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História Always - Papo leve


Escrita por: santovittiuk

Notas do Autor


Olá! Nem demorei, viram?
Sobre o capitulo anterior: A ultima frase não ficou completa porque a genia aqui esqueceu de copiar e colar hahahaha, enfim, já arrumei :p
Aqui vai mais um capítulo, vamos ver o que o Léo pensou disso tudo?

Capítulo 2 - Papo leve


Fanfic / Fanfiction Always - Papo leve

POV Leonardo

O dia tinha sido uma merda! Diana me rejeitou mais uma vez e eu não conseguia aceitar o fato de estar me rebaixando dessa forma. Música, declaração de amor, presentes... nada adiantou. Ela disse que o que nós tínhamos era apenas atração, algo carnal. Quem em sã consciência rejeita Léo Régis? Ela só podia estar louca mesmo.

Sai da casa de Diana arrasado e pronto para extravasar, mas lembrei que tinha show para fazer em São Paulo. Minha mãe tinha ligado mais de quinze vezes, devia estar uma fera pelo meu atraso.  

- Oi mãe, eu já to indo! – Disse assim que ela atendeu o telefone

- Leonardo Régis onde você está com a cabeça? Porque não atendeu esse telefone, meu filho? – falou brava e eu suspirei – Você já perdeu o primeiro voo se perder o segundo...

- Eu não vou perder, prometo! To chegando, tchau – Nem dei tempo dela continuar com as acusações e desliguei o celular.

O show foi tranquilo e serviu para que eu colocasse pra fora toda dor que estava sentindo pela briga com Diana. Como não tinha compromissos na segunda-feira decidi ficar por São Paulo mesmo e liguei para Monique, uma regete que eu pegava de vez em quando, para convida-la para sair, porém ela não atendeu. Será possível que eu seria rejeitado duas vezes no mesmo dia? Suspirei irritado e avistei uma menina andando de pés descalços apressadamente. Ela parecia bonita, talvez fosse bom variar um pouco.

Tava escuro e eu mal consegui ver seu rosto, só a vi de fato quando ela se deu por vencida e entrou no carro. Ela usava um lenço e sua roupa estava toda molhada devido a chuva que tinha acabado de pegar. Seus olhos eram de um azul intenso, que eu poderia ficar olhando por horas sem me cansar, era como se eu já tivesse navegado por aquele mar particular. Isso daria uma boa música, pensei.

Quando a Letícia, sim esse era seu nome, começou a chorar eu me senti estranho. Nunca me vi em situação parecida, mas eu queria ajudar. Eu não sabia lidar com aquilo, então o melhor que fiz foi começar a contar sobre minha vida, o que não era sacrifício nenhum já que eu amava falar de mim mesmo.

- Mas se você é tão famoso assim, porque não tem segurança na sua casa? – Me perguntou depois de eu contar que uma médica tinha invadido minha casa

- Ah sei lá, eu acho isso tudo divertido, ta ligado?

- Sua mãe que deve amar essas invasões malucas das fãs – Disse irônica e riu, me fazendo rir também

- Ela diz que minhas fãs são as melhores pessoas desse mundo e que eu devo tudo a elas – Expliquei – e de certo modo ela ta certa, porque tipo... as regetes são demais!

- Regetes? – Ela riu mais ainda – Quem escolheu o nome do seu fã clube?

- Elas mesmas, você não gostou? – Perguntei estacionando o carro na garagem

- É estranho, mas tudo bem – Tirou o cinto de segurança e ficou me olhando, como se esperasse eu dizer o próximo passo

- Você pode ficar no quarto da minha irmã, é bem confortável – Sugeri assim que entramos no apartamento

- Não quero que ela se incomode...

- Você pode dormir no meu quarto também, comigo – Disse e recebi seu olhar de desprezo, então logo tratei de me defender – É brincadeira! – Ela aliviou a expressão e sorriu fraco – Ela não vai se incomodar, relaxa! Você quer comer alguma coisa?

- Quero, mas será que eu posso tomar um banho primeiro? – Pediu envergonhada e eu assenti prontamente

- Claro que sim, vou pegar umas roupas da Yasmim pra você!

