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História Alma Gêmea ( AU ) - Conforto chuvoso


Escrita por: Belle_Rose

Notas do Autor


Helloooooooo darling ~
Trago mais uma capítulo pra vocesssss
Eu disse quarta-feira? Disse
Maaaaas eu sou atrasada, terminei de escrever hoje, ele eu precisei de uma santa cabeça pra fazer ahsuahsuhasuhasuhasuhasuha
Bem obrigada por ler!

Capítulo 7 - Conforto chuvoso


Fanfic / Fanfiction Alma Gêmea ( AU ) - Conforto chuvoso

O menino estava no carro ainda, Nathalie lhe dava todos os compromissos do dia, ele estava nas nuvens, a sua princesa circulava e nublava sua mente. 
- Entendeu tudo Adrien? 
- An?-ele disse despertando do transe- A-ah S-sim sim,e-eu entendi- forçou um sorriso. 
Ele estava muito bem até que o carro para, no meio da rua e Gorila e Nathalie descem do carro pedindo a Adrien para correr. Ele já sabia: um Akuma. 
Foi para o beco e se transformou, ele lutaria sozinho pelo visto, Ladybug ainda não chegará. 

(Não sei escrever lutas, mas ele lutou sozinho mesmo, no final ele usou o Cataclismo no Akuma, o destruindo) 

Adrien desfez a transformação no beco, e saiu correndo em direção ao estúdio, nessa brincadeira de ser o herói do dia, tinha perdido uma sessão de fotos é pra chegar lá, demorou o tempo de mais uma,ele estava amaldiçoando o Akuma pelos atrasos. Chegou a tempo da última sessão, por pouco, Nathalie tratou de ver se ele estava bem, ele se sentiu amado por um adulto uma vez na vida, a "assistente pessoal" se importava mais que o próprio pai...ele se sentiu mal. Muito mal. 

O loiro foi pra casa depois de tantos compromissos, ele tinha recebido alguns avisos durante o dia: parecia cansado na sessão de fotos, desatento nas aulas de piano e descuidado na aula de esgrima.
Chegou cansado, era praticamente 21:00, subiu as escadas vagarosamente,indo em direção ao quarto, não deu um segundo sequer, foi direto pro banho, ficou longos minutos, voltou a alegrar-se pensando na jovem de cabelos negro-azulados. Tendo terminado, pôs uma calça de moletom cinza e uma camisa qualquer, pegou o celular na escrivaninha e meu uma mensagem incomum: 
"Adrien, assim que terminar o banho venha ao meu escritório. Precisamos conversar sobre algumas coisas sérias
Gabriel Agreste visto por último 22:15"

