que eu salivasse, meus pensamentos viajaram, levantei meu rosto e dei um sorriso para ela, me afastando. Foi quando avistei o banheiro, pensei em dar uma olhada no visual, perfeição nunca é demais.

Quando passei pelas portas, avistei o espelho enorme que rodeava todas as paredes do mesmo, me olhei e tudo estava em plena ordem, quando achei suficiente passei pelas portas e me deparei com a pista de dança, foi quando uma música envolvente começou a tocar.

Iniciem Let Me Love You- Ariana Grande

Quando percebi, uma sombra passou por mim, agarrei seu braço e olhei em seus olhos.

- Me daria a honra? Uma dança não faria mal.

Cecilia sorriu pra mim, e apenas acenou para que eu seguisse em frente. A envolvi pela cintura quando o ritmo envolvente começou a soar pelos altos falantes do local. Ela tinha curvas de dar inveja a qualquer um, a virei de frente para mim e encarei seus olhos, sua íris estava enegrecida, e a música era só mais um agravante para que eu me agarrasse cada vez mais aquele corpo. Passei meu nariz por seu pescoço, arrastando ele calmamente e parando em seu ouvido, onde sussurrei.

- Adoro essa música.

Ela parecia cair cada vez mais, dei um solavanca forte em sua cintura para a aproximar mais, e passei de leve a ponta da minha língua pelo lóbulo de sua orelha.

- Tá cada vez mais difícil me concentrar aqui – Essa era ela, com a voz abafada. Nessa altura do campeonato, nada mais importava, eu só queria sentir seus lábios nos meus.

Tomei a iniciativa de a puxar para um canto escuro e vazio da boate, a encostei na parede e comecei.

- Se vai correr, é melhor ir agora, ou fique, e prove do paraíso.

- Aposto que vou gostar mais do que vou conhecer se ficar aqui.

Não quis continuar o dialogo, aquela tensão toda estava me deixando sem folego, foi quando me inclinei e depositei um beijo em seu ponto de pulso, ela jogou um pouco a cabeça para trás, e permitiu que eu continuasse com o carinho. Subi por seu queixo e passei minha língua pelos seus lábios entreabertos, passei meus braços em volta de sua cintura e subi uma de minhas mãos para sua nuca, onde comecei uma massagem, para tornar tudo mais intenso.

- Porque você não para de provocar e me beijo logo – Ela perguntou, a essa altura já entregue o suficiente.

Eu sorri, sorri bem perto de seus lábios, estava tão perto que eles chegavam a se encostar enquanto nossas respirações se misturavam em meio ao ambiente. Foi quando a puxei para mim, enquanto minha mão puxava seus cabelos com uma grosseria gigante.

Encostei meus lábios e iniciei um beijo intenso, um beijo cheio de caricias, Cecilia beijava bem, não me arrependi em nenhum momento de ter chegado aqui com ela, mas aquilo não podia passar dos limites, ela ainda era minha funcionaria. Depois de alguns minutos aproveitando o momento que a garota me proporcionava, resolvi que era hora de parar. Fui parando o beijo aos poucos, restando apenas selinhos no final, quando me afastei, um sorriso surgiu em meus lábios.

- Foi um prazer, minha querida – Enquanto beijava sua bochecha de leve – Mas agora tenho que voltar para minhas amigas.

Me afastei dela e me coloquei a caminhar de volta para as garotas, foi quando percebi que elas já estavam tão alteradas quanto eu, e o show principal iria começar.

- Olha só quem voltou, só se aproveitou da menina em Cabello, que coisa feia – Dinah sempre tão sarcástica, me sentei ao lado das duas enquanto acenava para o garçom nos trazer mais uma rodada.

- Como se eu tivesse arrastado ela e a forçado a me beijar não é mesmo

- Oh, então houve um beijo, e como foi? – Ally e sua curiosidade infinita, a abracei de lado e sorri.

- A garota mandou bem, agora vamos, foque no palco, como é o nome da cantora que você contratou mesmo Dinah? – Nossas bebidas finalmente chegaram, mas dessa vez, quem trazia era o garoto com que Dinah flertou no início da festa, ele apenas nos serviu e saiu sem mencionar nada.

- Lauren Jauregui, dizem ser muito boa, nunca há ouvi, foi uma indicação de uma amiga, Normani, elas são colegas de apartamento, mas a fama da menina é boa no mercado.

- Tudo bem, eu confio no seu taco.

- Calem a boca meninas, o show vai começar – Ally nos avisou, me sentei de frente ao palco. Vamos ver se essa cantora é tudo o que lhe é atribuído.


Notas Finais


qualquer pergunta ou sugestão só comentar.
to no twitter tambem @cabellosuave
beijinhos
link da musica
https://www.youtube.com/watch?v=5WL672bjJgM


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