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História Almas Trigêmeas - Mata-me de prazer (parte 3) Final


Escrita por: jord73

Notas do Autor


Bom, demorei um pouco mais do que pretendia, mas sabem como é, época de Natal e Ano Novo muita diversão. A propósito, Feliz Natal e Ano Novo atrasados! Pretendi postar antes das datas, mas não deu, enfim. O capítulo está bem curtinho em comparação aos outros, mas foi o que saiu. Espero que gostem! Boa leitura!

Capítulo 21 - Mata-me de prazer (parte 3) Final


Fanfic / Fanfiction Almas Trigêmeas - Mata-me de prazer (parte 3) Final

Anteriormente:

– Sam! Espere! Mais uma coisa! – ela correu e alcançou-o – No capítulo trinta e três de Sobrenatural: O tempo está a meu favor, tinha aquela garota Bela. Era britânica e ladra.

– Sim, eu sei.

Nesse momento, Chuck se aproximou deles.

– Ela roubou a Colt de vocês, e "disse" que deu a arma para Lilith, lembra? - continuou Becky

– É.

– Sabe que ela mentiu, né? Ela não deu pra Lilith.

– Espere, o quê? – olhou confuso de um para outro

– Não leu o livro? Houve uma cena onde Bela entrega a Colt para um demônio chamado Crowley, o braço direito da Lilith. Eu acho que seu namorado também.

(...)

– E aí? O que você decidiu? – tornou Dean.

– Sobre o quê? – indagou Sam mais atento.

– Sobre o que o Chuck contou da Vic? Vai falar pra ela?

– Não, acho melhor não. Não quero alarmá-la com bobagens.

(...)

– O que foi? – ela mordeu os lábios deliciada pelo olhar do amante.

– Eu estava pensando... Que tal uns dias de folga?

Capítulo 20

 

Mata-me de prazer (3ª parte)

– O fim do mundo está quase batendo na nossa porta, nós temos uma pista da Colt pra seguir, uns trocentos casos pra resolver... e você me diz que quer tirar uns dias de folga com a Vic? – esbravejou Dean na mesa onde tomava café com o irmão

Estavam na mesma lanchonete do dia anterior, onde trabalhava a jovem garçonete que havia brindado horas de prazer ao loiro. Contudo, ela não estava presente ainda, pois não era seu turno.

– Só este fim de semana, Dean – garantiu Sam – Eu até pensei em mais dias, só que... a Vic achou melhor não. Ela suspeitou que você não ia gostar nem um pouco.

– Poxa, me espanta que ela parece me sacar melhor do que meu próprio irmão.

– Não faz drama, Dean. Eu quero ter pelo menos um tempo de normalidade com a Vic. Só esse fim de semana.

– E a Colt?

– Não podemos fazer nada a respeito. Isso cabe ao Cass. Ele ainda não respondeu a nenhuma mensagem?

– Não, até agora não. Deve estar muito empenhado na busca “de Deus.”.

– Pois então: é só você continuar tentando falar com ele. E assim que conseguir, passe as informações sobre o tal Crowley.

Dean suspirou.

– Vamos, Dean – insistiu Sam com ar divertido – É bom que você aproveita pra também tirar uma folga e... quem sabe se divertir com uma chinesa peituda?

– Quer saber? Tem razão. É disso que eu preciso! – bateu o punho com animação na mesa

– Uh, aleluia! – Sam levantou os braços para o alto – Até que enfim você concorda comigo.

– É... Acho que tudo isso tem me estressado bastante. Já não me sinto o mesmo cara de antes.

– Isso me preocupa muito. Gosto do bom e velho Dean.

– OK. Está certo. Você e... a Vic podem ter o seu fim de semana romântico e eu também vou cair na farra. Vou continuar também a tentar entrar em contato com o Cass.

– Ótimo.

– Mas faz o favor de não desligar seu celular porque se pintar algo grande, e nenhum de vocês atender... eu vou atrás dos dois – garantiu num certo tom de ameaça apesar do gracejo

– 0 –

Vic tomava um relaxante banho matutino. Dali a pouco ela e Sam fariam uma pequena viagem.

Achou melhor deixar que ele e Dean fossem tomar café sozinhos. Assim se entenderiam melhor. Sam poderia convencer o irmão de que precisavam de um tempo a sós como casal.

Sam e ela eram adultos, não deviam satisfações para ninguém, mas tinham consideração pelo loiro e deviam ao menos informá-lo. Além do que sabiam de suas responsabilidades.

