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História Alphabet Boy - River


Escrita por: NaluWonderland

Notas do Autor


Annyeong!!!
Eu realmente achei que conseguiria agilizar as postagens dos capítulos, mas assim que eu vi minha situação e minhas notas eu tive vários desmaios. Eu ainda to tentando recuperar, mas tá bem complicated. Enfim, eu to com o próximo capítulo 25% pronto (falta muito, mas melhor do que nada), então pretendo, apenas pretendo mesmo, não demorar. Vou tentar posta-lo durante a semana. Espero que gostem desse cap, não tá lá aquelas coisas, mas foi o que deu pra mim fazer.
Boa leitura!
ʕ•ᴥ•ʔ

Capítulo 7 - River


Fanfic / Fanfiction Alphabet Boy - River

I'm not, not gonna lie
I think, think I could die happy
Happy, happy in his eyes

Lay me down in the river
Love me like I'm a sinner
Lay me down
Lay me down
Lay me down 
- River By Oh Be Clever.

 

Fazia uma semana desde que eu e Vernon havíamos brigado no shopping. Eu consegui entregar meu quadro mesmo sem o Vernon, que também conseguiu entregar. Mas ele não deixou ninguém ver, o que me deixou curiosa, mas eu estava preocupada com outra coisa.  

Eu deveria estar feliz por finalmente Vernon ter me deixado em paz, mas... Por algum motivo eu me sentia incomodada por não ter ele por perto. Ele que sempre dava um animo no meu dia, fazia com que fosse divertido provoca-lo e desafia-lo, e isso dava sabor nos meus dias. Apesar disso eu tenho ficado muito próxima de Adrien, o que foi algo muito bom, já que converso normalmente com ele. Nada de nervosismo e gaguejar enquanto o cumprimenta.  

Eu estava bem, talvez. 

-Hey! Elizabeth.– Escuto Ashley me chamar e olho para o lado.  

-Sim? 

-Você 'tá viajando. O que anda pensando? No Adrien? 

-Sim, e não.– Respondo sorrindo e ela fica confusa. 

-Como assim? Dá pra falar minha língua logo? 
-Eu até penso nele, mas não somente nele. 

-Então em quem mais você anda pensando?  

Olho para frente e vejo Vernon lendo um livro em uma das mesas afastadas da biblioteca. Ele lia o livro atentamente, as vezes anotava algo importante e em seguida colocava a ponta da caneta na boca. Não sei quantas vezes o vi usando óculos na vida, já que ele mal lia, mas sempre que os usava ele ficava muito sexy e eu amava isso. Aperto as mãos contra a cadeira me controlando. 

- Só uma pessoa.– Respondo por fim. 

-Hum, isso é estranho.– Olho para Ashley que está desconfiada e sempre que está assim ela faz um bico enorme me fazendo rir automaticamente. 

-Ash! Tira esse bico da cara! – Digo ainda rindo. 

-Você não me engana mocinha, mas dessa vez eu deixo passar. 

Ela volta a atenção para o seu livro e eu para o meu. Me concentro, até que Ashley me cutuca. Me viro e olho para ela que está pensativa. Algo que quase nunca se vê. 

-O que foi Ash? – Pergunto. 

-Será, que se, eu, chamasse o Vernon para sair ele iria? – Fico um pouco sem reação e volto a olhar para o meu livro.  

Será que Ashley estava gostando dele? Se ela quer sair com ele, provavelmente deve estar ao menos interessada. Olho para ela novamente, preocupada e logo volto a olhar para o livro. Eu não sabia o que responder, já que no fundo eu queria dizer que ele nunca iria sair com ela, mas eu não iria dizer isso, não vou deixar meu egoísmo idiota me dominar. Além de que Vernon é livre pra sair com quem quiser e não é só porquê eu não queira que ele não vai.  

-Você pode tentar.– Digo por fim. 

-Sério? 

-Sim, por quê? 

-Você sempre disse pra mim ficar longe dele, que ele era um mal caminho, você sempre teve um discurso contra ele na ponta da língua. Você está bem Elizabeth? 

-Eu estou, só vá viver. Eu não posso te impedir de gostar de um garoto porquê eu tenho uma opinião negativa sobre ele. Não vou te impedir de nada. Vai lá! 

-Elizabeth eu te amo! – Ela praticamente grita e me abraça. 

-Menos Ashley, bem menos. 

