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História Almas Trigêmeas - Mata-me de prazer (parte 2)


Escrita por: jord73

Notas do Autor


Bem, gente, por fim, o hentai. Procurei ser o mais detalhista possível. E também procurei não exagerar. Espero que gostem. Boa leitura!

Capítulo 20 - Mata-me de prazer (parte 2)


Fanfic / Fanfiction Almas Trigêmeas - Mata-me de prazer (parte 2)

Anteriormente:

Assim que abriu a porta, Victoria deu de cara com algo inesperado: o seu Gigante estava só de cueca. Vic perdeu a linha de seu raciocínio na mesma hora tal fora o espanto diante da perfeição daquele homem. Sam era realmente lindo: barriga bem definida; os braços longos e musculosos; as pernas longas e duras; o peito largo e liso com uma tatuagem que a caçadora reconheceu como proteção contra possessão demoníaca e que ficava sexy ali; e o volume considerável que viu sob a cueca.

Estava hipnotizada perante o Winchester, tanto que não teve uma reação imediata. Ele também parecia constrangido pelo incidente e ficou mais ainda quando a cueca se acentuou: ele estava tendo um princípio de ereção. A respiração da moça falhou e foi nessa hora que ela se deu conta do que ocorria e saiu de lá às pressas depois de se desculpar.

(...)

– Desculpe, eu... – Vic perdeu a fala ao ver com quem tinha topado.

Era Sam. E estava vestido apenas de gravata borboleta ... e cueca boxer. Collins acidentalmente tinha colocado as mãos em seu peito no choque.

– Sam... – ela falou num fio de voz. Seu olhar estava preso no dele. Suas mãos tremiam.

– Er... oi, Vic... – ele também falou num fio de voz. E sentia as mãos de Collins em seu peito, aquela eletricidade mais intensa pelo contato direto em sua pele.

Silêncio. A respiração de ambos acelerou. Eles mal conseguiam inspirar o ar. O pequeno espaço entre eles estava sufocante demais para isso. Eles se olhavam e olhavam para a boca um do outro. Parecia que estavam presos numa espécie de embriaguez, algo que os impedia de raciocinar que já deviam ter se afastado logo após o baque. As mãos de Sam tocavam de leve a cintura de Collins.

– Por que você... está vestido assim? – Vic tentava não olhar para baixo, embora sua visão periférica captasse a quase nudez do homem.

– É assim... que os garçons daqui trabalham. – respondeu meio constrangido

– Garçons... strippers?

– É... por assim dizer

E seu olhar se prendeu no de Collins. Deveria estar com vergonha pela situação, mas não. Estava envolvido pela atmosfera do momento. Collins inspirava à sexualidade, à luxúria, sem ter intenção de fazê-lo. Ela era capaz de enlouquecê-lo apenas com um simples olhar, um simples toque e sentir as mãos dela em seu peito despertava nele seus desejos mais primitivos. Victoria também se deixou captar por aquele olhar de Sam. E também mirava a boca dele. Nunca viu um homem com uma boca tão bonita! Vic mordeu os próprios lábios. Isso fez com que Sam apertasse mais ainda a cintura dela, fazendo-a suspirar.

(...)

– Sam! – sorriu de felicidade e ia pular nele

No entanto, ele se adiantou e agarrou-a com vontade. Levantou-a no ar até que seus pés não tocassem mais o chão.

– Ah, Vic... ele sussurrou com voz rouca

Depois, empurrou a porta com o pé. Encostou Victoria na parede do quarto e apertou seu corpo. As pernas da mulher estavam levantadas e sustentadas pelas mãos dele e envolviam seu tronco. Sua boca já estava colada na dela. Beijaram-se com paixão. Vic tremeu de excitação e ansiedade. Suas mãos agarravam com ânsia o pescoço do moço. Gemeu quando aprofundaram o beijo. As línguas faziam sua dança sensual enquanto Sam a apertava mais.

Ele a queria. Precisava tocá-la, sentir o calor, a textura e os arrepios de sua pele.

