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História Always And Forever. - No


Escrita por: Yoovihh

Notas do Autor


Oi meus xuxus!

O capitulo de hoje eu vou considerar que é bem pesado. No final eu explico por que fiz ele assim.
Um beijão e boa leitura, quero comentários.

Capítulo 23 - No


-Você é filha da Rainha? Ula? – ele perguntou assustado.

- ela juntou as peças, por isso estou indo. – ele olhou sério.- EU ESTAVA TÃO BEM SEM FAMÍLIA! ESTAVA BEM ATÉ DEMAIS E ENTÃO MINHA MEIA IRMÃ QUE SURGIU DO INFERNO PRA ACABAR COM MINHA VIDA QUER TE ROUBAR. – gritei derramando uma lágrima enquanto batia com o punho cerrado no tecido que cobria minha coxa.

- ela não vai te roubar de mim. Você sempre vai estar aqui, - ele coloca sua mão sob o peito - mesmo que eu me case com ela. Por que você ainda é a mesma pessoa, que eu me apaixonei ontem, hoje e sempre vou estar apaixonado. – ele tira sua mão do peito  e pega a minha, sua mão quente e alva leva a minha, agora queimada do sol para repousar em seu peito. – esse coração bate por você. – a voz dele falha. – não quero dois dias com você, quero uma vida, quero filhos seus, quero uma cama ara nós nem que seja feita de feno de cavalo. – o coração dele batia acelerado, lágrimas corriam em seu rosto como bolas de cristal.

- e isso? – toquei em seu pescoço uma cicatriz.

- nada. – ele continuava a chorar.

- me conte! – olho em seus olhos.

- ter isso é melhor o que te perder. – ele sussurra.

- então isso...

-Meu pai é um homem mau Yuna.

- ele fez isso? – perguntei enxugando uma das lágrimas que caia de seus olhos negros, sua mão despencou para o colo num ato de desistência.

- vá Yuna. Vá embora! – ele chora alto, seus soluços embalam as lágrimas que caem com veemência por seu rosto e despencam em seu corpo.

- não. O que seu pai fez? – abracei-o, ele pranteou ao meu ouvido até que se cansou.

-uma noite, tentei te procurar, e fui achado pelos guardas a corte que me levaram até as masmorras. Não posso mais sair deste castelo Yuna.

- e eu não vou sair.

- é uma problemática sem solução. Ainda tens tua vida, vá.

- minha vida é você. – respondi. Ele rapidamente aproximou seu corpo de mim e me beijou intensamente.

Então ouvimos barulhos de pisaduras  de cavalo. Nos afastamos, o príncipe tomou seu caminho, e no final do corredor acenou para a cavalgadura despistando-os.

Então depois que os cavalos com tochas presas em suas rédeas saíram eu me pus a chorar novamente, tirei a mão que cobria minha boca abafando o som do choro e cambaleei me segurando pelas paredes.

Andei pelo castelo até entrar dentro dele, mais precisamente numa das salas do castelo. A luminosidade era pouquíssima, por isso tive que andar devagar. ouvi então passos atrás de mim.

- Jimin? – chamei informalmente virando-me. Olhei a figura do rei que acendia-se pela luz de um candeeiro.

- por que chama meu filho informalmente? Vocês são o que? – ele tinha uma de suas mãos atreladas as costas, envolvido numa roupa de dormir.

- foi modo de falar meu rei, tinha um amigo em meu reino que se chamava Jimin. – ele se aproximou, o sorriso sarcástico.

- por que não tira o véu querida? Está de noite. – ele sorriu perverso aproximando sua mão de meu rosto.

- Tenho que ir. – me viro de costas para aquele que poderia ser meu pior pesadelo.

- Não querida. – ele me pega pelo braço dando leves sussurros. – você não vai sem hoje fazer o que seu Rei quer. – meu coração acelerou-se.

- Está tarde, minha senhora irá desconfiar. – gaguejei.

- Não ela não vai.- olhei bem em seus olhos, minha respiração poderia ser sentida por fora do véu, as mãos do velho foram até meu rosto e o acariciaram.

