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História Alma Sombria - Cinci


Escrita por: Dinny_Ives

Notas do Autor


Mais um Capítulo gente :D
Estou super feliz pelas visualizações e por mais gente ter favoritado, muito obrigada seus lindos *--*
Boa leitura e estou ansiosa pelos próximos comentários, esse capítulo ficou de mais *--*
Bjões!

Capítulo 5 - Cinci


Fanfic / Fanfiction Alma Sombria - Cinci

Sua língua era gentil com movimentos suaves dentro da boca de Adabeth. As mãos de Kevin exploravam as costas dela descendo cada vez mais, então ele segurou a barra do vestido o erguendo enquanto arrastava suas mãos pela pele da cocha quente de Adabeth.

Adabeth estava gostando de beijar Kevin, ele era muito bom nisso. Ela agarrava-se em seus cabelos com uma mão enquanto a outra subia pelas costas por baixo da regata. Adabeth arranhou as costas de Kevin que sentiu calafrios, ela segurou seu lábio inferior entre os dentes e o puxou. Ela sentia-se arder enquanto ele comprimia seu corpo contra o dela, Adabeth bateu suas costas de leve em uma parede.

Kevin havia erguido a saia do vestido e agora segurava nas laterais dos quadris de Adabeth por cima de sua calcinha, ele deslizou as mãos até sua cocha e ergueu suas pernas, colocando-as ao redor de seu corpo enquanto a escorava contra a parede. Kevin beijava seu pescoço agora.

Adabeth estava de olhos fechados, podia sentir cada centímetro do corpo de Kevin colado ao seu. Era tão libertador sentir-se desejada assim por alguém. Ela sorria, mas seu sorriso acabou enquanto via uma figura aproximar-se dos dois. Ela não conseguia enxergar direito quem vinha. E então ela viu aquele brilho translúcido na escuridão, eram os olhos do vampiro.

- Aaaaaaaaah!! – Ela gritou afastando Kevin de si. Mas no mesmo instante que

Adabeth gritara, percebera que aquilo poderia ser um de seus pesadelos, Kevin não enxergaria nada e ainda a chamaria de louca.

- O que houve Ada? – Kevin lhe perguntou, e então olhou na mesma direção que Adabeth, a tempo de ver o rosto furioso de um homem ou demonio? Kevin não sabia.

O vampiro lhe deu uma bordoada, o que fez Kevin cair de costas no chão. Ele aproximou-se dele segurando-o pelo pescoço, o erguendo. O garoto não conseguia respirar.

É talvez aquilo fosse real. Quando a realidade finalmente a tocou, Adabeth saiu correndo na direção dos dois. Não poderia deixar o vampiro matar Kevin, ela tinha de tentar salvá-lo, afinal os pesadelos eram dela.

- Não, por favor! Pare! – Adabeth chorava enquanto segurava o braço do vampiro tentando fazê-lo soltar Kevin.

O vampiro a encarou mostrando seus dentes cerrados, a fúria reluzia em seu rosto poderoso. A pupila vermelha translúcida e íris negra lembravam-lhe os olhos de seres noturnos, suas presas e incisivos laterais estavam projetados para fora.

Adabeth soltou seu braço, afastando-se dele. Ele largou Kevin que caiu inconsciente no chão. Adabeth ainda recuava quando suas costas bateram contra a parede. Ela estava com medo e não conseguia parar de chorar.

Um segundo e o vampiro estava em sua frente, curvando-se sobre ela, os cotovelos encostados na parede e entre eles Adabeth que virara o rosto apertando-o no concreto juntamente com seu corpo, como se quisesse fundir-se.

O vampiro soltou um riso leve. Enquanto acariciava o rosto de Adabeth.

- Odeio quando encostam em algo que me pertence. – Ele disse com a voz rouca, enquanto cheirava o cabelo de Adabeth.

Adabeth parou de chorar e o encarou totalmente incrédula, o que ele queria dizer com aquilo?

- Você estava realmente cogitando a ideia de transar com esse humano? – Ele baixou seu olhar para a saia do vestido de Adabeth. – Acho que sim, afinal posso sentir o aroma de sua excitação. – O vampiro a observava novamente, um olhar divertido.

Ele segurou a cintura dela enquanto encostava seu corpo no de Adabeth. Adabeth arregalou os olhos, temia o que ele poderia fazer a ela. O vampiro arrastou a mão de forma intensa até agarrar a cocha dela e ergue-la em um movimento brusco. Ele sorria quase cruelmente. Então ficou entre suas pernas e roçou-lhe seu volume rijo uma vez.

Adabeth se recusava a sentir algo por ele, um inescrupuloso filho da puta. Ele fez mais uma vez o mesmo movimento só que mais demorado. Ela continuava a segurar seus impulsos. Ele silvou furioso.

- Com aquele saco de carne inexperiente você correspondia, mas comigo não! O que o torna melhor que eu?! – Ele quase rugia de frustração.

- Ele não mata pessoas. – Adabeth disse com os dentes cerrados, perdendo a paciência.

- Então ele não sabe o que é diversão. – O vampiro respondeu colando a testa dele na dela. - Minha oferta ainda está em pé. – Ele disse encostando seu nariz no dela.

