História Alone? Never More! - Unravel Ghoul

O grupo vaga pelos corredores, sem limpeza alguma, não havia sinal de que alguém tivesse entrado alí. Muito menos preso... pois só o silêncio habitava aquele lugar.
  

Eram muitas salas, e aquele laboratório era gigantesco! Talvez por isso não fizesse barulho. Quem sabe se fosse na última sala? De lá não dava pra escutar nada, segundo um dos agentes.
  

Então essa é a última chance que eles tinham. Ou era essa sala, ou a morte seria o novo destino de Kaneki, se este já não faleceu.
  

O coração apertava a cada passo que era dado até aquele lugar. Não havia janelas para espiar o que havia dentro, apenas uma porta, aquela que mudaria tudo nessa porra de fanfic.
  

Trancada. Claro que não estaria aberta, óbvio. As velhas chaves tiveram que ser usadas mais uma vez.
  

Péssimas condições era o que se podia dizer sobre aquela sala. Havia uma câmara blindada, e ela abrigava... uma pessoa?
  

— Kaneki-kun!! — esta pessoa.
  

— Acho que já é tarde demais — o agente se lamentou.

— Como assim? — Touka perguntou.
  

— O plano do Jason desde o início era transformar inocentes em monstros como ele. Sei disso porque o mesmo me disse antes de supostamente "matá-lo".
  

— Demoramos muito... Bem provável que esse garoto em breve irá virar literalmente um monstro.
  

— Quer dizer... um ghoul, né? — Rize corrigiu.
  

— É. Só espero que não seja como seu criador, e sim como vocês.
  

— O que estão esperando?! Vamos tirar ele de lá! — antes que Hide desse um passo, surge alguém.
  

— Não mesmo! Daí ninguém sai! Fiquem parados, senão todo mundo morre!
  

— Por que justo o baka-neki?! O que ele te fez?!
  

— Ele? Nada — volta o olhar para Hide e a CCG — Mas esses acabaram com a Aogiri! Na verdade... quase.
  

— JÁ CHEGA!!! — sua kagune salta de suas costas e começa a perfurar o corpo de Jason, que parece não sentir nada — Huh?
  

— Tolinha... Pensou mesmo que iria sequestrar esse garoto sem me fortalecer?! São muito idiotas mesmo! — agora era a sua kagune que atingia Touka, fazendo um grande estrago — eu sou trouxa, nem lembro qual era a kagune dele e to aq escrevendo sem net.
  

A azulada foi arremessada para a parede, batendo as costas, mas não foi suficiente para desmaiá-la, só imobilizar por um tempo.
  

— Quem vai ser o próximo? - Ameaça — Já sei! Vai ser você mesmo! — acerta Rize.
  

O resto era muito fraco perto daquele homem perverso e tomado pelas ruínas. Ninguém sobrou em pé pra contar história. Seria mais fácil ter os matado, porém ele tinha planos...
  

De repente, é possivel se ouvir um pequeno barulho de vidro trincando, que logo vai aumentando até romper a blindagem, revelando um garoto totalmente transformado. Não era mais o Ken Kaneki conhecido por aqueles presentes, e sim um verdadeiro ghoul de um olho só de cabelos brancos, com fogo em seus olhos.
  

A kagune deste é igual a de Rize, tirando o fato de que é muito melhor e muito forte. Capaz de combater seu próprio torturador.
 
  

"Como?" todos se perguntavam.
 
   

— GWAAAAAAAAAAH! — se liga na transformacão de Super Saiyajin, ahsuahsuahs — NINGUÉM... VAI MORRER... AQUI! A não ser você, Yamori... — soa com desprezo.

Surgem tentáculos por trás dele. Essas "coisas" surram Yamori até este não aguentar e se render ao chão. Ken prende a kagune no corpo de seu adversário e o bate diversas vezes pela sala, num movimento de sobe e desce. Cansado daquela brincadeirinha, morde Jason em vários lugares, fazendo com que sua regeneração seja inútil e sangre até a morte.
  

— Que merda é essa aqui?... Yamori!? KANEKI?! VOCÊS?! COMO CONSEGUIU ESCAPAR?!
  

— Tsukiyama? V-você... tá... envolvido...? — o loiro interroga tentando levantar, mas acaba caindo.
  

— Sim! É a minha vingança! Me uni com ele e sequestrei o Kaneki, mas não vai se lembrar...
  

— Hein? Ele não se lembra da gente?
  

— Faço a mínima ideia de quem são vocês... e como pelo visto tentaram me ajudar, estou retribuindo.
  

O albino fez Tsukiyama "sacar" sua kagune ser impossível, arremessando-o nos vidros pontiagudos espalhados no chão e enfiando a sua no peito deste, matando-o — que broxante.
  

