História Alphas - Capitulo 10

Assim que entraram na floresta se transformaram, Naruto ia na frente pra guiar Hinata até a cachoeira.

Depois que se afastaram do pessoal foram adentrando a floresta, dava pra notar um pouco de nervosismo da Hinata no ar por estar próxima e sozinha com o Naruto, estava mais nervosa por saber que estava no cio e seu medo era se arrepender de algo.

Sentindo a apreensão dela e afim de passar segurança, Naruto para e se aproxima de Hinata, ela também para e seus olhos lupinos exibiam curiosidade. Ele se aproximou dela e encostou o focinho no da loba dando uma leve lambida no local, passando carinho e olhou nos olhos dela, mergulhando nos próprios pensamentos. Aqueles olhos perolados eram os olhos mais lindos que ele já havia visto. Aqueles olhos o fez lembrar, desde o dia que a viu correndo na floresta pela primeira vez, a loba com pelos pretos misturados com cinza tinha ficado parada a poucos metros dele o encarando também, ambos poderiam ter cogitado em atacar um ao outro, afinal eram dois estranhos, dois betas, dois lobos que dariam suas vidas para proteger seu alpha e sua alcateia... Mas não, ambos ficaram estáticos se observando, como se aquela troca de olhar entre os dois lobos fosse algo que não pudesse ser rompido. Eles se olhavam como se manter o contato visual fosse mais importante do que respirar.

E naquele momento ele conheceu o amor.

Seu lobo se encheu de alegria quando a encontrou e teve certeza que iria fazer de tudo pra ter aquela loba em sua vida, até pediu a seu alpha pra fazer a aliança com alcateia dela para ajudar, mas ele negou.

Seu coração só faltou explodir ao saber que ela estava correndo perigo quando entrou correndo pela floresta no dia do ataque a sua alcateia, queria protege-la a todo custo. Queria poder ter a certeza que ela estaria bem, que estaria salva. Queria-a ao seu lado.

Agora ela estava ali, com ele, estavam próximos e não queria mais deixa-la se afastar, ela em tão pouco tempo já significava tudo pra ele, e por Kami iria afastá-la de todos os perigos. Iria prendê-la em seus braços e protege-la com sua vida, afinal, o que seria sua vida sem ela?

Ela o tirou do transe com o mesmo gesto dele, empurrou um pouco seu focinho pro lado lhe dando uma leve lambida, ele despertou ainda a encarando, soltou uma lufada de ar pelas narinas, mas que ela compreendeu ser um sorriso da parte dele.

Ele estava feliz.

Nunca agradeceu tanto a Kami por naquele dia ter conhecido a Hinata.

Fez um gesto com a cabeça pra frente indicando pra voltarem a correr.

Conforme corriam, o som de água corrente já era audível, estavam próximos. Ele para de correr e ela faz o mesmo começando a caminhar com seus olhos brilhando, era a paisagem mais linda que tinha visto em toda sua vida.

Havia o lago e nele a água da cachoeira caia como uma cascata, o céu estava estrelado e a lua enorme e redonda no centro do céu se refletia na água cristalina do rio. O barulho do baque da água sobre a água era tão gostoso que a fez fechar os olhos por um momento, mas logo tornou a abrir, pois, sentiu as pequenas gotinhas que o impacto deixava escapar para fora do leito.

Estava encantada com a beleza daquele local. Caminhou sutilmente até a margem do lago, apoiando as patas dianteiras em algumas pedras e então inclinou o rosto na direção da água e viu o próprio reflexo. Estava um pouco distorcido pela correnteza, mas ainda assim era nítida. Mais à frente de sua cabeça, ela conseguia ver o reflexo da lua, mas seus olhos foram mais atentos quando ela viu, ao lado de seu reflexo, o reflexo do lobo de pelos claros, os olhos azuis a encaravam sobre o reflexo e ele colocou um pouco da língua para fora e fez um barulho estranho e ela sabia que se ele estivesse em forma humana, estaria fazendo uma careta para ela.

A loba soltou uma lufada pelo nariz que também era uma risada, então levou sua pata dianteira direita até a água e tocou o reflexo dele com a ponta dos dedos. Ele olhou para a pata dela. A loba fazia movimentos circulares na água distorcendo a imagem do lobo. Ele não teve tempo para questionar, ela usou a mesma pata para jogar um pouco de água no rosto do lobo e então saiu correndo pela margem e logo foi seguida por um lobo que estava determinado à se vingar pela brincadeira.