-Desculpa.– Ela se recompõe, pega as coisas se levanta e vai até a mesa de Vernon. 

Observo Ashley pedir para Vernon deixar ela se sentar ao lado dele e ele sorri pra ela, deixando. Ela se senta e logo começa a conversar com ele. Tento disfarçar minhas olhadelas, mas eu estava como uma coruja os observando. Minha cabeça começa a doer e a rodar. Eu me senti muito incomodada com aquilo, eu não queria ter dito aquilo para Ashley, mas ela é minha amiga e eu não tenho mais nada haver com o Vernon. Abaixo a cabeça na mesa e fechos os olhos.  

[...] 

Sinto alguém me cutucar e aos pouco abro os olhos. Vejo Adrien olhando pra mim com um sorriso no rosto. Levanto a cabeça e dou um mínimo sorriso.  

-Oi.– Ele me cumprimenta. 

-Oi. Que horas são? 

-Quase cinco horas. 

-Meu Deus.– Me levanto rapidamente arrumando minhas coisas. 

-Ei calma! Você já perdeu todas as aulas mesmo, se apressar agora não adiantar nada. 

Paro de arrumar minhas coisas e me jogo na cadeira de novo. Eu ainda estava cansada e exausta.  

-Você 'tá certo. Do que adianta agora? Eu já fiz tudo errado mesmo. 

-Ih, isso parece ir bem além do que dormir o dia inteiro na biblioteca.– Adrien se senta na cadeira do lado e me olha apreensivo.– O que aconteceu? 
Eu não iria contar que eu tinha encorajado minha melhor amiga a chamar a minha paixão de infância para sair. Até porquê iria soar estranho.  

-Você, já se arrependeu de algo? 

-Sim, todos nós arrependemos de ter feito algo na vida. 

-Não é bem assim. Digamos que você odeie uma pessoa muito, mas essa pessoa já te fez muito feliz antes. Você começa a conviver com essa pessoa mesmo à odiando com todas as forças, mas aos poucos essa pessoa acaba se tornando agradável novamente e você acaba contando os minutos para vê-la de novo, mesmo que na sua cabeça você o odeia, no coração... Você até gosta.– As palavras saem naturalmente de minha boca, enquanto penso em tudo que vivi novamente ao lado de Vernon.– Mas você acaba fazendo a pior escolha de todas. Você acaba brigando com essa pessoa porquê é uma idiota e então fica sem falar com ela e depois sua melhor amiga diz que quer sair com essa pessoa e você para não dar uma de egoísta encoraja ela e depois se arrepende, mas agora não há mais nada à fazer. 

Olho para um ponto fixo nas prateleiras de livros, procurando a respostas das minhas dúvidas, a solução dos meus problemas.  

-Digamos que isso é hipotético então. 

-Sim. 

-Bom, se fosse eu, se eu gostasse muito dessa pessoa e ela de mim eu não à deixaria para um amigo, eu iria atrás dela. Eu acredito que quando a gente gosta de alguém, é porque sentimos algo por ela, algo mais além de um gostar. Eu tentaria voltar a falar com essa pessoa, já que ela de repente começou a me fazer tão bem.  

Olho para Adrien que ainda sorri pra mim. Pra ele parece tão fácil, mas aos meus olhos... Parece tudo tão difícil. Meu celular começa a tocar e o pego, vendo que é minha mãe. 

-Alo? –  Atendo. 

-Venha para casa agora.– Ela diz e desliga. 

Bloqueio o celular e olho para Adrien. 

-Tá tudo bem? Quem era? 

-T-tá, é-é só minha mãe. Ela quer eu vá para cara.– Sorrio tentando disfarçar meu nervosismo.  

Pego minhas coisas e coloco tudo na bolsa. Me levanto e antes de sair olho para Adrien que está com uma expressão confusa. 

-Eu... Te ligo mais tarde. 

-Ok, mas, você quer que eu te leve pra casa? Você parece, um pouco, alterada. 

-Estou bem, é que minha mãe só é um pouco rigorosa e dificilmente ela me liga.  Só estou preocupada com ela. 

-Espero que não tenha acontecido nada. Tome cuidado. 

-Ok, até mais Adrien.– Dou um mínimo sorriso e saio em disparada da biblioteca.  

