1. Spirit Fanfics >
  2. Almost Perfect Story >
  3. Prólogo

História Almost Perfect Story - Prólogo


Escrita por: jelcna e fallsober

Notas do Autor


Oooi gente, demoramos né? Desculpem, ficamos enrolando muito pra escrever, e ai deu nisso. As regrinhas são básicas:

♠ é uma fanfic jelena, não gosta não leia.
♠ críticas apenas positivas
♠ quando não gostarem de algo, comentem, iremos tentar melhorar.
♠ essa é a primeira temporada, e chamamos de "bt" (boat trip) pois esse é o nome do RPG, que a fanfic é inspirada.
♠ esta temporada de aps se passa em 2011.
♠ a cada comentário que respondermos iremos por nossos nomes no final, eu (jenner butler) laris, e a jelcna, como rai.

obrigada, esperamos que gostem.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Almost Perfect Story - Prólogo

         P.O.V Justin Bieber

  Eu ja estava arrumando minhas malas e eu chorava muito, não queria ir embora, não assim, nunca pensei que minha mãe me mandaria pra fora de casa, sempre obedeci meus pais, sabia que por um lado seria bom meu pai não estava me levando ao bom caminho, e eu ja estava tão diferente eu nem era mais... Eu. Mas eu não queria ir embora, ia sentir falta deles, mais especificamente da minha mãe, não que eu não conseguisse cuidar de mim mesmo, mas ela era a única ali, eu confiava nela pra tudo, mas por outro lado vou voltar a conviver com o Ryan e esquecer um pouco de Strat. Mas me preocupo e espero que minha mãe fique bem. 
  
  Eu guardei minha última camisa e ouvi a porta se abrir mas eu não estava com forças pra me virar, não queria que me vissem chorando.

  — Justin... — ouvi a voz baixa da  minha mãe me chamar, mas não me virei e nem respondi — Filho me perdoa... — senti os braços delas em volta da minha cintura por tras, sua cabeça nas minhas costas e ela tambem chorava, assim molhou o pano da minha camisa fina.

   — Isso é tão dificil pra mim quanto pra voce... Mais voce sabe que é o melhor pra você querido. — me virei pra ela devagar para que ela não me soltasse, e abracei os ombros dela, repousando a cabeça dela no meu peito pois era ali que sua cabeça alcançava, eu ouvia o choro dela enquanto acariciava os seus cabelos castanhos. Eu ja sentia saudade dela — Justin pelo amor de Deus me fala alguma coisa — ela levantou a cabeça me olhou passando as mãos em meu rosto, pouco ofegante de tanto chorar. 

  — Eu vou ficar bem Patricia —disse logo dando um beijo em sua testa. 

  — Prometa que não vai me odiar — ela sabia que quando eu a chamava de Patrcia era porque eu estava chateado com ela. Ela torçeu a boca reprimindo mais choro — Justin... você esta tão diferente, quero meu garotinho de volta. Sinto falta do meu menino, e sei que você tambem sente falta daquele menino que você era meu bebê — ela voltou a deitar sua cabeça em meu peito, me apertando contra ela. Eu odiava vê- la chorar.

  — Tudo bem mãmae, eu vou ficar bem, vou te ligar todos os dias... e você tambem pode me ligar quando quiser — beijei a cabeça dela e a apertei contra mim antes de afasta- la devagar — Mas agora tenho que ir, mando uma mensagem pro Ryan a caminho de Toronto. 

  — Se cuide. E decida o que você realmente quer fazer meu amor — ela beijou minha bochecha e se afastou — Desculpa... Mas sabe que...

  — Que não vai me acompanhar até la fora... Sim eu sei, sei que não gosta de despedidas — eu a interrompi. E em seguida sorri fraco a olhando, gravando a imagem dela, naquele momento. 

  — Eu amo você querido — ela veio ate mim e beijo minha bochecha de novo.

  — Tambem te amo. Mas vou me atrasar — ela assentiu levando algumas de minhas malas ate a ponta da escada em seguida indo para a cozinha. Ela realmente detestava despedidas.

  Depois de descer todas as malas ate a porta de casa, olhei para fora e meu pai estava la encostado no carro de braços cruzados olhando pro lado, como eu queria entrar direto no carro e ir embora. Tomei coragem, respirei fundo, e levei as malas pra fora, abri o porta malas do carro e coloquei-as la, outras tive que colocar no banco de tras. E ele nem se moveu. Mas quando acabo de arrumar tudo, ele virou-se na minha direção. 