Vez ou outra olhava para trás só para se certificar da distância que tinha dele e voltava a correr. Decidiu dar a volta, ele corria muito rápido e quanto ela virou bruscamente, ele se assustou e ela pulou passando por cima dele e então voltando a correr soltando baixos grunhidos zombando dele.

Ouviu um rosnado do lobo e então decidiu correr ainda mais. Suas patas afundavam pelo musgo do leito. Enquanto corria deixou de sentir a presença dele, olhou para trás, mas não o viu. Parou bruscamente e começou a olhar para os lados procurando pelo lago, mas foi surpreendida quando sentiu seu corpo receber um impacto forte. Rolou pelo musgo tentando se livrar do lobo, mas ele pôs as patas sobre as costas dela a impedindo. Mais uma vez ela tentou levantar e usando a própria pata, derrubou ele, mas não se afastou, ele a envolveu com as quatro patas. O que fez ela cair novamente. Sentiu sua orelha esquerda ser puxada e soltou um ronronado baixo. Ele soltou sua orelha e ela rolou novamente, puxando a orelha dele dessa vez. Rolaram mais três vezes e quando ela ia levantar, ele jogou o corpo por cima do dela e apoiou as patas na relva ao lado da cabeça feminina.

Soltando lufadas de ar pelas narinas, ambos se encararam. Ele a prendendo com as patas e elas com as patas dianteiras dobradas em frente ao corpo, da forma mais doce que ele a poderia imaginar. Os olhos azuis percorreram o rosto da morena e os olhos perolados exalavam inocência.

Eles poderiam passar a eternidade se olhando daquele jeito, mas o interior do lobo parecia estar incomodado e a loba não estava diferente. Ele aproximou o focinho do rosto dela e passou o nariz gelado pelo pescoço da loba. Ela ronronou baixinho e ele continuo o carinho subindo, passando pelo maxilar da loba até chegar em sua orelha onde mordeu levemente.

A morena tocou com uma pata de forma suave o peito do loiro e deslizou-a.Parou um pouco, depois repetiu o processo e ele ficou admirado porque ela possuía a pata mais macia que já sentiu. O toque era sutil e as garras estavam recolhidas. Levantou um pouco a cabeça e lambeu a parte atrás da orelha do lobo e ele também ronronou. Repetiu o ato e dessa vez mordeu o pelo levemente retirando com as presas um graveto que havia ficado predo.

Deitou a cabeça novamente e piscou brincalhona para ele com o graveto entre as presas. Ele abaixou a cabeça e aproximou o focinho do dela, pegando a outra ponta do graveto com as próprias presas e jogando-o para o lado.

Ela rosnou baixinho como se tivesse o ameaçando e com as patas dianteiras fingiu ataca-lo, mas ele ignorou a brincadeira e começou a lamber o rosto dela várias vezes. A loba soltou um rosnado baixinho enquanto tentava com as patas, fazer o lobo parar, aquilo estava lhe causando cócegas, mas ele era mais forte e estava determinado em sua ação.

Depois de muito lutar, o lobo decidiu parar e com a língua para fora, voltou a encarar a loba. Ela também possuía a língua caída pela lateral da boca e os olhos brilhavam ainda mais. Ele tocou a ponta do focinho dela com a ponta do próprio focinho e como se tivessem combinado, ambos voltaram a forma humana.

Ofegantes e sorrindo, ela estava com as mãos apoiada no peitoral dele, enquanto o mesmo possuía as mãos na lateral da cabeça dela.

Hinata- Não é justo! – A morena reclamou, tentando se controlar – Cócegas é jogo suco! – fez bico.

Naruto- Não tenho culpa se você não consegue se defender de meras lambidas. – fingiu inocência.

Hinata- Claro que consigo! – protestou.

Naruto - Hunf.

Ele fez bico e então lambeu ela novamente. Sua língua percorreu desde o queixo até o lábio superior, e aquilo despertou uma corrente elétrica no corpo da morena. Eles voltaram a se encarar e toda a inocência que ela possuía deixou seu olhar rapidamente.

Agora ela era pura luxúria.

Ela levou a mão até o rosto dele e colocou o dedo indicador no início da mandíbula (abaixo da orelha) e foi deslizando o dedo de forma carinhosa pelo rosto do loiro até chegar no queixo. Seus olhos acompanhavam seu dedo e quanto ela parou, voltou a olhá-lo nos olhos.

Hinata- Você está cheirando a cachorro molhado. – murmurou.

