História Always Accomplices - Chapter 34 - Admite....

-Tudo bem – Disse e cai uma lagrima dos olhos dele – Eu apenas pensei que você me amasse – Disse olhando pra mim

-Benja, você sabe que quem eu amo é outro menino, por favor entende – Digo olhando nos olhos – Nós podemos ser amigos – Digo olhando pra ele com um sorriso e estendendo a mão pra ele

-Ta, amiga – Disse apertando a minha mão com um sorriso – Agora eu preciso ir – Disse desfazendo o aperto de mão- Tchau – Disse e sai devagar. Ele desvia de mim. Eu fecho os olhos e mais uma lagrima cai mas limpo imediatamente

-Manu? –Ouvi uma voz fina, olho pra frente e vejo Fred olhando pra mim

-Eu terminei com ele – Digo começado a desabar em lagrimas

-Bixinha – Disse me abraçando e eu retribui (...) Estava sentada no banco do corredor do lado dele, olhava pro nada.

-Porque você terminou com ele? –perguntou e eu olhei pra ele

-Porque, eu não to feliz com o relacionamento e outra, eu decidi dar uma nova chance pro joca – Digo dando um sorriso

-Como assim? –perguntou olhando pra mim

-Ontem, eu fiquei presa no quartinho de limpeza com ele, ai eu descobri que ele mudou, ele até me pediu em namoro ai eu não resisti e aceitei – Digo olhando pra ele que abre um sorriso

-Mas porque você ta chorando se você agora vai estar namorando o seu grande amor? –perguntou confuso

-Eu posso até amar o joca, mas eu gosto bastante do Benjamim, você entende? Eu criei uma ilusão com o Benjamim – Digo com um sorriso

-Ta, mas agora pense que você vai ficar com o joca, aquele pedaço de mal caminho – Disse rindo e eu também ri – Menina, você já viu o tanquinho dele? É maravilhoso – Disse olhando pra mim eu soltei um sorriso. Aquela alegria de menina apaixonada voltou. Uma alegria que nem sei explicar. – Vamos almoçar? – Perguntou se levantando e estendeu a mão pra mim. Eu peguei e se levantei. Caminhamos até o refeitório, conversando e rindo. Chegando lá, nós dois fomos direto pra fila. Pedi pra ele não contar pra ninguém que eu estava chorando. Eu confio nele.

Depois de pegar o almoço, nós dois se separamos. Ele foi com os seus amigos de classe e eu subi as escadas indo até a mesa do pessoal. De almoço tinha pegado, arroz e carne moída com batata, para tomar peguei um suco de morango. A fila estava pequena, a maioria estava comendo. Sentei na mesa entre a Priscila e Julia e na frente do Omar. Joaquim estava do lado dele. Todos da mesa olhavam pra mim. Aposto que querendo saber. Antes de eu falar alguma coisa o Joaquim abre a boca primeiro.

-Como foi lá? –perguntou curioso e ao mesmo tempo preocupado

-Tenso – Digo olhando pro prato e mexendo com o garfo no prato.

-Ele te ameaçou? –perguntou Julia olhando pra mim

-Não – Digo e em seguida ponho uma garfo de comida na boca. Tomo um gole de suco de morango. – Ele entendeu. Mas eai do que vocês estavam falando? – Perguntei mexendo no prato

-Nada, nós só estavamos quietos comendo – Disse Sabrina no tom normal.

-De vez enquanto vinha uns assuntos aleatórios mas nada demais – Disse Omar olhando pra mim

-Ata – Digo olhando pro pessoal

Pego meu celular, conecto o fone de ouvido e ponho os fones no ouvidos, ligo uma musica chamada “Você foi Moleque” da Sofia Oliveira. (...)

                                   JOAQUIM SCOTT NARRANDO:

-É uma pena eu não poder conhecer a minha sogrinha no fim de semana –Digo abraçado com ela de lado e olho pra ela mas estava concentrada no celular. Elaia, nem pra dar uma atenção. Pego o celular da mão dela e ela olha pra mim. Fico de frente pra ela.