  — Você é um idiota mesmo né Justin. Não aguentou trabalhar comigo e foi pedir pra ir embora. Seu crianção! — ele continuou ainda de braços cruzados — Mas te garanto uma coisa, você vai voltar um dia. E vou fazer da sua vida um inferno — ele disse sério, olhou nos meus olhos — Ahh, sério Justin ? — ele riu em desgosto — Você estava chorando ? Quantos anos você tem? Mais é um bebêzão mesmo. 

  Ele dizia e eu continuava em silencio, pois sempre foi assim, eu preciso, tenho medo do meu pai, e como conheço ele tenho mais medo ainda. Eu tentei ao maximo ignorar tudo aquilo, e dei a volta no carro abri a porta do motorista e entrei batento a mesma, coloquei a chave no contato e liguei o carro. Ele demorou, mais se tocou e se desencostou do carro seguindo pra dentro de casa. E eu acelerei indo realmente embora. 

  Eu estava dirigindo pelas ruas de stratford, aquelas ruas que eu amava com todas as forças, naquelas ruas, naquelas calçadas estavam minha infância, eu corria por aquelas ruas com meus amigos e meus brinquedos improvisados. E aquilo tudo ficara guardado em mim pra sempre. 

Peguei meu celular e disquei o número do Ryan que era um dos poucos que eu sabia de cor, então coloquei pra chamar, coloquei no viva-voz e o joguei o celular entre minhas pernas, ouvindo o tum tum tum, e eu olhava fixamente pra estrada com as duas mãos no volante, me controlando pra não voltar pra tras.

   — Alô? — ouvi Ryan, e sorri, fazia anos e anos que nós não nos falavamos. 

   — Alô. Lembra de mim ? — eu ri, meio envergonhado, eu agia assim quando ficava muito tempo longe de alguém.

   — Hum... Justin?— ele riu do outro lado da linha de uma forma engraçada. 

   — Sim, eu mesmo — ri, e apertei as mãos no volante, ainda prestando atenção na estrada.

   — Pensei que nao lembrasse mais dos amigos — Ele riu. Eu e Ryan não nos falavamos a bastante tempo, ele se mudou pra Toronto quando tinha quatorze anos, desde então nunca mais nos vimos, mesmo Stratford sendo apenas uma hora distância.

   — A minha memória voltou — disse brincando. 
  
  — Ate que enfim. 
   
  — Tenho novidades. Devem ser boas, não sei se você vai gostar —Bom, eu e Ryan ficamos muito tempo longe, vai que ele havia encontrado outro melhor amigo, e ele não me considerava mais.

  — Então diga — Ryan disse simples, daquele jeito que ele sempre foi, seco, frio e simples.
 
  — Adivinhe — eu ri, eu sou idiota, ele me conhece bem. Eu estava tão ansioso. 
 
   — Casou? — ele perguntou rindo
   
   — Claro que não. Jeremy me mata! — eu ri. Por mais que um dia eu sonhasse em me casar meu pai nunca aceitaria isso.

   — Então fale o que foi! — ele disse ja impaciente. 

   — Você tem mais três chances — eu ri, adorava irrita- lo.
   
   — Você ta com uma doença terminal ? — ele disse, certo, isso porque eu disse que era uma boa notícia, belo amigo.  
    
   — Uma novidade boa Ryan Butler — dei enfâse em "boa".
 
   — Ah, eu não sei então — ele riu novamente. E tenho a certeza de que ele ainda é o mesmo Ryan, meu melhor amigo de sempre. 

  — Mais uma vez, pense em arco iris e coelhinhos. — eu disse insinuando para que ele tivesse pensamentos bons. 
    
   — Você virou gay? Aí Justin! 

   — Ryan! — eu ri, revirando os olhos mesmo que ele não pudesse ver.
   
   — Acertei? Meu deus — ele disse surpreso. Desde sempre ele gostava de insinuar que eu era gay, não sei a graça até hoje. 
      
   — Ryan, você continua a mesma coisa. — eu ri, feliz e irritado ao mesmo tempo- Ja cansei. 
   
   — Você quer que eu pense no que hein? Fala logo ! — ele falava simples, com pressa de que eu dissesse logo, sua voz estava carregada de curiosidade e falta de paciência. 

    — A minha tia não te falou nada ? — eu chamava a mãe de Ryan de tia, mesmo que eu e Ryan não eramos irmãos, eu o considerava, e sempre havia sido assim. 
  
    — Falou não, nem estou falando muito com ela — eu nem tinha chegado e Ryan ja estava cheio de problemas.

  — Por que ? Aaah. Você começou a ter dó da minha tia né?! porque ouvir sua voz é horrivel !— eu disse rindo e ouvi ele bufar. 

  — Cala a boca garoto! — ele disse rindo.

  — Agora serio, o que você aprontou com a Sharon? — as vezes chamava minha tia pelo nome mesmo.Obviamente Ryan e minha tinha haviam brigado. 
   
