História Always Accomplices - Chapter 24 - Mais uma lagrima se vai

-Oi – Disse o menino ficando de frente a ela. Ela para de andar e olha pra meninas dando um sinal de que já vai

-Benja – Disse dando um sorriso

-Então, sera que podemos conversar? –perguntou tímido

-Claro, vamos la no jardim, eu adoro lá – Disse e eles deram a mão e em passos rápidos foram em direção ao jardim – Pode começar – Disse chegando ao jardim

-Então, você já deve conhecer a Chloe Grace – Disse olhando pra ela

-Sim, e eu odeio ela – Disse olhando pro nada

-A maioria das pessoas não gosta, nem as amigas – Bufou fazendo uma careta

-Como você sabe? –perguntou olhando pro chão

- Ela é minha irmã – Disse tímido e Manuela para de andar e olha pra ele pasma

-Ela é sua irmã? –perguntou e o menino assenti– Cara, tenho pena de você – Disse rindo

-Eu tenho pena de mim – Disse rindo também

-Mas perai – Disse fazendo uma cara de pensativa – Você tem o sobrenome Montherlood e ela tem outro – Disse olhando pro nada

- A minha mãe colocou o sobrenome Grace nela, ela tem vergonha da filha, e eu sei de toda a historia – Bufou novamente

-Desde do começo – Disse olhando nos olhos dele

- Com 16 anos, mais ou menos, minha mãe se apaixonou por um cara, ela namorou esse cara por um mês e foi pra cama com ele, depois desse mês descobriu que o cara era pobre e prendeu ele num hospital psiquiátrico. Ela tem vergonha da Chloe e eu não sei até quando, a chloe não sabe de nada. Minha mae nunca falou quem é o pai. – Disse já com lagrimas nos olhos

-Nossa, coitada – Disse de braços cruzados – E você ama sua irmã né? –perguntou e o menino assente

-Ela tem vergonha de mim – Disse fechando os olhos e uma lagrima caindo, Manuela abraça o benjamim que retribui, depois ela se afasta um pouco mas o rosto fica bem próximos, os dois ficam olhando um pra cara do outro

-Ei, o diretor ta chamando – Disse uma menina atrapalhando o clima fazendo eles se afastarem rapidamente

-Ta, nós já vamos – Disse olhando pro benjamim

A menina sai

-Então vamos? –perguntou o menino estendendo a mão pra menina que sorriu e pegou. Eles foram em direção a sala de aula. Eles entraram de mãos dadas atraindo olhares maliciosos. Eles nem ligaram e se sentaram na fileira do meio

- Bom já que esta todos aqui, irei começar a nossa reunião – Disse o diretor andando de um lado pro outro – Nossa escola é um lugar de respeito, mas não é isso que estou vendo por aqui, fiquei sabendo que alguém esta fazendo bullingy  com uma aluna – Disse e todos começaram falar “Não sou eu” e fazerem uma bagunça – Silencio – Disse e todos ficaram quietos – Os que causaram isso, já esta suspenso por três dias. – Disse e começou a fazer um discurso enorme. Quando ele termina, ele sai só que Manuela vai atrás

-Diretor – Chamou atrás dele e ele virou

- Oque deseja? –perguntou sorrindo

- Porque esse internado não tem teatro, seria uma boa....

-Nada disso, esse é um colégio de respeito, não terá musica, teatro e tudo que for perca de tempo, com licença – Disse e saiu deixando a Manuela com cara de taxo

De longe, Manuela ve Joaquim sentado no banco e o professor de lado. Ela da um sorriso forçado mas desfaz rapidamente. Ele conversava com o professor

-Porque você saiu da sala assim? – Perguntou o professor preocupado com ele

-Aaah professor, porque você ia falar sobre um assunto que eu não acretido – Disse olhando pra ele

-Porque você não acredita no amor? –perguntou preocupado

-Porque ele não existe, é apenas uma palavra – Disse olhando pro nada

-Você esta completamente errado, o amor nunca é e nunca vai ser apenas uma palavra - Disse o professor – O amor é único e verdadeiro. Você não ama a sua mãe? –Perguntou ele

-Claro mas é diferente professor. Amar a mãe é diferente do que amar uma menina de vista -

-Claro que não, sabe oque eu acho? Que você ta apaixonado e não quer assumir, se você não acredita, leia o Romeu e Julieta. Tudo oque sofre é por amor – Disse e se levantou e saiu

Manuela olhava pra ele. Ele já estava com lagrimas nos olhos. Ela queria  sair de la mas tinha uma corrente impedindo, mas mesmo assim ela deu meia volta e saiu. O garoto nem viu ela. Ele só estava chorando. Ele também queria que toda essa dor acabasse.

Manuela novamente tava correndo e se desabando em lagrimas. Ela queria esquecer tudo. Mas não conseguia só de olhar pra ele volta tudo (...)

