1. Spirit Fanfics >
  2. Alone Again >
  3. Capitulo 1

História Alone Again - Capitulo 1


Escrita por: FallforAlaska

Notas do Autor


Olá, essa é a minha primeira fanfic, espero que vocês gostem, e se não for o caso, espero que me deem algumas criticas construtivas, para a próxima, Thanks, Kisses

Capítulo 1 - Capitulo 1


Fanfic / Fanfiction Alone Again - Capitulo 1

Acordo a princípio sorrindo, pensando que o d ia começará ótimo, mas alguma coisa no fundo da minha mente, diz que algo está errado... Ai eu lembro, de tudo, das brigas, da tentativa de suicídio, da morte dela, e não parece mais um dia ótimo, na verdade, eu não queria que esse dia existisse. Sempre pensei no ato de dormir, como um desperdício ao nosso tempo, um tempo perdido, mas agora, hoje tudo o que eu quero é dormir, por muito tempo, de preferência para sempre, dormir agora parece tão perfeito. Sonhar... partir desse mundo para um só de imaginação, onde posso estar com ela...

 

 

 

 

 

Cap 1

 

Já se passaram duas semanas desde que ela se foi, se passaram duas semanas desde que comecei a escrever, segundo minha psicóloga isso faria aliviar o trauma pós partida dela, mas sinceramente? Pra mim não mudou nada, ainda não consigo aceitar que o mundo, o destino, ou Deus, (pra mim tanto faz) tenha sido tão cruel, a ponto, de tirar a única pessoa que me amava de mim, mas voltando a mim, sei que tenho que acordar, começar a arrumar as coisas e ir ao primeiro dia de aula, sei que tenho que começar a viver novamente, a me reestruturar, mas sinto que não tenho forças para isso. Mas mesmo assim, levanto, me direciono ao banheiro, que fica logo ao lado do meu quarto, essa tem sido quase a minha única movimentação durante essas semanas, lágrimas, quarto, dormir, comer, banheiro, lágrimas. A única exceção foi quando fui até a varanda olhar a vista, cheia de natureza viva, mas tudo me lembra ela, e já vem uma nova sessão de choro, aquela natureza me lembra tanto dela, ela ia adorar estar onde estou.

 

