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História Alvorada - Beginning


Escrita por: _UserEli

Notas do Autor


Não sou boa, pretendo melhorar, mas espero que gostem!

Capítulo 2 - Beginning


Fanfic / Fanfiction Alvorada - Beginning

Tudo era tão estranho, até mesmo a água que caia em meus ombros lentamente. Sai do banheiro procurando minha toalha que provavelmente se perdeu na hora da mudança, e eu iria ter de comprar algumas coisas já que tudo foi tão repentino. Decidi que era a hora de mudar, de começar algo novo e deixar todas aquelas lembranças doloridas para trás e buscar novas talvez mais felizes. Peguei a mala que estava ao lado da minha cama, não era muito grande, mas eu também não tinha muitas coisas então era perfeita, coloquei em cima da cama e abri o seu zíper já gasto por tantas vezes utilizado. Tudo estava muito bagunçado, pois eu não era daquelas pessoas que arrumavam muito eu só as joguei lá e sai, minhas roupas estavam levemente amassadas e meus sapatos todos compactados do lado, peguei uma camiseta azul de algodão sem mangas e decidi que seria ela, era tão confortável, ainda estava com aquele cheiro que me trouxeram lembranças mas aquilo era passado e nesta nova fase de mim eu não poderia deixar que o passado me atormentasse por coisas banais. Coloquei uma calça legging preta e um par de tênis que me caia bem até. Eu não sabia se estava frio ou não então decidi pegar uma jaqueta e levá-la, joguei meu celular e alguns remédios dentro de uma bolsa preta básica e desci às escadas a procura de algo para comer, mas lembrei que não tinha então decidi que após a entrevista iria passar no mercado e com o pouco dinheiro que tinha comprar algo para me sustentar por alguns dias. Essa entrevista teria de dar certo, o cargo era de uma secretária de um cara dono de uma empresa chamada FINDS, uma empresa de contabilidade não tão famosa, mas eu realmente precisava de um emprego neste momento e não estava podendo recusar nada.

Enfim saí de casa, dando de cara com uma rua sem muito movimento, e de um jardim que mais parecia um cenário pós-apocalíptico. Dando um passo de cada vem naquela velha calçada, lembrei-me de dias felizes onde ao invés de sujeira, havia traços de uma amarelinha e sorrisos em rostos que jamais vi novamente. O ar não era dos melhores, mas em uma cidade o que se pode esperar é apenas poluição. Havia algumas senhoras sentadas na frente de uma casa ao lado da minha, elas me olhavam como se eu fosse alguém de outro mundo, vai ver que eu era desse jeito mesmo, uma pessoa sem essência a procura de algo que fizesse sentido, mas às vezes via um pouco de humanidade em mim. Finalmente cheguei na esquina onde havia um ponto de ônibus não muito novo pois havia ferrugem em seus bancos, e as cores já não estavam mais vívidas como deveriam ser. Sentei-me e coloquei a bolsa no meu colo, nessas horas da manhã era pra ter muitas pessoas aqui, mas desde o ocorrido muitas delas preferiram se mudar de bairro, deixando apenas um vazio neste lugar que antes era impossível até de se ouvir os carros.

Olhei fixamente no horizonte e vi o ônibus, levantei e fiz sinal para que ele parasse e assim o fez, entrei e o motorista olhou pra mim com olhos de cansaço e desprezo, parecia que ele não gostava da sua profissão, mas para se ganhar dinheiro, as pessoas faziam qualquer coisa hoje em dia. Passei o cartão e o saldo só dava para mais uma passagem, me aliviei por um instante, mas na hora em que passei da catraca vi várias pessoas cochichando provavelmente sobre mim porque elas deixaram bem obvio quando apontaram em minha direção. Apenas andei até o fundo e me sentei sozinha olhado pela janela, me sentindo tão sozinha como um filhote de pássaro que perde sua mãe sem nem mesmo dar o primeiro voo. Acabei por cochilar um pouco, pois a noite passada não foi nada fácil, e quando abri os olhos vi que meu ponto tinha passado, apenas apertei o botão correndo e desci no próximo. Andando apressadamente para não perder o horário quase fui atropelada no meio da rua por um carro que também estava errado. Cheguei em frente a uma empresa cujo prédio era tomado por espelhos gigantes em forma de triangulo reluzindo a luz do sol. Olhei para cima tentando encontrar apenas um pouco de segurança em mim mesma, mas não achei apenas fui em frente adentrando a multidão que também estava a caminho da entrada. Havia várias pessoas vestidas de ternos sociais com suas pastas, passando a imagem de pessoas importantes e seguras de si mesmo, mas no fundo eu acho que somos todos inseguros e imaturos, apenas tentamos mascarar isso com roupas e maquiagens. Andei por um piso tão brilhante que eu conseguia ate mesmo ver meu semblante, que por sinal estava não muito apresentável. Olhei em frente e vi algumas pessoas atrás de um balcão de madeira, onde havia dois vasos de flores, um de cada lado. Decidi que iria pedir informações ali, cheguei e uma moça loira de olhos cativantes logo disse:

- No que posso ajudar?- Sorriu novamente.

-Am..Eu estou aqui pela entrevista de secretária- Dei uma pausa- É que eu não sei muito bem aonde ir.

- Qual seu nome por favor?

- Lysa, Lysa Oris Dawn- Disse hesitante

Ela mexeu no teclado a sua frente, digitando algumas coisas e disse em seguida:

- Certo Senhorita Oris, você pode pegr o elevador a sua esquerda e subir até o 11 andar.

- Ok- Disse e segui andando até o elevador. Ele já estava sendo fechado quando entrei e apertei o andar pra onde iria. Eu estava apreensiva sobre essa entrevista, eu não tinha nenhuma experiência neste ramo, mas eu iria tentar. O barulho ecoou e as portas se abriram para um andar luxuoso onde estava de cara com outro balcão e outras moças, mas dessa vez eram morenas. Segui até lá dizendo meu nome e elas me levaram até uma pequena sala aonde iriam me entrevistar, fiquei surpresa ao ver que havia apenas uma pessoa lá, eu. Sentei-me em uma poltrona, a sala não era muito grande, mas era confortável.

- O senhor Jones logo irá chegar, fique a vontade, deseja um café ou chá?- Disse a moça gentilmente.

- Eu gostaria de um pouco de água- Então logo ela saiu e fechou a porta atrás de si. Fiquei ali, pensando e olhando para fora, havia duas janelas que iam do teto até o chão de puro vidro brilhante dando para uma vista linda de Corning, cidade pequena, mas até que aconchegante. Ouvi o barulho da porta e me virei imediatamente, dando de cara com um homem de terno cinza, e de cabelos incrivelmente arrumados. Meu cérebro por um instante estava analisando ele e de repente tudo veio á tona, não podia ser eu já deveria saber como só havia eu ali. Meu corpo estava paralisado e meu coração estava para sair da boca. Apontei em direção ao homem que estava sorrindo pra mim perplexa.

-Você...


Notas Finais


Espero que gostem!


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