História Always by your side - Capítulo 11: I Gotta Feeling

"Entre o que as coisas aparentam ser e o que elas realmente são há uma grande diferença."

O doador de memórias.

Acordo com merda do despertador tocando, será que ele poderia não despertar hoje. Ainda estou cansada da folia de ontem. Levanto da cama e vou direto pro banheiro escovo meus dentes, tomo banho visto minha calça desfiada e uma blusa folgada. Faço uma maquiagem leve, penteio os meus cabelos deixando eles em rabo mal feito. Desço pra tomar café e encontro à casa vazia, eles já devem ter ido pra empresa. Tomo um café rápido e caprichado até que ouço a buzina do carro da Lia.

-- Bom dia Lia – digo dando um abraço nela.

-- Bom dia Annie – respondeu ela.

-- Já pegou tudo? Pôs não vou voltar pra pegar nada.

-- já peguei tudo que vou precisar hoje – digo.

Ela começa a dirigir o carro que nem uma maluca, quase me matando do coração, várias vezes. Assim que chegamos ao colégio sou a primeira a solta do carro e me jogar no chão como se ele fosse meu porto seguro.

-- obrigado, obrigado meu Deus por me livrar da morte – digo de joelhos agradecendo por ter chegado viva.

-- Annabeth pare de escândalo – ouço ela me gritar.

-- O que está acontecendo? -- perguntou Percy.

-- Sua prima quase me matou.

Ele me estendeu a mão,  me ajudando a levantar, olho ao redor e vejo que além do povo tem algumas pessoas  nós olhando.

-- Como assim quase te matou? – perguntou a Hazel.

-- Isso é mentira ela está procurando conversa – diz Lia

-- É verdade, ela estava dirigindo que nem uma louca.

-- Pare de drama Chase.

-- Gente não queria atrapalha vocês não mais o sinal bateu e a nossa primeira aula é de Geografia com Clarisse – disse Leo e todos nós olhamos pra ele.

Clarisse é a nossa professora de geografia digamos que ela é rigorosa, não aceita nada que a gente possa fazer, ela sempre dá a última palavra e ai de um aluno há contrariar. Sua primeira Ordem é não chegar atrasado à aula dela.

-- Fudeu–  Jason passou a mãos pelos seus cabelos loiros.

-- Vamos gente – digo

Começamos a correr, mas rápido que bala perdida pra tentamos pelo menos chegar antes dela fechar a porta. Assim que passamos pelo corredor que dá acesso às salas de aulas acabo atropelando um garoto que acabou de cruzar o corredor. E nos dois formos ao chão. Eu cair literalmente em cima dele. Nossos rostos perto, mas não tão perto.

-- Ai Olha por onde anda – Resmungou  ele.

-- Desculpa, desculpa não queria ter te atropelado – digo olhando pra ele e vejo o seu tapa-olho.

"Como será que ele ganhou aquilo?"

-- Annie você estar bem? – perguntou Percy sério.

-- Estou sim -- digo olhando pra ele.

-- Então vamos.

-- Vamos sim –   Me levantando e ajudo o garoto a arrumar tudo que ele tinha derrubado. – Desculpa mesmo.

-- Porra Annabeth, vamos logo – ouço Lia me gritando.

-- Já vou. – Grito de volta.

Aceno para o garoto e saiu correndo em direção ao povo que já estavam perto da sala, que por sorte a professora ainda não tinha entrando.

-- O que foi que aconteceu lá fora? – perguntou Piper.

Vejo que o povo chegou às cadeiras pra ouvir o que eu tinha pra contar. Depois dizem que não são vida dos outros.

-- Enquanto a gente corria acabei esbarrando em um garoto.

-- E ele era bonito? – perguntou Thalia.

-- THALIA – reprendeu Hazel.

-- Não sei Lia, nem reparei nele – digo olhando pro Percy que estava me encarando.

"Só me faltava essa agora Percy com ciúme do garoto".

-- Essa ideia da Annie ficar esbarrado nas pessoas eu não sei não viu, da última vez ela arrumou um namorado, vai saber o que ela vai arrumar dessa vez.

-- Para Thalia – diz Hazel.

Olho pro Percy e vejo que ele fechou a cara se virando para frente, encarando o nada. "Que namorado ciumento eu fui arrumar em, depois eu converso com ele."

-- Pegou pesado Lia – sussurrou o Nico.

-- Não peguei nada, não sabe brincar não desce pro play.

-- Silêncio, o grupinho do fundo pode colocar as carteiras no lugar – disse a professora entrando na sala – Há e antes de começa a aula, quero apresentar seu novo colega Ethan Nakamura.

Olho pro garoto e vejo que é o mesmo que esbarrei agora pouco, ele olha na minha direção e sorrir. Fico completamente sem ação olho pro lado e vejo Percy Lança um olhar assassino direcionado pro tal Ethan.