Minha não era de me ligar. Não sei se algo aconteceu, ou se... Meu Deus! Será que Julia ligou para ela? Eu fiquei um bom tempo sem ir a boate, porquê saía com o Vernon. Julia não iria ligar, bom, eu acho que não. Se bem que, eu confiei tanto nela e... Não, minha mãe estava mentindo, como sempre, ela odiava a ideia de eu confiar mais em Julia do que nela. Na verdade ela odiava o fato de eu confiar mais nos outros do que nela. Porém, sempre tive meus motivos para não confiar nela. 

Chego nos portões do colégio e vejo Vernon encostado no muro. Eu estava curiosa. Curiosa com o que ele havia feito em seu quadro e queria saber, e para isso eu teria que perguntar para ele. Tomo coragem, algo que eu já deveria ter a uma semana atrás e vou até ele. Mas antes que eu possa chegar, uma Ashley animada e sorridente chega correndo dando um abraço nele.  

Eles já estavam tão próximos?  

Desvio meu caminho indo embora. Vejo um táxi ao longe e faço sinal para ele parar. Entro no carro amarelo e digo o endereço de minha casa. Olho pela janela e vejo alguns estudantes de escola pública em um pequeno grupo, brincando e rindo. Eles pareciam felizes, muito felizes na verdade.  

Eles não precisavam ser ricos e ter uma bela mansão para serem felizes. Muito pelo contrário. Eles sabiam dar valor naquilo que realmente importava. Não era dinheiro, coisas materiais, nada disso. A simples companhias das pessoas que os amavam já era o suficiente.  

Eu só queria ter uma vida assim. Simples, livre e cheia de amor e carinho. Aonde minha mãe me abraçava todos os dias, me dava sermões e logo depois me chamava para jantar com um belo sorriso no rosto. Meu pai estaria todas as noites em casa, assistiria filmes comigo, conversaria comigo e deixaria bem claro que eu não namoraria até o 30 anos de idade. Queria ver meu irmão chegar todos os dias em casa feliz por estar correndo atrás de seu sonho e conseguindo realizar ele aos poucos. Eu poderia ter mais amigos e talvez Vernon seria apenas um garoto novo da escola aonde eu não me daria bem no começo, mas depois nos seriamos belos amigos. 

Seria tudo mais fácil se minha vida fosse assim, simples. Aonde o dinheiro não comandasse em nada, aonde a empresa de meu pai não fosse mais importante que a família, e meu irmão poderia seguir sua carreira de pianista, minha mãe seria mais alegre e feliz, por poder ter meu pai todos os dias ao seu lado. Eu só desejava isso, só desejava esse impossível.  

Sinto o carro parar e já estou em casa. Pago o motorista e desço do carro. Passo pelos portões, cumprimento os seguranças e o jardineiro, que era um senhor muito gentil, que de vez em quando fazia questão de me dar uma rosa.  

Entro dentro de casa e vejo Helena correndo de um lado para o outro. Havia malas no chão e logo me lembrei de Taeyang. Será que ele iria embora? Mas são muitas malas, ele não trouxe tantas. Olho para escada e vejo minha mãe descendo falando com alguém no celular. Assim que ela encerra a ligação olha pra mim e abre um sorriso. Esquisito. 

-Ah, você já chegou! 

-Aconteceu alguma coisa? – Pergunto. 

-Não, eu e seu pai apenas iremos viajar! – Ela diz animada. 

Ela estava feliz, isso era bom. 

-Que legal! E para onde vão? 

-Iremos passar uns quinze dias mais ou menos na Europa, talvez ficaremos até mais um pouco.  

-Que bom mamãe, espero que se divirta! 

-Obrigada querida. A escola me ligou perguntando o por quê de você não ter ido à aula hoje.– Estava tudo  bom demais pra ser verdade. 

-Eu fui para a escola, é que eu tive uma dor de cabeça forte e acabei dormindo na biblioteca. Um amigo que me acordou.– Explico.   

-Hum. Então está tudo bem. Você precisa mesmo descansar, afinal não é fácil ficar até tarde acordada.– Ela diz com um sorriso que me lembrava o motivo. 

-Sim...  

Meu pai desce as escadas trajando uma roupa mais casual, o que o deixa muito bonito. Diferente daquelas roupas sociais, todas cinzas ou pretas. Ele sorria sincero, algo que eu raramente via. 

-Que bom que está indo viajar papai! 

-Eu preciso de uma folga e um tempo com sua mãe.– Seu sorriso só aumenta, me deixando feliz. 