Ora, o mundo que esperasse pelo menos um fim de semana! Tanto ela como seu Gigante haviam sacrificado muita coisa, haviam perdido muito e mereciam um pouco de sossego.

Um sorriso brotou nos lábios da morena. Lembrou-se da maravilhosa noite com Sam. Seu corpo até se incendiou com as recordações recentes de tudo o que fizeram.

Ah! Ela era uma mulher de muita sorte em matéria de homens! Luke e Henry foram ótimos amantes que se preocupavam sempre em lhe dar prazer em suas relações.

Com Luke tivera sua primeira vez e, por felicidade, ela também foi sua primeira mulher. E aprenderam juntos sobre as maravilhas do sexo.

Com Henry, ela ampliou suas descobertas. Ousou com ele posições que nunca tentara com Luke.

Mas com Sam, tudo era realmente divino! Eram iguais em dar e receber prazer.

Suspirou.

Devia ter se entregado a ele há mais tempo. Bom, eles teriam muito ainda pela frente para desfrutarem de sua intimidade.

Despertou de seus pensamentos ao ouvir a porta do quarto ser aberta e, depois, fechada.

– Vic? – era a voz de Sam

– Oi, amor, estou aqui no banho.

O Winchester sorriu malicioso e sentiu vontade de entrar naquele chuveiro, porém, resistiu a tentação. Se fizesse isso, eles dois não conseguiriam sair daquele quarto de motel. E ele não pretendia passar seu fim de semana encerrado naquele cubículo. Já tinha ideia do local ideal para desfrutar de seu tempo com a namorada.

– Trouxe seu café – replicou ele e deixou uma pequena embalagem em cima da cômoda – É melhor se apressar senão esfria.

– Você falou com o Dean?

– Falei.

– E o que ele disse?

– Você conhece ele, reclamou bastante, mas... depois eu o convenci de também aproveitar o fim de semana com alguma chinesa peituda – riu

Houve um momento de silêncio.

– Vic? – chamou Sam por não obter resposta.

– Ah... tá – respondeu ela se esforçando para achar graça – É, vai ser bom pra ele também aproveitar.

– Eu disse pra ele que continuasse tentando entrar em contato com o Cass pra falar sobre a Colt e o demônio que a pegou.

– Por falar no Cass, faz tempo que ele não aparece.

– Ele continua empenhado em buscar Deus.

– Acha que ele vai conseguir?

– Espero que sim se nos ajudar.

– Ora, Sam, claro que vai nos ajudar. Não é de qualquer ser que estamos falando.

– Tem razão. E Dean... – parou de falar subitamente.

– Dean o quê, Sam? – Collins insistiu.

– Ahn... Ele acha que é melhor confiar mais em achar a Colt – mentiu. Não era o que pretendia falar. Quase deixou escapar que tinha combinado com o irmão de questionar Castiel sobre a informação que Chuck lhe passou, porém, não queria preocupar a namorada.

– Acabei – disse Victoria entrando no quarto. Estava enrolada numa toalha e secava os cabelos com outra. Olhou para o namorado com malícia e um sorriso provocante – É melhor se virar, Winchester, se você não for capaz de resistir e me agarrar. Se isso acontecer, não vamos mais sair deste quarto.

– Era exatamente o que eu estava pensando agora. Eu nem sei se vamos sair de dentro da casa que vamos alugar – respondeu Sam lutando para se conter.

– Sam! – repreendeu Vic em tom de gracejo e apontou o dedo para ele – Você está muito sem-vergonha!

– Não tenho culpa de ter uma tentação na minha frente. Agora sei como Adão se sentiu.

Collins não pôde conter o riso.

– Meu Deus! Esse é um lado seu que eu não conhecia.

– E se prepare para se acostumar com ele – continuou o Winchester morrendo de vontade de se aproximar – OK, é melhor eu dar um check up no carro.

Pegou as chaves na cômoda, resistiu em dar uma olhada minuciosa no corpo de Victoria e saiu.

– 0 –

Um cenário tranquilo despontava no crepúsculo da sexta-feira. Havia um grande lago de águas límpidas e tranquilas cercado por uma paisagem verde e exuberante. Numa de suas margens, uma casa de madeira com um pequeno cais de toras na parte frontal.

Era o típico cenário de romance de filmes. E era justo nesse local que Sam e Vic pretendiam desfrutar de momentos inesquecíveis.

Não tiveram problemas em alugar, posto que não fosse época de temporadas livres.

