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História Almost Mermaid (hiatos) - Grandes surpresas



Notas do Autor


Oii pessoas, um pouco atrasada mas aqui.
Esse capítulo é para aqueles que curtem a Boa e velha Putaria kkkkk espero que fiquem felizes com esse capítulo que fizemos. Vou confessar que não sou nem um pouco Boa em lemons, então a TaoHun ajudou bastante. Desculpem qualquer erro e Boa leitura.
Sem mais enrolação vamos ao capítulo.

Capítulo 7 - Grandes surpresas


Fanfic / Fanfiction Almost Mermaid (hiatos) - Grandes surpresas



~ Pov Luhan ~
- eu perguntei o que vocês fazem aqui? Não sabia que eram amigos e agora saiam juntos. – falei irônico.
- a ideia foi toda dele.
- a ideia foi toda dele. – falaram ao menos tempo, apontando um para o outro, o que me fez revirar os olhos.
Começaram então, cada um inventando a sua desculpa, mas nada chegava a minha mente, ela so conseguia computar o troco que daria naqueles dois por isso. 
- tudo bem – falei com um sorriso amarelo.
- mas Lu..
- mas Lu..
- sério gente, não tem problema – disse os interrompendo.
Tudo bem uma Ova, vocês vão ver só. Enquanto eu estava o tempo inteiro pensando neles, os dois riam as minhas custas o dia todo. 
- eu tenho que voltar pra esse encontro, já que disse que ajudaria o Kyung. Vocês podem ir para casa, Assim que eu acabar aqui nós conversamos, ok? 
Voltei para a mesa onde todos me esperavam, ou melhor a Yoona, por que o D.O. e a Yura estavam novamente imersos no seu próprio mundinho.
- Lu-oppa, está tudo bem? Você demorou um pouco.
- ah, não se preocupe, estou bem. Olhe nossos pedidos chegaram, vamos comer antes que esfrie. – falei mudando de assunto.
Cada um comia sua refeição sem muitas interrupções para conversas, apenas alguns flertes entre o Kyung e a Yura.
Terminamos de comer sem mais problemas além da yoona e suas constantes investidas, o que estava me deixando bastante constrangido. 
- para fechar o passeio, vamos dar uma volta no parque? – perguntou o Kyung para as garotas que concordaram animadas. 
Eu e kyungsoo pagamos a conta e seguimos andando até o parque, a yura e o kyung imersos em sua própria realidade enquanto a yoona tagarelava ao meu lado querendo chamar minha atenção. Até que ela conseguiu.
- teve uma vez que numa festa uma amiga bebeu todas e mais algumas, daí ela queria ir pro quarto com um cara, mas acabou que foi com outro e só percebeu no dia seguinte depois que já tinha feito coisas com ele acredita? – ela perguntou parecendo incrédula e isso me deu idéias. 
- nossa! Que coisa! Como ela não percebeu a diferença? Os caras eram parecidos? – perguntei e ela sorriu largo. 
- não! Eram super diferentes! Ela que estava muito bêbada, muito bêbada mesmo – ela respondeu e eu comecei a desenvolver um plano de vingança maravilhoso. 
 

 

~ Pov Sehun ~

 


