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História Alves Celerino - Escola de Magia e Bruxaria - Expresso Alves Celerino


Escrita por: Helena-Aer

Capítulo 6 - Expresso Alves Celerino


Seus livros de escola eram muito interessantes. Kili passou os últimos dias em sua cama e lendo até tarde da noite. Todo dia, quando acordava, riscava mais um dia no pedaço de papel que ele e seu pai pregaram na parede, para contar os dias que faltavam até primeiro de julho.

No último dia de junho Kili nem conseguiu dormir de ansiedade. Levantou-se às cinco horas da manhã do dia seguinte tanto era sua excitação. Vestiu o jeans, uma blusa preta e um moletom cinza por cima porque não queria ir pra paulista com as vestes de bruxo, mudaria de roupa no trem. Verificou a lista do AC pela milionésima vez  para se certificar de que tinha tudo de que precisava, e ainda pegara o Raskrivajo que Dinky havia esquecido com eles. Ficou andando pelo quarto à espera que seus pais se levantassem. Duas horas mais tarde, depois de devorar o café da manhã as malas enormes e pesadas de Kili foram colocadas no carro e eles partiram. Refizeram todo o caminho de volta para a paulista, mas dessa vez de carro. A estação ficava no Gargalo do Dragão, segundo o seu bilhete de embarque que viera com a carta, mais especificamente  na rua Erico Orânio, número 240. Estação Reine voile. Plataforma 6.

Seu embarque estava previsto para o meio dia em ponto. Chegaram na estação às 10:30h. E depois de fazer um lanche rápido resolveram ir direto para a ala de embarque. Perguntaram a uma senhora com um uniforme azul que lembrava uma aeromoça onde ficava a plataforma e ela indicou um arco de ferro forjado com os dizeres “Plataforma 6” em prata. E ao seu lado um letreiro no alto informava “Expresso de Bewild 12 horas”.

—Sinto muito, mais infelizmente os senhores — virando se para os pais de Kili— não vão poder entrar na plataforma.

—Por que não? — perguntou Emilly.

—Infelizmente a plataforma é proibida para trouxas.

Emilly não pareceu feliz com a resposta mas teve de aceitar. Ela e Hunter se despediram do filho e o lembraram até o ultimo minuto que se ele não escrevesse não voltaria no ano seguinte.

Kili depois disso se dirigiu para o arco, mas antes de passar ouviu uma voz vindo de a sua direita o que o fez dar um pulo de susto:

—Bilhete por favor.

Seguiu os olhos na direção da voz e percebeu que embaixo dele havia um coletor de bilhetes que pareceu irritado em não ter sido notado antes. Retirou então de seu bolso o bilhete e o colocou na maquina em uma abertura que possuía as palavras “insira aqui”sob ela. Depois de alguns segundos,a maquina o devolveu com alguns furos em lugares aleatórios e desejou a Kili uma boa viagem.

Quando finalmente passou pelo arco uma locomotiva azul a vapor estava a sua espera. A plataforma lotada de gente. A fumaça da locomotiva se dispersava sobre as cabeças das pessoas que conversavam, enquanto vários bichos de todas as cores e tamanhos trançavam por entre as pernas delas. Corujas piavam umas para as outras, descontentes, sobrepondo-se à balbúrdia e ao barulho das malas pesadas que eram arrastadas.

Lembrou-se então que deveria procurar Uriah. Andou durante uns cinco minutos pela plataforma até avistar por entre as pessoas e a fumaça um chapéu verde e enfeitado com listras brancas que parecia ser de algum time de futebol desconhecido. Foi direto até o garoto que estava com a mãe e o Irmão. Quando chegou já estava a menos de um metro e Uriah que também o havia visto foi cumprimentá-lo.

 —Kili.. Achei que não ia me achar.

—Foi até fácil, seu chapéu é muito discreto. — disse com uma risada que foi retribuída pelo outro jovem.

—Ele nunca falha. — e virou se para apresentar a família. — Kili quero que conheça a ilustre família Traynor. Essa dama maravilhosa é Paola Traynor, vulgo minha mãe.

— Olá. — disse ele sorrindo da forma mais simpática possível.

—Já fez um amigo não é Uri. — disse sua mãe. Kili a reconheceu, era a mesma mulher que vira na frente da farmácia. — Muito prazer querido.