Capítulo 19

Mata-me de prazer (2ª parte)

Ele estava faminto por ela. Não só pelo tempo que ficaram separados – menos de vinte e quatro horas que para eles transcorreram como um século – mas também por todos os anos que a esperou mesmo quando acreditava que ela era apenas um sonho, uma ilusão de sua mente. Talvez no fundo de seu ser, sempre acreditou que ela fosse real.

E agora sua Fada estava ali em seus braços e, finalmente, ia ser sua. Ia fazê-la sua nas próximas horas.

A esse pensamento, Sam a beijou com mais ardor e pressionou sua ereção no meio das pernas dela. Queria que ela sentisse o quanto estava excitado, o quanto a queria.

O gesto do moreno provocou uma excitação intensa dentro de Vic que puxou os cabelos dele e mordeu seus lábios. Puxou com a boca o lábio inferior. O Winchester sorriu ao vê-la desesperada. Carregou-a com as pernas uma de cada lado de seu tronco para perto da cama sem desgrudarem as bocas. Colocou-a no chão, sentou-se na beirada do móvel e puxou-a para seu colo de frente para ele. Tornou a beijá-la por mais tempo.

Deslizou a língua em seu pescoço e ouviu-a gemer. A fome o atordoou. Sam começou a mordiscá-la naquela parte. Vic tremeu. Sentiu o desejo latente e ansiava por sentir todo o corpo de seu homem sobre ela. Queria que a tomasse por inteiro. Mas é claro que ele não pretendia que as coisas fossem tão rápidas. Queria saborear cada momento, cada suspiro dela e cada sensação que pudesse lhe proporcionar.

Sam a afastou alguns centímetros de seu rosto e olhou-a quase com adoração. Ela era tão linda! Não era só pelos seus traços físicos, era por ser quem era. Percorreu as mãos pela face dela, cada traço, cada linha. Nariz, olhos, boca, orelhas, testa, bochechas, não houve nenhum lugar do rosto em que não a tocasse.

Pegou em seus cabelos longos, sedosos e macios, passou-os no próprio rosto e sentiu o perfume que emanava deles. Depois, deslizou suas mãos pelo pescoço de Victoria, seus ombros e mãos. Entrelaçou-as com as suas. Beijou o dorso da mão direita e começou a chupar os dedos um por um. A moça arfou com esse simples gesto que Sam conseguia tornar um ato sensual e prazeroso. Ele fez o mesmo com os dedos da outra mão.

Por fim, Collins não aguentou e beijou-o faminta. Em seguida, devorou com vontade os lábios dele, o queixo e as maçãs do rosto. Ela mordeu uma de suas orelhas e tocou o interior com a ponta da língua. O Winchester gemia baixinho com suas investidas. Ela estava o enfeitiçando.

Parou para contemplar Sam que estava vestido de modo casual com uma camiseta branca, calça jeans e tênis. Collins apalpou seus braços e músculos. Ela queria ver a beleza deles e o peitoral másculo do namorado. Como se lesse seus pensamentos, ele tirou a camiseta rapidamente e arremessou-a em qualquer canto. E no mesmo instante, sentiu as mãos quentes e macias de Victoria percorrer seu tórax e abdômen. Seu corpo queimava, a mente voava. Jogou a cabeça para trás ao mesmo tempo em que fechava os olhos e saboreava as sensações.

Enquanto tocava o peito do homem, Collins se deleitava com a visão. Era perfeito e firme. E havia aquela tatuagem do pentagrama dentro do sol que tornava a visão mais sexy.

Sem poder se conter, o Winchester atacou o pescoço dela com a boca em beijos e mordidas. Depois, cheirou-o e sentiu o perfume feminino. Era um aroma que inebriava seus sentidos!

– Você é linda, Vic. – sussurrou no ouvido dela com a voz rouca de desejo – Eu quero ver seu corpo.

E levou as mãos para dentro da blusa de alças para tirá-la, porém, Vic o deteve. Ele a olhou sem compreender. Por um momento, achou que ela quisesse parar por ali, contudo, ela sorriu de modo malicioso.

Desvencilhou-se dos braços dele e saiu de seu colo. E sem cerimônias, começou a se despir para o amado.

