História Always and forever - Delena. - Passeio - beijos.

Já eram 19:00 e eu estava saindo do hospital. A pequena cirurgia de Lexi tinha ocorrido muito bem, Rebekah e Alaric fizeram um ótimo trabalho juntas. Que dupla.

Ao chegar em casa, encontrei os gêmeos já vestidos e arrumados para o passeio que daríamos hoje e encontrei Caroline muito bem produzida também.

— Caroline, você está uma gata. Aonde vai? – Olhei seu corpo de cima em baixo e olhei elas nos olhos, sorrindo curiosa.

— Alaric. Ele saiu do plantão mais cedo, Klaus liberou ele. Ainda bem que não sabe porque ele queria tirar folga hoje.. – Rimos. – Enfim, vamos sair para jantar e eu espero que role alguma coisa mais do que beijos. Me deseje sorte, tenho que ir! Ele já está aí na frente me esperando.

— Boa sorte, amiga! Pega ele de jeito. – Ela riu e andou com pressa até a porta, batendo a mesma.

Olhei para os gêmeos que estavam vindo da cozinha em minha direção.

— E quanto a vocês, venham aqui já! – Me agachei e abri meus braços para um abraço triplo. Apertei eles com força e com amor. Distribui beijos nas suas bochechas e fiz cócegas neles, arrancando risadas. – Fiquei aqui na sala assistindo desenho. O papai de vocês vai chegar e vai tocar a campainha, antes de atenderem perguntem quem é, aí poderão abrir a porta. Tá bem? – Eles assentiram e foram correndo para o sofá, se acomodando e colocando em um desenho qualquer.

Sorri e sai dali com pressa. Já estava ficando tarde e combinamos de sair às 20:00. Subi as escadas e entrei rapidamente no banheiro. Prendi os cabelos, pois tinha levado no dia anterior e eles já estavam feitos, o que era a minha sorte. Tomei um banho rápido, mas bem tomado e saí enrolada em uma toalha do banheiro. Corri até o armário e abri suas portas, encarando as peças de roupa que estava ali.

— Meu deus, o que eu vou usar? – Falei sozinha e alto.

Logo algo me chamou atenção. Um vestido branco, que marcavam bem a parte de cima do meu corpo, e ao chegar na cintura, tinha uma saia que batia um pouco acima dos joelhos, rodada e cheio de pregas. Sem pensar duas vezes, vesti a peça e me olhei no espelho dando um olhar de aprovação. Peguei uma sapatilha nude, pois iríamos para um shopping. Nada muito arrumado, mas tinha que estar bonita. Soltei meus cabelos e arrumei-os um pouco, deixando ele como se tivesse feito um babyliss na mesma hora. Fiz uma maquiagem básica, um pouco de sombra (com a tonalidade marrom clara, que destacava meus olhos castanhos) e rímel. Passei um batom brilhoso nos lábios que não tinha cor, apenas o brilho. Acho que era de baunilha, o cheiro era bom. Peguei uma bolsa, guardei carteira, documentos, celular e o batom, caso quisesse retocar depois. Ouvi a campainha tocar e me olhei no espelho uma última vez, é, eu estava bonita. Escutei as crianças falarem "papai" em um coro e dei um longo suspiro antes de sair do quarto.

Estava descendo as escadas e Damon olhou para mim como se fosse a primeira vez que tinha me visto. Seus olhos azuis brilhavam diante à mim. Senti minhas bochechas ficarem quentes, tudo apontava que eu estava envergonhada.

— Você está linda. – Ele sorriu e eu retribui o sorriso.

— Você também não está nada mal. – Rimos. – Vamos?

— Vamos.

As crianças foram na frente e eu e Damon atrás delas, fechei a porta principal da casa. Fomos no carro de Damon, pois seria mais facil e não teria que tirar o meu da garagem.

[...]