-Hey – Disse fazendo biquinho

-Da uma atenção aqui poh – Digo guardando o celular no bolso

-Mas to conversando com o nick – Disse olhando nos meus olhos

-Acontece que eu to falando com você e você concentrada nessa porra de celular – Digo se exaltando

-Mas já falei que eu to falando com o meu irmão e eu tava ouvindo oque você disse – Disse abaixando o tom

-Sério? E do que eu estava falando? –perguntei pra testar ela.

-Sobre....futebol, em como você ama futebol – Disse tentando adivinhar

-Ta vendo, não, você não estava concentrada, eu não tava falando de futebol – Digo com raiva cruzando os braços.

-Aaah legal, agora me da o meu celular – Pediu mas eu assenti negativamente

-Não antes de você me pedir desculpa – Digo olhando pra ela

-Ta, desculpa morzinho, agora da o meu celular – Disse revirando os olhos. Reviro os olhos e pego o celular no bolso, dou pra ela e ela sorri. O sorriso me faz derreter. – Que fofuxo – Disse apertando as minhas bochechas

-Que Idiota – Digo rindo ao ela parar e apertar as minhas bochechas e fazer uma careta

-Idiota é – Deu uma pausa e fez uma cara de pensativa – Aaaah deixa pra la – Disse olhando pro nada

-Você disse que não seria melosa – Digo ponhando a mão na minha bochecha

-Eu não fui melosa – Disse se defendendo e olhando pra mim

-Aaah não, apertar as bochechas e falar “Fofuxo” não é melosa – Digo rindo tirando a mão da bochecha

-A ta bom, sorry, é que eu não aguentei ao ver seu sorriso bobo – Disse rindo

-Eu não dei um sorriso bobo – Digo me defendendo e cruzando os braços

-Deu sim – Disse cruzando os braços também.

-Sabe oque eu queria? Um beijo seu – Digo aproximando mais dela e sentindo sua respiração

-Claro que é meu né querido, pois se fosse com qualquer puta ai, você ia se ver comigo – Disse olhando pra mim com deboche

-Eita – Digo olhando pro nada

-Aqui não – Disse olhando pra mim

-Só um – Digo fazendo um biquinho e ela gargalhou baixinho

-Que clichê – Disse rindo e eu gargalhei baixinho – Você parece aqueles meninos que pede um beijo de uma menina de joelhos – Disse rindo e eu ri junto com ela

-E essas meninas aceita? –perguntei tento uma ideia.

-A Maioria – Disse olhando pro nada e fazendo um biquinho de lado

-Aé? –Digo se ajoelhando e ela olha pra cima tentando me encontrar. Quando ela olha pra baixo ela se desespera

-Oque você ta fazendo ai? Ficou maluco? Endoidou menino? –Perguntou pegando o meu braço e tentando me levantar mas eu só ri.

-Minha namorada, eu não gosto muito de ser clichê, mas é um motivo especial – Dou uma pausa – Você gostaria de me beijar? – Digo olhando pra ela que arregalou os olhos e pois a mão na cara balançando a cabeça

 -Ai meu deus...Ta bom, eu aceito – Disse e eu me levantei. Aproximamos mais o nosso rosto. Puis uma mão na nuca dela aproximando mais. Trocamos olhares. E em longos segundos (Manu: Foi pouco) Parecia uma eternidade. Nós selamos os lábios. Desci minhas mãos pra sua cintura e puxei seu corpo pra colar no meu. Ela estralaçou seus braços no meu pescoço e eu pedi passagem pra língua, ela cedeu.

                                  PRISCILA MADISON NARRANDO:

Estava andando pelo corredor, quando olho pro lado e vejo Manuela e Joaquim no maior love, ou seja no maior beijo. Eles tavam tão fofos, deu vontade de tirar uma fotinha, mas estava sem o meu celular. Dou um sorriso, fico feliz por eles. Um dos motivos pra mim estar feliz é que a Manuela não esta em qualquer canto se esbarrando em lagrimas. Olho pra frente e vejo o diretor olhando pro seu braço e ajeitando a angola do terno no mesmo tempo andando. Ai meu deus, ele não pode ver os dois se beijando. Já sei. Em poucos segundos estava de de frente pro diretor com um sorriso no rosto

-Ai que susto Priscila – Disse levanto um susto e olhando pra mim

-Senhorita Madison pra você – Digo sorrindo – Não é você que disse que não pode ter intimidade com os alunos não é? –perguntei olhando pra ele

-Priscila é intimidade agora? –perguntou olhando pra mim

-Pra mim é – Digo olhando pra ele

-Ta, desculpa, mas eu tenho que....