Vic já tinha tirado a jaqueta preta antes do moço entrar no quarto. Então, tirou a blusa vermelha de alças e, depois a saia preta. Tudo num ritmo lento para provocar o Winchester. Deliciou-se com a reação que causara nele ao ver o brilho intenso em seu olhar e o volume bastante acentuado por baixo da calça. Por outro lado, ela própria sentia o corpo queimando e a respiração apertada. Todavia, não estava mais com medo. Tampouco vergonha. Não porque já houvesse feito aquilo antes, mas porque naquele momento se sentia mais mulher com Sam do que em qualquer outro instante de sua vida. Sentia-se linda e que já era dele antes mesmo de consumarem o ato.

Sam inspecionou o corpo da mulher diante de si. Sentiu dor de tanta excitação. Suas mãos até apertavam os lençóis da cama. Vic tinha o corpo mais lindo que já viu. A pele bem morena, abdômen liso, cintura fina, quadril largo, pernas torneadas e seios médios. Era um sonho.

Collins vestia um conjunto de lingerie vermelho em tecido e renda. A calcinha era pequena com elástico do lado e o sutiã de bojo. E as botas de cano alto completavam a sensualidade do conjunto. A pulsação de Sam acelerou ainda mais. Empertigou-se, puxou-a pelos quadris. Vic arfou com o movimento. Ele deslizou as mãos por todo o corpo dela. Ela queimava por dentro. O corpo dele clamava pelo dela.

As mãos de Sam desceram até as pernas dela. Tirou uma bota. Collins apoiou as mãos em seus ombros e sentiu o outro par ser retirado. O moreno ficou de pé, o alto da cabeça dela chegava até a altura do seu peito.

Tomou a boca feminina com ardor, beijos molhados, as línguas se moviam com urgência e em perfeita sincronia. Victoria o abraçou pelo pescoço e suas nádegas foram envolvidas pelas mãos do amante. Sam apertou com gosto. Vic suspirou. Ele começou a beijá-la e mordê-la pelo rosto, ombros e pescoço num ritmo alucinado, como se quisesse devorá-la. Os pulmões de Vic pareciam inchados, mal conseguia respirar e, inevitavelmente, gemeu.

As amarras se romperam dentro dele. A dor e a fome aumentaram. Sentou-se novamente e trouxe-a para seu colo.

Collins se sentou de frente para ele outra vez e ambos se contorceram de prazer quando seus sexos se chocaram. Gemeram juntos. Sam queria possuí-la, queria-a agora! Contudo, a pressa na hora de fazer amor não era uma de suas características.

– Ah, Vic, você me excita tanto! – arfou enquanto suas mãos ganhavam vida e tocavam Victoria com carinho e firmeza. Passeavam pelo corpo dela e então encontraram as barreiras do sutiã. Voltou a beijá-la e abriu o fecho. Alisou as costas dela. Em seguida, afastou-se para tirar aquele tecido e pôde vislumbrar os seios da amada. Eram lindos como imaginava! Firmes e redondos. Os mamilos estavam duros.

O Winchester mordeu os lábios ante aquela visão. Colocou a mão sobre um deles e passou a palma no bico.

– Ah! – Victoria soltou um gemido e fechou os olhos.

Sam beijou sua boca e beliscou os mamilos de leve. As mãos dela puxavam levemente o cabelo dele transmitindo todo o prazer que sentia. Ele abandonou sua boca e desceu os lábios por sua garganta ouvindo-a suspirar e sentindo-a se contorcer. Lambeu o vale dos seios até abocanhar um dos mamilos e sugá-lo.

– Ó meu deus! – exclamou Vic baixinho e inclinou o corpo para trás.

Seu corpo estava incendiando. Estava arrebatada. O corpo seguia os instintos. Friccionava seu sexo no do amante. Mordeu o lábio inferior e sentiu uma fluidez em seu íntimo. A concupiscência estava explodindo dentro dele. Agarravam-se ainda mais. Sam abocanhou o outro seio, mas seus dedos continuavam a pressionar o mamilo do que tinha largado.

– S... Sam, ah! – estava transtornada

Ela avançou sobre ele e começou a beijar e lamber seu pescoço, morder seus ombros. Beijava e mordia com força, avidez, cobiça. Sons guturais foram emitidos pelo moreno que apertou as nádegas dela. Uma de suas mãos se introduziu dentro da calcinha e acariciou sua intimidade. Victoria perdeu o fôlego.