     — Nada demais — ele disse simples. Sim, algo aconteceu. 

   — Conta vai !— eu disse insistente. Acredito que minha amizade com o Ryan sempre deu certo, porque eu sou insistente.

  — Ela disse que eu sou muito mal educado. — ele disse como se ela estivesse errada. 

  — E qual a parte que ela errou ? — eu disse rindo, o provocando e ele bufou.

  — Cala a boca — ele riu — Não sou mal educado, so não obedeço ela ué. 
    
   — Nem faz sentido né — ri — Bom, agora se você não obedecer ela eu vou te bater!

    — Eu sou a autoridade — ele disse sério, mais logo não aguentou e riu.
    
    — Enfim, eu estou indo morar ai — desembuchei, dizendo rapido, claramente do medo da resposta dele. 

    — Aqui ? Na minha casa ? Olha... você não virou viado mesmo não né ? — ele me perguntou em tom de preocupação, brincando comigo, e eu tive que rir.

    — Ryan mesmo que eu tivesse virado, você seria minha ultima opção, quer dizer, nem seria opção. Você é muito feio — respondi também rindo 

   — Falou a coisa mais linda do mundo — eu sempre fui mais bonito que Ryan, isso é indiscutivel, eu sempre fui mais bonito entre todos meus amigos. 

   — Que bom que sabe...— eu respirei fundo dando uma pausa, no momento em que passei a placa escrito "goodbye Stratford" e mas a baixo "good trip". Acredito que estou fazendo a coisa certa, o melhor para mim, mesmo com medo de deixar minha mãe aqui, meu irmão com dois anos e minha irmã com três, e meu pai sem juízo. Eu não me despedi da Beeb nem do Chris, não gosto de despedidas. E mesmo assim, estou tentando me convencer de que será melhor. 
  
   — Por que saiu de casa? — Não, não quero falar sobre isso.

   — Pattie mandou — disse simples para que ele parasse de perguntar.
  
   — O que voce aprontou ? — ele não se toca, acho que Ryan não percebe as coisas. 

  — Te juro que nada.

  — Então porque ela mandou ? — Ryan você é a pessoa mais chata do mundo.

  — Meu pai — disse mais simples ainda, ja irritado.   

  — O que ele fez ? — ele disse curioso.

  — Não quero falar disso!— disse grosso. 
 
 — Ta tudo bem — ele disse compreensivo. 

  — Obrigado, quando eu chegar.. Você vai me ver, sei que você esta morrendo de saudades. — falei de forma narcisista. 

  — Coitado, que carência — ele riu

  — Tchau James — eu ri e desliguei o celular, logo o deixando no mesmo lugar. Olhei pra frente e foquei minha atenção naquela estrada sem fim, tentando não pensar em nada. 

                        ...

  Estacionei meu carro na frente do endereço de Ryan, eu desliguei o mesmo e tirei a chave do contato a colocando no bolso, olhei pelo vidro da janela a casa; Era uma casa normal, como a minha em Strat, não uma mansão, uma casa grande, aparentemente de dois andares, era branca, meio bege, enfim uma cor bem clara, a porta grande com a madeira trabalhada numa cor tabaco, assim como a moldura das janelas, duas janelas, uma de cada lado da porta, um caminito que ja começava a ser tomado pela grama verde, havia pequenos arbustos que faziam a separação das casas, a casa do lado era do mesmo jeito, porem tinham duas janelas uma do lado da outra e porta no canto, a casa era azul bebe e a fachada igualzinha a da casa de Ryan, e a casa do lado era do mesmo jeito da mesma cor, assim como todas as casas da rua. 
 
  Sai do carro e andei até a porta, logo bati na mesma duas vezes, não tive resposta, peguei meu celular e mandei uma mensagem pro Ryan "estou aqui em baixo, abre a porta seu merda". Alguns minutos depois olhei o celular e ele havia mandado "ta ta". Continuei esperando. Até que a porta se abriu e vi Ryan, depois que alguns anos, ele ainda tinha o mesmo jeito, a cara melhorou um pouco, deve ter perdido a virgindade. 

  — Oi — eu disse sem jeito. 

  — Oi — ele disse rindo enquanto franzia o cenho. 

 — Quero abraço — eu abri os braços rindo. Acho que eu e Ryan nunca nos abraçamos, desde que eramos pequenos e brigavamos, nossas mães nos obrigavam a abraços e apertos de mão. 

  — Você virou viado! Meu Deus — ele não se moveu rindo. 

  — Não sou gay ! - eu ri e o empurrei pra dentro —

  — Justin seu cabelo ! O que você fez ? — ele disse olhando pro meu cabelo.  Cortei meu cabelo mêses atrás, aquela franja me deixava com cara de criança demais, então deixei-a mais curta até me acostumar, e mudar logo de cabelo. 