O Luhan saiu de perto e voltou pra mesa que estava. Ele me pareceu um pouco estranho. 
Será que ele ficou com muita raiva? 
- o Lu deve está morrendo de raiva de nós, por que ele tinha que nos ver? Por quê? 
O Min hyung perguntou, acho que para si mesmo já que não parecia estar falando comigo. 
- calma hyung! Ele disse que estava tudo bem, talvez não tenha ficado com muita raiva! – falei tentando acalmá-lo. 
Ele parecia muito nervoso e eu estava ficando preocupado com ele. 
- eu preciso beber – ele falou me olhando e eu assenti pagando o que consumimos naquele lugar e seguindo para meu bar favorito.
Já estava anoitecendo, ou seja, o bar já estaria aberto.
Chegamos lá e, como eu pensava, o lugar já estava funcionando. 
- Kris! 
Chamei e ele olhou pra mim e acenou com a cabeça enquanto fazia os drinks. 
- hyung, pode beber o que quiser – falei para ele. 
- e aí Sehun? O que vai querer? – Kris perguntou enquanto fazia o drink de uma moça. 
- eu vou querer o de sempre é você hyung? – perguntei o olhando. 
- você bebê coisas fortes não é? – ele perguntou e eu assenti – quero o mesmo que ele. 
Kris assentiu começando a preparar nossos drinks. 
Tequila. 
O hyung não parecia bem, ou seja, acho que vou ter trabalho hoje. 
Depois de uns 5 drinks o Min hyung parecia mais pra lá do que pra cá. Então o celular dele começou a tocar. Seu olhar se iluminou quando ele viu quem era, tentei, mas não consegui ver também. 
Dei água a ele pra diminuir a embriaguez. 
- alô... onde?... Por que?... certo.. certo, estou indo – ele falou desligando o celular. 
- pra onde vai hyung? – perguntei e ele sorriu. 
- obrigado Sehun – ele falou e eu o olhei confuso, mas antes que eu pudesse perguntar por que ele foi embora. 
Ia atrás dele, mas meu celular tocou tirando meu foco. Olhei o visor e vi o nome do Luhan.
- Lu? 
- oi Sehun, quero ver você. 
- se é sobre hoje... 
- Sehun, já esqueci aquilo. 
- então o que foi? 
- quero te ver. Vou mandar por mensagem o endereço do lugar que iremos nos encontrar. 
- certo. 
- mas você não pode falar nada, quero que demonstre em ações, nem acender a luz, se você fizer isso eu vou embora. 
Ele falou desligando e eu olhei confuso. Ele pretendia mesmo dormir comigo? Assim? 
Estranhei. 
Meu celular vibrou em sinal de mensagem.
Hotel Vilage 
194
Li a mensagem. Ele não era o tipo de pessoa que faz isso, mas eu vou. Quero ver o que ele pretende. 
Paguei a conta e peguei um táxi até o hotel. 
Entrei no mesmo e notei que era um hotel sofisticado. 
- quarto 194 – falei pra a recepcionista e ela sorriu de lado me entregando a chave.
- vigésimo andar. 
Entrei no elevador e subi até o último andar. Entrei no quarto que estava escuro, ele estava sentado na cama, não conseguia ver muito por causa da escuridão, mas percebi que ele segurava duas taças.
Aproximei-me da cama, e ele me entregou a bebida que virei em um só gole, seguido por ele. Me aproximei ainda mais deitando por cima dele que respondeu envolvendo os braços em meu pescoço.

 

~ Pov minseok ~

 