Ela era tão quente, macia e cheirosa! Sua pele arrepiava-se a cada toque, parecia cantar de prazer. Vic resplandecia a sexo. Ele estava com muito tesão e segurava-se só para proporcionar o máximo de prazer a ela. Queria que ela tivesse uma amostra do que alcançariam juntos quando seus corpos se encaixassem.

Continuou a torturá-la e ouviu o grunhido dela, ao sentir que um dedo a havia penetrado lentamente. Os sentidos de Vic foram nublados pelas sensações imensamente prazerosas daquele gesto. O movimento de vai e vem que ele realizava a estavam levando à loucura. Sam introduziu mais outro dedo em sua feminilidade, e escutou satisfeito os gemidos dela aumentarem. Um terceiro dedo trabalhava freneticamente em sua área mais sensível.

O corpo de Victoria arqueava frenético e os músculos da intimidade sofriam de espasmos violentos. Eles se contraíram. Uma onda quebrou e depois a arrastou para longe. Longe do real, do palpável. Era como se milhares de bombas explodissem ao mesmo tempo. E ao som do gemido final e intenso, Sam teve a certeza de que o ápice havia chegado para ela.

Collins se inclinou sobre Sam e abraçou-o sem forças. Respirava com dificuldade. Nunca tivera um orgasmo como aquele! Nunca teve aquela sensação intensa de estar no céu! E foi o seu Gigante que lhe proporcionou aquilo apenas com o manuseio dos dedos e da mão.

Havia tantas palavras, tanta emoção que queria transmitir, mas não conseguia se expressar. Por Deus! Tinha vontade até de chorar de felicidade!

– Sam... – sussurrou ofegante em seu ouvido – Meu amor, eu...

– Shhh – ele tapou seus lábios com os dedos – Não precisa dizer nada, minha querida. Ainda não. É só o começo.

E com uma relativa calma – em contraste com o turbilhão dentro de si –, ele a virou de lado, apoiou um joelho em cima do colchão e deitou-a na cama. Depois, ficou em posição ereta apoiado nos joelhos e examinou minuciosamente o corpo de sua mulher: seminua, o olhar de expectativa e luxúria, os cabelos espalhados pelos lençóis. O sangue no corpo de Sam parecia mudar de direção, descendo da cabeça para o meio das coxas.

Outra vez, suas mãos tocaram aquele corpo com uma destreza que nenhum outro homem a havia tocado antes. Detiveram-se por mais tempo nos seios, provocando-lhe outra onda de calor que a fizeram gemer. Sam parou um momento as carícias para se desnudar diante dela. Antes, tirou um pequeno embrulho do bolso da calça e depositou-o no canto da cabeceira. Em seguida, sentou-se na beira da cama e retirou o calçado. Ficou de pé e com olhar malicioso, desceu as calças e, finalmente, a cueca.

Vic prendeu a respiração ao ver o Winchester em toda sua perfeição. Ele era realmente lindo! Já o tinha visto por duas vezes quase nu, mas ali naquele momento, naquele clima, a visão se tornava mais magnífica. E era completa! Ela imaginava que, pelo volume da ereção na roupa de Sam, ele fosse bem dotado. Só não imaginava tanto! Estremeceu de excitação e certo medo ante a perspectiva de seu membro entrar nela.

Sam voltou a se apoiar na cama e engatinhou até Vic. Sustentaram o olhar um no outro e beijaram-se com calma. Ele deitou sobre ela para acostumá-la com seu peso, separou suas pernas com delicadeza. Salpicou-a de beijos pelo corpo enquanto retirava sua calcinha. O minúsculo triângulo de pelos no púbis o deixou quase louco! Seus músculos se contraíram. Uma erupção tomou conta de seus nervos.

Fez um caminho de beijos, traçando uma linha imaginária que começava no pescoço dela, passava por entre os seios e chegava ao ventre. Ela gemeu quando ele chegou na região, retorcendo levemente as pernas.

As mãos masculinas passeavam pelo corpo feminino, atordoando a ela e a si próprio, desejando que o momento durasse o máximo possível. Acariciava levemente a parte interna do sexo dela, enquanto a outra mão brincava com um dos seios.