  — Cortei cara. Com 17 anos e aquele cabelo não dava né — eu disse rindo, eu irei fazer 17 em dois meses.

  — Mais continua uma coisa que só Deus - ele riu debochado de mim. 

  — Eu ainda vou mudar mais — revirei os olhos — pelo menos eu não to parecendo uma calopsita né — o cabelo do Ryan, era muito ridículo, um topete baixo, assim como eu pretendia fazer, só que no meu cabelo certamente iria ficar bem melhor. — Seu anão! — sim, Ryan era mais baixo que eu. 

  — Você que cresceu hein — realmente, ja ele, não. 

  — Você que diminuiu. 

  — Eu continuo do mesmo tamanho — mentira. 

  — Quais são as novidades? — sai dali, indo até o carro, abri o porta malas logo tirando as malas. 

  — Nenhuma que eu saiba — sonso.

  — Garotas ? — eu arrastei as malas até a porta pelo caminito
, sem Ryan me ajudar, o idiota apenas se encostou no batente e me observou. 

  — Nenhuma e você ? —ele enfim se tocou, e levou as malas pra dentro. Confesso que seria surpresa se Ryan tivesse uma namorada, ou ao menos uma ficante fixa, nós nunca falavamos sobre garotas, só coisas simples. Pra falar a verdade Ryan sempre foi muito fechado, ainda mais depois que Chaz se foi. 

  — Nenhuma tambem, quer dizer, não fixa — vou colocando as malas la pra dentro. Eu não namorava, mais não estava morto. — Sua mãe ta em casa ?

  — Deve estar — ele disse indiferente. 

  — Como você não tem certeza, animal ? — eu perguntei olhando indignado. 

  — Porque ela não fala comigo — ele deu de ombros. 

  — É só você falar com ela — disse óbvio —

  — Eu não vou falar com ela — ele falou ainda indiferente. 

  — Você é tão inútil — coloquei as malas no pé da escada, negando — Sua casa é legal, mas parece tediosa.

  — Por que acha que eu fico na rua ?

  — Porque você é um desocupado ? — disse levando as malas pra cima, degrau por degrau, quando cheguei la em cima, olhei pro Ryan — Pera... O quarto é aqui em cima ? 

  — Sim né — ele riu e subiu as escadas. 

  — Ufa — soltei o ar. Levei as malas pra dentro do quarto que estava com a porta aberta, e deixei as malas lá — Trás as outras vai. 

  Ouvi o barulho dele subindo com as malas todo estabanado, se ele quebrar algo eu o mato. Logo vi ele entrando no quarto e ri da cara dele. 

  — Parece mulher — ele jogou as malas. 

  — Você vai roubar minhas roupas isso sim — eu disse rindo enquanto colocava as malas no closet. Eu me visto muito bem isso é algo bem claro pra sociedade. 

  — Se você deixar atiradas, vou mesmo — acho que eu e Ryan usamos o mesmo tamanho.

  — Então ja escolhe ai as que você quer — disse dando de ombros. 

  — Agora não — ele disse com preguiça, sinceramente se Ryan fica nessa moleza todos os dias vou ter que matar ele.

 — Hum... — me encostei no batente da porta do closet e olhei o quarto — falta uma cama aqui pra mim. 

  — Tem no outro quarto. — ele disse obvio. 

  — Ata, então você trás pra ca amanhã. 

  — Ta bom, você trás. — preguiçoso.

  — Vou ficar no colchão mesmo— eu desci as escadas indo pra cozinha — Tiaaaa Shaaarooon — gritei indo pra cozinha. Eu e Ryan não somos primos, mais eu o considero, e chamo a mãe dele de tia desde que a conheci, deve ser porque tinha cinco anos, eu chamava todo mundo de tia.
  Eu entrei na cozinha e minha tia estava la com seu jeito de sempre, ela gostava de cozinhar, lembro dos almoços da vizinhança quando ela e minha mãe se juntavam pra cozinhar pra todo mundo, e elas faziam isso muito bem. Ela tinha os cabelos loiros escuros, os olhos caramelo bem claro quase verde, o rosto dela e seus detalhes eram todos pequenos e finos, ela não tinha muitas marcas do tempo, parecia mais jovem do que era, ela era baixinha tambem, tinha um corpo bonito, as pernas grossas, ela usava saias, lembro- me que ela adorava suas saias, sempre bem comportadas abaixo do joelho, combinando com uma blusa de mangas curtas lílas, e ela mexia alguma coisa no fogão, ela era muito dedicada com Ryan, com qualquer um na verdade, e as vezes o fato do Ryan ser tão ingrato me irritava. Moravam só minha tia e o Ryan, o pai de Ryan foi embora quando descobriu que minha tia estava grávida, eu não entendo como ele abandonou uma mulher assim, e também não entendo como um homem pode ter um mau caráter dessa forma, enfim, Ryan sempre fingiu que não ligava, e minha tia se dedicava para seus hobbys, acredito que agora ela esteja mais sozinha, sem minha mãe ou as amigas de longa data dela, ainda mais com o fato de Ryan nunca parar em casa. Como é claro eu e Ryan somos diferentes, porque eu adorava ficar em casa o dia todo com minha mãe, e passar todo o tempo livre com ela, Enfim.