- Quem é Yasmim? Sua namorada? – Perguntou enquanto eu mostrava o apartamento para ela

- Não, é a minha irmã de quem te falei – Expliquei e ela assentiu.

Escolhi um pijama confortável de Yasmim enquanto Letícia tomava banho, deixei em cima da cama do quarto e fui para a cozinha. Eu queria preparar algo pra comer, porque também estava com fome, então decidi por fazer omelete, a única coisa que eu sabia cozinhar.

Letícia estava demorando a voltar então resolvi ir chama-la.

- Ô gatinha, vai demorar muito? – Bati na porta, mas ela não respondeu – Letícia você ta bem?

- Entra – Disse baixo, mas eu ouvi e fiz o que ela pediu

- O que você tem? – Perguntei ao ver que ela estava sentada na cama de cabeça baixa e continuava a tremer

- Eu não sei, acho que é só fome mesmo... – Respondeu de olhos fechados e eu coloquei minhas mãos na sua testa constatando que ela estava com febre

- Você ta tremendo e com febre – Afirmei e ela me olhou com uma expressão indecifrável – deita aí que eu trago alguma coisa pra você comer

- Não precisa, eu já to te dando muito trabalho, deixa que eu faço – Se levantou e tentou caminhar, mas cambaleou para o lado e eu a segurei

- Caraca, você ta fraca mesmo, para de teimosia e deita ai – Disse e ouvi seu suspiro em rendição

- Posso saber o que o chef Régis vai preparar? – Perguntou irônica enquanto se ajeitava na cama

- Pois é... sou bom em tantas coisas... – Me gabei e ela revirou os olhos sorrindo - Mas na cozinha eu realmente mando malzão – Ela riu e deu de ombros

- Eu também não sei cozinhar!

- Eu fiz omelete, você gosta?

- Olha, mesmo que eu não gostasse comeria com a fome que eu to!

- Ótimo, vou lá buscar, fica quietinha ai!

- Pode deixar, eu não conseguiria ir muito longe mesmo...

Após levar a comida para o quarto onde Letícia estava resolvi ficar por lá mesmo, ela estava mais à vontade do que quando nos conhecemos e eu me senti feliz. Estava confortável com nosso papo leve, fazia um bom tempo que alguém não se aproximava de mim assim, sem interesse. E tudo bem que se minha mãe soubesse que eu abriguei uma estranha no meu apartamento diria que ela era interesseira, que tudo não passava de fingimento e todas essas coisas de dona Néia, mas eu sinceramente não conseguia ver isso em Letícia. Alguma coisa que parecia muito grave tinha acontecido com ela e eu só queria ajudar, por incrível que pareça.

- Mas se você não mora aqui, quem cuida do apartamento? – Me perguntou enquanto me ajudava lavar a louça

- Ah tem uns cuidadores que vem aqui toda semana pra deixar ela arrumadinha e quando sabem que eu tenho show aqui eles abastecem os armários – Expliquei e ela assentiu – você ta melhor?

- To sim, muito obrigada, Léo – Sorriu e eu a abracei, apesar da resistência no início, o abraço foi retribuído.

- É, mas ainda ta com um pouquinho de febre!

- Eu to bem, não se preocupa

- Ta bom, tô meio cansado gata, se importa se eu for dormir?

- Claro que não, eu também já to indo, vai lá... – Guardou o último talher na gaveta

- Tem certeza que não quer dormir comigo? – Provoquei e ela me deu um tapa leve no braço

- Boa noite, Leonardo

- Ihh chamou pelo nome é porque é sério – Acompanhei sua risada e rumei para o quarto – Boa noite, Leti! – Gritei já no cômodo e fechei a porta, me jogando na cama logo em seguida. 


Notas Finais


Será que finalmente o Léo achou alguém que não se interessa pelo dinheiro e fama dele?

Sobre marcar vcs no twitter, me avisem quem quer ser marcado por favor, porque no momento to marcando com base nas leitoras de "What are we?"
Beijoooos


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