Outra vez ele a estava enlouquecendo! Mas ela não queria só receber, queria dar a ele todo o prazer que estava recebendo. Victoria segurou a mão de Sam. Ele a olhou confuso.

– Eu estou te machucando? – indagou com voz rouca

– N... não – respondeu ofegante – Está... maravilhoso. É que eu também... quero tocar em você. Me deixa... te tocar.

Ele sorriu.

– Fique à vontade – pegou a mão dela e passou-a em seu peito

Collins ergueu o corpo e virou-o com delicadeza sobre o corpo do amante. Ela ficou por cima dele. Beijou-o com muita paixão e começou a percorrer as mãos e a boca sobre a anatomia daquele homem gostoso. Sam gemia a cada toque dela, a cada mordida, a cada beijo. Parecia que seu corpo queimava. Trincou os dentes quando ela alcançou seu membro com a mão. Olhou-a com ansiedade. Ela sorriu de um jeito travesso e fê-lo pensar que encaixaria seus sexos, porém, ela apenas encostou a ponta de sua masculinidade na entrada de sua cavidade. Friccionava, mas não o colocou dentro dela.

Sam achou que não aguentaria aquela tortura por muito tempo. Agarrou com força os lençóis. Collins parou a “brincadeira” e levou o homem à insanidade quando envolveu seu órgão com a boca.

O Winchester urrou. Os movimentos circulares da língua úmida dela e as leves mordidinhas o faziam ver o céu se abrindo para ele. Ele sentiu que gozaria naquele instante, entretanto, não era isso o que queria, não sem sua amada. Num impulso surpreendentemente veloz, puxou-a para si sem machucá-la e virou os corpos de ambos, ficando sobre ela.

Eles se olharam com desejo e paixão. Beijaram-se com uma vontade de se consumirem juntos. As mãos de ambos se acariciavam enquanto suas línguas se compraziam uma na outra.

Mais uma vez, ele a envolveu num mar de sensações ao deslizar a boca e a língua por todas as partes de seu corpo. Finalmente, chegou ao lugar que mais ansiava estar, o centro de calor dela. Ali, seus lábios e língua trabalharam para oferecer um manancial de prazeres à mulher amada.

Collins não sabia mais onde estava. E nem o que fazer. Ora puxava os lençóis da cama, ora acariciava os próprios seios, ora bagunçava seus próprios cabelos e, por fim, puxava os cabelos de Sam com um pouco mais de força do que deveria. Apesar de sentir um pouco de dor, ele nem se importou tão envolvido estava.

Meu Deus, era tão bom! Era uma tortura que ela queria que parasse, mas, ao mesmo tempo, que durasse para sempre.

Ao sentir que ela estava quase chegando ao êxtase novamente pelas contrações da musculatura, o Winchester parou o que estava fazendo.

– Sam... – Vic gemeu de frustração e angústia

– Calma, Vic, eu já vou até você – disse em seu ouvido

E pegou o embrulho que colocara na cabeceira, rasgou-o, tirou de dentro um preservativo e colocou-o. Deitou-se sobre ela novamente se ajeitando. Seus corpos se encaixaram com perfeição, apesar de um leve desconforto que Victoria sentiu não tanto pelo tamanho do membro de Sam dentro de sua feminilidade um tanto apertada, mas, pelo fato, de há quatro anos estar sem sexo. Contudo, procurou relaxar. Estava tudo tão perfeito!

Mas Sam conseguia perceber cada reação de sua namorada, por isso, para facilitar para ela, saiu de dentro de Vic, virou as costas para o colchão e puxou-a até ele, encaixando sua cavidade por cima de seu membro. Ambos gemeram.

– Ah, Sam... – Vic ofegou com o rosto quase colado no dele.

– Você está pronta para mim, meu amor, quente e molhada. - mordeu de leve seu queixo. - Tudo o que eu quero é estar dentro de você.

Beijaram-se desesperadamente. E então, ela endireitou o corpo e ficou sentada sobre o órgão dele. Vic o enlaçava com as pernas uma de cada lado do corpo dele, encaixando-se num enlace perfeito.