-Nos vemos daqui alguns dias querida.– Minha mãe me dá um beijo na bochecha rapidamente já mandando suas malas para o carro. 

Meu pai vem até mim e me abraça forte. 

-Fique bem querida, e cuide de seu irmão. 

-Pode deixar! 

-Saía um pouco de casa também, vá passear, você parece triste esse últimos dias.–  Nos separamos e ele me olha preocupado. 

-Só ando um pouco desanimada, só isso. 

-Espero que seja só isso mesmo. 

-Vamos logo! – Minha mãe chama por meu pai. 

-Vá se divertir papai. 

-Até mais filha.– Ele beija o topo de minha cabeça e vai até minha mãe e os dois saem de casa sorrindo. 

Não era todo dia que eu podia presenciar essas cenas. Era bom ver minha mãe feliz, ela ficava serena e mais, suportável e meu pai parecia ter seus 18 anos novamente. Um jovem que voltou a se apaixonar. Queria que todos os dias fossem assim. 

Subo as escadas indo para o meu quarto, mas escuto Taeyang conversar com alguém no seu quarto. Ele parecia feliz enquanto falava. Vejo a porta entreaberta e dou uma espiada. Ele sorria olhando para a parede e suas mãos não paravam quietas. 

-Também estou com saudades.– Ele dizia.– Queria que você estivesse aqui... Eu sei que é impossível você vir pra cá, mas, eu queria que minha família pudesse te conhecer.  

Com que ele estava falando? E por quê disse isso? 

-Eu queria poder dizer pra eles que você foi a mulher que fisgou meu coração.– Ele ri.–...Eu já disse que não digo isso pra todas, só pra você. Pra mim só há você. 

Que fofo! Taeyang estava apaixonado! 

Não consigo controlar minha curiosidade e entro no quarto indo até Taeyang. 

-Taeyang você 'tá apaixonado! – Pulo em cima dele. 

-Ah, desculpa, é só minha irmã louca.– Ele se desculpa com a moça no telefone e eu não me importo, apenas fico pendurada em suas costas.– Mais tarde eu te ligo, quando essa louca não estiver em casa. 

-Ei eu quero falar com ela! 
-Não, você não vai falar com ninguém Elizabeth.– Dou um tapa em seu ombro e ele pragueja.– ... Eu te ligo mais tarde querida, até mais, eu te amo. 

Ele encerra a ligação e eu faço bico. Meu irmão é tão chato. Ele me joga em cima da cama dele e eu caio sentada ainda com meu bico na cara. 

-Você é muito intrometida sabia? 

-Sim! Eu quero saber quem é essa moça, o que custa?  

-Nós, ainda não estamos namorando, por isso eu não posso apresenta-la. Entendeu? – Primeiro aceno com a cabeça que sim, mas assim que raciocínio melhor nego.– Você é muito lerda mesmo. 

-Tá, vocês não estão namorando, mas você fala com ela como se fosse namorado dela. Eu não entendo! 

-Ela ainda não aceitou ser minha namorada, eu já à pedi várias vezes, mas ela nunca me responde.  

-Nossa... Por quê? 

-Ela, tem um problema, que é complicado de se resolver, e não quer acabar empurrando esse problema pra mim também. Pelo menos é isso o que ela me diz.– Ele fica meio triste do nada e a minha curiosidade só aumenta. 

-E qual problema é esse? 

-Ei, chega de perguntas. 

-Ah! Eu quero saber.– Insisto. 

-Você e o Vernon tem o relacionamento mais confuso que eu já vi, e nem por isso vivo cheio de perguntas pra cima de você.  

-Você tinha que falar dele.–  Cruzo os braços emburrada.– Eu e o Vernon não temos relacionamento nenhum, faz uma semana que nós não conversamos e pelo jeito não voltaremos a nos falar nunca mais. 

