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História Alpha Love -Kookmin - Hate


Escrita por: PyonHye

Notas do Autor


Heiii povinho, essa fanfic na verdade foi postada como Soonhoon na tag Seventeen, mas como ela ja esta pronta e eu achei q se encaixava, resolvi fazer a versão jikook/kookmin, é minha primeira vez tratando o Jimin como uke, socorr
Espero que deem mto amor a essa versão, tanto quanto deram na do Seventeen, bjO
Boa leitura <33

Capítulo 1 - Hate


Eu penso em você todos os dias

Mesmo quando eu fecho os olhos

Toda vez que eu te vejo meu coração vibra

E eu não consigo respirar

Por que eu estou sendo um tolo?

 

 

 

 

 

 

 

Capitulo 1-Hate.

 

 

 

 

 

 

 

Se um dia Jeongguk cogitou a ideia de se apaixonar por um ômega e ser diariamente humilhado e rejeitado?

Diabos!

Claro que não!

Jeongguk claramente parecia uma mocinha, não tinha quem dissesse o contrário! O jeito dele dizia tudo, nem parecia um alfa. Tinha um aegyo apelão e forte demais para a saúde das estudantes do ensino médio que diariamente iam em bandos paquerar descaradamente ele e seus amigos em sua cafeteria.

Ele sonhava com o dia em que fosse achar aquele que iria roubar seu coração (deixando claro que ele queria que fosse alguém no masculino), alguém fofo, bonito, simpático e divertido que gostasse de si, mesmo com todos os olhares tortos que recebia por não agir como os outros alfas.

Como assim “como os outros alfas”?

Explicando: Queriam que ele agisse como se fosse o pica das galáxias, o rei do parquinho, o diferentão!

Mas Jeongguk não é nada disso.

Ele é gentil e risonho, gosta de sorrir e de fazer as pessoas sorrirem.

E assim chegamos no ponto mais irônico de sua vida, superando até mesmo Hoseok que por natureza era um ser excêntrico e escandaloso, que soltava as coisas mais desnecessárias nos momentos mais inoportunos.

E para Jeongguk dizer que a ironia da situação superava Hoseok, é por que o negócio é sério.

Então vamos recapitular para entender o que acontece com nosso pobre Jungkook!

 

 

> Ω <

 

 

Em um dia monótono onde ele como sempre teve que impedir Hoseok de ingerir qualquer coisa que possuísse um pingo de açúcar (ele não precisava que Jung ficava ainda mais agitado que o normal), o sininho que anunciava a chegada de um novo cliente soou, Jungkook que brigava com Hoseok por um pacote de jujubas foi obrigado a larga-lo ao mesmo tempo que Jung desesperadamente enfiava uma grande quantidade do doce na boca e acompanhado de todos seus garçons se curvou noventa graus em direção a porta dizendo em coro um simpático “seja bem-vindo”.

Assim que Jungkook ergueu o rosto e visualizou o ser que havia acabado de entrar o ar fugiu de seus pulmões e o tempo parou.

Ele só conseguia ficar ali parado olhando bobamente para o garoto pequeno e fofo de cabelo cor laranja sentindo seu coração martelar fortemente em suas costelas.

Seria estranho dizer tão precipitadamente que ele estava apaixonado?

Ele não achava. Ele sentia que estava.

Super gay, não é?

Tentando se controlar puxou ar para os pulmões.

Péssima ideia!

O cheiro do ômega impregnou suas narinas deixando-o tonto, ele nunca havia sentindo um cheiro tão doce e gostoso antes, superando até mesmo o cheiro das sobremesas que ele vendia.

Foi preciso muito autocontrole de sua parte para não deixar seu próprio cheiro de excitação denuncia-lo.

Alfas conseguem esconder sua presença e cheiro dos ômegas, mas não de outros alfas, então não foi à toa que ele ouviu os risinhos de seus amigos/empregados as suas costas, coisa que ele ignorou com sucesso.