O dia amanhece novamente. Os passaram cantava. O sol brilhava forte

A menina acordou com uma bela dor nas costas. Ela abre os olhos e ve tudo escuro. Ela se levanta devagar e acha o intemrropedor. Devagar a luz acende e ela percebe que dormiu no quartinho de limpeza. Ela sabia que tinha que parar de sofrer. Só que não conseguia. Ela podia esquecer. Só que quando o ve. Tudo se volta. Não só ele e sim o outro garoto. Ela sorriu ao lembrar do Benjamim. Ela se sentia feliz perto dele. Mas ela tava mesmo apaixonada por outro. Outro que diz que o Amor é apenas uma palavra

Joaquim estava andando pela biblioteca. Ele tava procurando o livro Romeu e Julieta. Ele tava curioso pra saber a historia. Oque o professor falou mexeu muito com ele. (...)

                           “Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama.”

Joaquim lia esse trecho em sua cabeça. Ele andava pelo corredor lendo o livro. Manuela conversava com suas amigas na biblioteca (...)

-   Comprovei que, quase tudo o que já foi escrito sobre o amor... é verdadeiro. Shakespeare disse: as viagens terminam com o encontro dos apaixonados. Que idéia mais extraordinária! Pessoalmente, nunca experimentei nada,ou algo parecido. Mas estou convencida de que Shakespeare, tenha. Suponho que penso no amor mais do que deveria. Admira-me constantemente seu poder esmagador de alterar e definir nossas vidas. Também foi Shakespeare quem disse que o amor é cego. Pois bem, estou segura de que isso é verdade. Para algumas pessoas, de forma inexplicável o amor se apaga. Para outras, o amor singelamente se vai. Mas é claro, o amor também pode existir, mesmo que só por uma noite. No entanto, existe outra classe de amor mais cruel. Aquele que, praticamente mata suas vítimas. Chama-se "amor não correspondido" e nesse tipo... sou experiente. A maioria das histórias de amor falam de pessoas que se apaixonam entre si. Mas o que acontece com os demais? E as nossas histórias? Aquelas que nos apaixonamos? Somos vítimas de uma aventura unilateral. Somos os amaldiçoados dos seres queridos. Os seres não queridos. Os feridos que se valem por si mesmos. Os incapacitados sem estacionamento reservado.- Recitava o professor de filosofia. Manuela e Joaquim ficavam trocando olhares. – O amor é borboletas no estomago, Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos. Não existem príncipes nem princesas. Encare a outra pessoa de forma sincera e real, exaltando suas qualidades, mas sabendo também de seus defeitos. O amor só é lindo, quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.- Disse e todos bateram palmas, menos os dois que continuavam se olhando. O sinal bate fazendo os dois saírem do transe e olhar o professor pegando suas coisas. Joaquim pega seu material e sai da sala. Manuela fica o olhando. Mas é despertada com estalo de dedos de suas amigas. Ela da um sorriso fraco e pega seu material se levantando.

-Tava distraída com ele miga? –perguntou Priscila ao seu lado. Ela olha pro lado e da um sorriso em forma de resposta. Isabela aproxima delas e empurra Priscila do outro lado fazendo ela cair – SE TA DOIDA MENINA? – Perguntou indignada. Manuela não tava ligando. Pois seus pensamentos estavam longe novamente.

-Ai desculpa queridinha, foi sem querem – Disse em um tom de ironia a olhando. Manuela acorda de seus pensamentos e ve Priscila no chão olhando pra isabela com raiva, a isabela estava sorrindo vitoriosa

-Priscila? Oque você ta fazendo no chão? –perguntou confusa aproximando da Priscila e dando a mão pra se levantar

-Aaaah jujuba, ela tava se esfregando no chão pra ver se limpava – Disse isabela novamente com ironia. Com ajuda de Manuela, Priscila se levantou. Manuela estava confusa ainda.

-A sua irmã me empurrou – Disse brava olhando pra Manu. Manuela olhou pra isabela, ela tentava ser brava só que não conseguia

-Isabela – Repreendeu – Porque você fez isso? –perguntou a olhando indignada

-Ai Manuela, eu não devo explicação pra ninguém e não preciso de sermão – Disse arrumando sua mochila no ombro e em seguida bufa voltando a andar e desviando delas

-Desculpe pela minha irmão pri – Disse com um sorriso andando 2 passos e ficando de frente pra ela

-Foi nada Manu...não entendo como você pode ser igual sua irmã mas ao mesmo tempo diferentes – Disse confusa. Manuela ficou mais confusa do que ela é e olhou pro além com o dedo no queixo de um queixo de uma forma pensativa – Esquece Manu – Disse rindo e Manuela olhou pra ela com um sorriso

-Então vamos? –perguntou com um sorriso. Manuela precisava se distrair

-Vamos miga – Disse ficando do lado dela e abraçando ela de lado. Manuela curvou sua mão direita na cintura dela por tras e sorriram uma pra outra

A Isabela sorria vitoriosa no corredor. Ela para no armário dela e quarda seu material

-Quer que eu fecho rainha das trevas? –pergunrtou té encostando nos armários e ficando de frente pra ela. Ele vivia tentando pegar ela. Só que Isabela era difícil. BV? Não, Isabela já se pegou com um menino em um banheiro na escola. A única que sabe disso é Manuela. Não contaram pro nick por ele ser muito ciumento.