Estava num bar afogando minhas frustrações na bebida quando ouvi meu celular tocar, vi o nome do Luhan no visor mas não acreditei, achei que ele realmente não queria falar comigo.
- alô hyung?
- alô..
- eu quero te encontrar agora.
- onde?
- sei que precisamos conversar, mas ao invés disso eu prefiro que expressemos, não quero que diga uma palavra, apenas vá até o hotel vilage, eu já reservei o quarto 194 para nós, e também deixei um vinho pago então apenas receba, e me espere com as luzes apagadas, caso contrário eu irei embora.
- Por que?
- por que sim! Apenas me prometa que vai cumprir o que eu disse a risca.
- certo.. 
- me espere ok?
- certo, estou indo.
Segui para o hotel assim como me foi pedido, peguei a chave na recepção e segui para o quarto. Estava nervoso, o Lu nunca havia sido assim antes, não conseguia controlar as minhas emoções, será que estou ficando louco?
Ouvi um barulho na porta, e assim como o Lu falou, o vinho havia chegado. Resolvi abri-lo servindo duas taças, e então me sentei na cama.
Oh droga, as luzes.
Coloquei as taças em cima do criado mudo ao lado da cama e fui de encontro ao interruptor.
 - Pronto, acho que agora está tudo certo. – falei para mim mesmo.
Caminhei de volta para cama em meio a alguns tropeços e esbarrões, chegando finalmente ao meu destino. Sentei-me novamente e assim que peguei as bebidas, ouvi o barulho da porta ser destrancada.
Não conseguia ver direito, apenas uma leve sombra que delineava um pouco de seu corpo em meio a escuridão.
Ele se aproximou da cama e eu entreguei-lhe uma das taças, notei que ele virou tudo em um só gole e eu o segui fazendo o mesmo.
Me sentia um pouco tonto, e acho que quente demais, havia esperado por isso por tantos anos e finalmente estava prestes a acontecer.
Ele deitou sobre mim apoiando suas mãos no colchão, uma de cada lado do meu corpo, e eu respondi entrelaçando meus braços em seu pescoço. 
Logo depois ele tirou minhas roupas rapidamente me deixando apenas de boxer e eu me surpreendi pelo seu aparente desejo. Ele afastou-se um pouco retirando sua camiseta, para logo agarrar com certa força me puxando para si.
O virei na cama com cuidado, o deixando deitado abaixo de mim, por mais que tivesse esperado uma eternidade por isso, ainda seria a sua primeira vez.
Sentia seu membro já um pouco enrijecido, me deixando ainda mais animado.
Ele repousou suas mãos em minha cintura me empurrando com força para baixo aumentando a pressão sobre aquela região e eu ofeguei em desejo.
Ele parecia tão desejoso, ataquei seu pescoço beijando e mordendo levemente. Ele segurou minha bunda a apertando com força e cravando as unhas naquela região, o que me deixou mais excitado. 
Beijei sua boca com vontade e depois, quando o ar se fez necessário, nos separamos. 
Ele ficou por cima de mim grudando a boca em meu pescoço deixando mordidas e chupões na região, de repente ele parou e começou a cheirar meu pescoço, ele deu uma breve pausa, mas após isso ele deixou um selar no mesmo trocando nossas posições e levantou os braços em rendição se entregando a mim, como se estivesse me dando total liberdade para me esbaldar em seu corpo. 
Retirei sua calça jeans com calma, arranhando levemente a parte interna de suas coxas, para depois deixar pequenos selares naquela região.
Seu membro estava totalmente duro junto a mim. Sorri feliz. 
Eu queria levá-lo ao limite de prazer. 
Ataquei seu pescoço novamente, deixei mordidas e chupões ali, fui trilhando um caminho imaginário de beijos até chegar em seus mamilos. 
Chupei um se seus mamilos enganchando entre os dentes o pequeno broto projetado em minha língua enquanto fazia movimentos circulares no outro apertando com força moderada, ele gemia alto e rouco me deixando muito mais excitado. 
Continuei minha exploração deixando mordidinhas em sua barriguinha lisa até chegar onde queria. 
Puxei seu membro pra fora e comecei a masturbá-lo lentamente, a medida que ele gemia eu ia aumentando a velocidade, coloquei seu membro em minha boca fazendo movimentos de vai e vem rápidos, até ele gozar com um gemido estrangulado e eu suguei todo sêmen que escorreu pelo seu pênis. 
Ele me puxou e me deitou na cama me segurando firme.
Ofeguei surpreso. 
Ele atacou meu pescoço alternando entre mordidas, beijos e chupões, foi descendo e parou em meus mamilos os abusando até deixá-los bem durinhos. Foi descendo a carícias e arrancou minha boxers abocanhando meu membro com vontade e rapidez nos movimentos me levando a loucura. 