Quando o ômega se aproximou do balcão onde ele estava e seus olhos se encontraram, Jungkook precisou apertar a barra de sua blusa com força para não rosnar em apreciação por sentir o cheiro mais de perto.

Deixando escapar o ar lentamente pela boca, baixou os olhos encarando firmemente o outro e abriu o maior sorriso que os limites de seu rosto permitia.

-Boa tarde, o que gostaria? –Perguntou energicamente.

A resposta do outro foi uma carranca muito bem-feita: estreitou os olhos, juntou as sobrancelhas e franziu o cenho crispando os lábios, então olhou para Jeongguk como se ele tivesse uma doença que se transmite pelo ar e estivesse respirando perto dele. Em seguida bufou olhando para o lado:

-Boa tarde só se for para você! –Resmungou mal-humorado.

Jungkook franziu o cenho meio chocado com a resposta do outro, normalmente nem as pessoas mal-educadas respondiam desse jeito.

Um pouquinho de seu nervosismo sumiu com o comportamento dele, estourando a bolha cor de rosa que ele havia entrado. Seu lado alfa ficou um pouco irritado com o jeito do ômega, mas de um jeito estranho, por que na verdade isso somente fez crescer a atração que ele sentiu pelo outro, já que ele ficava ainda mais adorável irritado e resmungando.

-A minha está sendo ótima, diferente da sua pelo visto. Mas isso não me diz a respeito, qual o seu pedido? –Retrucou ainda sorrindo.

Com prazer viu os olhos do outro se alargarem minimamente, teve a leve impressão de que ele não era rebatido normalmente, do mesmo jeito que ele não respondia seus clientes assim.

Mas nenhum de seus clientes agem desse jeito, então foda-se!

_E-eu quero um bolo como aquele –apontou para a amostra na vitrine –só que de chocolate. –Respondeu ainda parecendo meio desnorteado pela resposta anterior.

Jeongguk assentiu e virou a cabeça olhando para seus amigos, Hoseok e Jin assentiram e se dirigiram para cozinha.

-Vai demorar pelo menos cinco minutos. –Informou.

O outro assentiu enfiando as mãos no bolso do caso e desviando o olhar, o sobressalto nas bochechas naturalmente cheinhas indicava que ele estava dando tudo de si para não se deixar fazer um bico com a expressão birrenta, percebendo isso Jungkook fez um esforço enorme para não rir e se esticar para aperta as bochechas alheia, ele era muito fofo!

Ainda sorrindo Jeongguk se inclinou sobre o balcão apoiando o queixo em uma das mãos, o processo fez com que o cheiro do outro mais uma vez o entorpecesse, claro que ele ignorou isso (ou não).

-Qual seu nome? –Perguntou.

O outro novamente franziu o cenho e bufando se virou para encara-lo.

-Por que quer saber?

Ao fundo Hoseok veio segurando a caixa com o bolo, o tempo havia passado rápido, rápido até demais.

Entregando a caixa para o pequeno ômega esperou o outro lhe dar o dinheiro e então abriu o caixa contando o troco. Esticou o braço para lhe devolver o que sobrou, mas antes de alcançar sua mão, parou vendo o outro lhe olhar confuso, sorrindo docemente sentiu seus olhos fecharem quase completamente.

-Espero que suas tardes melhorem pequeno ômega bonito! –Disse deixando o dinheiro na mão dele.

Com fascinação viu as bochechas dele ficarem rosadas e ele lhe olhar completamente chocado, antes de timidamente repuxar os lábios numa tentativa de sorriso e acenar com a cabeça e sem abrir a boca deixar a loja.

Assim que a porta se fechou atrás dele, Jeongguk se jogou na cadeira atrás de si enquanto arfava e levava a mão ao peito sentindo seus batimentos completamente acelerados por conta da reação do outro, pessoas lindas e adoráveis daquele jeito deviam ser proibidas por lei, elas fazem mal para o coração.