O Impala branco já estava estacionado e eles acabavam de descarregar toda a bagagem. O locatório havia ido embora após lhes entregar a chave.

Depois de contemplarem o exterior da casa - cuja fachada era bem simples -, Sam abriu a porta. O interior da casa formava um belo contraste com o lado de fora; parecia mais ampla ainda.

A decoração da sala era de bom gosto; combinava certa simplicidade com elegância. Quanto aos móveis, eram sem dúvida, artigos de luxo e bem modernos. Quadros paradisíacos ornamentavam as paredes. Notava-se certo toque feminino.

O Winchester não conteve um assobio de admiração.

– Isso que eu chamo de um fim de semana de estilo – disse ele

– É realmente lindo. – disse Vic maravilhada.

– O nosso ninho de amor – ele a olhou com desejo e paixão refletidos no olhar.

Em seguida, levantou o corpo de Victoria nos dois braços como se estivessem em lua de mel.

– Sam, que isso? – ela indagou quase rindo e com os braços no pescoço dele

– Eu sei que isso só serve pra recém-casados e que é clichê, mas... –suspirou – Enfim sós.

E a carregou até o sofá onde caiu sentado nele sem a soltar. Ambos riram.

– Ah, Sam, você é maravilhoso! – disse ela e escondeu o rosto em seu pescoço

– É a companhia – retrucou e começou a dar beijinhos pelo rosto dela enquanto falava sem esconder suas intenções – Que tal... nós relaxarmos agora? Foi...uma longa viagem.

– Hum... Tentador. Mas nós temos que carregar a bagagem e colocar tudo no lugar – ela interrompeu os beijos dele e saiu de seu colo. Ficou de pé e encarou-o com malícia – Nós temos todo o tempo do mundo, meu Sammy.

– OK, vamos às malas – ele se levantou com um muxoxo e deu a mão a ela.

Pegaram a bagagem que estava do lado de fora e carregaram-na até um imenso quarto no segundo andar. O interior do aposento também não lhes decepcionou. Era forrado com papel de parede azul claro, cuja composição parecia de seda. A cortina da janela era da mesma cor e o tecido era de veludo. A cômoda, o guarda-roupa e uma cadeira eram feitos de carvalho. E a cama, do mesmo tipo, possuía quatro pilares com um imenso lençol no alto que a enfeitava. Era de um azul mais escuro que o das paredes.

Depois de admirarem o espaço, guardaram seus pertences e roupas nas gavetas do guarda-roupa e da cômoda. Sam foi o primeiro a acabar. Jogou o corpo com vontade em cima da cama. Vic se juntou a ele.

Ambos soltaram um suspiro de cansaço. Foram quatro horas de viagem.

– Está muito cansada? – perguntou ele com o olhar fixo no teto.

– Um pouco, mas um banho vai me relaxar os músculos – ela virou o rosto para ele

– Ótimo. Também preciso de um banho – ele a fitou com um sorriso malicioso.

– 0 –

O banheiro era amplo e possuía uma banheira de cerâmica grande suficiente para comportar duas pessoas. As torneiras estavam abertas e enchiam-na de água. Sais de banho completavam o serviço formando uma espuma.

Vic e Sam se beijavam e despiam-se aos poucos das roupas que os impediam de sentirem seus corpos por completo. Tinham urgência em se tocarem, mas ao mesmo tempo, iam com calma. Cada momento era precioso.

Quando estava totalmente despido, Sam pegou a mão da namorada e conduziu-a até a borda da banheira. Terminou de desnudar Victoria, tirando sua lingerie preta. A visão do corpo dela o excitou como da primeira vez. O Winchester fechou as torneiras e adentrou a banheira sem largar a mão de Collins. Ela entrou e sentou no lado oposto ficando de frente para ele. Improvisou um coque no alto da cabeça para não salpicar os fios de cabelo com sabão.

A água estava morna, perfumada. Por alguns segundos, apenas se olharam. Então o moço se aproximou de Collins e beijou-a colando seus corpos.

As costas de Victoria encostaram-se à banheira enquanto seu corpo era apertado pelo namorado. As mãos dele apalpavam cada parte dela por baixo da espuma, fazendo-a estremecer. Suas mãos alisavam as costas de seu homem, arranhando levemente. Tal ato fez o moço soltar um gemido de prazer sufocado pelo beijo.