Tentei segurar, porém, como ele, gozei em seus lábios. 
Ele foi subindo pelo meu corpo com selares carinhosos até meu ouvido. 
- gostou Min-hyung? – ele perguntou com a voz grossa... 
Espera! 
Eu conheço essa voz, mas ela não é do Luhan! 
Arregalei os olhos. 
- SEHUN? 
Corri para fora da cama e acendi a luz que inicialmente violentaram meus olhos, mas depois consegui enxergar com clareza. 
Deparei-me com o corpo nu do Sehun na cama me olhando com um sorriso arteiro.
- Ah, merda. Eu não estou bêbado o suficiente para isso! 
Observei seu corpo por certo tempo enquanto ele fazia o mesmo comigo até que me dei conta do que acontecia e peguei minhas roupas correndo pro banheiro muito envergonhado.
- Oo...ooo..oque? Por que você está aqui? 
- bom, aparentemente pelo mesmo motivo que você.
- espera.. você tá insinuando que o Lu armou pra gente? Nunca, não o Luhan que eu conheço. – falei balançando a cabeça.
Pus apenas a cabeça para fora do banheiro avistando um Sehun me encarar incrédulo, como se aquilo já estivesse mais do que óbvio.
- mas se você percebeu que era eu, por que continuou?
- bom, eu não percebi logo de cara, mas assim que senti o seu cheiro, soube que era você. Um aroma único e suave de camélias. – ele falou fechando os olhos como se estivesse revivendo o em sua mente, o que me fez corar.
- e além do mais, eu parei, mas você me atacou, o que eu poderia fazer? – falou com um ar inocente que definitivamente não combinava com a sua cara.
- você poderia ter me parado.
- está dizendo que você não gostou?
- aish sehun seu idiota – estava tão vermelho que poderia competir facilmente com um tomate.
Peguei minhas coisas e fui embora o mais rápido que pude, entrando no elevador ainda ofegante, roupas amarrotadas e cabelos bagunçados, sentia os olhares estranhos sobre mim.
Por que diabos essa bosta de elevador tinha que ser panorâmico??? 
Cheguei em casa ainda envergonhado com tudo que tinha acontecido, como poderia ter feito aquilo com sehun? Minha mente então viajou para aquele momento novamente, eu inconscientemente fechei os olhos para visualizar a cena, e todas aquelas sensações voltavam para mim.
O telefone tocou me tirando dos meus devaneios.
- Minzinho ?
- hã? Mãe?
Falar com a minha mãe naquele estado não era o que poderia chamar de situação agradável.
- aconteceu alguma coisa?
- você não nos liga mais, nem vem passar um tempo... – disse manhosa.
- desculpa mãe, é que tenho estado muito ocupado no trabalho.
- ah... tudo bem bebê, se alimente direito e se mantenha saudável. – falou desligando.
Isso era estranho, ela não era do tipo de pessoa que desistia fácil.
Olhei para o espelho na minha frente, vi o reflexo do Luhan atrás de mim, mas nossos olhos não se encontraram.
- nós precisamos conversar – falei imponente.
- tudo bem.
- como você pôde Luhan? 
- e você hyung, como pode me seguir e me espionar? Se divertindo as minhas custas, justo agora que... 
- você não entende não é? Luhan, eu sempre te amei! Mas eu não queria te ver sofrer, então simplesmente me mantive quieto, todos esses anos ser um bom amigo, ou um irmão bastava, mas nos últimos tempos foi ficando sufocante e insuportável te ter tão perto e não te ter de verdade. Você não tem nem ideia da felicidade que senti quando você me ligou, achei que finalmente havia me notado, e por mais que fosse difícil, eu tinha decidido, enfrentaria tudo e te protegeria de qualquer coisa, mas então você só estava brincando, tendo a sua vingança.
Não sabia ao certo se queria realmente dizer tudo aquilo daquela maneira, ou simplesmente foi o álcool falando tudo que estava prestes a me fazer explodir.
- hyung e... 
- não Luhan, você não precisa dizer nada, tudo bem, eu nem sei por que eu tinha alguma esperança – suspirei e ele me olhava surpreso – no fundo eu sempre soube que você nunca me amaria como eu te amo, mas eu não posso mais esconder isso, eu nunca quis zombar de você, te segui apenas por ciúme, mas você também nunca ia perceber não é? Eu pra você sou só um irmão não é? – sorri triste. 
- hyung por... 
- não precisa se preocupar com nada Lu, apenas fique bem – sorri, mesmo tendo certeza que meu sorriso não chegou ao olhos, indo para meu quarto com meu coração destroçado. 
Deitei na cama e chorei em silêncio, chorei todas as lágrimas que guardei durante todo tempo que o amei calado perdido em memórias de nós dois desde que nos conhecemos. 
 

