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História Alphys... - Capítulo Único


Escrita por: Fantasyland

Notas do Autor


Olár!!! Eu sou uma autora que está postando uma oneshot bem triste de Alphyne,

ALERTA DE SPOILERS!!!


Esse é o final onde você apenas mata o Mettaton na rota neutra, o Sans te liga no final e depois o Papyrus diz que você fez a Alphys desaparecer.

NÃO É COMPROVADO SE A ALPHYS MORRE NESTE FINAL!!!

Sim, eu fiz esse final e estou sofrendo até agora. Nheee

Fiquem com a oneshot.

Capítulo 1 - Capítulo Único


 Undyne P.O.V

Bem, a humana já deve estar próxima ao castelo do Asgore... Acho que vou dar uma visitada na Alphys, para ver se está tudo bem... Fuhuhuh, Alphys... Se você soubesse o quanto eu lhe amo... Ngaah! Chega de desperdício de tempo! Eu vou agora falar com ela e dizer os meus sentimentos! Eu sou a líder da guarda real e não consigo me assumir? Como isto é possível?!

- Papyrus! Eu irei ao laboratório da Alphys, eu já volto! Preciso fazer uma coisa importante. – me viro para ele, sorrindo.

 

- Wowie! Undyne, o que vai fazer? Ver aqueles desenhos para bebês?

 

- Ai meu Deus, Papyrus... Aquilo é anime! Eu já fico extremamente animada só de citar sobre anime.  – rio alto e aceno para ele.

 

 Despeço-me dele e ando em direção ao laboratório, pegando o barqueiro e indo direto para Hotlands, onde paro na frente do laboratório. Mas para minha surpresa, a porta estava fechada... Será que é uma boa ideia dizer o que sinto? Como ela vai reagir? Assistimos animes tudo faz tanto tempo e eu nunca retribuo.

 

- Ok, Undyne... Você consegue... – digo para mim mesma e bato na porta.

 

Mas ninguém veio.

 

 Novamente, bato na porta e aguardo um momento... E ninguém veio atender.

 

- ALPHYS! – bato na porta com força, já um “pouco” impaciente.

 

 Só tem um jeito de abrir isto... Invoco uma lança e quebro a porta de uma vez. Eu ajudo a Alphys consertar isso depois, espero que ela não fique brava pelo estrago. Entro no laboratório com calma e tranquilidade. A mesa do computador estava toda bagunçada, papéis espalhados no chão e na mesa do aparelho.

 

- Alphys...? – digo a procurando. – Eu preciso falar com você...

 

Subo em direção ao seu quarto, novamente, nenhum sinal dela... Aproximo-me da sua mesa de trabalho e acho o corpo de Mettaton todo quebrado, e também, sem a sua alma... Que eu saiba, Mettaton era um robô com uma alma... Mas, onde ela está?

 Paro um pouco para pensar... A humana não ia chegar tão fácil no Asgore, ela teria que passar pelo CORE... Além disso, Mettaton praticamente a perseguiu por toda Hotlands... Ela matou Mettaton? Mas... Cadê a Alphys? Ela não... Pode ter...

 Sinto meu olho direito se encher de lágrimas, as seco rapidamente e desço de seu quarto, indo em direção ao “banheiro” dali.

 

 - Eu nunca entrei nesse local... – entro no elevador e seleciono o local.

 

O elevador desce, chegando ao local misterioso e de lá sai uma luz bem fraca, não dando para enxergar muita coisa ali, saio andando por este “novo” laboratório... Esse local me deu calafrios...

 

- Alphys... – a chamo novamente.

 

Sem sinal de ninguém, é inútil ligar dali, pois não tem sinal algum. Foi quando uma pequena tela acendeu e me surpreendi, invocando uma lança acidental. Aproximo-me e leio o que está escrito ali e continuo a andar, quanto mais eu andava, mais telas acendiam com algumas palavras ali e leio cada um, entendendo cada vez mais.

 

 Foi praticamente o laboratório inteiro lendo essas telas estranhas, então era isso o que a Alphys escondia? Agora, eu realmente quero ajuda-la, eu só preciso saber onde ela está...

 Chego numa uma sala toda escura... E uma tela se acende ao meu lado, começo a ler em voz alta.

 

“Entrada 22.”

 “Ele é apenas um robô” eu disse a humana... Agora... Eu perdi um dos meus únicos amigos... Mettaton, eu sinto muito por não ter realizado seu sonho... Sinto muito pela demora do seu corpo... Eu...”

Continuo a caminhar pela sala escura, até outra tela acender.

“Entrada 23”

“Eu só faço besteira, nada deu certo e nem vai dar. Desculpe, desculpe, DESCULPE-ME!”

 

Alphys... Onde você está? Por favor...

 

“Entrada 24”

“Só tem um jeito de acabar com isso. Eu não mereço viver depois tudo que fiz. Mettaton está morto por MINHA CAUSA! Eu não mereço algum tipo de perdão. Só... O meu último pedido era dizer a ela que eu a amo.”