Não demorou muito e chegamos logo ao shopping. A primeira coisa que fizemos foi ir até o cinema e comprar ingressos para um filme que Lexi e Nik queriam ver. A sessão era para as 20:30 e já eram 20:20, então compramos a pipoca, doces e refrigerantes e fomos para a sala onde passaria o filme.

Nik e Lexi sentaram um do lado do outro. Sentei-me ao lado de Lexi e Damon se sentou do meu lado. Nossa fileira era a última, ninguém jogaria pipoca em nós ou nos perturbaria, era um lugar tranquilo.

O filme começou e já podia ouvir as risadas de todas as crianças presentes, principalmente de meus filhos. Era a primeira vez que eles estavam indo ao cinema e fiquei feliz por ver eles gostando.

— Pelo visto eles estão gostando do filme. – Damon sussurrou no meu ouvido, o que fez meu corpo se arrepiar por inteiro. Fechei os olhos por um momento e engoli à seco.

— Sim. – Disse rápido.

— E você? Está gostando? – Agora, nossos olhos se cruzavam repetidas vezes e podia jurar que o cinema todo estava ouvindo meu coração acelerar e bater forte contra o meio peito.

— Eu gostaria de estar fazendo outra coisa agora. – Não deixei ele responder e por impulso, eu o beijei. Beijei Damon com paixão, desejo e saudades. Saudades do seu beijo, do seu toque, da sua voz. Se eu pudesse ficava beijando ele por horas, mas infelizmente, paramos pela falta de ar. Ele me olhou com aquele olhar que só ele tem de menino apaixonado e sorriu.

— Eu estava sentindo falta de seus beijos, Elena.

— E eu dos seus. – Sorri e desviei meu olhar dele para Nik, que me chamava.

— O que foi, querido?

— Pode me dar as balas de caramelo? – Olhou-me com uma carinha triste e beicinho e eu não resisti.

— Dou, mas só duas. – Entreguei para ele e para Lexi também, que pediu ao me ver com o saco de balinhas na mão. – Depois que vocês comerem no Mc Donald's, deixo que vocês comam quantas balas vocês quiserem.

— Oba! — Ri.

[...]

O filme acabou às 22:00 e nós saímos direto até a lanchonete. Depois que chegamos lá foi aí que percebi que durante todo o caminho, eu estava de mãos dadas com Damon. Me assustei com tal coisa, mas decidi deixar como estava. Sentei-me em uma mesa com Lexi e Nik enquanto Damon pedia e pegava os lanches. Em poucos minutos, ele chegou com a bandeja com a comida e sentou do meu lado. Começamos a comer calados, quando Damon resolveu puxar assunto.

— O que acharam do filme, crianças?

— Eu adorei o filme, principalmente a parte de que a princesa dançou com o príncipe. – Sorri seguida de Damon.

— E você, Nik? Que parte mais gostou? – Perguntei.

— Quando o dragão malvado chegou para acabar com o castelo! – Disse animado.

— Mamãe, papai, eu e Nik queremos perguntar uma coisa.

— Podem perguntar, anjinhos.

— Quando vocês vão nos dar outro irmãozinho ou outra irmãzinha? – Gelei completamente, estava prestes a responder quando Damon me impediu.

— Mais pra frente, amor. Quando a mamãe terminar a residência no Hospital e se tornar uma atendente.

— Isso.. – Concordei sem graça.

— OBAAA! Vamos ter irmãozinhos, vamos ter irmãozinhos, vamos ter irmãozinhos! – Começaram cantar.

— Crianças, se acalmem. O shopping todo está olhando para nós. – Damon riu. – Agora que terminamos de comer, podemos ir embora? – Nik e Lexi assentaram e Damon também. Saímos de lá e fomos até o carro.

[...]

Assim que chegamos em casa, as crianças se despediram de Damon e subiram para seu quarto dormir, pois estavam cansados.

— Então, você quer entrar? Acho que Caroline ainda não chegou e Rebekah e Bonnie vão ficar de plantão...