"Esse ano vai ser longo".

-- Eu pegava – diz Hazel.

Mandou um olhar fulminante pra ela.

-- O que? Eu estou solteira.

-- Já mandei o grupinho ficar calado – diz Clarisse – Se eu repetir mais uma vez vocês vão pra diretoria.

As aulas vão passando bem rápido e já estamos no intervalo. Vejo o resto do povo sentando na nossa mesa de sempre, pego meu lanche e vou em direção à mesa, mas acabo esbarrando em alguém, e derrubo todo que estava na minha bandeja no chão.

-- Por Zeus, pela segunda vez no dia, será que eu atirei pedra na cruz? – ouço ele resmunga.

Percebo que foi Ethan quer tinha esbarrado em mim. De novo. O analiso melhor, seus cabelos eram preto brilhantes, seu corpo era magro, acredito que seja pelo falo dele ser alto, muito alto. Seu rosto apresentavam alguns traços japoneses. Sua maior característica era o seu tapa-olho preto sobre seu olho esquerdo. O que de certa forma lhe dar aquela aparência de Bad Boy e ele ainda tem aquele ar de misterioso. Além de ter aquele leve sotaque de quem não é daqui.

-- Eu não tive culpa dessa vez – me defendo.

-- Tenho que admitir que dessa vez foi eu – diz ele sorrindo com aquele sotaque.

-- Acho que nós dois somos azarados.

-- Tenho certeza disso.

-- Percebi que você é novato.

-- Acabei de chegar no colégio. E percebi que temos o primeiro e o ultimo horário juntos.

-- Que legal. 

-- Vem, vou te pagar um lanche novo, já que fiz você derrubar o seu.

-- Não precisa não.

-- Faço questão.

-- Já que insisti.

Começo a andar volta à mulher que vende os salgados.

-- Então vocês vão querer o que?

-- Uma coxinha. Pode ser?

-- Claro. Mais eu achei que você era patricinha que não come nada gorduroso.

-- Por que você achou isso?

-- Sei lá, o seu jeito.

-- Respondendo a sua pergunta eu não sou patricinha, aquela ali que é – digo e aponto pra Rachel que estava "conversando" com Michael Yew  que é um cantor, não famoso do colégio.

-- Entendi então acho melhor ficar bem longe dela – diz ele sério – vai que ela me passa essa doença.

Eu começo a rir igual a uma maluca.

-- Acho melhor mesmo.

-- Aqui está o seu pedido – diz a senhora entregando a minha coxinha.

-- Obrigado – digo e olho pro Ethan.

-- Você não vai comprar nada pra você?

-- Na verdade não.

-- Por quê?

-- Não sei se nada disso é bom.

-- Você nunca comeu uma coxinha? – pergunto espantada.

-- Não, minha mãe e eu acabamos de nós mudarmos.

-- Entendi, mas vamos resolver isso rapidinho.

Estendo minha coxinha pra ele que dá uma mordida e me devolvi.

-- Meu deus que delicia – diz ele sorrindo.

-- Tenho que voltar estão todos me esperando, que se sentar com a gente?

-- Claro.

Andamos em direção à mesa.

-- Gente esse é o Ethan, Ethan esses são os malucos que eu chamo de amigos, – aponto para cada um – Thalia, mas todo mundo chama de Lia, Piper, Jason, Leo, Hazel, Nico e Percy meu namorado.

-- Prazer – ele acena com a cabeça.

-- Senta ai cara – Leo chegou pro lado deixando um lugar vago ao seu lado, que logo foi preenchido por Ethan.

-- Você demorou – Percy sussurrou no meu ouvido.

-- Acabei esbarrando no Ethan de novo. – o vejo revirar os olhos.

-- Então foi dele que você falou – respondeu Thalia.

-- Sim.

-- Eu não sei não viu.

-- Chegar Thalia. – Ela levanta as mãos em sinal de rendição.

-- Agora que você chegou estávamos combinando de fazer um Luau hoje à noite topa?

-- Não sei não Piper.

-- Qual é Annie hoje é sexta, amanhã não tem aula vamos nos divertir, além do mais o Nemo disse que só ia se você fosse.

-- Vai ser legal – Hazel parece entusiasmada.

Olho pro Percy que assente com a cabeça

-- Ok nós vamos.

-- Ebaa – eles comemoram.

-- Eu tenho uma sensação – Leo subiu na mesa e começou a fazer uma dancinha bem doida -- que hoje à noite vai ser uma noite boa.

-- Eu quero todos de roupa branca, Ethan se você quiser ir está convidado.

-- Vou sim, obrigado.

-- Desce da mesa Leo – mandou a Hazel e ele obedeceu.

-- Por que da roupa branca Piper?

-- Porque eu quero e não ousem me contrariar – ela nos fuzilou com os olhos.

Levantamos as mãos em sinal de rendição e logo rimos.