 

Ela quem...? Como assim acabar com isso? Alphys... Se você explicar, todos irão te perdoar, será que ela irá revelar onde ela está em alguma outra entrada?

 Outra tela se acende quando dou mais alguns passos.

 

“Entrada 25”

“Undyne... eu te amo... eu queria falar isso pessoalmente, mas... Haha... Olha para mim, ela nunca vai saber disso... e provavelmente nunca mais vai saber de mim”.

 

Alphys... Eu também te amo... Por favor, nesse momento eu apenas quero você em meus braços.

 Caminho mais um pouco e acho um interruptor graças a pouca iluminação da outra sala, mas uma última tela se acende.

 

“Entrada 26”

“Vou acabar com isso de uma vez por todas. Desculpe-me.”

 

Como? COMO ASSIM? Acendo a luz e olho em volta da sala, não havia nada demais além de uma mesa com uma cadeira... Algo me chama atenção, uma grande quantidade de poeira em volta de algumas seringas e espalhada na própria cadeira, pego um dos objetos, que ainda havia algum tipo de líquido roxo dentro dele. Pingo algumas gotas na minha própria mão e a lambi. Cuspo na hora aquilo, parecia... Veneno?!

 

- M-mas que droga é essa?! Por que a Alphys teria veneno?! Isso não seria determinação... Pois, senão, eu estaria derretendo nesse exato momento. – jogo aquilo longe e algo brilhando no chão me chama atenção.

 Agacho-me e encontro um par de óculos, os pego e levanto. Tenho certeza que isso é da Alphys. Releio a mesma tela e olho para a poeira... Espera... Não... Não é possível...

 

- Não, não, n-não... – começo a chorar e ponho as duas mãos sobre a boca. – A-Alphys... V-você...

 

Ajoelho-me na frente da cadeira e continuo a chorar. Alphys... Você cometeu... U-Um suicídio...? P-Por que, Alphys? Eu estaria do seu lado, mesmo você cometendo esses erros... Você teria o meu perdão...

 Memórias se passam pela minha cabeça, quando nos conhecemos... Quando começamos a sair juntas... Quando eu comecei a ver anime junto de você... Alphys... Eu não consigo parar de chorar, uma imensa culpa me domina sem algum motivo... Sinto o meu sofrimento aumentar cada vez mais... Eu não sei o que mais posso fazer..

 

Quebra de Tempo.

 Autora P.O. V

 

Undyne voltou pra casa de Sans e Papyrus, mas sem aquela determinação e sem o seu sorriso no rosto. Monstros a estranhavam por conta daquela tristeza toda, ela não era assim... Ela sempre era vista com um sorriso.

 Ao chegar na casa, Undyne mal cumprimentou os irmãos esqueleto e se sentou no sofá, não dizia ou olhava para um deles. Foi quando Papyrus decidiu dar a primeira palavra.

 - Nyohoh... Undyne, você não é assim! O que aconteceu? – ele se senta ao lado da guerreira.

 

- A humana... Matou um monstro... – ela deixa escapar, esquecendo-se que Papyrus é inocente. – E... Fez a Alphys desaparecer... Desculpa, Papyrus eu não me sinto bem agora... Estou passando mal...

 

 O esqueleto compreende e se levanta. Deixando Undyne se deitar e se confortar ali. Papyrus vai até seu quarto, pega um cobertor e cobre a garota, após isso, vai conversar com Sans sobre a guerreira.

 

Passou-se algumas semanas depois do ocorrido, Undyne estava com o mesmo comportamento, triste e sem algum tipo de animação. Ela perdeu seu emprego como líder da guarda real, porém, Sans lhe deixou trabalhar em sua barraca de cachorro quente, em Hotlands. Ela não havia saído da casa dos irmãos desde então, apenas para trabalhar. A cada dia que se passava, Undyne parecia um pouco pior.

 

 - Eu não consegui protege-la... – a ruiva diz deitada no sofá, coberta.

 

- Ei, Undyne! Podemos nos vingar do humano quando sairmos daqui! – Papyrus diz com um sorriso.

 

-... – ela olha para o esqueleto. – Vingança não vai adiantar em nada... Não vai fazer ninguém voltar...

 

Papyrus fica em silêncio e olha para Sans, que mexia em seu celular um pouco inquieto, quando ele disca um número e olha para ambos.

 

- Consegui... – Sans havia conseguido discar para Frisk, mas como ninguém havia atendido, ele iria deixar apenas uma mensagem.

 

 End.


Notas Finais


E então? Eu fiz alguém chorar ou quase? :v Eu fiquei ouvindo Undyne's End na parte que a Undy descobre que a Alphys cometeu suícidio.

Eu sei, sou péssima para fazer sinopses.

Olha, talvez eu faça outra oneshot ou até faça uma fanfic das duas ou de outros casais... TALVEZ! :v

Bem, até a próxima povinho! Hauhau


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