—E este é Koriakim, meu irmão mais velho.

— Muito prazer.—o garoto já vestia o uniforme e Kili reparou que tinha um distintivo de prata reluzente com a letra “MC”. — Sou o Monitor Chefe da casa Beorn, espero te ver lá.

— Ah, você é monitor chefe? — perguntou o irmão, com ar de grande surpresa. — Devia ter avisado, não fazíamos idéia. Não, espere ai, acho que me lembro de ter ouvido você dizer alguma coisa. Ou duas.. Ou as férias todas.

— Ah, cala a boca — disse Koriakim e deu um tapa na cabeça do irmão. E este retribuiu com mais força até que os dois se embolaram e a mãe teve apartar a briga puxando os filhos pelas orelhas.

— O que é isso meninos? Querem que eu passe vergonha?  — disse repreensiva. — Quem impressão Kili vai ter de nós?  

— Ai mãe.— disse o mais velho.— Pode soltar.

—A gente já parou! A gente já parou!

Ela então soltou os dois. Ouviu se um apito alto e prolongado que veio seguido de uma voz que possuía um sotaque Frances forçado que disse.:

—Todus les estudants do colerrio Bewild  devêm entrar nas vagones , c'est le ultima chamada!

—Tenho que correr — disse Koriakim. — os vagões dos monitores são os dois primeiros.

—Esta bem querido. Me escreva quando chegar lá, esta bem.—Sra. Traynor beijou o filho no rosto e ele foi embora. Uriah e Kili também se despediram e entraram no trem. Depois de muito esforço para erguer e colocar as malas dentro do trem, os garotos descobriram que havia um botão dentro dele que podia ser usado tanto para arrastar as malas para dentro quanto para a entrada de cadeirantes.

A maioria dos vagões já estavam cheios de estudantes, uns debruçados às janelas conversando com as famílias, outros brigando por causa dos lugares. Kili e Uriah continuaram andando até que encontraram um compartimento vago no final do trem.Eles colocaram as malas na parte debaixo de seus bancos.

Ouviu-se um apito da locomotiva e o trem começou a andar.

 Uriah viu sua mãe acenando da janela. E ele retribuiu até perde-la de vista. As casas e prédios passaram num relâmpago pela janela. Kili sentiu uma grande excitação. Não sabia onde estava indo, mas parecia ser melhor que o lugar onde estava, não que não gostasse de casa, mas achou que talvez ele achasse seu lugar. A porta da cabine se abriu e um garoto de cabelo ruivo e olhos muito verdes colocou a cabeça para dentro.

—Com licença. Será que eu posso ficar aqui? — perguntou, apontando para o assento em frente ao que Kili e Uriah estavam sentados — O resto do trem está cheio.

—Não. — disse Uriah extremamente sério.

O garoto abaixou a cabeça tristonho. Kili havia ficado surpreso com a atitude grosseira do novo amigo, mas logo percebeu que ele não falava sério e quando o ruivo estava quase fechando a porta Uriah revelou sua travessura.

— É brincadeira cara entra ai. Deixa que eu te ajudo com essa mala. 

O garoto entrou e se sentou. Uriah deixou a mala dele debaixo da cadeira como eles haviam feito.

— E então.. — perguntou Kili ao ruivo a fim de introduzir um assunto entre os três. — Qual o seu nome?

— E sou Stiles Porã.

— Bom Stiles, eu sou Uriah e esse cara aqui é o Kili.

—Prazer.—disse o garoto com um sorriso cordial. Ele ficou poucos segundos calado até que teve coragem e perguntou.— Todos na família de vocês são bruxos?

—Não, eu sou um nascido trouxa. Meu tataratataratataravô que era bruxo, eu nem cheguei a conhecê-lo.

—Ah. E você?

— Hum... São, acho que sim. Acho que papai tem uma prima em terceiro grau que é advogada, mas ninguém nunca fala nela.

— Então você já deve saber muitas mágicas. – constatou Kili.

— Na verdade não, mas espero aprender.

—Você também é nascido trouxa?- Kili perguntou a Stiles.

— Não .. Quer dizer, — As orelhas de Stiles ficaram vermelhas. Parecia estar achando que falara o que não devia. —sim eu era, digo sou.