— Fim da história...

— Como foi fácil pra você... — a mais nova diz já recuperada, auxiliando os outros a se recomporem.
  

— Nada é mais forte do que minha raiva por esses caras... agora me digam, quem são?

— Eu sou Hideyoshi Nagachika, seu... melhor amigo! É isso — hesita em falar do relacionamento.
  

— Touka Kirishima, nos conhecemos da escola e trabalhamos na mesma cafeteria 

— Eu sou Rize Kamishiro, e a sua kagune é igual a minha... que legal!
  

— Sou Nishiki Nishio, seu amiguinho do Mau — lembra das zoeiras que fazia.
 

 — Ayato Kirishima, irmão mais velho da Touka — aqui ele é mais velho só porque eu quero — O resto faz parte da CCG.
  

— Ótimo! Vamos pra "casa" então. E, por favor, me ajudem a lembrar de tudo...

  

— Do que você se lembra, exatamente? — o cara da CCG indaga.
  

— Me lembro que estava indo a algum lugar, e aquele tal de Tsukiyama apareceu e veio com um papo de que precisava de ajuda urgente. Fui levado até um beco onde bateram em mim até desmaiar e não lembrar mais. Depois acordei naquele lugar e começaram as torturas, mas me sentia diferente, e estava com uma cicatriz se regenerando na região do fígado... acho que colocaram alguma coisa dentro de mim.
  

— Bem... não temos escolha. Vai continuar sendo um ghoul e não tem como evitar.
  

— Hide, logo, logo ele se acostuma com essa vida. Relaxa, que eu não vou deixar machucar ninguém. Café é a resposta pra isso!
  

— O que é café? — todos olham incrédulos — Que foi?

— É uma bebida quente. Prove um pouco, irá saciar sua fome por determinado tempo... — o velho, dono do café, oferece a bebida, e o outro aceita.
  

— QUERO CAFÉÉ! É!!! — exclama depois de beber tudo em um gole.
  

Os seres humanos alí presentes, explicaram ao jovem, quase tudo sobre ele até então, exceto, novamente, a parte que diz: Hide e Kaneki são namorados. Ocultar isso é bem grave. Sabe-se lá o que poderia ocorrer... vai que o garoto se apaixona por outro alguém?
  

Achava estranho o loiro olhando pra ele o tempo inteiro, mas decidiu não se manifestar, poderia ser apenas coincidência.
  

Já tinha bebido umas quatro ou cinco xícaras quando quis ir embora. Preocupado, o Nagachika se prontificou a acompanhá-lo até sua residência, por questões de segurança.
  

Conversaram durante o trajeto, trocando conhecimentos. Na realidade, o único que mostrava algum sobre Ken e si mesmo, era o próprio Hide. Tentava não deixar transparecer o que sentia no fundo, pois poderia machucar e sair machucado.
  

— Obrigado por tudo, Hide. Se não fosse meu melhor amigo, eu poderia estar naquela câmara blindada até agora — dá um riso leve.
  

— Não tem o que agradecer. Sempre fiz tudo por você, por que não faria de novo?
  

— Essa frase me fez sentir um ingrato. Parabéns!...
  

— Nem vem! Você é um ótimo amigo, ok? Me faz feliz como não era há anos... Nessas condições, quem deveria agradecer sou eu!
  

— Agora estou me sentindo lisonjeado. Consigo te ver amanhã na Anteiku? Vou me mudar pra lá!
  

— Claro! Só não se esquece de ir pra faculdade de novo, tá?
  

— Tá bom, haha. Valeu, parça! — os dois fazem um "toca aqui" e o albino entra.
 
  

Hide suspira aliviado... Ken Kaneki continuava sendo Ken Kaneki, apesar de tudo — olha eu já contradizendo os paranauê dnv.
 
  

Não sabia como o amigo iria reagir se soubesse de toda a verdade, como a festa na Anteiku, a reconciliação, a briga com Rize, aquele um ano sem se falarem, Touka sendo cupido, e até sobre o dia anterior. Mas teria que aguentar o quanto fosse preciso, nem que fosse a vida inteira!
  

Estava extremamente disposto a massacrar seus sentimentos por aquele jovem e agir como se nada tivesse acontecido. Se alguém quisesse Kaneki, ele estaria livre e desimpedido.
  

Deu meia-volta e retornou para sua casa. Queria uma pra desabafar, nem que tivesse que ser Touka.

"É isso. Vou chamar a Touka." pensou.

A azulada logo atendeu seu convite e apareceu menos de 30 minutos depois. Pela sua expressão, já imaginava do que se tratava e foi se preparando para dar uma de cupido pela centésima vez.