Enquanto isso, no laboratório, Undyne continuou a fazer perguntas se podia bater em Chara quando ela voltasse a vida, enquanto Alphys trabalhava no corpo da garota e se divertia com as piadas da namorada.
- Nem um soquinho? - Undyne perguntou enquanto ria.
- Undyne! Não, nem um peteleco nela. - a continuava a trabalhar no corpo de Chara.
- Ok, um pontapé bem de leve, enquanto eu uso a minha armadura, vamos Al, isso vai ser bem maneiro.
- Por favor, Undyne! Coitada dela. - Alphys estava rindo daquilo.
A guerreira foi para o lado da amada, enquanto observava seu "projeto", porém, não demonstrava tanto interesse por aquilo, e sim por outra coisa.
- Algum problema, Undy? - Alphys sequer olhou para a namorada, estava concentrada.
- Nada, Alph... - Undyne parecia bem entendiada, ela havia perdido a criatividade para piadas de acabar com Chara. - Hey, se importa se eu for até minha antiga casa? Quero ver se ela ainda está de pé.
- Uh? Não, pode ir. Eu vou ficar aqui, se eu tiver algum problema, eu te ligo, certo?
- Certo, Alph. - Undyne beijou Alphys, que não recusou retribuir. - Vai ser rapidinho.
A guerreira se levantou e foi até a saída do laboratório, mas deu uma última olhada em Alphys antes.
- Hey, nerd. Você se esqueceu de uma coisa.
- Uh? - Alphys não havia entendido no começo. - Ah, sim! Eu te amo, Undyne.
- Fuhuhuh, isso mesmo. Eu também te amo, Alphys. - a garota fez um coração com as mãos e saiu do laboratório.
Undyne saiu andando em direção a própria casa, mas antes passou na casa de Napstablook primeiro e para sua surpresa, o fantasma e seu primo, Mettaton, estavam lá.
- Ah, olá Undyne, querida. - cumprimentou Mettaton, segurando algumas caixas.
- Uh... olá... Undyne... - cumprimentou Napstablook.
- Olá, que surpresa ver os dois aqui, no subsolo. - disse Undyne. - Mas, o que fazem aqui?
- Bem, Bl... Napstablook havia esquecido algumas coisas aqui no subsolo, então, ele pediu para que eu ajudasse. Eu, como o monstro mais gentil e glamoroso de Underground, obviamente quis ajuda-lo. - respondeu Mettaton, balançando seu cabelo e levantando a perna esquerda.
- Hey... Mettaton... cuidado, as lesmas podem acabar se... machucando... oh... falei demais... - algumas lágrimas já escorriam sobre o rosto de Napstablook.
- Ah, fale o quando quiser Blo... Napstablook, não se sinta assim. - Mettaton olhava fixamente para o fantasma. - Bem, vamos levar essas coisas para sua nova casa na superfície, eu tenho um compromisso importante daqui a pouco.
- Namorar o espelho? - perguntou Undyne, debochando.
- Haha, muito engraçado querida, eu estou rindo muito com essa sua piada. - o robô respondeu, em um tom irônico. - Até breve, sushizinha.
Os dois se despediram da guerreira e foram embora para a superfície, enquanto Undyne foi para a antiga casa que morava, tendo uma grande surpresa.
- Como que essa droga ainda ta queimando???!!!
Sim, aquelas chamas não haviam se cessado desde o seu "encontro" com a Frisk, nessa altura a casa deveria ter virado cinzas.
Undyne começou a olhar em.volta da casa, para ver se havia algum lugar que não estivesse queimando tanto, e talvez até entrar no local.
== Enquanto isso... ==
Mettaton levou as coisas de Napstablook para a nova casa do fantasma, que novamente, seria seu vizinho. Mas, o robô estava alegre por morar ao lado de seu primo de novo e dessa vez não iria abandona-lo.
Após ajudar a arrumar a casa de seu primo, e pela primeira vez em meses, ou até anos, se sentiu um lixo junto com Napstablook. Mettaton ficou na frente de seu próprio lar, esperando por Papyrus. El@ havia conseguido marcar um encontro junto com o esqueleto, em um restaurante italiano.
Papyrus logo chegou dirigindo seu carro e parou na frente da casa de Mettaton. Ele desceu do carro e abriu a porta para o robô.
Mettaton foi até o esqueleto e beijou um pouco acima de sua boca, perto de seu "nariz", já que Papyrus não havia bochechas.
- Olá, querido Papyzinho. - cumprimentou Mettaton.
- Olá, Mettaton!!! Entre, por favor!!! - Papyrus sorriu.
- Heheh, certo. - Mettaton entrou no carro. - Obrigado por aceitar meu convite, querido.