Ao sentir-se completamente envolvido pela cavidade úmida e quente, Sam deixou um gemido escapar pela garganta, estava difícil se conter. Mais difícil do que em qualquer elação que tivera. Seus lábios se umedeceram.

Collins subia e descia profundo, segura pelas mãos dele que habilmente conduziam seus quadris num vai e vem frenético.

Os corpos suavam e tremiam.

Ela jogava os cabelos ora para frente ora para trás, enquanto arqueava-se violentamente à medida que as bruscas ondas de sensações diversas a invadiam.

Seus gemidos e suspiros se mesclavam num único som. Os dois com as mãos entrelaçadas não sabiam mais onde o corpo de um começava e onde o corpo do outro terminava. Era como se fossem um. O prazer que experimentavam ia além da mera união carnal, era uma união espiritual. Um encontro de suas almas em uma única, indivisível.

– Sam... – exclamou rouca entre suspiros, enquanto apoiava-se sobre o peito dele. – Não aguento mais, ah... – Tombou sobre ele com os cotovelos ainda apoiados em seu abdômen.

Ao notar que sua amada novamente alcançara o clímax, Sam aumentou o ritmo de suas investidas. A euforia tomou conta dele. E um prazer intenso o consumiu. Ele se sentiu transportado para outra dimensão.

Então, soltou um grunhido feroz quando atingiu o clímax. Seus olhos estavam arregalados pelo prazer imenso que alcançara, sua mente ainda atordoada pelo turbilhão de emoções. Os dois permaneceram deitados e imóveis até a respiração normalizar. Vic continuava deitada em cima do corpo de Sam. Ele a abraçou com carinho e ternura. Beijou o alto de sua cabeça.

– Deus, Vic, eu te amo! – disse sem poder mais se conter – Eu te amo muito!

Collins ficou surpresa com a declaração – embora soubesse do sentimento que o Winchester nutria por ela –, mas sorriu. Levantou a cabeça e olhou profundamente para seu amado. Acariciou a face dele e enrolou os dedos no seu cabelo. Ele a contemplava um pouco preocupado. Talvez tivesse a assustado com aquela declaração tão repentina em pouco tempo de relacionamento. Mas era verdade, amava Victoria. E mais do que nunca tinha certeza disso. Talvez desde que a conhecera em seus sonhos. Um sentimento que ficou adormecido quando ele se relacionou com Jessy, mas que começou a despertar quando encontrou com Vic pela primeira vez na casa de Bobby.

– Eu também te amo, Sammy – disse Victoria sem reservas. O rosto do Winchester se iluminou por saber que era correspondido, mas o rosto de Collins assumiu uma expressão séria. – Nunca me deixe.

– Nunca. – garantiu ele e beijou levemente os lábios dela aconchegando-a em seus braços.

– 0 –

Em outra parte da cidade, altas horas da noite, num pequeno apartamento num bairro de classe baixa, Dean contemplava a vista da janela do quarto. Era ali que a atendente da lanchonete morava.

Estava completamente nu. A noitada com a garçonete fora satisfatória. Ela era bem quente e de curvas generosas. Mas passado o momento em que ambos atingiram o clímax, Dean se sentiu vazio.

Ele era um amante esplêndido! Apenas se satisfazia quando suas parceiras obtinham o máximo de prazer dele. Isso o deixava envaidecido: ouvir os gemidos, gritos e as súplicas para que investisse com rapidez e força dentro delas. Todavia, acabada a festa, ele simplesmente não se permitia um contato mais íntimo. Virava de lado. Não que fosse estúpido se alguma enroscasse os braços nele para se aninhar em seu peito, porém, ele apenas não correspondia.

Sua mente se concentrou em Sam e Vic. Eles estavam juntos agora, mais íntimos. Sentiu um gosto amargo na boca e o estômago se contrair de raiva.

É lógico que sabia que o namoro de Sam não era uma relação de crianças ou adolescentes. Eles não ficariam simplesmente de mãos dadas. No entanto, supunha que ele e Vic ainda não tinham mantido relações porque seu irmão ainda dividia o quarto com ele nos lugares em que se hospedavam e sempre voltava para dormir mesmo que passasse um bom tempo com a namorada, fosse no quarto ou no carro dela.

