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História Always Alright - Capítulo 02


Escrita por: menina-que-voa

Notas do Autor


Boa leitura :)

Capítulo 2 - Capítulo 02


Acreditar que o destino é o nosso maior companheiro é a forma mais branda de deixar nosso coração manso e leve. E de coração leve flui o amor. E como flui... –Frederico Elboni.

 

O caminho de volta a casa feito por Melanie sempre era o mais tranquilo possível, enfrentava o centro de Madrid em um de seus horários de pico com apenas o som ambiente de seu carro como companhia. O caminho que sempre fora feito era como um relaxamento, ou um momento para refletir sobre seu dia.

Ao parar em frente ao portão de sua residência, notou o carro de sua irmã estacionado ali dentro. Por ela ter a chave de sua casa, vez em quando ela se pegava de surpresa com a visita da mesma, que muitas vezes era acompanhada de Monique, sua sobrinha.

-Jade, cheguei. –avisou a caçula destrancando a porta e logo jogando a bolsa, celular e chaves no sofá.

-Até que enfim que chegou, achei que teria que começar a fazer o café sozinha. –apareceu ao encontro de Mel com a pequena Moni no seus braços e que estava toda lambuzada de mamão.

-Por qual guerra essa menina passou? –perguntou e a bebê soltou uma gostosa risada, fazendo a mesma arrancar a menina dos braços da mãe e então circular com ela pela casa. –Sua mãe andou roubando minhas frutas para te alimentar hein? –e Monique bateu suas mãozinhas no rosto da tia. –Como teu pai tem coragem de te deixar sozinha com a sua mãe?

-Não fala assim com a Moni, você é da mesma cria que eu. –reclamou a irmã mais velha. –Meu deus, esse teu celular é sempre assim louco?

-Como?

-Tá piscando aqui a tela sem parar.

-Pode desligar ele.

E então Jade pegou ele que estava jogado no sofá já liberando a tela de bloqueio e então começou a soltar um sonoro de desconfiança.

-Quem é Marco? –questionou e então Mel parou por um instante de prestar atenção na sobrinha pra ver o que a sua irmã estava fazendo.

-Ai meu Deus, tem mensagem dele aí?

-Sim, quem é esse?

-Eu falei umas besteiras ontem ao vivo.

-Sobre esse Marco?

-Não, foi sobre o time dele.

-Qual time? –perguntou curiosa.

-Real Madrid.

-Ah deixa de se esquentar, deve ser aqueles torcedores babacas que não aceitam que perderam um jogo.

-Ele não é um torcedor babaca. –e viu o rosto da Jade mudar ficando perplexa com a situação.

-Esse Marco é um dos jogadores do Real? –perguntou e a outra respondeu concordando com a cabeça. –Se vira agora, aqui na mensagem ele está te chamando pra ir assistir o próximo jogo.

-Ah mas não faço questão de ir, vou deixar para os torcedores assistirem esse jogo, e não eu. –deu de ombros.

-Se eu fosse você iria, poxa, é só assistir um jogo, ele não está te pedindo outra coisa.

-Vejo isso depois então, quer tomar um café?

-Não muda de assunto.

Algum tempo depois Mel estava sentada à mesa junto com sua irmã que mexia freneticamente no celular, enquanto distraia a sobrinha que já estava sentindo os primeiros resquícios de sono, começando a ficar um pouco chatinha.

-Mamãe, me nota mamãe. –Mel mexia os bracinhos da pequena enquanto fazia uma voz engraçada para a sua irmã que abaixou a tela do celular olhando diretamente para as duas.

-Sabia que o Asensio tem 21 anos?

-Está pesquisando no Wikipédia? Ele acabou de sair da adolescência. –reclamou a outra.

-Falou a adulta.

-Não gosto de homens mais novos que eu.

-Você só tem 22 anos. –e então tiveram que rir.

-Com um pé já quase na casa dos 23. –interviu.

-Ele tem uma namorada.

-É claro que ele tem uma namorada. Uma criatura daquelas não iria ficar sozinho né?

-Então você afirma que ele é um partidão.

-Eu nunca neguei.

-Manda ele apresentar os amigos que tem, são tudo uns gatos.

-Quem são tudo uns gatos? –perguntou Eduardo, assustando as duas.

-Em minha defesa, estou caçando uns pretendentes para a sua cunhada. –defendeu a Jade.

-Vai apresentar quando?

-Eu não tenho ninguém para apresentar. –jogou uma almofada na irmã, responsável por toda aquela situação.

[...]

-Olha lá quem vem. –anunciara Isco ao avistar Asensio que chegara ao estacionamento quase que ao mesmo instante.

-Cara, não te vi aí. –ironizou o outro.

-Me erra. Como foi ontem?

-Foi ontem o que, que eu não estou sabendo? –se juntou Morata junto aos outros dois, visto que não tinha jeito mesmo, Asensio sem mais delongas, explicara tudo.

[...]

Mais tarde e não muito distante dali, Mel já estava no elevador indo ao estacionamento, louca de vontade para voltar a sua casa, aquela tarde para ela parecia que tinha se passado um século, a fazendo ficar até um pouco ranzinza, mas não porque queria, talvez estava só aborrecida mesmo.

A mesma levou um susto ao chegar no lugar pretendido, visto que ao abrir as portas, o mesmo soltou o mesmo sininho de sempre, e só terminara de constatar que aquele dia precisava terminar logo, quando indo em direção ao seu carro, notou o barulho de passos mais rápidos ali mesmo no estacionamento, fazendo um eco se espalhar por toda a estrutura, a mesma levou outro susto, buscando com o olhar da onde vinha tal som quando viu o mesmo responsável que já vinha no dia anterior ali no seu trabalho.

-Meu Deus, você me assustou. –foi a primeira coisa que ela disse.

-Não foi a minha intenção, vim trazer o ingresso. –e então seu corpo todo gelou, no mesmo instante na sua cabeça o nome de “Jade” piscava, a fazendo então raciocinar.

-Eu vou matar a minha irmã. –resmungou, deixando Asensio confuso, afinal, não era ela que havia aceitado? –Eu estou fazendo você perder o seu tempo Asensio, minha irmã estava na minha casa ontem, acabou respondendo sua mensagem.

-Ei, eu não me importo. Mas eu adoraria uma consideração. –falou estendendo a sacola que vinha carregando junto. Mel hesitou por uns instantes, olhando em sua direção decidindo se aceitava ou não, ao finalizar a sua linha de pensamento, viu que ele não iria sair dali até ela aceitar, então foi o que fez. Estendeu a mão em direção à sacola e pegou, e já por curiosidade deu uma olhada pra dentro e sua reação foi a mais inesperada, pegando Asensio de surpresa.

-Desculpa. –ela falou. Após ter terminado de rir. –Mas uma camisa do Real já é demais.

-O que você tem contra?

-Nada, ai Desculpe mesmo Asensio, vou pensar em ir a esse jogo, mas a camisa faço questão de deixar guardada.  –tratou de se explicar, nem ela entendia o motivo, talvez era só pra pegar no pé mesmo. –Mas agradeço por isso. –ergueu a sacola.

-Não, tudo bem. –respondeu já um pouco relaxado, constatando que Mel não era nenhuma maluca. –Vejo você no jogo?

-Talvez. –respondeu com toda sinceridade. –Mais uma vez obrigada.

-Eu que agradeço. Tenha uma boa semana.

-Você também. –e se despediram naquele momento um acenando pro outro.



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