-Ai sai fora – Disse botando o seu cadeado e em seguida bufando

-Que foi gata? – Disse e isabela virou as costa e voltou a andar ignorando ele – Ta com medo é? – Disse um passo atrás da Isabela e isabela riu de um jeito debochado

-Eu com medo? Você precisa tomar remédio – Disse rindo

-Então porque tem medo de ser minha amiga – Disse dando um sorriso

-Eu não tenho medo, apenas não sou amiga de um galinha – Disse virando e olhando pra ele

-Nossa magoou – Disse fazendo biquinho

-Sério? Que dó – Disse debochando do garoto – Se liga garoto, eu nunca vou ser uma de suas peguetes – Disse e virou voltando a andar deixando o menino com um sorriso malicioso e olhando pra bunda da menina

A garota estava usando o uniforme que era uma saia xadres, uma camisa social branca que a manga ia até o cotovelo e uma gravata. Seus cabelos voavam com o vento que estava dentro do colégio. Ela não usava turbante e sim uma de suas  tiaras de testa. Ela pe a mão no peito ao sentir seu coração acelerar. Ela para de andar e fecha os olhos. Seus pensamentos vão no rosto do garoto. Ela não conhecia essa sensação. Não sabia oque era. Ela nunca soube oque era amor. Ela negava estar apaixonada. Ela não queria sofrer assim como a Manuela, só a única diferencia é que uma admitia, outra não.

Joaquim estava sentado num banco. Em seus braços estava um livro. Não, não um livro qualquer, e sim Romeu e Julieta. Ele não ligava se tinha gente do lado dele ou não. Ele se concentrava no livro.

-III o muleque deu de ler agora – Disse Omar chegando ao lado de André e Mateus. Joaquim fechou o livro e olhou pra eles. Joaquim tinha vergonha de estar lendo um livro tão clichê. Ele morde os lábios se arrenpedendo

-O cara não vai la com suas peguetes? – Perguntou Mateus com um sorriso malicioso

-Eu....-Ele tava tão envergonhado que não sabia oque falar, que desculpa inventar

-Você tava lendo romeu e julieta – Disse André sentando ao seu lado, Joaquim olhou pra ele envergonhado

-iiii que livro clichê – Disse o Omar zombando do garoto e Joaquim olhou pra baixo com um olhar triste – Relaxa Brother, nós somos irmãos, pode contar com a gente – Disse fazendo o toque coma mão no Joaquim e sentando do lado do andré. Joaquim olhou pro Mateus esperando uma resposta

-Eu também não conto pra suas peguetes que você fica lendo livro de romance – Disse sentando do outro lado dele. Riram do jeito que mateus falou – Mas eai, porque ta lendo isso? – Perguntou curioso. Joaquim não era de ler. El odiava ler. Mas agora ele ta criando um gosto pela leitura.

-O Professor pediu – Disse dando de ombros mas nervoso. Ele não queria que sabe-se a verdade

-Você fazendo lição de casa? – Perguntou André mexendo em seu celular mas parou e olhou pro Joaquim que olhou pra ele

-Sim, tava com vontade – Disse a olhando – cade o téo? – Perguntou curioso olhando pros lados

-Ele deve estar se pegando com alguém – Disse omar dando de ombros e mexendo em seu cel. E era a mais pura verdade. Téo, após levar um fora de Isabela, estava se pegando com uma menina ruiva. Não a chloé, outra menina que nem era da sala dele. Ele não sabia o nome dela. Téo pegava na bunda dela e apertava fazendo a menina arfar durante o beijo. A menina era virgem e queria perder a virgindade com ele. Mas ele não sabia de uma coisa. Não era só os dois que estava na sala. E sim, a garota, uma das gêmeas vendo tudo. Suas lagrimas já estava um rio, ela não conseguia sair dali. Por mais forte que ela seja, essa dor é como uma facada. Sim, ela já viu, só que essa dor doeu mais. Enquanto ela via isso. Sabrina passava pelos corredores com sua trança e seu sorriso. Ela olha pros lados e ve Isabela correndo. Sabrina grita o nome dela. Só que a menina a ignorou e continuou correndo. Sabrina estava desesperada, ela não queria deixar a amiga assim. Ela começou a andar em passos rápidos pra procurar Manuela. Manuela não estava mais com a Priscila, ela estava com seu amigo Freddie. Enquanto Priscila estava no jardim com a Julia. Os dois, Manuela e Freddie, estava na cantina almoçando.