Naruto- Ainda assim, um cachorro. – deu de ombros – faz parte do charme.

Hinata – Tentando conquistar as lobas alheias? – arqueou uma sobrancelha.

Naruto – Apenas uma. – sussurrou para ela.

E nada mais foi preciso ser dito.

A mão que estava no queixo foi para a parte de trás da cabeça dele e ela o puxou levemente de encontro a sí. As bocas se encontraram em um roçar suave, se conhecendo, conhecendo a textura e o calor.

As bocas se abriram dando inicio ao beijo, era suave, carinhoso. Ele não tinha pressa. Ela estava em seus braços e era apena isso o que importava. Pediu passagem com a língua e ela cedeu sem pestanejar. A morena subiu a mão que estava no peito dele para o ombro e o loiro aproveitou para colocar uma mão na cintura dela e todo o corpo dele tremeu quando percebeu que estavam nus.

Sempre após voltarem da forma de lobo eles ficavam assim, mas toda a brincadeira havia tirado o foco e só agora, sentindo a textura da pele macia e quente dela, ele havia desperto. E o lobo uivou dentro de seu peito.

A mão que estava nos cabelos dourados eram calmas e acariciavam os fios. Era um toque gostoso, mas ela sentia a eletricidade passar por seu corpo e o choque ficou maior, quando a mão que ele mantinha em sua cintura, foi subindo suavemente pela lateral de seu pequeno corpo e parando pouco a baixo de seu seio esquerdo. Mordiscou o lábio inferior dele e quando abriu os olhos, viu que o azul dele estavam intensos. Soltou o lábio do homem e ele começou a distribuir beijos por seu queixo, bochecha, beijou-lhe a ponta do nariz e ela sorrio.

Com uma mão, ele apoiava o próprio corpo enquanto a outra, voltava a deslizar pela barriga dela. A boca distribuía beijos pelo maxilar fino, depois pelo pescoço e ela retesou. O homem afastou minimamente o rosto para se certificar que estava tudo bem, mas voltou a beijar o local quando viu que ela havia apenas se arrepiado. Já ela, inclinou a cabeça para o lado lhe dando acessibilidade. Fechou os olhos curtindo as sensações que ele estava lhe causando, a respiração quente em sua nuca, os beijos molhados e macios, a carícia pela barriga... Tudo o que ele fazia a deixava mais confortável e acesa.

A mão que estava nos cabelos dele, segurou os fios com mais força quando ele lhe mordeu a nuca suavemente e seu corpo arqueou pela ação. Ela deslizou a mão do ombro dele para as costas largas. Eram quentes. Os músculos estavam tensos e se moviam com graça a cada pequeno movimento que ele fazia. Usou a ponta dos dedos para passear pelas costas dele e ofegou quando ele lhe mordeu com as presas o ombro. Foi uma mordida suave, mas que fez sua loba se remexer dentro de sí.

Sentiu a boca do loiro descer por sua clavícula, colo e caminhar pelo vale entre os seios, até que o rastro molhado foi para seu seio direito e seu pequeno corpo se arqueou quando ele mordiscou bem ao lado do bico.

Um gemido involuntário escapou de seus lábios e ele logo subiu a mão para o outro seio, apertando-o suavemente. As unhas dela cravou as costas dele e os músculos reagiram se retesando, mas isso não o fez parar, pelo contrário, o fez começar a sugar o mamilo entumecido.

A Hyuuga rosnava baixinho enquanto ele se deliciava com a pele dos seios dela. Trocou a atenção de um para o outro e ela apenas erguia o corpo ainda mais se expondo para ele. Deslizou as unhas pelas costas do loiro e ele se arrepiou com a ação e ela sentiu, algo ganhar volume entre suas pernas. Mordeu o lábio inferior para conter o gemido que insistia em querer sair, mas que saiu quando ele soltou o mamilo e começou a mordisca-la na barriga.

Abriu os olhos e o viu mordendo abaixo de seu umbigo. Ele estava de olhos fechados, mas seu peito subia e descia rapidamente. As mãos dele passeavam pela lateral do corpo dela e quando a boca masculina chegou na virilha, ela o viu abrir os olhos, mas a atenção dele foi para a coxa dela, passando as presas pela pele alva, dando-lhe um arranhão prazeroso.

Ela voltou a fechar os olhos sentindo os dentes dele deslizarem por sua pele, mas seu coração palpitou forte, quando ele afastou-lhe suavemente as pernas. Antes que conseguisse pensar, ela ergueu o corpo e soltou um gemido muito parecido com um uivo, quando sentiu a língua áspera do loiro tocar-lhe no ponto mais sensível de seu corpo.