  — Oi querido, meu deus, como você cresceu — ela me olhou surpresa, logo abrindo um sorriso. 

  — Obrigada tia — eu fui até ela e abraçei-a apertado. 

  — Você ta... Lindo — ela me apertou e eu sorri. 

  — A senhora tambem como sempre — eu beijei a bochecha dela e me afastei.

  — Deixe disso, — ela riu — E o Ryan? 

  — Ta la em cima. Vocês brigaram né ? — eu perguntei, ja sabendo a resposta.

  — Ele não está falando comigo — ela disse, pra mim parecia triste.

  — Porque tia ?. 

  — Não sei ainda — ela suspirou.

  — É, eu disse que ele anda muito mal educado, e ele parou de falar comigo — ela dizia calma, meio desanimada, ou decpecionada.

  — Ele parece criança — revirei os olhos bravo. Eu ja disse o quanto não gostava do jeito que Ryan tratava minha tia ? Ela é uma santa, um amor, e ele age assim, menino sem futuro.

  — Ele só anda com pessoas que gostam de confusão — ela continuou do mesmo jeito.

  — Você sabe porque eu estou aqui tia. Mas eu juro que vou melhorar, e Ryan também — certamente minha tia pensaria que as coisas so ficaram piores pelo motivo que eu vim, mas também era confuso, porque ela deixou eu vir.

  — Mas você é um garoto bom Justin — ela disse, e eu sorri. Fazia anos que não me diziam aquilo.

  — O Ryan tambem tia.

  — Eu sei, ele só não tem boas companhias por aqui. — ela parou de me olhar prestando atenção no que fazia.

  — Agora ele só vai ter minha companhia — eu disse, e nós rimos juntos, logo parando.

  — Assim espero — ela sorriu fraco

  — Vou subir la — beijei a testa dela — Obrigada tia — sai da cozinha e subi correndo as escadas.

  — De nada querido, quando quiserem algo me chamem — ela disse mais alto, enquanto eu subia.

  — Ryan — disse entrando no quarto.

  — Oi — ele me olhou sentado na cama, provavelmente estava mexendo no celular.

  — Seu crianção — sentei em cima da minha mala, com os braços cruzados  as pernas abertas.

  — O que eu fiz porra ? — ele disse bufando, o moleque chato da porra.

  — Parou de falar com sua mãe só porque ela disse que você é mal educado. — disse bravo. Acho que deu pra perceber que isso me irritava, e ele sabia.

  — Ela não disse só isso — ele tentou se justificar, como uma criança tentando sair de certo e limpar sua barra. Pode falar que eu cheguei causando, mais ele não vai ficar de frescurinha aqui não.

  — O que ela disse ? — olhei ele serio.

  — Que eu não respeito ela... — ele disse como se tivesse mais, porem não continuou.

  — E que mais ? 

  — Ah... umas coisas ai — ele disse indiferente.

  — Fala Ryan, porra mano — disse ja irritado.

  — Ah... nem lembro direito — ele disse olhando suas mãos.

  — Resumindo ela não disse nada demais, e você é uma criança — disse simples ainda bravo. 

  — Ela disse! mas eu tava bêbado.

  — E ai ? — eu olhei ele para que ele continuasse.

  — E ai que eu não lembro!

  — E ai você decidiu ficar bravo com ela, retardado — disse negando.

  — Eu não sou mal educado osh — ele disse franzindo o cenho. 

  — Você é sim Ryan!

  — Não sou — ele continuo na defensiva.

  — Ryan você é bem assim.

  — Eu não sou — ele insistia. Mas eu sabia que estava errado, e no fundo ele também. 

  — Ok, não vou discutir. — neguei com a cabeça — O que vamos fazer hoje ? 

  — Sair, não sei, você que sabe. — eu quero sair de verdade, porque se ele ficar em casa eu vou bater nele. 

  — Me apresente as meninas desse lugar — disse rindo. Só pra deixar claro, não sou um galinha, eu só tenho amor demais.

