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História Almas Nuas - Piloto


Escrita por: arielethereal

Notas do Autor


Essa história foi resultado de um sonho que tive e o achei tão envolvente que decidi continua-lo como uma história. Apresentará bastante polêmica, mas não significa que eu concorde com todas elas (paz, gente). Boa leitura <3

Capítulo 1 - Piloto


De todas as histórias que já ouvi, essa definitivamente é a melhor. Transmite o verdadeiro significado de amizade e amor... Amor de duas pessoas totalmente problemáticas e marginalizadas.
   Não se sabe ao certo onde se passa a história, há quem diga que se passa em algum lugar da Europa Oriental e há quem diga que se passa em algum lugar do Extremo Oriente.  Não tem uma localização correta e precisa, muito menos o ano exato. Só se sabe que foi em uma cidade de interior.
   Para Ariel, uma professora de geografia do ensino fundamental II, era uma terça-feira irrelevante e digna de um pesadelo, não muito diferente para seus alunos, já que era prova. Ela detestava período de prova, mais do que seus próprios alunos. Odiava as dúvidas deles, -  “mas que merda de dúvida é essa?” – ela se perguntava, mas as respondia afinal, era paga para isso; odiava ter que ver alguns se ferrando em questões ridículas, questões tão subjetivas e simples, pelo menos, era isso que ela achava; odiava ouvir piadinhas do tipo “meus alunos se ferraram, vou ter prazer de fazer uma recuperação para eles” de seus colegas de trabalho; mas o que mais odiava era ver seus alunos desejando ‘boa sorte’ uns para os outros, não sabia porquê odiava, apenas odiava... Talvez pela hipocrisia deles, no fundo, eles queriam o individualismo, que só a si mesmo se saísse bem na prova, mas pagavam de politicamente corretos.
   Passados 60 minutos, ela pronunciou a frase que qualquer estudante se estremece: “acabou o tempo” . Dava para ouvir uns sussurros de alguns alunos que se ferraram na prova, ou que não terminaram-na. Ela sentia pena, mas não podia fazer nada, a não ser dizer um breve “sinto muito”.

[...]

      Depois de um debate cansativo sobre feminismo, o sinal finalmente tocou. Ariel ajeitou seu armário e planejou a aula do dia seguinte. Esperando um “até amanhã” do diretor, ela se preparou para ir embora e, antes de abrir a porta, foi chamada pelo mesmo:
   - Então, Ariel, eu quero que os alunos inter-relacionem as matérias de geografia e história, portanto preciso que você e o Kasper se ajeitem para semana que vem. – disse ele, como se fosse um pedido normal.
   - Como? É sério? Desculpe, mas o senhor realmente acha que é fácil planejar uma palestra, ainda mais com uma semana de prazo? – protestou tentando não perder a paciência.
   - Bom, se virem... Até amanhã. Quero ver essa palestra de camarote!
   Dizendo isso, o diretor se despediu e se retirou, dando entrada a Kasper, professor de história. “Hoje tá sendo um tiro atrás do outro” pensou Ariel, revirando os olhos. Ambos os professores não se bicavam de jeito nenhum, já tentaram sair, tomar um vinho juntos, mas não adiantava. O ódio gratuito deles é comparável com duas pessoas de posições políticas diferentes conversando, falam que respeitam pontos de vista distintos, mas no fundo só querem atear fogo um no outro. Deplorável. 
   - Boa tarde, Pequena Sereia. – disse Kasper, com um tom irônico e divertido, fazendo piada de seu nome.
   Kasper era assim, debochado, mesquinho e cínico, não só com sua colega de trabalho mas com todos ao seu redor. Era do tipo narcisista, e era exatamente isso que Ariel odiava nele, além do fato dele adotar para seu cotidiano ideias conservadoras e com tendências direitistas.


Notas Finais


É isso, gente... Foi bem curtinho porque quero ver se renderá. Até a próxima! <3


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