As mãos dela foram para o chão e ela segurou o musgo com força enquanto ele passeava com a língua por sua fenda. Uma mão do loiro vagueava pela barriga dela, enquanto a outra mantinha as pernas separadas. O Uzumaki mordiscou o clitóris e ela mais uma vez gemeu alto, arrancando um tufo de musgo. Sentia que o coração iria sair a qualquer momento pela boca, seu corpo queimava e sua loba lutava para vir de encontro à natureza. Ela se contorcia, levantava o quadril e se colocava mais exposta para ele.

O loiro deslizou a língua pela abertura e então a inseriu dentro da Hyuuga e ela soltou o musgo e agarrou-lhe os fios loiros puxando-os com certa força. Ela o ouviu roscar, mas era um rosnado rouco, pesado. A respiração dele batia quente em seu ponto e isso a deixava ainda mais perdida em seu próprio corpo.

Já não conseguia mais controlar a própria boca, não conseguia mais controlar a própria loba, não conseguia mais controlar o próprio corpo. Ficava maravilhada pela força que os fios loiros possuíam, pois, de tanto que puxava, não seria novidade se caíssem. Mas perdeu totalmente o sentido da própria vida, quando o corpo estremeceu e seu núcleo apertou, seguido por um gemido alto e um derramar quente e desesperado por entre suas pernas.

A boca do loiro voltou a subir pela barriga e ela abriu os olhos, vendo o olhar faminto que ele tinha. As presas estavam à mostra, e quando finalmente ele lhe alcançou o rosto com um beijo suave no queixo, ela pode sentir toda a virilidade dele tocar-lhe na virilha.

O peito dela subia e descia descompassado, estava sem forças, perdida, tonta, trêmula, mas ainda assim, apaixonada.

Apaixonada?

Sim, ela estava, tinha certeza disso.

Naruto – Posso beber de você à vida toda.

Murmurou contra os lábios dela e então a beijou com fome, com sede, com desejo. Ela sentiu o próprio gosto que logo se dissipou quando ele lhe tocou a intimidade com uma mão. O corpo ainda sensível reagiu de imediato e quanto ele se colocou entre suas pernas, ela não relutou. Seria dele quantas vezes ele desejasse. Quantas vezes ele pedisse. Quantas vezes fosse capaz.

Sentiu o pincelar da glande em sua entrada e então um incomodo. Rodeou a cintura do loiro com as pernas dando mais liberdade e ele lhe segurou a cintura com uma mão enquanto a outra sustentava o próprio peso. Ele entrou um pouco e o corpo feminino retesou. A respiração ficou pesada e ele a sentiu ficar tensa. Beijou-lhe mais intensamente e quando ela voltou a relaxar ele entrou mais e quando sentiu a pele dentro dela, empurrou.

O corpo pequeno contorceu e ela soltou os lábios do dele soltando um grito de dor. A Hyuuga enfiou as unhas nas costas masculinas e fechou os olhos sentindo o ardor dentro de sí, mas ele esperou. Olhava para ela de forma preocupada, sentia seu coração quase raspando-lhe o peito de tanto que batia. Sentia seu membro pulsar descontrolado, mas ele não podia se entregar aos sentidos do lobo. A mão que estava na cintura apertou o local, aquilo ficaria a marca, mas ele quase não conseguia se controlar.

Viu o corpo dela começar a se controlar e quando ela finalmente aliviou as unhas em suas costas, ele soube que poderia continuar e então moveu o quadril retirando parte do membro de dentro dela. Mais uma vez ela apertou-lhe as costas, mas dessa vez menos.

Pouco a pouco, ele foi se movendo e ela ia relaxando. Havia a dor, havia o ardor, mas ela estava se saindo muito bem em resistir a tudo aquilo e quando finalmente voltou a beijar-lhe nos lábios, ele pode se entregar, um pouco, ao prazer que havia dentro de sí.

As estocadas eram mais rápidas e mesmo que ele desejasse, mesmo que seu lobo implorasse para serem brutas, ele não o fazia. Ela era pequena demais para ele e precisava se acostumar a tudo isso. Uma mão dela voltou para os cabelos loiros e ele começou a destinar a atenção de sua boca ao pescoço dela.

A morena movimentava um pouco o quadril de encontro ao dele, apesar da dor, conseguia sentir-se satisfeita por tê-lo dentro de sí. Sua satisfação crescia ainda mais enquanto ele rosnava em seu ouvido, entregando-se ao prazer e ao mesmo tempo controlando a vontade insana de invadi-la loucamente.