  — As únicas fáceis são as da escola — ele disse dando de ombros. Fáceis = Putas. 

  — Não quero coisa fácil — disse rindo. Realmente, eu não gosto, eu gosto de trabalhar um pouco. 

  — Então não vai pegar ninguém — ele riu. Então todas as garotas desse lugar são faceis? 

  — Eu posso pegar algo difícil facilmente — eu ri e ele franziu o cenho rindo tambem.

  — Todas daqui são fáceis.

  — Pra mim, sem dúvida — eu fiz cara de convencido e ele continuou rindo. 

  — Todas talvez. Mas não vem ao caso — tem mais coisa nessa história e eu quero saber. 
 
  — Você vai voltar a falar com sua mãe.

  — Depois, agora eu to com fome — ele mudou de assunto.

  Convenci ele a descer e pedir comida a mãe dele, acho que funcionou ele subiu comendo cookies, apenas não levou pra mim, ok, o importante é que ele falou com a mãe dele. Enquanto isso eu arrumava minhas roupas na parte vazia que Ryan havia deixado pra mim no closet. Logo ouvi ele entrando no quarto.

  — Para de arrumar isso, só joga ai vai — ele se jogou na cama.

  — Se você me dizer que vamos fazer algo legal.

  — Ue, se você quiser sair — ta esperando o que filho da puta ?. 

  — Sair pra onde ? — olhei ele saindo do closet. 

  — Qualquer um desses lugares — ele encolheu os ombros. 

  — Pra onde você vai normalmente ?.

  — Festas de colegial.

  — Como são essas festas ? — se forem as mesmas festas de colegial que eu conheço, caramba, estou feito nessa cidade. 

  — Meninas, músicas, festa na piscina ... Enfim— ele disse simples. 

  — Topless, peitos, bundas, shot ? — eu fui mais específico, por que era bem disso que se tratava. Pelo menos, as festas que eu conhecia eram assim.

  — Eu vou em festas de colegial, e não em boates. Mas tem as vadiazinhas — ele riu. 

  — Então vamos — eu passei a mão no meu cabelo. 

  — Vamos — ele disse sem se mover, uhu parece que ele esta bem animado. 

  — Vou me trocar ok — fui pro closet.

  — Vai logo. 
 
 Eu entrei no closet, e fechei a porta. Abri as portas do armario e rodei os olhos por ali, eu realmente demorava demais pra me arrumar, mais né. Peguei uma calça jeans escura, a colocando, com uma camisa vermelha e meus supras vermelho tambem, fui em frente o espelho e arrumei meu cabelo simples, coloquei minha corrente e passei meu perfume, aqui era um pouco mais frio que Strat e eu ja estava começando a sentir isso, então coloquei uma jaqueta preta.

  — Não vai por nada mostrando a bunda né — ele disse assim que eu sai do closet, eu ri e dei uma levantada de leve mas calças.
 
 — Vamos, por gentileza — eu sai do quarto descendo as escadas rápido. E ele me acompanhou, certifiquei que a carteira estava no bolso e segui pra fora, passando pelo caminito. 

  — Me conte do que andou fazendo desde que se mudou pra cá — entrei no carro e ele fez o mesmo.

  — Saindo apenas, e você? — ele se ajeitou no banco e me olhou. 

  — Me conte dos rôles então — coloquei a chave no contato e liguei o carro arrancando dali pro centro. 

  — Nada de novidade — ele deu de ombros. Ryan é assim, ele nunca conta nada, pode até não ter mas mesmo que tivesse eu seria o último a saber. 

  — Ok, continua não querendo falar nada — disse olhando pra frente com as duas mãos no volente. 

  — Mas é normal, eu só saiu a noite, não faço nada demais — ele encolheu os ombros. 

  — E as garotas ? — quando moravamos perto eu e Ryan viviamos falando das garotas que ficávamos, ou nós interessavamos, esse tipo de coisa. Mas não era algo exagerado. 

  — Pego normal sabe.

  — Nada inesquecivelmente importante ? — olhei rápido ele e depois olhei pra frente de novo. 

  — ou melhor, nenhuma — ele riu pelo nariz. Eu estacionei e abri a porta logo saindo do carro e ele fez o mesmo, assim fechei o carro. 

  — Que merda — ri — Você não tem o dom mesmo né? 

  — Eu quis dizer nenhuma em especial anta — ele subiu na calçada e eu dei a volta indo tambem. 
 
  — Eu entendi idiota. E você não tem o dom pra pegar algo bom, pelo menos você deu uma melhorada né ? quando morava em Strat nem pegava meninas! — eu ri andando na calçada, a rua estava vazia, ali era bem deserto, tinha um grande muro alto e bem extenso e o som alto vinha dali, talvez fosse uma chácara enfim, era um barulho otímo, então seguimos para o portão. Estava escuro ja, era umas sete da noite se não me engano.