A espinha dele gelou, o pai nunca mandava mensagens ou marcava algo com ele assim, levantou-se da cama e caminhou lentamente através do vasto corredor, a casa chegava a dar medo de tão vazia, ela era morta,não parecia que viviam pessoas ali. O menino parou em frente à porta de madeira e bateu duas vezes aguardando a resposta 
- Entre...- a voz abafada pelo carvalho parecia irritada, Adrien temeu,abriu a porta e pôs a cabeça pra dentro.
- O Senhor que falar comigo? 
- Sente-se 
- O-okay...
Ele entrou, e a passos largos e meio apressados, se sentou na cadeira de estofamento roxo. 
- O que deseja falar comigo? 
- Como você tem coragem de perguntar isso? 
- C-como a-assim? P-pai...
- Eu recebi muitas reclamações de você hoje, distraído, cansado, desatento? O que você é? Um qualquer? EU NÃO TE CRIEI PRA SER UM QUALQUER
- P-pai e-eu só e-estava c-cansado e-e...
- EU NÃO QUERO OUVIR DESCULPAS.
- T-tudo bem 
- Eu não te criei assim Adrien, deveria ser mais responsável, perdeu duas sessões de fotos hoje, você está agindo como se não desse valor ao que eu te dou. 
- M-mas 
- Eu não criei um inútil...imprestável...como você...pode se retirar...preciso fazer algo importante...tenha uma boa noite.
- Boa noite Pai- o menino disse gélido,mas obviamente o pai não percebeu.
O garoto saiu da sala, sentiu os olhos marejarem, e assim que bateu à porta atrás de si,piscou e bastou aquilo para que as  teimosas lágrimas não parassem de descer. As palavras dele não saiam da sua cabeça, ele ainda estava próximo à porta, e estão se virou para a diração do quarto. "Inútil"..."Imprestável"..."Preciso fazer algo importante"...alguma coisa era ainda era mais importante que o próprio filho, ele realmente era inútil, imprestável...ele era fraco, inseguro, ele era um ninguém. 
Caminhou pro quarto, até que escutou um estrondo seguido por um clarão, a chuva estava chegando...forte. Não era chuva...era tempestade. Adrien estava com raiva, triste e magoado, entrou no quarto batendo à porta de leve, trancou-a.
Direcionou-se a janela ainda banhado pelas lágrimas e viu a chuva cair, e um pensamento lhe veio à cabeça: sair e esfriar os pensamentos, relaxar.Já ouvirá em muitos lugares que a chuva lava a mente. Foi até o pequeno frigobar e cortou 4 triângulos de camembert e chamou pelo Kwami negro. 
- Plagg, sairemos agora 
- Mas está chovendo Garoto 
- Não me importo, preciso relaxar um pouco- fungou o nariz e passou as mãos nas bochechas.
- Adrien...você está chorando? 
Ele estava, ainda não tinha conseguido parar, as palavras de seu pai realmente tinham o machucado, era como uma ferida exposta, a qualquer momento poderia sangrar novamente. Ele não respondeu ao Kwami e somente disse: 
- Plagg,mostrar as garras!
Então Adrien se tornou o Chat Noir, pôs os queijos no bolso, ele não tinha ideia de que horas voltaria. Abriu a janela e saiu pulando de prédio em prédio.
Ele correu e correu, saltou diversos obstáculos e a chuva aumentou, molhando um telhado
 e deixando-o escorregadio, o gato-preto realmente trazia azar consigo, ao pisar em uma telha cheia de lodo escorregou, e para piorar, raspou a lateral das costelas em um vergalhão. Doeu muito, ele se levantou com dificuldade e  viu  não muito longe uma varanda conhecida e uma luz acesa. Marinette. 
Ele voltou a correr, alcançando assim a varanda dela. 
Ela escutou um estrondo vindo do terraço, a chuva forte tinha a acordado alguns minutos antes, subiu devagar e viu um Chat Noir deitado no chão, tentando se erguer.
- C-chat? 
- Olá princesa- ele disse fraco 
- A-ai meu Deus!!! V-venha v-vamos entrar, está chovendo. 
Ela se abaixou para ajudar o gato a se levantar, o que ele estaria fazendo aquela hora? Ele não sairia para combater ninguém e não era dia de ronda. Ela o segurou pela lateral do corpo, apoiando o braço dele nos próprios ombros e começou a descer a escada. Foi aí que ela sentiu, algo quente estava na mão dela,tinha algo nas costelas do gato,houve outro clarão e ela conseguiu ver...era sangue. Acelerou o passo preocupada, o que esse gato tinha aprontado? Sentou-o na cadeira do computador e subiu alguns degraus da escada, trancando a portinhola. 
- O que aconteceu com você?- ela disse se ajoelhando pra ficar da altura dele sentado, pegou uma de suas mãos e o olhou 
- E-eu cai, escorreguei em uma telha é só...nada demais.- disse esboçando um sorriso falso