Nunca perguntou a Sam até porque ele não era de partilhar sua vida sexual. Além disso, o loiro não queria saber a resposta.

Ele estava até lidando bem com o namoro dos dois. Conseguia agir de modo natural como se a situação não lhe afetasse. Por outro lado, de modo consciente ou não, Vic e Sam facilitavam tudo para ele. Não ostentavam sua relação com exibições públicas de carícias e beijos ardentes. Tampouco se perdiam em chamegos e declarações melosas que outros pudessem ouvir. Eram bem mais discretos.

Todavia, mesmo uma simples troca de olhares entre eles, uma conversa ou um leve toque de mãos revelava os sentimentos que tinham um pelo outro. Até mesmo para alguém distraído como Dean. E era suficiente para lhe causar incômodo.

E também perdera a companhia de Sam durante as viagens. Agora seu irmão viajava com Victoria direto no carro dela. E isso também o matava de ciúmes. Não pelo fato de sentir falta da companhia do irmão mesmo que este reclamasse de suas músicas e cassetes. Era porque Sammy estava no carro dela, na intimidade dela, coisa que ele também não podia ter acesso.

Assim como o Impala preto representava sua própria intimidade, ele sabia que o carro de Victoria representava o mesmo para ela. E tinha a impressão de que não era qualquer um que Collins deixava adentrar no veículo. Mesmo quando passou a ser mais amiga dele e de Sam, mostrava ressalvas sempre que algum deles tinha curiosidade em ver o interior do carro. Só que agora que Sammy era seu namorado, ela abrira aquela porta para ele. Somente para ele.

Aquilo consumia Dean. Era ele quem devia estar com Victoria.

O loiro tratou de afastar tal pensamento. Não podia pensar de maneira tão egoísta. Sam sofreu muito por causa de Jessy, ele merecia ser feliz mesmo que a mulher escolhida fosse justo “seu Anjo”.

Uma parte do Winchester queria que, realmente, seu irmão fosse feliz com Victoria e que a relação deles de alguma forma se mantivesse inabalável frente às pressões do Apocalipse e até vencesse essa batalha.

Entretanto, outra parte de Dean – e essa parte que estava dominando sua mente no momento – não suportava vê-los juntos. Não suportava imaginar Sam beijando ou acariciando Vic. E essa parte quase o fez derrubar as porta do quarto de Vic, invadir e socar o irmão quando mais cedo se aproximou do aposento e ouviu os sons dos gemidos de ambos em claro e alto som.

Bobby ligou para ele porque desejava falar com Victoria e o telefone dela estava desligado. Dean sabia que o caçador ainda não estava informado do romance da sobrinha com Sam. Poderia ter dito que Victoria saiu, mas por impulso disse que a chamaria.

Foi até a porta do quarto de Vic e ia bater na porta quando os escutou. Sua respiração até falhou. Não precisava ficar nem um minuto a mais ali para saber o que estavam fazendo. Acabou dizendo para Bobby que Collins realmente havia saído.

E, depois, sua mente viu tudo vermelho, ele pegou o carro e deu partida. Eram três horas da tarde, faltavam umas sete horas para se encontrar com a garçonete que lhe dera o telefone – ela largava o trabalho às dez da noite –, porém, precisava sair dali ou não sabia o que faria.

Aliás, nem sabia explicar o motivo, mas teve a estranha sensação de que já havia passado por aquilo antes. Como um déja vu. Só que teve a certeza de que sua atitude teria sido diferente. Ele invadia o quarto, pegava os dois em flagrante e matava o próprio irmão. Como se fosse um homem traído. Loucura!

Mas loucura ou não, o fato é que quase fez isso, se não fosse a voz de Bobby lhe chamar outra vez pelo telefone, ele teria feito semelhante desatino como se tivesse direito a isso.

Ficou um bom tempo estacionado com o carro em frente a um bar. Depois, resolveu entrar e jogar sinuca e totó para distrair a mente até seu encontro.

Suspirou. Só voltaria no dia seguinte perto de umas dez horas que era o combinado para pegarem a estrada.

Mas por que a impressão de que já havia passado por aquilo? Inclusive estranhas imagens lhe passaram pela mente de uma situação quase idêntica, porém, numa outra época e o desenlace da tal cena era completamente diferente. Um final trágico. As imagens eram desconexas e confusas, iam e vinham e ele não conseguia encontrar um sentido para elas, mas tinha certeza do que significavam.