  — Eu não quero compromissos, aqui tem muitas meninas que são bonitas, na escola. Mas são novinhas — ele andava devagar e eu acompanhava. 

  — Eu geralmente fico com meninas mais novas — encolhi os ombros colocando as mãos nos bolsos. 

  — Mas essas novas. Não se misturam com garotos como nós — ele riu.

  — Porque ? — franzi o cenho. 

  — Porque não — ele respondeu simples. 

  — Por que somos do tipo que só quer sexo ? — disse rindo. Bom, a gente era assim, felizmente pra algumas... Infelizmente pra outras. 

  — Isso, e elas parecem do tipo, nunca nem beijei na vida, enfim, são as mais bonitas da escola, mais inteligentes — ele disse sorrindo, se eu disse que não gostei, vou mentir, adoro garotas assim, mesmo nunca tendo ficado com muitas desse tipo. 

  — Se eu te contar uma coisa não vai me chamar de idiota ? — eu olhei ele e voltei a olhar pra frente. Olha, aquele portão era realmente longe.

  — Talvez, mas conte. 

  — Quero mudar — disse rapido, olhei ele esperando ele começar a rir. 

  — Tipo? — ele me olhou andando.

  — Tudo, eu quero mudar.. — disse vago. 
 
  — Duvido que consiga — ele disse. Eu olhei ele, e voltei a olhar pra frente, não adianta dizer que sou sentimentalista, mais eu não gostei de ouvir isso, ele é meu melhor amigo, e não acredita em mim. Agora sei porque minha mãe me mandou pra ca. Engoli seco. 

  — É ali ? — aponto o portão. 

  — É sim. — ele entrou, e eu fiz o mesmo. 

  Uma piscina, luzes coloridas, garotas semi nuas, um bar, ao som muito alto de Just can't get enough, com aquela voz maravilhosa da fergie que seria melhor ainda num gemido, ri com meu pensando. A festa estava começando, e as garotas ja estavam bem empolgada.

  — Vou pegar vodka — disse pro Ryan indo ate o bar, e só vi ele se juntando com outros garotos e algumas meninas. 

  — Quero uma garrada de vodka — fiz o pedido, e me encostei no balcão me virando pra piscina, aquela luz era irritante, ela piscava, e assim não dava pra observar direito as meninas. Me virei pro balcão e peguei a garrafa de vodka, e voltei a olhar para as meninas. 

  Rodei os olhos por ali até perceber uma menina me olhando, loira com cabelo levemente molhado, olhos azuis, um sorriso largo labios medianos, e sardas sutis, ela usava biquini vermelho, corpo de uma tipica canadense, simples e sem exageros. E ela me olhava, me secava fixamente. Assim que eu sorri de canto vi ela caminhando ate mim, então ela se encostou do meu lado e apoio o braço no balcão de lado. 

  — Uma garrafa de whisky por favor — ela disse ao barmen, e a voz dela... Bom, parecia um bebe falando, era suave e baixa.

  — Você não deveria beber — disse ainda olhando a pscina, ela entendeu que foi com ela, e senti seu sorriso se abrir. 

  — Por que não ? — eu me virei para ela, e ela me olhava com a sobrancelha arqueada. Ela era muito gata. 

  — Não tem idade pra isso — eu ri pela nariz a olhando. Ela parecia ser mais nova, todo nessa festa pareciam ter entre 15 a 17, até porque é uma festa de colegial. 

  — Quantos anos acha que eu tenho ? — ela riu de mim e pegou a garrafa em cima do balcão. A musica acabou, e em seguida começou tocar Like 6C. 

  — 15?  — eu ri nasalado. Sim ela parecia bem nova, seus traços eram como os de uma criança, talvez estivesse no 1 ano, mais com certeza essa não era a primeira vez dela aqui. 

  — Acrescenta mais 4 anos — ela me olhou. Porra, 19 anos, universitaria, agora acho que eu sou o bebê aqui. 

  — Serio ? — sorri de canto e mordi meu labio inferior — Não parece. 

  — Sim — ela sorriu de canto e estendeu a mão pra mim - Prazer Jourdan. 

  — Prazer é so na cama — peguei a a mão dela — Mais sou o Justin. 

  — Bom te conhecer — ela apertou minha mão e logo soltou — Quer se juntar a nós? — ela gesticulou com a cabeça pra uma um grupo de pessoas do outro lado da psicina, mais eu nã9 vou me misturar. 

  —  Por que você não se junta a nós. Deve conhecer — gesticulei pra onde o Ryan estava com mais algum cara e umas três meninas. 

