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História Almas Gémeas - A sério? Não sabia!


Escrita por: xPikachux

Notas do Autor


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Espero que gostem ;)

Capítulo 7 - A sério? Não sabia!


Fanfic / Fanfiction Almas Gémeas - A sério? Não sabia!

Capítulo 7 – “A sério? Não sabia!”

O pergaminho estava estendido sobre a mesma, o tinteiro posicionado em cima do canto superior direito da folha e a pena parada nas mãos pálidas e suadas de Draco, mas a carta era impossível de escrever e Draco queria gritar com tudo e com todos, descarregar a sua fúria e desaparecer.

- Ainda estás aí? – Harry perguntou-lhe da porta do dormitório e o louro virou-se para trás e encarou o amigo com uma expressão extremamente irónica.

- Não, Harry! – respondeu-lhe  – Estou de férias na Grécia e o que estás a ver aqui a falar contigo é um holograma. – Draco respondeu-lhe e apontou para si mesmo.

- Não sejas parvo! – Harry retorquiu-lhe e aproximou-se dele. – Vem comigo e esquece essa carta. – pediu ao rapaz de cabelos louros e estendeu-lhe a sua mão que foi imediatamente agarrada.

- Vais violar-me? – Draco perguntou ao rapaz de cabelos pretos quando reparou que há muito se tinham afastado dos recintos do castelo.

 - Queres que o faça, loirinho? – o Potter respondeu-lhe com outra pergunta e o louro corou com o apelido fofo que o outro lhe dera, facto que foi notado pelo rapaz de olhos verdes que lançou um pequeno sorriso. 

- Fica ao teu critério, moreno. – o louro replicou-lhe atrevidamente e desapertou um pouco o nó da gravata.

- Já aqui? – Harry perguntou a Draco e o rapaz de cabelos louros piscou o olho e mordeu o lábio inferior – Mas ainda nem chegámos ao nosso destino, pequeno dragão. – respondeu baixinho ao ouvido de Draco e mordeu-lhe a orelha de forma carinhosa.

- Para trás, seu pervertido. – Draco Maloy empurrou-o levemente com o cotovelo – Isso é considerado abuso de incapaz. – acrescentou e  fixou o seu olhar no de Harry. 

A primeira coisa que Draco reparou em Harry foi, sem dúvida, na singularidade da cor dos seus olhos. Para Draco não havia olhos mais bonitos do que os de Harry. Para ele, os olhos do moreno, eram olhos cor de sorte e o Malfoy sentia-se sortudo todos os dias por poder contemplar os belíssimos olhos de Harry. Claro que Harry deixava o seu pequeno dragão fitá-lo por longos períodos de tempo, ele gostava que ele o encarasse porque, para Harry, era a confirmação de que os seus sentimentos eram mais do que correspondidos.  

- Abuso de incapaz? – Harry respondeu-lhe com as sobrancelhas franzidas, mas sem desviar o olhar.

- Sim. – Draco replicou – Incapaz de te resistir. – revelou e Harry arregalou os olhos.

- Onde andas a aprender essas coisas, Draco? – perguntou-lhe com incredulidade e abriu um sorriso maroto. Draco preparava-se para responder, mas o dedo indicador de Harry foi mais rápido e prensou-lhe os lábios contra os dentes, depois, e com muito charme, Harry aproximou a sua boca do ouvido direito de Draco e sussurrou atrevidamente:

- Eu gosto de ti assim, aliás, eu amo quando és assim. – e dito isto deu mais uma mordida na orelha de Draco.

- A sério? – Draco murmurou – Não sabia. – disse inocentemente e depois beijou os lábios de Harry.

Embora tenha sido um beijo de inexperientes, logo um beijo desajeitado e descoordenado, Harry e Draco colocaram nele tudo o que não conseguiam dizer por palavras.

Os braços finos e pálidos de Draco enrolaram-se à volta do pescoço de Harry, trazendo-o para mais perto de si, e as suaves e calorosas mãos de Harry apoderaram-se da cintura de Draco, puxando-o ainda mais para si. Tentavam, com aqueles gestos sôfregos e desajeitados, aproveitar o máximo que conseguiam daquele momento. Mesmo quando o ar começou fazer falta aos seus pulmões, eles apenas quebraram o contacto dos seus lábios, mas uniram as testas e encararam-se olho por olho e sorriram, grandes e felizes sorrisos. Sorrisos de quem faz algo que há muito ansiava, sorrisos de satisfação, sorrisos de quem está realmente apaixonado.

- Uau! – Draco disse ainda um pouco ofegante – És maravilhoso. – e deixou um pequeno beijo nos lábios de Harry.

- Em que patamar estamos agora? – o rapaz de cabelos pretos sempre despenteados perguntou ao louro e Draco abriu um largo sorriso.

- Amigos com muitos benefícios Harry. – respondeu sinceramente e beijou o moreno nos lábios mais uma vez.

- Para alguém de 11 anos és muito rápido nas respostas às perguntas mais difíceis. – Harry constatou e encarou Draco com um sorriso doce nos lábios.

As gargalhadas de Draco preencheram o ambiente em que se encontravam, uma gruta algures nos terrenos mais longínquos do castelo, e Harry foi imediatamente contagiado pela animação do “quase-namorado” e também ele gargalhou em alto e bom som.

- Somos tão parvos. – o rapaz de cabelos louros verificou e o seu amado bateu-lhe levemente no braço.

- Tens razão… - Harry coçou o queixo e assumiu uma expressão pensativa – Somos parvos um pelo outro. – concluiu e envolveu o pequeno ser de olhos cinzentos num abraço apertado, mas muito delicado e sublime.

- Completamente. – Draco concordou com a afirmação de Harry e deixou-se ficar envolvido pelo abraço quente, afetuoso, puro, apertado e amável do seu pequeno ser de olhos verdes.

[…]

- Por onde é que vocês andaram? – Hermione Granger, ou a-rapariga-que-quer-sempre-saber-de-tudo, perguntou-lhes à hora de jantar. Com as suas sobrancelhas delicadas e ténues franzidas era um claro sinal de que aquela pergunta tinha resposta obrigatória e nada ia demover a pequena feiticeira de a saber.

- A estudar feitiços. – replicou-lhe Draco e ela olhou-o com descrença e com um sorriso irónico desenhado nos seus lábios vermelhos.

- Onde? – quis saber Hermione e Harry engoliu o pedaço de frango que tinha na boca – Procurei por todo o lado e nem sinal vosso.

- Não é nada que te diga respeito, Granger! – Harry respondeu-lhe e a bruxa deu um gole no seu sumo de abóbora, mas sem retirar o sorriso irónico da face.

- Pensas tu. – murmurou e espetou o garfo no seu peito de frango, levando-o à boca.

- Disseste algo? – o rapaz de cabelos pretos sempre despenteados inquiriu à amiga e esta negou com a cabeça – Bem me parecia, Hermione. – replicou e imergiu numa conversa com o seu amigo ruivo e o seu amante louro.

[…]

A noite fria e escura contrastava bem com o calor que fazia dentro do castelo de Hogwarts. Contudo, isso não impedia que uma figura de estatura média andasse às voltas no Salgueiro Zurzidor. A sua mão apertava firmemente a varinha, apontou-a para a árvore à sua frente e sussurrou:

- Immobulus. – e o salgueiro parou de se mexer e a pessoa pode entrar nele, desaparecendo no interior do tronco denso e áspero.

 


Notas Finais


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Beijinhos
Sérgio :D


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