- De nada!! Estou feliz em estar saindo com você! Sabe... o grande Papyrus realmente te admira!!! - Papyrus fechou a porta do carro e logo entrou no veículo e ambos colocaram o cinto de segurança.
- Eu sei, querido... bem, esse é o endereço. - ele pegou um papel com um endereço e entrega para Papyrus.
O esqueleto leu o papel, ele sabia qual era o endereço, só não se lembrava o que havia naquela rua.
- Hum... eu conheço!!!! Mas tem uma coisa especial nele, não é? É uma surpresa??? Wowie! Por favor, me conte!
- Hm... querido, eu iria estragar a surpresa assim, não é mesmo? Agora me responde. - Mettaton colocou um óculos escuro, mas com suas bordas cor de rosa. - Eu fico melhor com ou sem óculos?
- Sinceramente, Mettaton. Você fica muito melhor sem! Assim da para ver os seus belos olhos! - Papyrus o elogiou, com um belo sorriso no rosto.
Mettaton havia corado, logo retirou seus óculos e os colocou em algum canto do carro.
- B-Bem, eu fico fa-bu-lo-so de qualquer jeito. Por que não vamos logo? - ele queria esquecer que havia corado, pelo simples elogio.
Papyrus acenou com a cabeça concordando, ligou o carro e começou a dirigir em direção ao endereço, e após alguns minutos, logo chegou ao restaurante.
Papyrus, ao ver o restaurante,.começou a olhar para o local e depois para Mettaton, fazendo isso diversas vezes.
- WOWIE!!! Você conseguiu reservas neste restaurante tão chique? E tão difícil conseguir comer aqui!!! Mas ainda acho o espaguete do Grande Papyrus, muito melhor!!! - o esqueleto parecia animado com aquilo.
- Ah, querido... para mim, tudo que é fama é fácil de conquistar, não é atoa que sou a estrela do subsolo e também da superfície. - Mettaton havia comprado o restaurante, graças a sua fama, sabia ficado rico na superfície.
O esqueleto estacionou seu carro e entrou no restaurante com Mettaton, que por sinal, estava vazio.
O restaurante não funcionava naquele dia, mas como Mettaton era o novo dono, obrigou alguns funcionários trabalharem, mas iriam receber um pequeno aumento por aquilo.
Ambos se sentaram na primeira mesa que viram. Papyrus começou analisar o cardápio, enquanto Mettaton lhe observava de um jeito apaixonado.
- Eu vou querer um prato de espaguete!!! - disse Papyrus, botando o cardápio sobre a mesa. - E nada mais, vamos ver se esse restaurante supera o Grande Papyrus!
- Certo, querido. - Mettaton bateu palmas, e então, um garçom se aproxima.
O funcionário era ninguém menos que Sans. Mettaton ficou boquiaberto e o encarava.
- Querido... o que está fazendo aqui?
- Ora, Mettaton. Vim 'ajudar' no encontro do meu irmão... e te ajudar também, para o encontro ficar maravilhOSSO, heheh.
- SAAANSS!!! Não da para ver que estou no meio de um encontro? - Papyrus havia se irritado com a piada, mas não conseguiu conter um sorrisinho.
- Ok, ok, querido... por favor, dois pratos de espaguete... - Mettaton colocou a mão sob a própria face. - Esse encontro vai ser uma droga, com ele atrapalhando... - pensou.
Sans anotou os pedidos, pediu licença e foi para a cozinha, buscar a comida para ambos.
Após alguns minutos, ele trouxe o espaguete e serviu para os dois, se retirando em seguida.
Mettaton e Papyrus começaram a comer o espaguete, as vezes paravam para conversar sobre a superfície e o futuro. Quando terminaram de comer, começaram a conversar sobre relacionamentos.
- Olha, Papyrus... você é um dos fãs que eu mais aprecio... - disse Mettaton, passando a mão pelo rosto do mesmo e se aproximando de seu rosto.
Papyrus corou, mas não respondeu, também se aproximou.
Estavam prestes a se beijar, foi quando Sans, usando seus poderes, arrastou a cadeira onde Mettaton estava e o fez cair. O esqueleto tocou seu trombone no momento que ele caiu e começou a dar risada.
- Mettaton!!!! Você está bem? - Papyrus correu até Mettaton, com intenção de ajuda-lo.
Mettaton rejeitou a ajuda, se levantando por conta própria, arrumou o cabelo e olhou mortalmente para Sans.
- Sans... querido... HOJE É O DIA QUE VOCÊ MORRE!!! - Mettaton fez uma bomba surgir em sua mão e começou a correr atrás de Sans.
Papyrus fez a mesma coisa, invocando um osso e indo atrás de Sans também, enquanto o esqueleto corria dos dois.
E então, os três ficaram assim por praticamente meia-hora no restaurante. Quando se cansaram, Sans pediu desculpas e se despediu de Mettaton, indo embora com Papyrus.
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