E não é que o famoso amor à primeira vista as vezes acontece?

Naquele dia Jeongguk bateu o mindinho na quina, queimou o dedo no fogo, se cortou com uma faca, cruzou o caminho de um gato preto e pisou numa rachadura no chão.

Hoseok achou que devia ser um sinal de mau presságio...

Não é que ele estava certo?

 

Afinal, Jeongguk se apaixonou pelo pequeno ômega gelado.

 

 

 

 

> Ω <

 

 

 

 

Jimin odiava pessoas felizes de mais!

O cara da cafeteria definitivamente se encaixava nessa categoria.

Ora! Quem ele pensava que era para lhe chamar de “Pequeno ômega bonito”?

Jimin não tinha lhe dado intimidade para isso, não era por que o outro era alfa que tinha o direito de sair por aí o elogiando, ainda mais na frente de um monte de gente!

Ele sabia muito bem como eram os alfas e definitivamente não queria outro alfa.

A realidade dos ômegas não era tão bonita como pregavam por aí. Eles eram constantemente molestados ou viviam em relacionamentos abusivos por conta dos alfas e betas. Literalmente apenas vivendo para servir.

Jimin viveu em um relacionamento assim, durante muito tempo.

No começo de seu namoro com JiSeng tudo era ótimo. Ele era um alfa bonito, pouco mais velho que o ômega, era um pouco frio e não gostava muito de afeto em público, mas isso não interferia nada no sentimento que os unia. Isso até ele finalmente conseguir o que queria:

Levar o ômega para cama.

Era a primeira vez de Jimin e não foi nada do que ele imaginou.

JiSeng foi grosseiro e bruto, marcou-o de forma dolorosa, não esperou sua lubrificação natural ser o suficiente para não doer muito e muito menos preparou-o. JiSeng meteu nele sem dó.

Depois daquela noite seu antigo amor finalmente mostrou quem era de verdade: Um alfa abusivo que gostava de mandar.

Jimin só podia sair quando ele deixasse e com quem ele deixasse, só podia falar se ele deixasse e o que ele deixasse.

Mais do que isso, JiSeng o humilhava de todas as formas, levava amantes para o apartamento e transava com elas alto o suficiente para ele ouvir, as vezes era até mais de uma. Dizia frequentemente que Jimin era pequeno, gordo e feio e que se não fosse por ele ninguém iria quere-lo.

Foram dois anos desse inferno, onde entrou em profunda depressão e com a ironia do destino foi justo um dos amantes de JiSeng que o ajudou.

Mark era um ômega mestiço americano que recentemente tinha encontrado um emprego em um hospital na Coréia. Era um rapaz simpático e bonito que teve a infelicidade de conhecer JiSeng.

JiSeng o enganou do mesmo jeito que havia feito com Jimin e foi em uma das noites em que havia finalmente convencido o americano a ir até sua casa que ele havia conhecido o outro ômega. Mark primeiro pensou que Jimin era irmão de JiSeng e foi super simpático, mas assim que descobriu a verdade ficou transtornado, se desculpou tantas vezes com o outro que Jimin perdeu a conta.

Mark decidiu que iria tirar Jimin dali, fez o ômega arrumar suas coisas (que não eram muitas), mas foram impedidos por JiSeng que chegou bem na hora, por sorte Mark era um ômega forte e que sabia lutar.

Mark ensinou para Jimin que os ômegas não eram feitos somente para servir, eles eram muito mais que isso.

Já haviam se passado dois anos depois disso, Jimin possuía um mandato de restrição contra JiSeng e Mark encontrou o amor verdadeiro com seu chefe, Jackson, os dois casaram tem um ano e já estão à espera do primeiro filhote que por acaso iria ser afilhado de Jimin.