— Fico um pouco. – Ele disse entrando e eu fechei a porta, me encostando na mesma depois e olhando para Damon que estava à alguns metros de distância.

— Quer ver um filme? Podemos pedir uma pizza e...

— Só quero ver o filme se não formos ver o filme. – Eu ri. – É uma boa ideia. Você escolhe o filme. Pra mim tanto faz a categoria, mas iria gostar de fosse comédia. Enquanto isso, eu peço a pizza. Vai querer de que?

— Ok comédia então. Ah, eu quero de calabresa.

— Certo.

Enquanto ele discava para a pizzaria e fazia o pedido, eu passava os filmes de comédia a procura de um que nos agradasse. Achei um que eu nunca tinha visto e que achava que ele nunca tinha visto também. Cliquei no filme e fui surpreendida por ele sentando ao meu lado.

— A pizza chegará em 20min.

— Tá bom. – Olhei para ele. – Já viu esse filme?

— Não. E você?

— Não! Quando a pizza chegar, vamos ver?

— Sim, acho uma boa. E durante esse tempo que ela não chega, o que iremos fazer? – Ele me olhou malicioso e eu o surpreendi com o olhar.

— DAMON!

— Tá bom, tá bom. Desculpe! – Revirei os olhos e deixei um sorriso escapar e estampar meu rosto.

Pensei em dizer algo que poderíamos fazer, mas fomos interrompidos pela campainha que tocava incansavelmente.

— Será que é a pizza? – Perguntei para Damon e ouvi um "Não sei" saindo de sua boca e percebi que ele foi rapidamente até a porta e abriu a mesma.

— Alaric? – Eu ouvi direito? Ele disse Alaric??

— Damon? – Assim que o nome de Damon foi dito, eu tive certeza. Me aproximei da porta e fiquei ao lado de Damon.

— Alaric, cadê a Caroline? Ela veio com você? – Perguntei ao perceber que a minha amiga não estava ao seu lado.

— Não, vim aqui saber se você tinha notícias dela. Ela não foi ao nosso encontro. Estou esperando ela desde as 19:00 e nada. – Fiquei nervosa. Onde Caroline poderia ter ido? Olhei para Damon e rapidamente tirei o meu celular da bolsa e disquei o número de Caroline. Caixa postal.

– Ela não está atendendo, temos que procura-la. Damon, liga para a Rebekah e peça para ela avisar à Bonnie e ao Klaus.

— Elena, Klaus não está de plantão hoje. Sabe lá onde ele está, ele nunca fica em casa quando tira folga. Não depois que o relacionamento deles terminou. – Damon se pronunciou e fiquei mais nervosa ainda.

— Mesmo assim, ligue para a Rebekah e para Bonnie. Eu vou procurar Caroline. – Disse pegando as chaves do carro próximo dali.

— Você não vai sozinha. Eu vou com você. – Damon disse me segurando e me olhou nos olhos, os quais permaneciam marejados. Eu estava morrendo de preocupação por Caroline. – Você está nervosa demais para dirigir. Eu dirijo, vamos achar Caroline juntos. – Assenti e pedi para que Alaric ficasse ali e esperasse a pizza chegar e ficar tomando conta das crianças que permaneciam dormindo.

[...]

Dirigimos por horas e horas, nada de Caroline. Nenhuma notícia. Eu já estava pensando em contatar à polícia, mas pedi para Damon ir até a casa de Klaus, por sorte, as luzes estavam acesas. Saímos do carro desesperados, eu mais ainda e tocamos a campainha com a esperança dele atender. Alguns minutos ele abriu a porta. Estava com cara de sono e parecia vestir uma espécie de "pijama".

— O que vocês estão fazendo aqui a essa hora da noite e com cara de assustados?

— Tem notícias de Caroline? – Fui direta.

— Caroline? Não. Por que?