Voltou a deslizar a mão pelo corpo dela. Apertava o seio, depois puxava o mamilo, apertava o quadril, a cintura, vagava pelo clitóris, voltava para a cintura e apertava. As estocadas eram ainda mais ritmadas e insistentes.

Já não conseguia mais se controlar, sentia que iria perder os sentidos a qualquer momento, suas garras saíram sem autorização e ele agarrou o musgo com força bruta e com um uivo, sentiu seu interior pulsar, suas bolas se contraírem e então uma corrente elétrica lhe percorrer o membro para depois, se derramar dentro do pequeno vão da mulher abaixo de sí.

Seus ouvidos estavam zumbindo e seu coração pulsava em sua boca. Deixou a cabeça tombar no ombro delgado e feminino tentando controlar a respiração. Todo o seu corpo pulsava descontrolado. Soltou lentamente o musgo e sentiu o toque suave das pequenas mãos que passeavam de forma carinhosa por suas costas. Levantou a cabeça e então olhou nos olhos da mulher que lhe representava tudo.

Naruto – Lhe machuquei? – franziu o cenho sentindo uma pontada de medo.

Hinata – Não. – ela sussurrou e então sorrio.

Aquele era o sorriso que ele intitulou como seu ponto de paz. Soltou a cintura dela e saiu de dentro da mulher que fez uma careta ao sentir o atrito na parte recém descoberta. Depositou um beijo delicado na testa da morena, depois outro em sua bochecha.

Agora com a respiração mais controlada e o lobo menos agitado, ajoelhou-se ao lado dela a pegando no colo. Viu a mulher franzir o cenho, mas ignorou. Levantou e caminhou com ela na direção do lago. Deu a volta em algumas pedras e então entrou vagarosamente com ela segurando-lhe pelo pescoço. Quando a água já estava batendo no peito masculino, ele soltou as pernas dela, mas a manteve junto de sí segurando-a em um abraço. Rodou com a mesma dentro do rio e ela jogou a cabeça para trás sorrindo.

Apertou os ombros dele levemente e voltou a olha-lo, os olhos agora eram de um azul quase transparente e brilhavam como se fossem feitos de pequenos cristais. Ele a olhava com ternura, com cuidado, e ela o olhava com a mesma intensidade.

Naruto – Não sou mais capaz de viver sem você. – informou, aproximando o rosto do dela e colando as testas, mas os olhos não se deixavam de olhar.

Hinata – Fico muito feliz em ouvir isso. – a voz da morena era suave, como a água que passava preguiçosa por eles.

Naruto – Quero você pra mim Hinata. Apenas pra mim. – o loiro roçou a ponta do nariz no dela e a mesma sorrio com o carinho – quero poder te sentir a vida toda, saber que para aonde eu for você irá e que quando eu precisar ir sem você, poderei voltar sabendo que estará me esperando. – uma mão dele passeava de forma lenta pelas costas da mulher, causando-lhe um arrepio confortável.

Hinata – Na-Naruto... – sussurrou.

Naruto – Shiiiiiu. – ele deu um selinho nela e voltou a encostar as testas, olhando-a nos olhos – Eu quero que todos saibam que você é minha da mesma forma que eu já sou seu. Que as pessoas antes mesmo de lhe olhar, sinta em você meu cheiro. Que saibam que a melhor beta que já existiu em todo o mundo tem um dono ciumento, possessivo, grudento e apaixonado.

Hinata – Mas eu já sou sua. – sorri sentindo os olhos embaçarem pelas lágrimas que se acumulavam no canto dos olhos.

Naruto – Ainda não. – suspirou.

Hinata – Então me faça sua.

Ele não precisou de mais. Subiu uma mão das costas dela e tocou-lhe a face com as costas da mão. Ela fechou os olhos para o carinho e ele desliou a mão até sua nuca, de onde afastou os fios negros e molhados do ombro dela. Distribuindo beijos suaves pelo rosto da morena, foi descendo até que chegou no ombro, deu vários beijos no local e então suas presas saíram novamente e ele a mordeu.

A Hyuuga sentiu o corpo ser levemente içado e ficou na altura dos ombros dele. Passando a ponta da língua pelo ombro másculo, expos as presas e mordeu o local. As mãos dele a abraçaram ainda mais forte e ela retribuiu o abraço enquanto um passava para o outro o seu DNA.