— Tem certeza? Parece meio confuso. — brincou Uriah.

O garoto soltou uma risada, mas parecia ser de nervoso.

—Por que você esta com esse chapéu verde?- comentou tentando mudar de assunto.

—Ótima pergunta. — concordou Kili que se perguntou porque não questionara isso antes.

—Bom meus caros amigos — começou— Eu sou o fã numero um do time de quadribol escocês. E mesmo não podendo ver o jogo que esta acontecendo nesse exato momento, eu não poderia deixaria de torcer por ele não é mesmo?

—O que é quadribol?

— O que é quadri...? — Uriah parecia pasmo. — Ah, espere ai. Você esta brincando comigo? É só o melhor jogo do mundo. — E desembestou a explicar tudo sobre as quatro bolas e as posições dos sete jogadores, descreveu jogos famosos a que fora com o irmão e a vassoura que tinha. Estava mostrando aos amigos as qualidades do jogo quando a porta da cabine se abriu:

— Querem alguma coisa do carrinho, queridos?

—Trouxe de casa. — disse Stiles que tirou da mochila o que parecia um sanduíche de salame.

Os outros dois foram para o corredor ver o que a mulher trazia. Kili queria comprar algumas barras de chocolate ou salgadinhos. Estava faminto. Mas a mulher não tinha nem se quer salgadinho fofura. O que ela tinha eram doces dos mais esquisitos. Tinha feijoezinhos de todos os sabores, balas em formatos de bichos que ele nunca tinha visto na vida, chicles de bola, tortinhas de banana, bolos de caldeirão, varinhas de alcaçuz e várias outras coisas estranhas que Kili e Stiles, que espiava o carrinho do banco onde estava, nunca viram na vida. Não querendo perder nada, ele comprou os mais esquisitos que conseguiu achar e três trotas de banana. Uriah que só olhava sem intenção de comprar nada arregalou os olhos quando o Kili trouxe tudo para a cabine e despejou na mesa que tinha no centro.

— Que fome, hein? — disse Uriah.

— Morrendo.— respondeu Kili, dando uma grande dentada na tortinha de banana. Viu que os amigos, principalmente Stiles, estavam olhando a pilha salivando de vontade.—  Pega ai gente...

—Não precisa — disse Stiles, mas Uriah não perdeu tempo e já tinha enfiado um bolo de caldeirão na boca.

—Pega logo Stiles— disse Kili jogando uma torta de banana no amigo, que retribuiu com um enorme sorriso. Era uma sensação gostosa, sentar-se ali com os novos amigos, acabar com todos aqueles doces. Abriram o saquinho de feijõezinhos de todos os sabores. Uriah avisou que todos os sabores, significavam TODOS OS SABORES MESMO. Alguns comuns como chocolate, hortelã e laranja, mas também espinafre, fígado, bucho e meleca. Kili apanhou uma balinha branca com manchas amarelas, examinou-a atentamente e mordeu uma ponta.

— Eca! Cera de ouvido. 

Riram muito comendo os feijõezinhos. Enquanto corriam por campos secos e com alguns cavalos magricelas. Ficaram calados por um tempo,contemplando os campos e as estradinhas de terra. Os campos que passavam agora pela janela estavam ficando mais silvestres. Agora havia matas, rios e morros verde-escuros..

— Então, Stiles — disse Uriah — O que os seus pais fazem no mundo trouxa?

—São donos de um hotel — disse sem se aprofundar muito no assunto.

—Ah, e você Kili?

—Bom meu pai é engenheiro e minha mãe cuida dos investimentos da empresa deles.

—o que é engenheiro?- Perguntou Uriah muito curioso.

—Bom ele constrói prédios e essas coisa.

— Parece maneiro.

—E seus pais? Fazem o que ?

—Bom,minha mãe trabalha na perfumaria “Flores e Floreios” mas também cuida de casa. Já meu pai tem um cargo no ministério da Magia. Ele...

—O que é ministério da magia? — apressou se Stiles antes do garoto continuar.

— É , segundo o que meu pai me disse “o órgão principal da comunidade mágica.” —disse fazendo uma voz que demonstrava importância.

—Que significa?