Ele deslizou a boca e a língua pelo pescoço de Vic. Ela suspirou e curvou a cabeça na borda. As mãos do amante ousaram carícias mais quentes e provocantes. Ele tocou, apalpou e massageou os seios de Collins com volúpia. Ela gemia.

Enquanto uma mão dele permaneceu trabalhando num dos seus mamilos, a outra desceu pelo corpo até chegar às pernas. Ela arfou. Estava bem próximo de seu centro de calor. A mão do Winchester deslizava com uma constância por entre suas pernas que a deixava louca. Finalmente, alcançou sua feminilidade.

Os dedos de Sam trabalharam freneticamente naquela região provocando espasmos de prazer em Victoria. Ela sentiu que iria explodir de vez, porém, o moço interrompeu as investidas em sua cavidade.

Deitou-se novamente na ponta oposta da banheira e levou a namorada pela cintura. Vic se encaixou nele e começou a se movimentar vagarosamente sobre seu membro. Seu corpo era segurado pelo Winchester. Ela gemia de prazer não só pelo ato em si, mas também por ouvir deliciada os gemidos do amado mesclados aos sussurros de seu nome. Sam aproveitou a posição em que estavam para sugar os seios de Victoria. Os gemidos e suspiros dela se intensificaram e, por instinto, seus movimentos ficaram mais frenéticos.

Por fim, sentiu-se inundada por dentro quando atingiu o orgasmo. Sam chegou quase junto com ela. Ficaram parados, abraçados, com as respirações e batimentos a toda. Somente quando suas respirações deixaram de ser um arquejo e passaram para algo mais calmo, foi que Vic saiu do colo do namorado. Sam abriu as pernas e aconchegou Collins entre elas, de costas para ele.

Depois de um bom tempo em silêncio, Sam sugeriu no ouvido da namorada:

– Vamos continuar lá no quarto?

– Hum... mas tá tão gostoso aqui. Estou com uma preguiça de sair.

– Não se preocupe, eu acabo com sua preguiça – ele mordeu a orelha dela.

Ela se arrepiou.

– Sam Winchester, você está ficando um pervertido de marca maior – brincou ela – Cuidado senão você supera seu irmão.

– Duvido muito, mas eu concordo com você. Estou ficando pervertido, minha mente está sendo assaltada por pensamentos impuros cada vez que estou com você.

– Ah, então, quer dizer que eu que estou te pervertendo? – ela se virou para ele brincalhona.

– Isso mesmo. Victoria Collins não é só a Indomável, mas também a Perversão Pura.

– Bobo! – ela deu um tapa em seu ombro, mas se riu com ele – Então vamos pro quarto, Winchester, me mostre o que sua mente perva está nos reservando.

E ele mostrou.

Assim que saíram da banheira, Vic se enrolou numa tolha e deu a outra para o namorado se enxugar, mas ele não o fez e nem deixou que ela se secasse. Tomou-a nos dois braços novamente e levou-a para a cama.

– Sam, peraí, tenho que terminar de me secar.

– Pra quê? Você fica muito sexy molhadinha.

Ela riu. Ele a conduziu ao quarto e depositou-a em cima da cama. Com suas mãos hábeis, percorreu cada centímetro do corpo de Vic, provocando como sempre tremores de excitação nela, principalmente quando chegou em sua região íntima.

Depois, virou-a e contemplou suas costas nuas e nádegas. Suas mãos também passearam por ali. Queria tocar em cada parte dela. Foi a vez de sua boca provocar sensações em Victoria.

Ele desceu pelas costas e mordeu cada uma das nádegas com vontade.

– Ai! – Vic se queixou, mas de brincadeira. Estava arrepiada.

Sam riu, mas nada disse. Continuou a explorar cada parte dela com a boca. Ele subiu para a nuca e virou-a outra vez. Migrou sua exploração para o pescoço dela. Collins suspirou e suas mãos apertaram os ombros do namorado.

Em seguida, o Winchester se dedicou a explorar a região dos seios. Era voraz a forma como ele lambia, mordia e sugava cada um. Collins gemia alto para o deleite do moço. Desceu sua língua para a barriga dela, depois as pernas, o meio das coxas até chegar a sua intimidade. Aí enlouqueceu a mulher. Ela gemia alto e mais alto e ele se contorcia de tanta excitação enquanto aumentava o ritmo da exploração de sua língua na cavidade quente. Collins foi arrebatada novamente pelo êxtase e o amante saboreou o líquido do gozo dela.