-Para com isso Beth. Eu andei falando com ele. Vernon 'tá arrasado com o que você fez com ele, eu via nos olhos dele que ele estava triste, além dele ter andado bebendo por ai e voltado bêbado. Isso tudo porquê, você ao invés de ir ajuda-lo no trabalho de escola, preferiu ir atrás de um garoto e arrastou ele junto, tentando engana-lo. E ainda discutiu com ele e não podia faltar o especial "eu te odeio", sabendo que ele ainda gosta muito de você.– Me encolho na cama escutando Taeyang falar duramente comigo.– Você 'tá estranha Beth, você nunca o trataria assim. Mesmo que ele tenha feito algo de ruim, ele ainda gosta muito de você, tanto que eu vi vários quadros na casa dele com seu rosto. Mas claro, você nem sabia disso, só pensou em você mesma, algo que eu nunca imaginária ver você fazer. O que aconteceu com você? Você vivia agarrada ele quando pequena, Vernon era tudo pra você. Eu não entendo o porquê de você está assim agora. O que ele tanto te fez? 

-CHEGA! – Grito.  

Eu ia me despencar em lágrimas se ele não parasse. 

-Você não sabe de nada Taeyang! Você sumiu, foi pra fora e nunca mais me ligou ou se quer me mandou cartas. Eu me senti sozinha, e sabe o por quê? Vernon me abandonou, ele parou de falar comigo do nada, e começou a andar com as mesmas pessoas que me maltratavam. Ele caçoava de mim junto com aqueles desgraçados! E isso tudo aconteceu depois de... Depois... 

-Depois...? – Ele me incentiva, mas me lembro que eu não posso contar. 

-Depois de nada, ele simplesmente foi lá e fez.–  Meus olhos embaçam e já sinto as lágrimas caírem pelo meus rosto. 

Me levanto da cama e saio do quarto de Taeyang e ele vem logo atrás de mim. 

-Me conta Elizabeth! Eu preciso saber! 

Entro no meu quarto e fecho a porta na cara dele. Me jogo na cama, agarrando meus bichinhos de pelúcia e meu travesseiro. Taeyang batia na porta desesperado me chamando. Eu não queria mais falar com ele, com mais ninguém, eu não quero mais sair do meu quarto! 
Me dói, me dói muito saber que Vernon não está bem. Eu poderia negar quantas vezes eu quiser, mas eu me importava com ele. Lá no fundo, no fundo do meu desgraçado coração eu ainda me importava com ele. Eu ainda sentia ciúmes, eu ainda sorria só de ouvir falar dele, eu queria estar com ele, lá no fundo eu ainda era aquela garotinha que amava ele.  

Eu nunca deixei de ser criança, eu nunca deixei de ser a pequena Liz. 

Eu sou uma idiota! Uma idiota que sofre por alguém que à tratou mal, que sem explicação alguma sumiu de sua vida e só voltou agora. Vernon havia ido embora, depois que minha mãe resolveu se vingar de nós dois me castigando, ele foi embora pra Coreia do Sul novamente e eu fiquei aqui. Eu fiquei esperando ele, mesmo eu não confessando eu ainda espero por ele, porquê lá no fundo eu ainda amo aquele garoto de olhos castanhos, de lábios finos, e que me deu muito amor quando eu era mais nova. 

Eu nunca vou me esquecer de Vernon e eu não quero esquecer! Eu ainda o amo demais pra isso! 

Final Pont of View Protagonist 

[...] 

"O céu estava muito mais iluminado do que de costume. As estrelas pareciam querer cair e a lua... Ah a lua, estava maravilhosa. Aquela noite só não podia ser mais perfeita que ela. A menina de cabelos dourados, que sorria ao ver uma estrela cadente. Aquela que tinha os lábios mais doces que uma fruta num verão quente. Ela ficava encantada com o céu, mas eu ficava encantado com ela. Eu havia me apaixonado por ela desde a primeira vez que eu a vi, em uma festa na casa dos meus pais, e desde então a tenho seguido para qualquer lugar que ela fosse. Eu já havia escolhido ficar com ela para sempre.  

-Ei Oppa.– Ela me chama a atenção e eu abro um sorriso para a mesma. – Você nem prestou atenção no que eu disse. 

-Estava ocupado. 

-Só se for com o nada. 

-Não, eu estava ocupado observando você.– Ela sorri envergonhada e seu rosto fica extremamente vermelho. 

Elizabeth volta a olhar para o céu e faço o mesmo que ela. De repente algo risca o céu e Elizabeth pula em cima de mim dizendo ser uma estrela cadente.  

-Você viu Oppa? Você viu?  

-O que? 

-Era uma estrela cadente, faça um pedido! 

-Você primeiro.– Ela se senta do meu lado novamente e faço o mesmo. 

Ela fecha os olhos e coloca as pequenas mãos no peito, ela mexia os lábios mas sua voz não saía. Quando ela abre os olhos novamente, abre um sorriso enorme. 