Ele estava estressado. Era isso. O Apocalipse e o namoro de Vic e Sam estavam mexendo com sua cabeça. Era só isso. Precisava relaxar. Aproveitar a vida da maneira que ele sabia e relaxar.

Sentiu mãos delicadas o abraçarem por trás. Era a moça com quem tinha dormido.

– Está tão pensativo, tigrão – disse ela – Espero que seus pensamentos estejam em mim.

–Claro, baby, tem mais alguém aqui além de você? – disse ele enquanto se virava para ela.

A moça não respondeu, mas não era boba. Reconhecia um homem apaixonado por mais machão que fosse. Contudo, sabia que não representava nada na vida do loiro para lhe pedir satisfações. Aquilo entre eles era só uma aventura de uma noite.

– Perdi o sono – disse manhosa – Quer me botar pra dormir de novo?

– Uh, demorou! – abriu um largo sorriso cafajeste

Pegou a mulher no colo com firmeza e jogou-a na cama com cuidado.

– 0 –

O rádio-relógio da cômoda do quarto marcava exatamente onze horas da manhã. Os dois amantes estavam ainda deitados na cama de frente um para o outro e envolvidos por um fino cobertor. No entanto, apenas Vic dormia um sono profundo. Sam estava acordado e observava languidamente a mulher amada. Um sorriso bobo estava desenhado nos lábios do moço.

Ela era tão linda! E era sua!

Sentia-se como num sonho. Não, tudo aquilo que estava vivendo com Victoria era melhor do que todos os sonhos que tivera porque era palpável o gosto de seus beijos, os toques de suas carícias e a explosão do encontro de seus corpos.

Recordou dos momentos de prazer que tiveram desde a tarde passada. Haviam feito amor não só uma, mas um bom par de vezes até ficarem esgotados altas horas da noite. Claro, que tiveram intervalos de cochilo, lanche e conversas, mas se pegaram bastante. Experimentaram variadas posições. Ele nunca havia ficado daquela maneira com nenhuma outra mulher.

Realmente foi perfeito. Bom, quase.

Pela madrugada, Victoria teve um sono agitado e acordou aos berros de um pesadelo. Ele despertou assustado e já se preparava para saltar da cama para pegar sua arma contra alguma entidade do mal, quando sua namorada o abraçou assustada e caiu no choro. Ele se tranquilizou um pouco e tentou acalmá-la. Aos poucos, ela foi se recompondo.

– S... Sam – ela levantou o rosto e enxugou as lágrimas – Me desculpe por ter te acordado.

– Shhh...Tudo bem, Vic. Se acalme – respondeu enquanto acariciava uma bochecha dela.

– Promete que nunca vai me deixar? – ela repetiu o mesmo pedido.

– Prometo – ele disse para animá-la – Agora tente dormir de novo.

Não demorou e ela adormeceu. Ele ficou velando seu sono um bom tempo.

Seu coração se enterneceu. Collins lhe mostrou seu lado mais frágil. Quem diria que a Indomável escondia esse lado?

Pretendia cumprir a promessa que fizera a ela. Foi impulsiva sua resposta, porém, sincera. Se dependesse dele, não a deixaria.

E queria poder desfrutar de pelo menos uns dias só com ela sem demônios, Apocalipse, caçadas ou até mesmo a presença de Dean.

Passou a mão no cabelo dela várias vezes com cuidado para não acordá-la. Mas ela acabou despertando. A primeira coisa que Collins viu foi o rosto sereno de seu Gigante. Ele sorriu. Ela devolveu.

– Bom dia – disse o moço com voz tranquila.

– Bom dia – respondeu com a voz rouca pelo recém-despertar. Ela se espreguiçou e pegou numa das mãos dele – Você acordou tem muito tempo?

– Não – ele continuou a olhá-la embevecido.

– O que foi? – ela mordeu os lábios deliciada pelo olhar do amante.

– Eu estava pensando... Que tal uns dias de folga?


Notas Finais


E aí? O que acharam? No próximo capítulo, mais hentai.

Até lá


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