 

~ Pov Luhan ~

 


- nós precisamos conversar – o hyung disse imponente assim que me viu. 
- tudo bem – respondi sério. 
- como você pôde Luhan? 
- e você hyung, como pode me seguir e me espionar? Se divertindo as minhas custas, justo agora que...
- você não entende não é? – ele perguntou e eu olhei confuso - Luhan, eu sempre te amei! Mas eu não queria te ver sofrer, então simplesmente me mantive quieto, todos esses anos ser um bom amigo, ou um irmão bastava, mas nos últimos tempos foi ficando sufocante e insuportável te ter tão perto e não te ter de verdade. 
Eu o olhei em choque. 
Ele disse que me ama? 
ME AMA? 
Há muito tempo? 
ME AMA? 
Não pode ser! Não meu hyung! 
- Você não tem nem ideia da felicidade que senti quando você me ligou, achei que finalmente havia me notado, e por mais que fosse difícil, eu tinha decidido, enfrentaria tudo e te protegeria de qualquer coisa, mas então você só estava brincando, tendo a sua vingança.
O olhei culpado, eu jamais imaginei que ele se sentia assim, muito menos que nunca que contou pra me proteger de sofrer quando ele que sofria e eu nunca notei. 
- hyung e... 
Tentei falar, mas ele não deixou. 
- não Luhan, você não precisa dizer nada, tudo bem, eu nem sei por que eu tinha alguma esperança. 
Ele suspirando e eu o olhei completamente surpreso. Por que ele não tinha esperanças? 
 - no fundo eu sempre soube que você nunca me amaria como eu te amo, mas eu não posso mais esconder isso, eu nunca quis zombar de você, te segui apenas por ciúme, mas você também nunca ia perceber não é? Eu pra você sou só um irmão não é? 
Ele me sorriu triste e meu coração se apertou. 
- hyung por... 
E outra vez não consegui falar. 
- não precisa se preocupar com nada Lu, apenas fique bem. 
Ele deu um último sorriso, que foi pior que o primeiro e seguiu para o próprio quarto enquanto eu o olhava com o coração doendo pela forma que ele ficou.
Já era quinta-feira, o clima entre nós continuava o mesmo, por mais que fossem alguns dias sem se falar, para mim pareciam décadas, não tinha mais risadas, conversas no meio da noite, e o clima aconchegante daquele apartamento parecia estar de férias a um bom tempo. por mais que tentasse falar o que eu sentia, ele não me dava brechas. Saia bem cedo, antes que eu me acordasse, e quando eu voltava do trabalho ele já estava de volta trancado em seu quarto. 
Aaaa não aguento mais isso, mas o que exatamente eu deveria fazer? – bagunçava os cabelos em desespero. 
- Eu tenho que dar um jeito desse hyung teimoso me ouvir.
Fui para o trabalho, e por mais que meu corpo estivesse ali, minha mente vagava em inúmeras possibilidades.
- Luhan? – o senhor kanjin me chamou, me trazendo de volta ao restaurante.
- ah, senhor kanjin.
- você está um pouco disperso meu rapaz, tenha cuidado e volte ao trabalho.
- me desculpe. – falei me curvando.
Mais algumas horas, e finalmente estava em casa. 
Hoje ele não escapa, vai ter que falar comigo de qualquer jeito. Bati na porta do seu quarto algumas vezes o chamando, coloquei uma mensagem por debaixo da porta, mas não obtive resultado. Andava de um lado para o outro impaciente, até finalmente ter uma ideia. Acendi algumas velas, fazendo um caminho da sua porta até a sala, e em seguida desliguei os disjuntores, simulando uma falta de energia.
Ouvi o barulho da porta de abrir bruscamente.
- finamente! – sussurrei para mim mesmo em comemoração.
Esperei alguns segundos, mas não ouvia barulho de passos ou sequer menção deles, o que me fez decidir ir eu mesmo até ele. Segui o caminho de velas e lá estava ele, ainda imóvel mas fora de seu quarto com uma expressão indecifrável.
- hyung. – comecei baixinho.
- não Luhan.
- Não digo eu, você não me deixou falar na outra noite, agora vai me ouvir. – disse forte o puxando pelo pulso até a sala e o sentando no sofá.