-Olha você vai sair? – Perguntei olhando ele de cima pra baixo

-Sim, algum problema? –perguntou com sua voz grosa

-Comigo nenhum, mas com seu swag tudo – Digo apontando seu terno que era horrível. Ele usava uns ternos antigos com gravata de borboleta, fora de moda, credo!. Ta eu admito, não estava tão ruim assim, mas foi só essa desculpa que eu achei pra ele voltar o caminho pra não ver os dois. Mas o visu não combinou nada com ele.

-An? Oque é isso? –perguntou confuso. O velho rabugento mesmo. Sorry téo, mas seu pai é das antigas mesmo. Como assim ele não sabe oque é Swag? Ele nunca estudou inglês não?. Eu bufei revirando os olhos mas depois solto um sorriso falso.

-Estilo, Visu, roupa – Disse de tudo qualquer nome. Pelo menos vamos ver se ele entende.

-Ata, esta tão ruim assim? –perguntou fazendo uma carinha triste. Aff, o velho não vem com isso pra cima de mim não.

-olha se você vai pra um jantar importante é bom se vestir melhor. Você podia tirar esse visu e botar aqueles ternos elegantes. Preto com uma camiseta branca ou azul bebe e uma gravata com listra pretas – Digo mexendo na roupa dele e imaginando ele com esse terno.

-Ok, obrigado, vou agora mesmo me trocar – Disse e desviou de mim dando um passo grande

-Hey, onde você vai? –perguntei chamando ele de novo. Ele virou e me olhou

-Vou dar a volta pra ir pra minha sala– Disse pontando pro corredor que esta majo.

-Não, vem por aqui que é mais perto – Digo pontando pro outro corredor

-Tem razão – Disse sorrindo e saiu.

-Ufa – Digo bufando

Ando até o corredor que estava acontecendo o beijo, quando chego perto deles, eles estavam se beijando ainda. Dou umas tosses falsa e eles levam um susto se parando beijar e dando um passo pra afastar.

-Calma soy Yo – Digo com o sotaque de espanhol. Na verdade tentando.

-Que susto Priscila, pensei que era...

-Quase foi ele – Digo interrompendo ela

-Oi? Como assim? –perguntou o Joaquim

-Ele ia passar aqui, mas eu conseguir fazer ele voltar o caminho – Digo olhando pra eles convencida

-Ufa – Disse Manuela e Joaquim dando um sorriso

-Sorry atrapalhar o beijo majo, mas depois o diretor vai passar por aqui, alias o téo que me desculpe, mas aquele velho é muito das antigas.- Digo revirando os olhos – Então, preciso ir e arranjem um esconderijo pra se se beijar, menos nos quartos, pois dos meninos esta o casal Mabrina e o resto do pessoal esta no meu quarto – Olho pra Manu – Nosso quarto – Digo dando um sorriso – Bya – Digo acenando e dou meia volta

-Pink – Chamou a Manu, eu virei a cabeça olhando pra ela que estava de mãos dadas com o Joaquim – Obrigada – Disse com um sorriso no rosto, eu so retribui o sorriso e viro a cara voltando a andar.

                                                MANUELA SMITH NARRANDO:

-Então, aonde vamos? –perguntei com um sorriso pro Joaquim que logo retribuiu

-Vem aqui – Disse e me puxou abrindo a porta, acho que era de uma sala. Só sei que estava escuro. Ele fechou a porta e me prendeu na parede. Nossos lábios se selaram pra um beijo. Um beijo feroz e cheio de desejo. Estralaço meus braços no pescoço dele e ele poe a mão na minha cintura.

                                           ISABELA SMITH NARRANDO:

To cansada disso. To cansada de tudo. Dessa sessação que não passa. Desse sentimento que eu nem sei oque é. Choro, sofro, sorri, pensando nele. Vivo minha vida pensando nele. Também, aqueles cabelos cacheados. Aqueles olhos castanhos que eu nem sei se é castanho, acho que é preto. A é castanho....Para Isabela, para de pensar nele. Mas sera que eu consigo?. Ele é um galinha, ele pega uma menina e joga no lixo....Argh que raiva....Ele faz as outras sofrerem.Se ele pensa que sou uma dessas putas, hahaha ele ta muito enganado.