-Pronto, agora você! 

-Eu? 

-Sim, faça algum desejo. 

-Hum, vamos ver...– Penso em várias coisas com a intenção de provoca-la, mas o que eu realmente desejo é nunca poder sair de perto dela. 

-Anda logo Oppa! 

-Ah, eu des- 

-NÃO! Você não pode dizer, se não, não se realiza. 

-Hum, você realmente acredita nisso? 

-Sim! Então faça direito.– Ela cruza os braços e faz um bico fingindo estar brava. 

Faço o que ela pede, mas eu não acreditava nisso. Assim que termino eu à puxo para perto e abraço sua cintura. Ela se assusta e ri, mas eu a olho sério. Quando Elizabeth percebe fica cabisbaixa, mas eu ergo seu rosto e a faço olhar pra mim. 

-Eu não acredito nessas coisas, mas meu maior desejo é sempre estar do seu lado.– Ela sorri pra mim e então me abraça. 

Me aconchego em seu abraço, sentindo seu cheiro adocicado de frutas vermelhas.  

-Oppa. 

-Sim? 

-Eu, acho que... Eu...–  Me afasto dela e sorrio para a mesma. 

-Elizabeth, eu te amo. 

Ela sorri e logo ela já está desabando em lágrimas. À abraço de novo e dou vários beijos em seu rosto. Quando ela para de chorar, me olha nos olhos novamente. 

-Oppa, eu também te amo. 

Abro um sorriso enorme, mesmo já sabendo disso, ouvir dela era a melhor coisa do mundo. Selo nossos lábios rapidamente, roubando um beijo dela, que fica assustada. Ela sorri pra mim e acaricio sua bochecha. Ficamos o resto da noite abraçados olhando as estrelas e imaginando nosso futuro juntos". 

Acordo assustado e acabo derrubando tudo que estava em cima da mesa no chão. Vejo o chão todo sujo de tinta e praguejo alto socando a mesa. Ótimo! Olho para a tela que eu estava pintando antes de cair no sono, na minha frente. Eu havia feito ela novamente sem nem ao menos perceber. Por quê raios a Elizabeth não saia da minha cabeça? O que ela fez comigo? 

Tentar ficar longe dela está me matando e me vejo mais submisso à ela. Pior é eu achar que a Ashley poderia me fazer esquece-la. Grande engano. Ashley não era como ela, na verdade era uma garota extremamente comum, e isso me fazia querer Elizabeth de volta.  

Eu sinto muita falta dela, mas, ir atrás dela novamente seria burrice. Ela que escolheu ir atrás daquele garoto, e nem se importou comigo, isso quando eu achei que tudo estava indo bem. Eu não acredito que achei mesmo que ela iria me querer de volta, que iria ficar comigo, que iria me amar de novo. Eu tenho culpa por ela ter sofrido tanto, mas eu não podia fazer muito naquela época.  

Ela me odeia, me odeia tanto que não consegue mais me amar de novo, e sempre saío machucado quando tentou me aproximar dela. Mas, eu vou fazer o que ela tanto quer. Não vou ir mais atrás dela, não a tratarei como antes. Eu não conheço mais Elizabeth Boschonovit e assim como ela me odeia, também à odeio.   

-EU TE ODEIO ELIZABETH! – Grito sozinho no meu apartamento.–  EU TE ODEIO POR EU TE AMAR!  

Pego todas as telas que eu tenho do rosto dela e as destruo. Choro e grito por ela a todo momento, e no final me jogo no chão, depois de ter destruído tudo.  

-Eu te odeio por amar outro Elizabeth. Eu te odeio por mentir pra mim! Eu não te amo mais Elizabeth Boschonovit!


Notas Finais


Desculpem qualquer erro que tenha passado despercebido, corrigi ele umas três vezes, mas eu sou muito lesada então, é bem normal que algo passe. Espero que tenham gostado, agora a fic passa para o que eu chamo de segundo estágio, aonde quem sofre é a Elizabeth e o Vernon tenta esquece-la (assim como ela fez). Tens várias tretas pra acontecer, e com os pais dela longe da pra fazer várias coisas acontecerem.
é isso meus amores, tentarei ser mais breve agora. Só não sei se conseguirei.
Beijos de Lux e até... Até eu aparece aeh!
ʕ•ᴥ•ʔ


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