- tudo bem, eu admito que o que eu fiz não foi legal, mas poxa, eu estava frustrado, finalmente eu descobri que o que sentia por você não era so amizade, mas aí você me seguiu e me espionou, e eu achei que estivesse rindo nas minhas costas, estava inseguro, eu nunca me senti assim e não sei bem como controlar, e quando você disse que sempre me amou, eu senti muito feliz mas as palavras que seguiram fizeram o meu coração apertar, senti a culpa por te fazer sofrer, só que você não me deixou explicar nada e passou a me evitar, então eu estava ficando louco e não sabia mais o que fazer.
Vi seus olhos marejarem e em poucos segundos seus braços me rodeavam, e seus lábios deixavam um selar leve e apaixonado em minha boca, interrompendo o meu discurso.
- Lu, por favor me perdoa.
- só se você me desculpar primeiro.
- eu te amo Lu – ele falou e eu sorri como um bobo. 
Ele me puxou sentando-me em seu colo e me beijou suavemente. Envolvi os braços em seu pescoço e aprofundei o beijo que foi ficando cada vez mais intenso e necessitado. Quando o ar nos faltou, separei o beijo com vários selares, sai de seu colo e me deitei no sofá o puxando para cima de mim. 
Tem certeza disso Lu? – ele perguntou e eu assenti.
O hyung começou a beijar meu pescoço e dar leves mordidas me fazendo gemer baixinho. 
- Lu? – ele me chamou com a boca perto do meu ouvido e eu murmurei um “hum” arrastado, eu estava completamente entregue – vamos para o quarto, não posso deixar que sua primeira vez seja no sofá da sala – ele falou preocupado e eu sorri. 
- tudo bem ser aqui hyung – respondi e ele negou, pegou-me no colo e me levou para seu quarto me deitando em sua cama. 
- sei que não fiz nada especial para você, mas pelo menos um lugar confortável eu posso te oferecer – ele falou me beijando suavemente e eu sorri em meio ao beijo. 
É tão lindo ver que ele se preocupa em fazer especial. 
Ele me beijava e acariciava meu corpo de forma delicada. 
O hyung tirou minha blusa devagar selando cada novo pedaço de meu corpo que era lentamente despido me olhando com total devoção começando a chupar e lamber meus mamilos assim que a mesma foi retirada.
Eu tentava conter meus gemidos e isso só o fazia chupar com mais vontade e dar leves mordidinhas, o que estava me deixando louco. 
- Lu, não precisa se conter, eu quero ouvir seus gemidos. 
Olhei em seus olhos que estavam negros de desejo, mas eu também via amor e devoção ali. 
- hyu... hyuuuuung... – gemi alto quando ele acariciou meu membro duro por cima da calça, e que sensação era aquela?
ele arrancou minha calça junto com minha boxer me deixando completamente exposto aos seus olhos que me fitavam com intensidade. 
- não me olha assim hyung – pedi envergonhado corando violentamente. 
- não precisa sentir vergonha Lu, você é perfeito.
- Não é justo só eu estar sem roupa.
- você sabe quantas vezes eu imaginei essa cena? Me deixe te admirar um pouco, ok? – disse manhoso, o que me fez corar.
Ele distribuía beijos, mordidas e chupões por todo meu abdômen me fazendo soltar alguns gemidos. Foi descendo devagar até chegar nas minhas coxas, mordendo e chupando a região, arqueei as costas esperando mais contato e ele segurou minha bunda a apertando com força.
Ao ver o meu desespero, segurou meu membro com firmeza me masturbando numa lentidão enlouquecedora.
- não precisa se preocupar com nada Lu.
- mais rá-rápido, po-por favor – choraminguei extremamente corado e ele me encarou surpreso por alguns segundos, em seguida aumentou a velocidade indo cada vez mais rápido. 
De repente ele parou e sorriu suave, colocando meu membro todo na boca de uma vez, gemi esganiçado cravando a unha em suas costas. Ele sugava e lambia a fenda onde escapava uma quantidade enorme de pré-gozo. Eu revirava os olhos com a cabeça pendida pra trás. 
Resolvi olhar pra ele e gemi alto e manhoso quando vi meu membro sumir dentro de sua boca e reaparecer me dando a sena mais erótica que poderia um dia imaginar. Ele gemia abafado, a cada gemido dele eu sentia uma vibração que me causava arrepios gostosos no corpo. 