Pense isabela pense na sua irmã, no seu irmão e nos seus amigos, ele não é nada pra você (É sim, você ta apaixonda) Que? Isabela Smith nunca se apaixona por um galinha....nunca mais fale isso autora...

Estava sentada na minha cama escutando musica pelo fone e as meninas estavam conversando com os meninos. Eu não queria saber. Mas meus olhos estavam crudados nos deles...AFF...Tiro fone ao ver a Priscila sentando na minha cama

-Oque você quer? –perguntei de um jeito frio

-Porque não esta conversando com nós? –perguntou olhando pra mim

-Porque eu não quero – Digo e boto os fones de ouvido de novo. Ela revira os olhos e sorri. Ela se levanta e vai sentar do lado das meninas.

                                        MANUELA SMITH NARRANDO:

Joaquim tava beijando o meu pescoço e isso era uma tortura. Eu estava de olhos fechados e com as mãos nos ombros dele.

-Sabe que eu nunca conheci uma pessoa assim? –Disse parando de beijar meu pescoço e olhando pra mim, eu abri os olhos e dou um sorriso

-Assim como?-perguntei meio confusa

-Que acredita em contos de fadas mas não é clichê! – Disse com um sorriso no rosto

-E eu nunca conheci uma pessoa tão bipolar – Digo revirando os olhos

-É eu sei – Disse se afastando de mim e sentando em uma carteira. As luzes vinham de fora. Seu olhar era triste. Ele estava de cabeça baixa. – Eu errei muitas vezes, principalmente com você – Disse e virou seu olhar pra mim. Eu dou um sorriso meio que triste e aproximo mais dele. Ele abaixa o seu olhar

-Hey, você errou muito, mas você esta concertando – Digo com a mão no rosto dele. Num movimento rápido, ele me abraça e eu fico nas pontas do pé deitando minha cabeça no seu pescoço cheirando. Sinto os dentes dele no meu pescoço. Hey, ele ta mordendo o meu pescoço. Dou um tapa em suas costas e ouvi o riso dele. Afasto do abraço e ponho a mão o pescoço massageando a mordida.

-Idiota, vai rindo – Digo olhando pra ele que estava rindo de mim

-Eu...não consigo parar – Disse rindo. Ouço o sinal e olho pra ele.

-Vamos que já vão fechar a escola – Digo e ele desce, estralaço a minha mão na dele. Olho pra ele e dou um sorriso. Ele retribui. (...)

                                                 ISABELA SMITH NARRANDO:

Estava num sonho, onde eu estava pressa em uma floresta, corria, tentava encontrar, gritava mas nada adiantava. A floresta era cheia de arvores, e muitas flores mortas caída no chão. Nem sei se era um sonho ou um pesadelo. “Admiti”, repetia esse eco. Ajoelho e começo a chorar. Acordei assustada se sentando na cama. Todas as meninas estava acordada e se arrumando. Priscila e Manuela na penteadeira. Julia fazia uma trança em Sabrina. Fecho os olhos e respiro fundo.

-Tudo bem Isa? – Perguntou Julia mexendo no cabelo da Sabrina me fazendo abrir os olhos

-Sim, mas porque vocês não me acordaram? –perguntei olhando pra Julia e Sabrona que estavam na minha frente. Sabrina sentada na cama e julia atrás fazendo a trança

-Nós tentamos – Disse Sabrina olhando pra mim

-Ta – Digo e se levanto. Ponho o meu chinelo e subo as escadas. Entro no banheiro sem dizer pelo menos um “Bom Dia”. Tranco a porta e me olho no espelho. “Você não tem que admitir nada, foi só um pesadelo” Repetia olhando pro meu reflexo. Olho pro lado e vejo ele.

-Admita – Repetia olhando pra mim

-NÃO – Gritei caindo no chão se ponhando a chorar. Minhas lagrimas parecia sangre. Minha cabeça estavam entre os joelhos. Ouvia apenas o meu choro.

                                             ESTOU AQUI PRA AVISAR QUE ESSE SERA O ÚLTIMO CAPITULO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                                       DO MÊS  

                                                                        31 DE JANEIRO DE 2017