Adabeth estava imóvel, quase não respirava, não sabia se era pelo medo ou por sentir-se atraída pelo vampiro. “Atraída? Como assim? Ele é um psicopata não posso sentir atração por ele!”

- Que oferta? – Ela perguntou tentando afastar-se dele.

- Aquela que fiz ontem, quer que eu repita? Lhe farei sentir tanto prazer e desejo que nunca mais sentirá vontade de deitar-se com outro humano. – O vampiro sussurrou em seu ouvido e em seguida mordeu o lóbulo da orelha suavemente. Mas Adabeth se recusava a sentir. – E mesmo sua boca dizendo não me querer, seu corpo me fala exatamente ao contrário.

Ele ergueu-a contra a parede de uma forma rude beijando-a nos lábios com urgência. Adabeth não lhe dava permissão para o beijo, mas ele a forçou dar passagem. Sua língua explorava a boca de Adabeth de um jeito selvagem e sensual. Ele ergueu a saia do vestido e rasgou a calcinha dela. Sua mão encontrara a pele suave e macia entre as pernas de Adabeth, ele suspirou enquanto a estimulava, massageando aquela parte sensível.

Adabeth arfou, era loucura o que ele fazia, rasgar sua calcinha daquele jeito, em um lugar público e com uma pessoa desacordada bem ao lado deles, mas confessava que era a loucura mais excitante que já experimentara. Lágrimas acumularam-se nos cantos de seus olhos, Adabeth realmente não sabia se era pelo prazer ou pelo fato de ele estar abusando dela.

Ela entrara em combustão, agarrou-se na nuca dele e encarou seus olhos que agora pareciam jade líquida como nos seus pesadelos, não conseguia tirar de sua cabeça o pesadelo da noite anterior. Havia algo nos olhos dele que ela não sabia decifrar. Por mais que Adabeth sentisse ameaçada ao lado dele, não conseguia parar.

- Então não iria dar permissão, não é? – O vampiro disse arfando em seu ouvido com uma voz rouca.

- Cale essa maldita boca. – Adabeth disse entre dentes encarando os lábios, então os beijou, segurou o lábio inferior entre os dentes e os sugou. Ela continuou o beijando o querendo cada vez mais. Os movimentos das mãos dele estavam cada vez mais frenéticos, quando ela imaginava gozar, os movimentos voltavam a ser lentos, para então aos poucos ganhar um ritmo mais rápido. Ele a torturava sabia dar lhe um prazer extremo e apenas com as mãos. “Como seria então com o corpo todo?” Algo dentro dela estava em frenesi, despertava.

Adabeth sentia sua respiração acelerar, seu arfar tornara-se gemidos. Agora os movimentos frenéticos se tornavam fixos e ela gemia mais alto, não conseguia se segurar, então estava sentindo o ápice chegar. Era tanto prazer que Adabeth sentia-se dissolver. Ela agarrou a nuca do vampiro e em um ato de puro prazer o mordeu próximo a clavícula, enquanto espasmos de êxtase faziam seu corpo estremecer. Adabeth sentiu um gosto doce em sua língua, mal se notava o gosto metálico de sangue. O vampiro gemeu, mas não de dor e sim de prazer.

- Era eu quem deveria fazer isso e não você. – Disse ele ainda a segurando em seus braços.

Adabeth sentia as pernas trêmulas e um líquido escorrer por entre as pernas, ela entendia que era seu, vinha de dentro dela. Aquilo havia sido maravilhoso, nunca sentira uma sensação tão estonteante.

- Quem é você? – Ela perguntou com a voz rouca sem lhe encarar os olhos.

- Sou conhecido a eras, por outros nomes, você mesma deve-me conhecer por estes, mas o meu verdadeiro é Cassiel. – Ele a mudou de posição, passando sua mão entre as pernas dela e em seguida lambendo as pontas dos dedos vagarosamente enquanto a encarava nos olhos. Adabeth achara um nojo ele lamber seu gozo.

– E você é minha. Só minha. – Ele projetou as presas e incisivos laterais para fora e os enterrou no pescoço de Adabeth.

Ela sentiu fisgada quando os dentes de Cassiel cortaram sua pele profundamente, logo a dormência tomou conta de seu pescoço e algo... Completamente anestesiante a impediu de sentir qualquer outra coisa que não fosse prazer, ondas de prazer que a devastava. Ela podia ouvir as próprias batidas de seu coração acelerado, acalmar-se. Seus olhos embaçavam-se, sua visão turva e ela sabia que não era nada a ver com a bebida. Uma voz repetia frases incompreensíveis em sua mente, estava longe, era tão difícil ouvir... A voz estava mais próxima agora, sobreposições de sussurros a completavam no vazio...

“Nascerá aquela que será sua. O seu destino estará entrelaçado ao dela... Caminharão juntos mesmo que seja paralelamente, mas quando se encontrarem nada os separará. Você saberá identificá-la, ela é uma nascida e não transformada... Sua alma amaldiçoada lhe dirá. Prove de sua carne e de seu sangue.”

