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História Alma Sombria - Unul


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


**LEAM AQUI**
Olá leitores maravilhosos :D Aqui estou eu com mais uma fic sobrenatural.
Bom desejo do fundo de meu <3 que vocês gostem dela. Essa inspiração veio de filmes como o de Drácula (os filmes, praticamente todos e sim incluindo o último que saiu), Entrevista com o Vampiro... e tals...
Bom os personagens são meus, assim como o enredo.
Chega de enrolação, boa leitura! E por favor leiam as notas finais.
Sugiro que leiam ouvindo Running Up That Hill - Placebo

Capítulo 1 - Unul


Fanfic / Fanfiction Alma Sombria - Unul

- Aaaaaaaah!

Ela arfava, suava frio, estava sentada na cama segurando os lençóis com força. Um pesadelo. Mas não qualquer pesadelo comum que as pessoas sonham por aí, era igual aos de quando era criança. No entanto este a atormentava mais que qualquer outro, havia sido tão real...

 

POV ON

Ela usava um vestido preto rodado, que comprimia sua fina cintura, comprido até os pés deixando os ombros e uma boa parte de seu busto à mostra. Seus cabelos castanhos estavam presos em um coque exageradamente bonito. De alguma forma sabia que seus olhos cinzas estavam delineados e sombreados de preto e em seus lábios cheios um batom bordô escuro os coloria. Sua pele clara parecia leite pelo contraste do preto.

Olhou ao redor e encontrava-se ao ar livre à noite, na beira de um belo lago dinamarquês escuro que refletia a lua cheia redonda como uma fruta. Havia grama por onde pisava e além do horizonte, assim como algumas macieiras e carvalhos que estavam aqui e ali.

Sentia-se ansiosa por algo, seu coração disparava cada vez mais rápido a cada segundo passado. Ela vasculhava a noite em busca de algo, mas não via nada, estava sozinha. Alguns momentos a mais e ela observava seu reflexo no lago.

“Linda.” O sussurro masculino a fez paralisar, até respirar parecia difícil, sua nuca arrepiou-se pronta para lhe mandar calafrios. Ela engoliu em seco e começou a virar-se vagarosamente na direção daquela voz.

Ela encarava olhos verdes que lembravam a grama de um dia ensolarado, mas aqueles olhos possuíam algo obscuro, totalmente o oposto de um dia ensolarado, principalmente da maneira que a observavam, um jeito que poderia ler sua alma. A malícia também brincava naqueles olhos.

Percorreu o olhar naquela  face, encontrando maçã-do-rosto alta, nariz reto, lábios médios, pele branca acetinada, cabelos escuros e ondulados pela nuca.

Desviou os olhos de seu rosto para seu corpo e percebeu que para isso tinha de baixar o olhar, ele era alto, vestia um terno cor de vinho, a camisa branca que estava usando encontrava-se  com alguns botões abertos, possuía ombros largos. Suas calças lhe caíam bem, era o tipo de homem que sabia como preenche-las, até suas pernas pareciam ser torneadas. Mesmo estando vestido, percebia-se músculos e estrutura viril no seu corpo.

Diria que ele estaria no auge de seus 26 anos. Era atraente, tão atraente quanto uma torta de maçã depois de um longo dia de trabalho, ou tão irresistível quanto uma taça de vinho francês da safra de 1890.

“A noite está linda.” Disse suavemente, sua voz com um leve sotaque europeu. Um quase sorriso brincava em seus lábios.

Ela não conseguia falar nada. Estava paralisada... De medo? Havia algo perturbador nele.

“Está com medo? Se eu fosse uma pessoa inocente, diria para não se preocupar... Mas infelizmente, não posso fazer isso.” Mais uma vez ele a olhava como se fosse tocar em sua alma, sua voz apenas um sussurro contra a noite. “No entanto, para com que se sinta melhor... Não faz ideia do quanto a esperei e o quanto a procurei.”

Algo dentro dela estava inquieto, aquelas palavras a despertaram.

“Ultrapassei tempos e eras para estar aqui com você.”

Ela soltou o ar em um arfar.

“Quem é você?” Perguntou totalmente confusa.

“Aquele, responsável por seus...” Ele sorria enquanto falava, mas seu sorriso tornava-se cruel. “... Pesadelos.” Ao pronunciar a última palavra sua voz saiu distorcida, a garota o observava amedrontada, enquanto a íris dos olhos dele tomavam um brilho avermelhado e translucido que refletia na noite, seu sorriso alargava-se cada vez mais e seus incisivos laterais sobressaltaram-se pontiagudos juntamente com os caninos.