2

Minha dinda tem sido tão compreensiva, ela tenta me ajudar, tenta me agradar, e resolver os meus problemas, tenho vontade de dizer que a única forma de resolvê-los é trazendo ela de volta, mas sei que isso só me fara sofrer mais... olha ai, desvirtuei do assunto novamente, vou continuar d parte de levantar, ir ao banheiro, tomo um banho e me direciono a cozinha, onde a dinda me espera com a mesa cheia, quase mais cheia que o sorriso dela, ao ver eu andar até a cozinha ( pode parecer pouco, mas todo alimento que eu comia, só comia porque minha dinda levava-o ate o quarto, e com tanto capricho que eu só comia pelo esforço dela, porque apetite era o que eu menos tinha) e me sentar pra comer, ela no ato me oferece a mesa inteira, no que eu como apenas uma maçã e bebo um copo de leite, sem nem o tomar todo, pergunto a ela se ela quer que eu lave a louça, mas ela recusa o pedido e me avisa que a gente sai em meia hora, por isso é pra eu começar a me arrumar, me direciono ao quarto, e começo a escolher roupa pra ir  a aula (eu não fui nessas duas semanas) e novamente uma crise de nostalgia, a maioria delas m lembra a ela, e novamente já sinto lagrimas brotando nos meus olhos, impeço as lagrimas de escorrerem, em seguida pego uma blusa preta, da banda Nirvana, no fundo do meu guarda-roupa, e uma calça jeans preta, que não uso á séculos, essas roupas não me fazem lembrar de ninguém, visto um casaco cinza, escrito BROADWAY que ganhei da minha dinda a uns dois dias, e visto um all-star preto cano alto, também dado por minha dinda, planejo ao menos passar uma maquiagem, (coisa que não faço a bastante tempo, precisamente duas semanas e um dia) mas como já ouço minha dinda chamando (devo ter divagado por muito tempo) por isso só passo uma rápida camada de corretor, base e um pó clarinho, meu cabelo já estava arrumado do dia anterior, então me direciono a porta de saída, ai lembro que esqueci uma coisa, volto rapidamente ao quarto e coloco a pulseirinha preta, com detalhes de notas musicais que ela me deu ao meu aniversário do ano passado, do qual eu não passava praticamente um dia sem usa-la, lagrimas ameaçam brotar, então paro de pensar nisso e me direciono ao carro da dinda, entro e seguimos viagem, só agora percebo como a cidade é pequena, já haviam me dito que era pequena, mas nunca imaginei isso, parecia um sertão, eu que sempre fui acostumado a grandes cidade, me surpreendi, mas não dei muita bola pra isso, já que a dinda já havia estacionado na frente da escola, que percebi ser pequena, igual a cidade, nem consigo conseguir o pensamento, já percebo a dinda descendo apressada do carro, pois ela trabalha do outro lado da cidade, em um jornal que pelo visto é bem grande, por esse motivo ela não pode demorar muito aqui, ela vai se encaminhando e vou atrás, já percebo de início vários olhares pra mim, mas ignoro, e continuo a seguir dinda de cabeça baixa, na secretária que até que é bem moderna para uma cidade tão pequena, dinda (Ela tem nome, tá, mas prefiro chama-la de dinda, seu nome é Alexandra) vai passando dados meus pra secretária, que me explica como ir pra minha sala, dinda me dá um abraço e eu seguindo as instruções que ela me deu vou até a sala, escrito 8² na porta, sento no banco do lado da porta, e começo a reparar na escola, a escol é composta, por um local coberto, que deve ser a cantina, que segue um pequeno corredor, dando aos banheiros, seguindo o olhar percebo uma porta lateral aos banheiros, e uma área também coberta com duas mesas de tênis de mesa, ao lado de um ginásio, que fica a esquerda de um campo de futebol, do lado de um de vôlei, em volta dos dois a uma área de corrida, e em volta pequenas arvores e bancos, distribuídos aleatoriamente, as salas ficam todas em um grande corredor, no formato de um U, seguido por um toldo, onde leva a uma sala separada, meus pensamentos são interrompidos por barulhos de conversa, percebo uma turma de adolescentes chegando e rindo, conversando animadamente, sobre algum assunto envolvendo sexta-feira que era o que eu mais ouvia, e se direcionando para minha sala, em seguida largam as mochilas no banco e saem pra dar uma volta, reparo na aparência das duas, uma loira alta, e um ruiva(falsificada) mais baixa, as duas não são nem gordas, nem magras, estão no meio termo, paro de reparar nelas, e tiro um livro da minha bolsa chamado, “Cartas de amor aos mortos”, que já li umas 4 vezes, mas amo rele-lo, e continuo leitura, perdendo a noção do tempo, pois ler é a única coisa no momento que consegue me distrair, quando percebo a escola já está cheia, e logo ouço um som alto, tipo de buzina que deve ser o sinal da escola, a porta da secretária se abre, e saem pessoas mais velhas, que devem ser os professores, alguns cumprimentam alguns alunos, outros passam mais estressados, mas uma mulher mais de idade, usando óculos, e com um cabelo curto avermelhado se direciona a nossa porta, não consigo identificar a expressão de seu rosto (coisa da qual tenho uma mania de fazer), uma mistura de deboche com cansaço, enfim, ela me lembra levemente a cruela cruel, versão professora, ela abre a porta e todos os alunos começam a entrar, entro e me direciono a última carteira vazia no lado da parede da porta, sento lá, ao que alguém vai lá e cochicha algo pra professora, que olha pra mim e em seguida diz

-Então temos aluno novo, boa tarde, sou a professora Manoela Longo da disciplina de inglês, venha até aqui a frente para se apresentar, me levanto e vou até a frente da sala, seguido por muitos olhares curiosos, a maioria estranhando o que veem, dou uma rápida olhada pela sala, e parecem todos muito parecidos, não pelo uniforme, que é composto por uma blusa branca pelo que percebo, e uma calça de tactel ou jeans escura, mas não vejo pessoas com piercings, garotos maquiados, cortes de cabelos ousados, e cores estranhas em cabelos, como era acostumado a minha antiga escola, parecem todos a moda considerada “tradicional”, enfim, digo que me chamo Gustavo Fontes, tenho 14 anos, vim da cidade de Florianópolis, e me silencio, a professora então pede porque vim de uma cidade tão grande para esta, ao que eu respondo um: assuntos pessoais quase inaudível, e me direciono para a minha carteira, a professora começa a ditar a aula, e percebo que já e um assunto que estudei a uns dois anos, então finjo que estou prestando atenção, mas fico desenhando, sim eu amo desenhar, desenhar, ler, cantar, e tocar teclado  são as coisas que mais amo no mundo, voltando a aula, que segue normal, se passam duas da mesma matéria, em seguida toca o sinal e vem um novo professor, que faz eu me apresentar novamente, somente não faz aquela pergunta indiscreta, é uma professora com roupas esportivas, cabelo castanho liso, e uma expressão amigável, depois da apresentação, me deseja boas vindas, e pede ao líder de classe, que no caso é a garota loira que vi mais cedo, me passar os horários das aulas, ela se direciona a minha mesa, e me passa os horários que são os seguintes :

 

SEGUNDA|TERÇA|QUARTA|QUINTA|SEXTA

Port.            Port.       Geo            Port.        Ing

Hist.             Geo        Ed. F           Hist          Ing   

Geo.            Artes       Cie              Ens r.       Ed F.