O pequeno ômega possuía um bom emprego em uma gravadora e era especialista em produzir músicas para artistas de sucesso. Ele ganhava o próprio sustento e não precisava de um alfa para isso.

Ele estava solteiro desde aquilo e pretendia continuar assim. Não precisava de um alfa para viver!

Mas em compensação seu humor havia mudado de forma drástica. Vivia mal-humorado, não gostava de ficar perto de muitas pessoas a não ser Mark e Jackson e odiava qualquer coisa que esbanjasse felicidade.

Resumidamente odiava pessoas fofas demais, felizes demais e que sorrissem demais.

O cara moreno da cafeteria se encaixava em todas as categorias acima e só isso era motivo o suficiente para entrar na lista negra de Jimin. Quando ele sorria seus olhos praticamente fechavam e as bochechas salientes ficavam ainda mais visíveis, possuía ruguinhas de riso ao redor dos olhos e seu tom de voz era animado, tudo o que Jimin detestava e ele nunca mais queria vê-lo!

Mas aquele bolo estava uma delícia!

Era quase um crime que um lugar onde ele não queria voltar fizesse algo tão gostoso e era ainda pior que ele realmente fosse viciado em café e doces.

Talvez a comida valesse o sacrifício de ter que ver o alfa bobão novamente, mesmo que Jimin odiasse ele!

 

 

 

 

 

> Ω <

 

 

 

 

 

 

Foi assim que tudo começou, uma pequena bola de neve que com o tempo foi aumentando. Acumulando sensações e memórias.

Jimin e Jeongguk acabaram por ter uma convivência indesejada por um e aclamada por outro.

Antes que ambos percebessem já havia se tornado rotina Jimin ir até a cafeteria para tomar café e comprar bolos e era costume deles sempre brigarem durante isso. Jeongguk não fazia questão nenhuma de esconder seu interesse no pequeno ômega, assim como Jimin deixava claro o quanto não gostava do alfa, os momentos entre eles haviam virado um espetáculo de comédia para seus amigos e os clientes que sempre observavam tudo rindo horrores. Assim como acontecia naquele momento:

-Jiminie, é só um encontro, o que te custa? –Resmungou Jeongguk num aegyo exagerado.

-Não me chame assim! Me custa paciência e tempo e se fosse para mim gastar meu tempo com coisas inúteis, com certeza seria lendo algum livro que preste e não saindo com você! –Resmungou o outro rabugento.

Os amigos/inimigos de Jeongguk se contorceram prendendo o riso com a cena. Jeon não deixou de sorrir em nenhum momento, mesmo com a ignorância do outro, ao contrário, ele riu, afinal para si o ômega irritado era a coisa mais fofa desse mundo!

-Tudo bem, o que vai querer hoje? –Perguntou.

Jimin franziu o cenho com a mudança do outro, normalmente ele insistia muito mais. Mas era melhor assim, talvez significava que ele finalmente tinha entendido que não iria conseguir nada com si.

-Ahn...torta de morango e um americano.

-Pode sentar se quiser, Hoseok levará para você. –Disse sério.

Jimin caminhou ainda olhando confuso para o alfa, essa atitude não era normal do outro, ele nunca ficava sério, muito menos falava formalmente consigo, ainda mais por ser mais velho que o ômega.

De alguma forma ele não gostou de ver o alfa sério, era estranho, como se a última peça de um quebra-cabeça não encaixasse.

Mas afinal por que ele estava tão incomodado?

Não havia nenhum motivo em especial, ele apenas não gostava das coisas fora do lugar, e Jeongguk sério definitivamente era algo que não combinava, é, era somente por isso.

Pelo menos era o que ele dizia a si mesmo.

 

Só tolos se apaixonam por você, só tolos
Só tolos fazem que eu faço, só tolos se apaixonam
Só tolos se apaixonam por você, só tolos
Só tolos fazem que eu faço, só tolos se apaixonam


Notas Finais


E enton? :3


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