Imagens surgiam como um brilho fantasmagórico na escuridão...

Cassiel estava diante de uma lareira observando a lenha crepitar. Encontrava-se em um depósito no porto pertencente à um navio cargueiro. Ele sentia o cheiro do mar e dos peixes, assim como o cheiro dos humanos bêbados que saiam dos bordéis próximo ao porto. Podia escutar as risadas dos marinheiros divertindo-se com as prostitutas. O depósito era grande e escuro, moradia de diversos ratos. Isso o lembrava de épocas desesperadas quando não existia aviões e o único meio de se locomover de um continente ao outro era com navios. Por sorte ela escolhera conversar dentro do escritório nos fundos do depósito.

Seus pensamentos voavam para as palavras que a “velha sábia” lhe dizia. “Velha” era apenas modo de dizer, pois a mulher sentada na mesa atras de si, poderia aparentar ser mais nova que ele, mas todos sabiam que Saoirse era uma das vampiras anciãs mais antiga do mundo.

- Porque estás dizendo-me isso? – Ele perguntou sem tirar os olhos do belo fogo sensual. Mentalmente comparava o poder e vulnerabilidade do fogo com os dos vampiros. Ambos encantavam perigosamente e ambos sucumbiam facilmente. Nada no mundo poderia ser totalmente eterno, essa era a lei do equilíbrio.

- Porque eu não esqueço de minhas crianças Cassiel. – Saoirse levantou-se. Usava várias faixas brancas para cobrir as partes do corpo curvilíneo, como os vestidos das deusas gregas antigas. Seus cabelos eram ruivos volumosos, olhos cor de gelo, pele branca como o leite, lábios vermelhos e volumosos. Saoirse praticamente flutuou até Cassiel vislumbrando suas costas, ela  deslizou suas mãos abertas pelo peitoral dele as passando por seu abdômen, formando um abraço. Saoirse encostou sua cabeça no ombro dele. – Cassiel, você foi a mais bela criação minha, não gostaria de ver o tempo o corroer até não sobrar mais nada de sua existência.

Cassiel franziu o cenho, nunca ouvira falar sobre o tempo corroer vampiros. Ele virou-se e encarou Saoirse.

- Cassiel escute, já vi diversos vampiros se perderem pelo tempo até morrerem. Ficam tão indiferentes ao mundo que não sentem mais prazer em nada, se não criares alguém acabarás com o mesmo destino. Está na hora de encontrar uma companhia. – Saoirse segurou o queixo de Cassiel entre as mãos sem tirar os olhos dos lábios dele e baixou seu rosto até quase encostarem suas bocas. Ela finalmente o olhou nos olhos. – Você precisa desta alma Cassiel, ou não restará nada de você dentro deste corpo. Você a encontrará na América, é a única coisa que posso-lhe dizer a respeito da localização dela, anos podem se passar, mas seus destinos se cruzarão. – Saoirse segurou delicadamente a cabeça de Cassiel entre suas mãos e encostou seus lábios demoradamente na testa dele. – Agora vá minha criança.

- Você fala em perder a essência, mesmo sendo mais velha que eu. E o que me diz de você mesma Saoirse. – Cassiel não estava magoado, sentira-se como se o humilhassem. Ele estava furioso.

- Eu criei tantos que até perdi a conta, aprendi o que pude com cada uma de minhas criações. Até mesmo com você, Cassiel. – Saoirse não sentira-se ofendida com o que Cassiel dissera. Ela sabia que ele estava perdendo-se na solidão. – Com você meu aprendizado foi maior.

Cassiel sabia que Saoirse estava certa, mas ainda assim ele não havia sido um filho ou um pupilo competente e maravilhoso. Ele a desapontara e fora por causa disso que ela distanciou-se dele, sempre o cuidando a espreita, apenas em momentos como aqueles ela retornava a aproximar-se, mas não mais que uma noite para depois ir embora.

- Está bem mestre, como queira. – Cassiel falou-lhe dirigindo um pequeno sorriso falso, virou-se e nunca mais voltou aquele lugar.

Adabeth sentia-se despertar de um sono longo, talvez de dias, mas no entanto ali estava ela nos braços de Cassiel a observando com um olhar languido e os lábios ainda sujos de seu sangue.

- Eu disse, atravessei o tempo para estar aqui com você. – A voz dele caíra algumas cadencia, as palavras saiam arrastadas e sensuais. Estava com mesmo olhar languido e um meio sorriso brincava em seus lábios.

- Eu não posso ser essa alma Cassiel. – Pronunciar o nome dele era como soltar um palavrão, todos esses anos imaginando que fosse apenas frutos de sua mente cruel, no entanto, ali estava, diante dela e com um nome próprio.

- Adabeth Solveigh, você é e sempre será minha companhia, minha criação e minha alma sombria. – As palavras soavam melodiosas, suaves dos lábios venenosos de Cassiel.

Adabeth estava quase catatônica por fora, mas seu cérebro dava voltas e voltas.

“Puta merda.”


Notas Finais


O que vocês acharam deste capítulo? Por favor comentem.
Bjão nos vemos no próximo capítulo o/


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