– Ah... Sam – ela estava arfante

O Winchester posicionou seu corpo em cima dela e beijou-a delicadamente. Ficaram um bom tempo assim até ele senti-la mais afoita. Recomeçaram as carícias.

O moço queria enlouquecê-la mais um pouco, todavia, não aguentava mais seu órgão latejar. Ele a penetrou e começou a se movimentar dentro dela. Começou suave e lento, e aos poucos foi aumentando as estocadas; os gemidos da namorada reiniciaram. Ele a beijou violentamente enquanto seu corpo se aprofundava cada vez mais no dela. Collins começou a sentir os primeiros espasmos e então, Sam não se segurou mais e investiu seu corpo, perdendo a noção de si. Os dois estavam no mesmo ritmo, na mesma sintonia, eram um só. Gemiam alto e ambos gritavam o nome um do outro. Olhos nos olhos um do outro. Até que, por fim, experimentaram juntos pela primeira vez o ápice. Sentiram mais do que nunca a unidade de seus espíritos. E, depois, caíram das alturas.

Estavam transbordantes de felicidade! Nunca haviam chegado ao êxtase ao mesmo tempo com ninguém, nem mesmo entre si. Aquilo era algo raro, fora como um milagre! Sentiram-se mais próximos do que nunca.

Também estavam exaustos, a respiração entrecortada e, assim ficaram até cochilarem.

– 0 –

– U-hu! – foi o grito que Dean soltou ao pular no meio da cama entre duas mulheres lindas e idênticas. Eram as famosas gêmeas com as quais ele teve relações outrora antes de ir para o inferno. Duas morenas claras de olhos verdes e bem sensuais.

Resolveu deixar a chinesa peituda para outra noite. Normalmente, ele não era de ficar com uma mulher mais de uma vez, porém, o tratamento que àquelas garotas tinham lhe dado foi de primeira.

As duas usavam lingerie com cinta liga e meia-calça, porém, uma usava de cor vermelho-sangue e a outra de cor preta.

– E aí, gatão? Vai querer o mesmo de antes? – uma delas provocou o loiro passando a mão por seu peito.

– Hum... Pode até ser, mas eu preferia que vocês me surpreendessem – ele disse olhando para ambas.

– Pode deixar, bonitão, que a gente tem uns truquezinhos novos pra te mostrar – disse a outra acariciando o membro do loiro por cima de sua cueca.

– Shhh... Mal posso esperar – disse mordendo a boca e preparando-se para beijar a que lhe acabava de falar.

– Dean.

– Aaah! – os três gritaram de susto

Era Castiel que acabava de chegar ao quarto. Ele observava as três pessoas com certa curiosidade mesclada com desconforto.

– Quem é esse? – perguntou uma das moças assustada – E como entrou aqui?

– Cass, que maneira de entrar é essa? – inquiriu o loiro

– Desculpe, mas... você tem me mandado várias mensagens faz dois dias. Só agora pude vir.

– Hum, amigo seu? – inquiriu a outra avaliando o anjo com um olhar malicioso.

– Er... meninas, me dão só uma licencinha – pediu o Winchester se levantando. Tratou de vestir as calças. – Esperem só um pouco que vou conversar com meu amigo.

– Tudo bem, tigrão, mas... não se demore

– É, você não sabe o que te espera

E ambas deram uma piscadinha e chuparam seus próprios dedos indicadores.

O loiro estremeceu ao se recordar das peripécias sexuais com elas e tentando imaginar o que de novo ofereceriam para ele. Em seguida, puxou Cass pelo braço e saíram para o corredor.

– Ei, que ideia essa de vir logo agora que eu estou numa boa?

– Você não tem me mandado mensagens? Não me mandou uma há duas horas?

– É, eu mandei uma mensagem há duas horas pra você me encontrar num bar que te indiquei, mas você nem deu sinal. Como me encontrou aqui?

– Eu não te vi por lá e deduzi que você devia estar em algum motel ou casa de show. Como esse era o mais próximo, resolvi verificar aqui primeiro quarto por quarto.

– Quarto por quarto? Quer dizer que... outras pessoas te viram?

– Não se preocupe, estavam mais ocupadas com... outras coisas para darem por minha presença – respondeu um tanto embaraçado

– Oh! OK... E por que você não veio antes ou pelo menos respondeu as outras mensagens?

– Desculpe, mas eu estive muito ocupado e muito perto de encerrar minha busca. Falei com muitos anjos e pessoas nesses dois dias que me deram pistas mais concretas do paradeiro de Deus.