Eu estava perto. Meu corpo dava espasmos e ele pareceu notar isso aumentando a velocidade. Gozei em sua boca com um gemido longo e manhoso e amoleci na cama. Ele engoliu tudo e me olhou com uma carinha preocupada. 
Ele ficou por cima de mim, trazendo meu rosto mais pra perto de si, me beijando apaixonadamente, sentir seu membro duro na minha coxa me fez soltar um gemido manhoso e meu membro acordar outra vez. 
- hyu-hyung de-deixa eu t-te dar praz-er também – falei tentando trocar de posição e ele me segurou firme na cama. 
- hoje não Lu, hoje você é meu – ele falou rouco em meu ouvido e eu gemi alto sentindo meu corpo tremer de excitação. 
Ele abriu minhas pernas e abaixou o rosto, arregalei os olhos e gemi esganiçado ao senti-lo enfiar a língua em minha entrada. 
Ele me fodia com a língua e chupava minha entrada enquanto eu gemia alucinado, eu iria gozar de novo se ele continuasse naquela carícia ousada. 
- hyung, hyung por favor, por favor – implorei insano de desejo e ele levantou o rosto me olhando risonho. 
Ele chupou três dedos e depois que achou suficiente ele aproximou os mesmos da minha entrada. 
Ele penetrou o dedo devagar e eu gemi dolorido, se com um dedo dói assim imagina com um pênis! 
Ele começou a me masturbar pra distrair da dor começando a mover seu dedo dentro de mim, depois de um tempo eu já me movia contra seu dedo, vendo que eu já estava acostumado, ele colocou outro e começou a fazer movimentos de tesoura me alargando. Ele introduziu mais um dedo movendo rapidamente. 
Eu não aguentaria por muito tempo. 
- hyung, e-eu preciso de você – gritei necessitado e ele soltou um palavrão retirando seus dedos e pegando um pote de lubrificante e camisinha, colocou a camisinha e derramou uma quantidade generosa de lubrificante espalhando sobre seu membro gemendo no processo. 
- senta aqui Lu – ele falou batendo nas próprias pernas depois de sentar-se na cama – quero você por cima, vai no seu tempo. 
O olhei sorrindo, ele estava me dando o controle da situação, estava preocupado comigo. Isso enchia o meu coração de felicidade. 
Sentei em cima de si e ele encaixou seu membro em minha entrada. 
- devagar Lu.
Comecei a descer lentamente e mesmo com toda preparação ainda doía, lágrimas saíram do meus olhos sem que eu pudesse evitar. 
- L-Lu, v-vo-cê q-quer pa-rar? – ele perguntou preocupado e eu neguei mordendo o lábio com força. 
Continuei descendo e podia até sentir o gosto de sangue de meu lábio ferido, quando ele estava completamente dentro suspirei aliviado. 
O hyung segurou minha cintura me mantendo parado enquanto me beijava tentando me distrair. 
Comecei a me movimentar indicando que ele podia o fazer também e ele gemeu rouco  apertando minha cintura com mais firmeza tornando a movimentação mais lenta. 
- essa é a sua primeira vez Lu, não quero te machucar, então por favor não teste o meu alto controle. – pediu e eu soltei um sorriso leve.
Pouco depois fomos intensificando os movimentos e aquele prazer foi se mesclando com a dor até eu não sentir mais nenhum resquício dela. 
O som dos nossos gemidos se misturavam com o de nossos corpos se chocando. 
Ele me deitou na cama e ficou entre minhas pernas me estocando com força, eu sentia ele indo mais fundo nessa posição. Gritei insano ao sentir minha próstata ser atingida. 
- HYUNG, AI, AI, DE NOVO, POR FAVOR, POR FAVOR – gritei e ele passou a massacrar meu ponto de prazer. Depois de algumas estocadas gozei gemendo seu nome e ele segurou em minha cintura me penetrando com mais velocidade e força até gozar. 
Ele caiu deitado em cima de mim e eu o abracei o beijando lentamente. 
- Espera só um pouquinho que eu já te levo pra tomar banho – ele falou beijando minha testa e eu sorri assentindo – me desculpa Lu, doeu muito? – perguntou apreensivo.
- não se preocupe, estou bem! – sorri largo apertando ainda mais o abraço.
Me sentia feliz, mas ainda sentia que faltava alguma coisa para me sentir completo, totalmente realizado.
 