—Ele é responsável por monitorar a aplicação de leis mágicas, e manter o nosso mundo escondido dos trouxas.

—Uau. — disseram os outros Stiles e Kili em coro.

Os garotos então ouviram passos vindo na direção de sua cabine seguidos de uma batida à porta e , para a surpresa de Kili uma pessoa familiar de cabelos muito escuros a pareceu quando a porta foi aberta.

— Desculpem, mas vocês viram um gato? — os olhos de Síria pararam em Kili, mas ela logo os desviou para Uriah.

— Tirando eu, acho que não vi nenhum. — ela riu e Uriah se levantou para ir falar com ela.  — Quanto tempo em Síria?!

— Eu que o diga! – disse ela feliz e abraçando o amigo — Achei que você tinha me dito que ia pro Castelobruxo.

—E eu ia. Mas mamãe não ia conseguir me ver tão longe. Sabe? Sou o filho preferido dela.

— Aham, sei. — ela olhou para o chapéu — Jogo da Irlanda?

—Sim — disse ele exageradamente triste. — A injustiça de não me deixarem ver meu time amado me força a lembrá-lo de alguma forma neste momento.

Ela soltou uma risada breve e então pareceu se lembrar de alguma coisa muito importante de repente.

— A que indelicadeza a minha. — disse ela dando um passo para o lado e revelando que atrás dela havia alguém. Era uma garota muito bonita, de cabelos loiros cumpridos e ondulados e com olhos cor de mel — Uriah esta é Jane. E Jane este é Uriah. Foi ela que perdeu o gato.

 — Muito prazer. — Disse a garota retribuindo o comprimento de Uriah que sorria com todos os dentes a mostra.

—Minha vez, — disse ele escancarando a porta da cabine — Garotas eu gostaria de apresentar a vocês Stiles e Kili, eles tiveram o prazer imenso de me conhecer. E Kili e Stiles essas são Jane e Síria.

—Nós já nos conhecemos. — disse Kili de forma rude.

O clima ficou meio pesado e Stiles percebendo isso pois se de pé e foi na direção das meninas para cumprimentá-las.

—Muito prazer. — disse ele.

Uriah e Síria perceberam que quando ele apertou a mão de Jane esta ficou levemente rosada nas bochechas.

— Foi muito bom conhecer vocês mas temos que ir andando. Temos outras cabines por perguntar. — disse Síria que parecia com pressa de sair de lá.

 — A gente se vê na seleção?- perguntou Uriah.

—Ok.

—Até lá. — disse Jane.

—Até. —disse Stiles.

E as duas saíram cochichando alguma coisa que os garotos não conseguiram decifrar. Eles voltaram a se sentar. Stiles estava pensativo e com um leve sorriso no rosto, mas logo saiu de seus devaneios devido a uma cotovelada recebida de Uriah.

—Cara, ela ta tão na sua. — Disse Uriah.

— O que? —respondeu Stiles ficando com o rosto da mesma cor que seus cabelos. —Eu... eu não sei do que você esta falando.

— A para de ser modesto. Relaxa, vou te dar umas dicas que ela não vai resistir. Daqui pra frente pode me chamar de mestre supremo da sagacidade e sedução.

—É, não vai acontecer.

—Você é que sabe..— e então este virou-se para Kili que estava com a cara fechada olhando a janela— Pode me explicar o que foi aquilo?

— Aquilo o que? — respondeu secamente.

—Cara, quando as meninas entraram você fez uma cara de dor de barriga que olha... Achei que teríamos que sair correndo.

Kili revirou os olhos

—Anda, desembucha o que aconteceu.

Kili contou a  experiência que tivera na loja da Madame May, e os amigos escutaram tudo com muita atenção e quando ele terminou Uriah pareceu confuso.

—Estranho.. Soren e Kaliope são osso duro mesmo. Mas Síria? Ela nunca pareceu se importar com essa baboseira de sangue.

— Já ouvi falar na família dela. Os Carrow, né? — disse Stiles sombrio e recebeu a confirmação com um aceno de cabeça de Uriah. — Eu li em algum lugar que a mãe deles veio pro Brasil fugindo do marido que tinha virado um condimental da morte.