– Mesmo? Bom, desculpe ter que te interromper nessa sua busca, mas surgiu uma nova pista sobre a Colt.

– Cadê o Sam e a Victoria?

– Eles estão bem, estão... ocupados – respondeu com uma expressão azeda no rosto, contudo, logo a desvaneceu. – Mas como eu tava dizendo, já sabemos com quem está a Colt. E quem nos informou foi o próprio Chuck.

– O profeta? Mas por que ele não disse nada antes?

– O seu profeta como sempre se esquece de mencionar detalhes importantes. Mas o caso é que a Colt foi parar nas mãos de um tal demônio chamado Crowley, parceiro da Lilith.

– Crowley? Já ouvi falar.

– Então pode encontrar ele pra gente?

– Posso, mas não sei quanto tempo isso pode levar.

– Bom, deve ser mais fácil do que encontrar Deus, não é?

O Anjo fez uma expressão de concordância.

– Bem, mandarei notícias assim que descobrir alguma coisa.

– Só mais uma coisa, Cass... O Chuck nos contou algo que talvez só você possa esclarecer.

E relatou em breves palavras a informação sobre Victoria, de o profeta não poder vê-la em suas visões.

– O que você acha? – concluiu Dean

– Eu... sinceramente não sei – o anjo parecia hesitar em dizer alguma coisa – Estou sem boa parte dos meus poderes e não tenho como acessar o pensamento deles.

– Não tem nem ideia do que isso pode significar?

– Nunca ouvi nada a respeito – o tom de Castiel foi bem enfático que Dean acreditou em suas palavras. – É melhor eu iniciar minha busca.

– Espere, Cass – o loiro o deteve outra vez – Antes de ir, não gostaria de tomar parte na minha festinha?

O Anjo o olhou com expressão incrédula.

– Ora, vamos lá. São as gêmeas mais espetaculares do mundo. Eu já provei o quanto! Aproveite que estou generoso hoje, eu cedo uma pra você. Mas faz o favor de ficar de boca fechada. Não vai fazer igual aquele dia com aquela garota e falar pra elas sobre a mãe ou o pai que as abandonou.

– Eu agradeço, Dean, sua oferta, mas é melhor eu ir o quanto antes.

E desapareceu.

– Tá, você é quem sabe. É bom que sobra mais pra mim – disse o loiro mais para si.

–Vem logo, Tigrão – as gêmeas gritaram impacientes em uníssono

– Tô indo, meninas! - abriu a porta e entrou

– 0 –

Segunda-feira chegou mais rápido do que Vic e Sam desejavam.

O casal havia aproveitado o máximo que puderam daquele maravilhoso fim de semana. Já haviam sofrido demais tantas provações na vida e a presença um do outro ajudava a curar as feridas do coração e da alma. Curtiram cada minuto da beleza que aquele cenário maravilhoso ao redor do lago trazia aos olhos.

Passearam bastante. Amaram-se várias vezes não só dentro da casa, mas também fora dela. Fizeram piquenique e até observaram as estrelas durante as noites no cais após fazerem amor.

Agora se encontravam observando o sol se levantar com seus raios dourados numa bela manhã em que deveriam regressar à civilização. Estavam cobertos apenas por um lençol branco na beira do cais. Vic estava de costas para o namorado e envolvida por seus braços.

– Pronta pra voltar? – perguntou ele

– Queria poder dizer que sim, mas... gostaria de ficar aqui com você assim pra sempre

– Eu também. Mas se fizermos isso, Dean vai surtar e nos caçar onde estivermos.

Os dois riram.

– É, Dean não pode viver sem a gente e... nem nós sem ele.

– E depois temos um grande dever a cumprir com o mundo. Eu, principalmente – falou com certo pesar

– É, e no fim das contas, a ação faz parte de nós. Eu acabaria sentindo falta dos demônios e de todos os monstros que nos aguardam.

– Eles mal podem esperar para enfrentar a fúria de Victoria Collins.

Eles se riram de novo, Vic se virou para Sam e trocaram um último beijo antes de entrarem. Se os monstros e demônios também puderam tirar uma folga, que se preparassem com o regresso deles!


Notas Finais


É, eu sei que faltou um pouco de ação, mas como eu lhes disse é bom variar um pouco. Mas não se preocupem que no próximo capítulo voltamos à ação. Será uma aventura inédita e eu espero brindá-las com momentos de risadas. Muita dor de cabeça para esses três.

Até lá


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