— Por que ela sumiu, Klaus. Ninguém tem notícia dela à mais de 5 horas. Ela saiu e não voltou mais, falou que ia pra um lugar e foi pra ou quem sabe tenha acontecido algo com ela ou.. – Falava rápido e ouvi uma risada de Klaus. Juro que queria meter minha mão na cara dele. – Qual a graça? – Fitei-o com raiva.
— Não queria dizer onde ela estava, porque ela não queria dizer pra ninguém. Na real, ela está lá em cima dormindo agora. – Encarei Klaus incrédula. Em seguida olhei para Damon que tinha uma expressão facial que eu não conseguia identificar.

— EU VOU MATAR AQUELA VAGABUNDA. – Disse já entrando na casa, mas Damon me segurou e me pegou no colo.

— Vou levar ela pra casa, tchau Klaus.

— Tchau.

Ele caminhou comigo até o carro e me colocou sentada no banco do passageiro e começou a dirigir.

— O que foi aquilo? Por que me tirou de lá?

— Porque sim. Vou te levar pra casa, você vai dormir e depois eu vou pra minha casa e vou dormir também. Temos que trabalhar amanhã.

— Não.

— Não o que, Elena?

— Você vai dormir na minha casa hoje.

— O que? Por que?

— Porque não quero dormir sozinha. Caroline está na casa de Klaus, Rebekah e Bonnie trabalhando. Não vou ficar sozinha lá.

— Está bem, mas antes vamos passar na minha casa para pegar meu uniforme, certo? – Assenti e fomos.

[...]

Damon e eu fomos até sua casa, estava sentindo falta de lá, tudo ali me trazia lembranças felizes. Ele pegou suas coisas e nós voltamos para a minha casa, encontrando o Alaric comendo a pizza que havíamos pedido. Rimos.

— Desculpem. Vocês demoraram e eu fiquei com fome.

— Tudo bem, cara. Já chegamos. Caroline está bem, teve um pequeno problema mas está salva agora, vai ficar na casa de Klaus, pois ele disse que cuidaria dela. – Damon disse arrancando uma expressão de dúvida no rosto de Alaric.

— Na casa de Klaus??

— Sim, eles são grandes amigos. melhores amigos. – Tentei disfarçar. – Pode ir embora e descansar agora, e pode levar a pizza. Não estamos com fome.

Disse e ele se despediu de nós e levou a pizza junto com ele. Tranquei as portas de casa e suspirei exausta, guardando a chave do carro aonde estava. Segurei a mão de Damon e puxei ele para cima, levando até o meu quarto. Fechei a porta e me joguei em cima da cama.

— O dia hoje foi longo. – Disse cansada.

— Nem me diga. – Enquanto estava deitada, observava os movimentos de Damon, como o fato dele desabotoar a camisa que estava usando e ficar só de cueca para dormir. Tirou rápido suas roupas e se jogou ao meu lado na cama. Aquilo me causou pensamentos impuros, então resolvi fazer o mesmo.

Fiquei de costas para Damon e tirei o vestido que estava, deixando para que ele visse a langerie que eu estava usando. Fui até o armário e peguei uma blusa larga que tinha lá e que usava para dormir. Especificamente, uma blusa dele. Tirei o sutiã e vesti a blusa, voltando a me deitar na cama.

— Essa blusa que você está vestindo é minha? – Arregalei os olhos.

— Era. Não é mais, agora é minha. – Ele riu de mim e me puxou para perto, deixando com que minha cabeça ficasse encostado no seu peitoral. Ele fez cafuné no meu cabelo e eu fechei os olhos, esperando que o sono viesse, mas não veio. Eu precisava fazer algo que estava querendo fazer o dia todo antes de dormir.

Me levantei e fiquei sentada em cima do deu colo. Damon me olhava confuso e não sabia o que estava acontecendo. Me inclinei para ele e iniciei um beijo cheio de luxúria, desejo e prazer.