Ela virou-se correndo o mais rápido que pode, não deu mais do que alguns passos e uma mão a segurou firme pelo braço  puxando-a de volta. Debatia-se contra o peitoral firme do homem, tentava empurra-lo para longe, mas estava fracassando. Ele pegou-a pelos bíceps e a jogou dentro do lago.

O vestido não a deixava se movimentar direito, ela afundava e já perdia o folego, mas então mãos a puxaram para a borda do lago. Era ele, o demônio, o vampiro. Ele estava em cima dela sem deixa-la fugir, seu corpo colado ao dele. As mãos do vampiro rasgava o busto e o espartilho do vestido até resumirem-se em farrapos. Ela berrava e debatia-se mais ainda, lágrimas escorriam pelo seu rosto. “Não por favor, não! Você disse que esperou-me e procurou-me por séculos, e tudo isso para que?!”

Ele parou, então, como uma estátua observando os olhos dela  com um misto de seriedade e ousadia. “Você pensa que irei mata-la?” Ele riu brevemente e então voltou a falar. “Só há uma forma de mata-la, essa forma da qual  irei deleitar-me, de prazer.” Seu sorriso era gentil e iluminava toda sua face.

“Não, eu não quero. Não lhe dei permissão!” Ela disse com os olhos mais arregalados, se é que fosse possível.

“Diz isso agora. Mas no instante que eu realizar tudo que eu quero com você, não me dará permissão para parar.” A voz dele estava grave e baixa, sensual. Ele observava a pele macia e nua que antes estava coberta pelo espartilho do vestido. As costas de sua mão traçavam uma linha imaginária e suave da clavícula dela até próximo o seio direito. Ela arfou involuntariamente. “Lhe farei sentir tanto prazer e desejo que nunca mais sentirá vontade de deitar-se com outro humano.”

O coração dela parecia um tambor retumbando profundamente em seu peito, a garota temia que ele pudesse cogitar mata-la, mas cada instante que passava desejava-o mais, e isso era loucura, como alguém poderia desejar outro que forçava pessoas a fazer algo que não queriam? Bem, talvez não fosse algo tão  indesejável agora.

As mãos dele deslizavam para as costas nuas, seu rosto estava muito perto do dela, aqueles olhos translúcidos e vermelhos a encaravam apenas a 5 cm de distância, ela observava os lábios dele que agora pareciam mais voluptuosos que antes.

E então o rosto dele afastava-se do dela e aproximava-se lentamente de seu pescoço, mas seu olhar nunca deixando os da humana. Ele abria a boca até que a garota visse seus dentes pontiagudos e brancos novamente. Quando as pontas firmes dos dentes rasgaram a pele imaculada dela e aprofundaram-se lentamente de suas veias. Um suspiro e gemido escaparam da boca semiaberta da moça. Suas mãos delicadas agarravam-se aos cabelos escuros dele com força. Os lábios do vampiro estavam mais urgentes no pescoço da moça e suas mãos apertavam o corpo dela mais ainda contra o seu.

Ele libertou o pescoço  e seus lábios estavam sujos com o sangue doce. “O gosto de seu sangue é tão doce que me deixa embriagado.” Ele disse de olhos fechados lambendo os lábios para limpa-los. Estava perdendo sua razão de tanta vontade de possui-la.

Beijou-a queimando de desejo. As mãos dele encontraram as pernas suaves em baixo de todo aquele tecido e as explorava cada vez mais acima.

Ela tentava arranhar suas costas, mas as roupas não deixavam, uma pequena maldição passou por seus pensamentos. Sentia que poderia explodir de tanto desejo, ela estava sucumbindo, afinal ele encontrava-se entre suas pernas e ela podia sentir aquele volume rígido sendo empurrado contra sua parte mais sensível do corpo.

Ela o queria tanto que chegava a doer dentro de si.

POV OFF

 

Sentada agora na cama suada, tremendo e ofegando do pesadelo, ainda podia lembrar o último sussurro dele em sua mente.

“Adabeth Solveig, estou chegando.”


Notas Finais


**IMPORTANTE**
Docinhos espero que a fic tenha lhes agradado ao ponto de quererem continuar a acompanhar. Se sim então, favorite e comentem, se não, lamento por não ter lhe agradado, quem sabe na próxima.
Leitores fantasmas se vocês estiverem aqui, nesta mesma fanfic se manifestem de alguma forma, por chat (in box) ou nos comentários, pois seus elogios ou críticas estarão sempre bem-vindos. Lembrem-se um comentário é o mesmo que pudim ou creme de nutella pra mim, deixa-me extremamente feliz *--*
E por último se por um acaso vocês quiserem me adicionar como amiga, podem add, mas desde que mantenham contato.
Beijão a todos o/


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