— É comensal da morte, gênio. — corrigiu Uriah — Isso é verdade. Mas por mais que ela tenha esse parente pra lá de mal, tenho absoluta certeza de que ela não pensa assim.

—O que é um comensal da morte?

— Aah não vou explicar isso aqui, a historia é muito grande, com certeza vão dar isso na aula de História da Magia, você só precisa saber que é uma cara do mal, falo?

Kili balanço a cabeça.

—Bom, pensando agora, ela não disse exatamente que concordava com o irmão, mas também não falou nada contra.

—Então você foi grosso porque ACHAVA que ela pensava isso? — falou Stiles repreensivo. —Muito maduro.

Kili encarou o chão envergonhado, Stiles naquele momento falou exatamente como sua mãe teria feito se estivesse lá, e percebeu que fora injusto.

—Olha cara.. — disse Uriah com a maior sinceridade do mundo. — Eu conheço a Síria desde que tínhamos três anos de idade. Ela é meio mandona admito, mas ela nunca seria estúpida dessa forma, com certeza só concordou com o irmão pra não ter problemas em casa, a mãe dela odeia trouxas mais do que o filho.

— Hum.. Aquele irmãozinho dela bem que merece uns tapas.

— Nisso eu não tenho como discordar.

E os três desabaram em risadas e ,apesar de Stiles demorar a concordar, combinaram que se tivessem chance iriam pregar uma peça em Soren até o final do ano. As idéias foram das mais criativas, desde colocar laxante no sanduíche até pintar o cabelo dele de laranja. A conversa foi interrompida por uma voz que ecoou pelo trem.

— Vamos chegar a Bewild dentro de cinco minutos. Por favor, deixem a bagagem no trem, ela será levada para a escola.

 O estômago de Kili revirou de nervoso e ele reparou que Stiles parecia pálido sob as sardas, em compensação Uriah estava totalmente normal. Os garotos encheram os bolsos com o resto dos doces e se trocaram rapidamente, colocando as vestes pretas. Eles se reuniram à garotada que apinhava os corredores. O trem foi diminuindo a velocidade e finalmente parou. As pessoas se empurraram para chegar à porta e descer na pequena plataforma escura.

Stiles estremeceu ao ar frio da noite. Então apareceu uma lâmpada balançando sobre as cabeças dos estudantes e Kili e Uriah ouviram uma voz conhecida.

— Alunos do primeiro ano! Primeiro ano aqui! Os dos demais por favor sigam a Amanda esta bem? —Era Koriakim.

—Aah eu mereço. — disse Uriah que não parecia nem um pouco feliz de ver o irmão.

Aos escorregões e tropeços, eles seguiram Koriakim por um caminho de aparência íngreme e estreito. Estava tão escuro em volta que Stiles achou que devia haver grandes árvores ali. Enquanto andavam ninguém falou muito.

— Vocês vão ter a primeira visão de Bewild em um segundo. — Koriakim gritou por cima do ombro —, logo depois dessa curva.

Ouviu-se um ooooh muito alto. O caminho estreito se abrira de repente e em seu meio uma paca com duas setas. A que apontava para a direita estava escrito “castelo Bewild” , que já dela era possível avistar um imenso castelo . E a segunda placa que apontava a esquerda dizia “povoado de Viculos”.

—Vamos, gente. Por aqui.

Andaram por cerca vinte minuto. Stiles reparou que Uriah já estava se apoiando em Kili para continuar subindo.

—Não falaram... — disse entre a respiração forte — que a gente... teria que andar..

—A gente já ta quase chegando. — disse KIli— anda, força.

Quando finalmente chegaram, pararam em um portão de ferro polido gigante com um B maiúsculo no centro. Ele se abriu com um rangido e  os novos alunos desembocaram finalmente em um gramado fofinho que Uriah não hesitou em deitar, mas logo foi posto de pé por Kili pois o grupo não havia parado de andar. Entraram no castelo depois de passar por uma grossa porta de madeira e foram guiados pelo lugar ate uma outra porta que era menor e encontrava-se fechada.

— Estão todos aqui? Você aí, Uriah, trate de ficar de pé!

 Uriah vez um gesto com a mão que não foi nada educado, mas ergueu-se. Koriakim então ergueu o punho e bateu três vezes na porta. 


Notas Finais


Mudei o nome da escola :}


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