Ela o encarou, percebeu os olhos ainda marejados do jovem, reparou nas bochechas avermelhadas, não era por corar, e sim por ter esfregado as mãos repetidas vezes, como se estivesse desejando que algo parasse, o olhar dele era triste. 
- Por que você estava chorando Gatinho?- ela disse terna, apoiando a mão na bochecha dele, fazendo um carinho com o polegar. 
- E-eu n-não e-esta...va...- ao olhar a face de preocupação dela não aguentou, as lágrimas voltaram a descer, mais fortes que antes. 
Marinette abraçou a cabeça do menino,ele pôs a cabeça no peito dela, abraçando a sua cintura e desabou no choro, ela observou o gato com cuidado e lembrou-se do machucado. 
- Venha Chat, preciso cuidar de você.
A azulada se levantou, dando a mão ao gato, guiando-o para o banheiro, o fez abrir o uniforme e deixá-lo enrolado na cintura, viu o ferimento: não estava fundo e não precisaria de sutura. Pegou alguns anti-sépticos, gaze, esparadrapo e faixa. 
O garoto ainda chorava sentado na beira da pia observava o cuidado da menina, ela pegou um algodão e mergulhou no anti-séptico, e começou a passar no machucado, gemeu de dor, ardia muito. 
- Calma Gatinho, já vai passar.
- M-mas dói Mari...
Ela então agiu de maneira impulsiva, segurou o rosto de gato e juntou seus lábios, um selinho demorado. Ele estava meio pasmo mas aquilo fez com que a dor diminuísse, talvez não era a dor física que o perturbava e sim a emocional.
- Aguenta só mais um pouco...-ela sussurrou sobre os lábios dele.
Ele afirmou com a cabeça, ela então pôs a gaze, firmou com o esparadrapo e o enrolou com a faixa. Ele colocou o uniforme de volta, ela secou os cabelos dourados dele com a toalha. 
- Vem, sente-se na cama, vou pagar algo pra comermos.
- N-não precisa Mari...
- Shhhhh....você precisa, e eu também estou com fome 
Ele ficou esperando ela voltar, cerca de 20 minutos depois ela retornou, com dois croissants e xícaras de chocolate quente. Entregou um combo a ele, e os dois comeram em silêncio. 
A menina tentava entender o que havia se passado, os olhos inchados dele diziam que tinha chorado muito, talvez por isso ele tenha ido parar ali, o garoto precisava do seu conforto. 
Terminarmos de comer e a mestiça recolheu os pratos e pôs no divã. 
- Agora...cobre-me o que aconteceu...
O menino desabou em lágrimas outra vez...seja lá o que for...tinha o machucado 
- M-meu P-pai...
- Sim? 
- E-ele disse que e-eu s-sou u-um i-inútil...
Ela se surpreendeu com as palavras, como uma pai ousaria dizer aquilo para um filho?
E então ele continuou: 
- Inútil, imprestável...ele dá mais valor ao trabalho do que a mim...eu sou um fraco Marinette, eu não consigo nem ao menos orgulhar o meu pai...nós nem nos falamos, ele está sempre fora e eu ainda consegui o decepcionar...eu realmente sou um inútil...
- Não diga isso chat, você não é nada disso 
- E-eu só q-quero...- e ele começou chorar novamente, ele se sentia estupidamente bobo,chorando como uma criança.
Uma brisa gelada entrou pelo quarto da menina e ela tremeu, com isso ela teve uma ideia, rapidamente puxou o gato pra cima de si,puxando o edredom, e o trazendo pra debaixo das cobertas, os deitando e ao mesmo tempo o abraçando. 
Ele sentiu conforto, ele estava apoiado no peito dela, com os braços entorno da cintura fina e as mãos da azulada lhe davam um carinho no cabelo. 
- Você não é um inútil, já viu quantas vidas salvou? O quanto já fez por Paris? Seu pai só não percebeu ainda o valor que você tem, até mesmo como um menino normal, eu tenho certeza que você é incrível.
- Mari...nem meu pai me ama...como eu vou conseguir viver com isso? Se nem ele que é meu pai me ama! 
- Mas gatinho...
Ela puxou um pouco o rosto dele pra cima e o beijou. Um beijo doce e demorado, apaixonante e calmo. 
- Eu te amo - ela disse em um sussurro o garoto não sabia como reagir e então ele simplesmente sorriu encarando as orbes azuis a sua frente.
Ela se deitou melhor e ele se ajeitou no peito dela, as lágrimas que rolavam dos olhos dele começaram a parar. A mestiça lhe fazia um carinho e num piscar de olhos, os dois embarcaram para o mundo dos sonhos. 


Notas Finais


Esse foi outro capítulo "owntt" pra vocês
Muito obrigada por me companhar e incentivaram, vocês fazem essa garotinha aqui sorrir hahahaha
Bem, um beijo pra vocês ❤️
E desculpem caso tenha erros de português


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