 

~ Pov Xiumin ~

 


Eu sinceramente não conseguia acreditar no que tinha acabado de acontecer, quer dizer, eu esperei tanto por isso, e foi ótimo, mas..
Por que ainda tem um mas? Por que ainda não me sinto pleno?
Peguei o Luhan nos braços o levando para o banheiro para que se limpasse, ele já parecia querer se entregar ao sono, o coloquei de baixo do chuveiro entrando junto, Ele gemeu baixo ao sentir a água gelada escorrer pelo seu corpo o contraindo mais para perto de mim. Comecei a lavar seu corpo e ele parecia reluzir de alguma forma, se eu não estivesse tão extasiado, poderia jurar que estava ficando louco. Terminei o banho, sequei seus cabelos ,o coloquei na cama, e logo ele adormeceu. Voltei para o meu quarto, deitando na cama, e fechando os olhos, mas assim que o fiz, sehun invadiu a minha mente. Me levantei assustado, por que você está aparecendo numa hora como essa?
A noite deu lugar ao dia sem que eu me desse conta, não havia dormido nada, nem um minuto sequer. Me sentia cansado, mas ao mesmo tempo uma ansiedade tomava o meu corpo. Sai do quarto notando que o Luhan já estava desperto.
- hyung, bom dia. – deu um sorriso fraco e eu pude sentir tensão em sua voz.
- bom dia. – sorri de volta. – está tudo bem?
- está – disse um pouco hesitante.
- mentira! Eu te conheço Lu, me conta, você não gostou de ontem? – perguntei com medo de receber a resposta positiva.
- não é isso hyung, foi perfeito! – respondeu e eu suspirei aliviado.
- então o que houve?
- como vamos ficar agora? – ele perguntou aflito.
- eu vou ser pra você o que você quiser sempre – respondi.
- hyung – ele começou nervoso e eu o olhei apreensivo – eu te amo...
- mas...? – o incentivei com um suspiro sentindo que não deveria ter esperanças.
- eu não estou me sentindo completo, eu sinto que falta algo entende? – ele perguntou nervoso.
- e do que você sente falta? – perguntei com um medo insano da resposta.
- do Sehun – ele respondeu sério e eu recuei – hyung?
Sai de lá correndo e indo para a praça que tinha perto do apartamento. Comecei a caminhar pela estradinha de pedras que tinha na mesma pensando no Sehun, em todos os momentos que passei com ele, enquanto seguíamos o Lu, ele não estava naquele modo playboy metido que sempre tem,  ele foi tão fofo e sincero, ele se comportou tão inocentemente, aquele sorriso sincero que me deixou no chão e...
Quer saber?
Eu vou atrás dele!
Dei meia volta e segui para sua casa decidido a falar com ele.


Notas Finais


E ai gente? por favor shippers não me odeiem... '-'o que será que o Xiumin vai fazer agora??? Comentem o que acham! Não se contenham pf.
Muitos beijos de nós todas.
Hikari, Kaori, TaoHun.
Tenham uma ótima madrugada.


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