-Pare.- falei deixando uma lágrima cair enquanto suas mãos deslizavam em meu corpo, eu estava apavorada, como se um monstro estivesse perto de mim. As mãos imundas dele desceram até minha cintura e lá ele fixou uma das mãos e me puxou com toda força até que eu caísse no chão. – Ai! – ele repousou o candeeiro no chão e  eu rastejei para trás o vendo vir até mim.

- Você não escapa hoje sua criada imunda! – ele sorriu malicioso,  as palavras dele como navalhas afiadas foram jogadas em meu rosto

Rastejei até que bati com as costas numa das paredes.

– Eu disse, mesmo que  fuja eu a encontrarei.

As mãos dele correram a parte de cima do meu vestido e em um puxão as rasgou, repirei ofegante, era como se meu corpo não obedecesse os comandos que eu dava, como se a minha voz não passasse da garganta, eu gritava por dentro, assustada.

Ele então fez barbáries comigo enquanto eu simplesmente chorava, sua  boca me mordiscou e mesmo que eu o empurrasse ele sempre voltava, minha força antes redobrada mal se estabilizava em meus nervos. Seu olhar me tragava,um olhar de nojo e discordia.

- Pare. Eu não quero. – o véu ainda cobria meu rosto molhado de lágrimas. Seus beijos imundos desceram até meus seios e foi quando soluços brotaram de meu peito e eu apenas chorei e cedia  força dele sob mim.

- Pai? – ouvi um barulho ao abrir de uma porta. Era o príncipe. – Pai o que está acontecendo? – ele perguntou nervoso e coma  voz falhada.

- estou tratando dessa serva. – ele falou olhando para mim enquanto eu tentava cobrir meus seios com as mãos. Meus soluços eram de ser ouvidos, mal conseguia manter a respiração uniforme.

- Voce é um miserável! EU TENHO VERGONHA DE SER SEU FILHO! – ele gritou disferindo um soco no rosto do pai.

- quem está louco é você! – o rei respondeu-lhe.

Não aguentava mais ficar ali, o rosto do Jimin voltava-se para mim, quase que em um tom de fraqueza. Então criei força nas pernas e as levantei, não conseguia escutar a discussão deles, eu apenas chorava, não aceitava que eu tinha sido vitima. Além de tudo que já havia passado, nunca o Jimin iria me tocar novamente.

- Como poso ter sido tão fácil? – sussurrei me culpando enquanto andava me apoiando nas paredes.

Uma sensação jamais tida de tristeza me rodeou como se eu fosse apenas um grão de areia.

Apressei o passo até rodear todo o muro do castelo e ir em direção ao rio que passava por lá.

Quem estava se sentindo suja era eu, Precisava me lavar, e a água não limparia o que eu estava sentindo naquele momento.

Um misto de dor, ódio e de culpa me invadiu.

Meus olhos mortos, a pele parecia desfigurada e minha alma parecia ter se ausentado do corpo.

Fui até a margem do rio e olhei atenta para a água  cristalina, o claro da lua era pouco, alguns galhos emaranhados em meu cabelo e no meu vestido. Mergulhei o primeiro pé, senti a pele eriçar enquanto minhas lágrimas quentes como ferro fundido se desfaziam em meu rosto.

Mergulhei meu segundo pé e em seguida andei lentamente cambaleando. Flashbacks passavam em minha mente, e vozes me diziam eu eu deveria sumir dali. Até para Jimin seria melhor, sem lembranças de mim.


Notas Finais


Bem amores, fiz esse capitulo assim por que recentemente eu tenho abordado diversos assuntos nas minhas histórias e esse não podia faltar. Estupro.
A PIOR violência que existe NO MUNDO!
Recentemente minha amiga foi vitima de um e até eu já fui assediada, e eu digo, só quem enxergou isso de perto sabe como é.
Então se você conhece alguém, que passa a mão em você, que te assedia com fotos ou outros, DENUNCIE!
Esse é o melhor passo pessoal!


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