Recreio

Inglês            Hist        Cie              Mat        Mat

Cie.                Port        Art              Mat        Mat

                                                           Ing     

 

Então, agora que eu percebi que passei mais ou menos umas 2:15 sem pensar nela, tento continuar assim, quando a professora, que percebo que está falando comigo me diz que fará uma cópia do conteúdo e que percebo ser Futsal, ela acrescenta que poderei fazer em casa, com o conteúdo que ela passará, percebo também que os alunos que estão fazendo esse trabalho sobre futsal estão separados em grupos de cinco, menos um ( que contem as duas garotas que vi no inicio da aula, e mais duas, uma sendo bem parecida com a ruiva, só que com cabelo mais curtinho e mais magrinha, e uma bem branquinha cabelo curtinho preto) e uma dessas garotas desse grupo, se direciona a professora e diz que o Luan faltou, mas que ela já passou a parte dele pelo celular, e ele fara em casa e trará na próxima aula, a professora confirma, e em seguida vem até mim e me entrega umas 4 páginas que devem conter o assunto atual, ela pede se não prefiro me encaixar em algum dos grupos e fazer em companhia, mas só nego com a cabeça e me dirijo a única mesa vazia, começo a ler o conteúdo que é basicamente composto pelas regras básicas do futsal, tamanhos e delimitações as quadras, jogadas, jogadores e passes básicos, tento começar o trabalho mas acabo me distraindo, olhando para o pátio dessa pequena escola, cheia de natureza e sei que ela adoraria, meus olhos se enchem de lagrimas novamente (o que eu já estou acostumado a acontecer) tento disfarçar e fico divagando ali, até a professora falar que devemos entrar novamente na sala, porque o sinal para o recreio logo tocará, voltamos a sala pelo corredor, entramos na sala, a professora anuncia que na próxima aula terá prova, e diz que nós temos uns dez minutos livres para conversar, e a sala então vira uma algazarra de conversas...

O sinal para o recreio logo bateu, como eu não estava com fome, planejei ficar dentro da sala, o que não deu certo pois a professora me avisou que as salas são trancadas durante o recreio, então sai, com o meu livro é claro, andei até o lado dos bancos de cabeça baixa, recebendo vários olhares curiosos (a maioria) e alguns até de deboche, cheguei a ouvir o comentário de um garoto baixo, entroncadinho comentando com uma risada de sarcasmo:

- Beleza, chegou mais um desses ai pra essa escola.  ao invés de me sentir mal, fiquei animado, é sinal, que não sou o único, considerado “diferente por aqui” o que eu acho uma coisa totalmente sem fundamento, pois somos considerados diferentes por usarmos roupas diferentes, ou um sotaque diferente, ou corte de cabelo diferente, somos julgados por sermos diferentes, mas alguém nesse mundo por acaso é totalmente igual a outro ? NÃO, podem até ser parecidos fisicamente, mas não existe ninguém igual a ninguém, então julgar alguém por ser diferente é a mesma coisa, que julgar alguém por ter cabelos, mas como o comentário dele chegou ate a me animar um pouco, resolvo nem dar atenção e seguir meu trajeto, acabei de perceber que estou dando detalhes demais sobre tudo, vou tentar ser mais breve para essa história não ser tão entediante, continuando, sentei no banco, e como não estava com muita vontade de ler, fiquei observando a pista onde varias pessoas caminhavam, riam e conversavam, e notei aquelas duas garotas, (a ruiva, e a loira) olhando pra mim, e cochichando notavelmente sobre mim, me decepcionei quando entendi o objetivo delas, eu não queria ter de dar fora em ninguém, pois caso vocês ainda não perceberam, sou homossexual, e não tenho tempo para o julgamento de vocês, então se acharem que isso e totalmente errado e blábláblá, é só parar de ler, pois não tenho tempo para este tipo de preconceito, continuando, uma delas, a ruiva se aproximou, fingi que estava distraído, então ela sentou do meu lado e disse oi, correspondi com outro oi, ai ela pedi se eu estava bem, concordei e joguei a pergunta de volta, recebendo uma resposta afirmativa, em seguida ela me surpreende, perguntando se eu conheço um tal de Luan, falo que não, ela  diz, que então eu deveria conhecer, da um sorriso, e sai dali, sinceramente, estou achando o pessoal dessa cidade cada vez mais doido, deve ser o isolamento da cidade, que é tão pequena que encolhe o cérebro das pessoas, Ja vi que o dia será longo

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado, pretendo postar o próximo capitulo logo, <3 Blessed be


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...