  — Ryan Butler e a tropa — ela riu nasalado — Conheço sim. Bom, vamos lá... — ela abriu a garrafa de whisky e deu uma golada saindo. 

  — Que acha de ficar um pouco aqui, por enquanto ? — levei as maos a cintura dela e puxei pra mim. Eu sou bem abusado, mais vamos dizer que senti essa liberdade da parte dela. 

  — Essa é a parte que você me canta ou me beija ? — ela se virou pra mim abraçando meu pescoço. Sim, é desse tipo de menina que eu gosto. 

  — Sou calouro, mais não uso cantadas — eu a guiei para um canto ao lado do bar. Realmente, cantada é algo muito ensino fundamental um. 

  — Otimo... Poupa tempo — ela bebeu mais um gole de whisky e passou o mesmo braço por cima do meu ombro, vi sua lingua molhando seus labios que logo se aproximaram de mim, e sua outra mão na minha nuca me puxou, ela selou nossos labios e eu levei a mão direto a bunda dela a apertando contra mim e assim adentrei sua boca com minha lingua, aquela maldita arranhou minha nuca enquanto mordia meu labio inferior, eu desci mais as maos na bunda dela a puxando pra cima apertando toda a carne, ela arfou contra minha boca logo subindo no meu colo com as pernas em volta de minha cintura passou as duas maos em volta do meu pescoço ainda segurando a garrafa em uma enquanto eu apertava com força aquela bunda a segurando, e deixando ela se divertir com minha boca, cada vez que eu apertava sua bunda ela arfava contra minha boca se mexendo contra meu corpo, logo sem ar ela mordeu meu labio o fazendo sangrar, porra, ela desçeu devagar do meu colo, meio sem graça e deu um gole na bebida, ela se virou e andou saindo dali. Hã? 

  — Vem aqui — eu fui até ela a puxando pela calcinha contra mim, a bunda dela era pequena, mais era um material maravilhoso.

  — Calma, — ela riu mordendo os labios — Temos uma festa toda. 

  — Então me da mais um beijo, que eu vazo — eu a virei pra mim sem esforço nenhum. Ela riu nasalado e assim fez, me guiou até a parende chupando meus labios com urgencia, eu ria entre o beijo assim como ela, então a guiei até o banheiro ao nosso lado. Ela me segurou um pouco e me olhou quebrando o beijo. 

  — Não sou uma garota de banheiro — eu a olhei confuso, acho que ela pensou que eu queria transar, porem não ia fazer isso no banheiro, só queria beijar ela mais no privado. E tambem, eu não poderia levar uma garota pra casa da minha tia, no primeiro dia que estou lá, que anti etico, então provavelmente não transaria hoje — Minha... Minha mãe quer que eu volte cedo pra casa, e nã...

  — Então pelo menos me passa seu número — eu a interrompi, não sei o que aconteceu, mais entendi que ela não queria transar. Mais eu não ia embora sem o número dela. 

  — Tudo bem — ela riu negando e foi até o balcão do bar pegando uma caneta, voltou ate mim e puxou minha mão escrevendo seu numero ali e em baixo "jourdan miller" — Agora vou fugir de você — ela deu mais uma golada e voltou pra piscina sentando ao lado de suas amigas.

  Eu fui até Ryan, e conheci os amigos dele as amigas, ele me apresentou quase a festa toda, e passamos a noite bebendo e brincando com as garotas, jogamos beerpong, e devo confessar que perdi a noção das horas. 

                         (...)

  Quando chegamos em casa, ja estava claro o dia, não sei quem estava mais bebado, acho que Ryan, subimos direto pro quarto correndo para que minha tia não nós visse, nós entramos e eu logo encostei a porta, e pude ouvir Ryan se jogando na cama, e eu fiz ao mesmo, minha tia tinha colocado outra cama ali, obrigada Sharon, eu olhei para o relogio 5:23am passei as mãos no cabelo e ri me lembrando, essa festa foi realmente muito foda, como as do Damon não eram na maioria das vezes, não pra mim. Eu pretendo ficar aqui por muito tempo (...)


Notas Finais


Bom, eu realmente espero que vocês gostem. Ja aviso que eu (jennerbutler) e a Jelcna somos bem irresponsaveis mais pretendemos postar todo fim de semana.
Críticas positivas são aceitas.

cada personagem da historia tem seu twitter e seu instagram, então os sigam;

instagram:
selenagomezbt
justinbieberbtt
kyliejennerbt
ryanbutlerbt

twitter:
selgomezbt
jusbieberbt
kyjennerbt
rybutlerbt

e o nosso twitter pessoal é:
jelcna - @selrnita
jennerbutler - @fallsober

nos sigam.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...