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História Amá-la Por Inteiro - O fechar de seus olhos...


Escrita por: MelodyPark

Notas do Autor


Salut! Aqui estou eu com vosso capítulo. E bem, o último.

"Autora, porque você não posta uma long-fic?" - Oras, eu tenho uma vida social também! Só um pouquinho de vida social, mas tenho. Além disso eu escrevo no Wattpad. E não, não é sobre Miraculous Ladybug. E sim do querido fandom do shipper Raura <3 e foi lá e com o tempo que eu consegui escrever certinho. Amo o Wattpad gente!

Mas mudando um pouquinho do assunto, vocês viram os Spoilers de ML que teve antes-de-ontem? ~Se não me engano. Eu não gostei muito da Chloé como Queen Bee, e nem da Alya como Volpina. Mas fazer o que? Quem é o manda chuva lá é o tio Thomas Astruc. Tomare que as duas sejam boas como super-heroinas!

Sem mais demora, boa leitura!

Capítulo 2 - O fechar de seus olhos...


Fanfic / Fanfiction Amá-la Por Inteiro - O fechar de seus olhos...

Eu amo quando você diz que eu estou certo

E também quando estou errado

Pois eu sei que estou

E te amo mais ainda por me dizer a verdade

-Ladybug, saia dai! – gritei, tentando me levantar. ela continuava parada, porque ela não se levantava?

-E-eu não posso lutar com ela... – ela diz em quase um sussurro. Eu me levanto, ainda tonto, e corro para tira-la dali. Empurro Melodie, que cai no chão, pego Ladybug no colo e corro para longe dali. – Eu n-não posso!

-Mas você vai! Ou se não ela vai te matar! Droga. – eu exclamo, e por um momento eu falava como Félix. O que nesse momento eu não sou. Ela me olha com os olhos arregalados, e parecia olhar dentro da minha alma com aqueles olhos azuis. Eu engulo em seco, e suspiro. – você precisa se defender, ela não está em sí. Le Papillon está controlando ela, e se você não ajudar, não iremos salva-la. Então se recupere, precisamos entrar naquele dirigível.

-Tudo bem, obrigada, Chat. – ela diz, suspirando, e saindo do meu colo. Coro quando percebo que ela ainda estava ali, mas logo me recomponho e a sigo de volta para onde Melodie causava terror com sua flauta. – Hey, tenha cuidado com a flauta dela. Eu vi como isso causou um estrago em você.

-Eu terei, my Lady. – disse, e parti para cima da akumatizada. Ela se virou e tentou me atacar com sua flauta. Mas eu esquivei, e dei um chute na arma dela. Que caiu a poucos metros de nós. Eu agarrei seu braço e a girei num golpe. Ela conseguiu cair de pé, e correu até mim, me dando um soco no rosto e na barriga. Arfo sem ar, e ela pula de minhas costas tentando pegar sua flauta. Mas eu pego seu pé antes que ela pegue e giro, jogando-a na parede.

-Ora, seu... – Ela se levanta, mas com seu io-io Ladybug a amarra e a gira, fazendo ela bater na parede novamente, mas dessa vez desmaiada. Ela pega a flauta e quebra em dois, fazendo uma borboleta negra sair do mesmo. Ela o purifica, mas nem tudo volta ao normal. Pois aquele dirigível jogava mais e mais bombas pela cidade.

-Onde eu estou? – pergunta Allegra, a amiga de Bridgette já sã e consciente. – Ladybug e Chat Noir?

-Olá, seu nome é Allegra, não é?- pergunta my Lady a ela.

-S-sim.

-Hoje foi um dia cheio, e ainda temos muito pra fazer. Vá pra casa e descanse. – ela diz, e ela assenti. Se levantando. – e olha, você é uma ótima musicista. Não deixe ninguém dizer o contrario. – ela entrega a flauta a loira, que sorri abertamente e agradece, correndo para longe daquelas destruições.

Eu amo sua pele

Eu amo sua boca

E amo o fato de você ter sido o meu primeiro amor

E talvez vá ser o único

-My Lady? – chamo-a, e ela me olha. – temos que ir. – apontei para o dirigível e ela assenti, jogando seu io-io para o dirigível, e me puxando. Eu a abraço, me apoiando e a nós nos jogamos.

Achamos uma entrada para dentro do dirigível, e com ajuda do meu bastão arrombamos a porta. É um lugar luxuoso, com varias borboletas de decoração por ele todo. Vai entender esse cara, é obcecado por mariposas!

Tentamos procurar o homem que estava nas grandes janelas de vidro que tinham ali, mas nada achamos. Aquilo parecia ser um escritório totalmente bagunçado, e vazio. Mas ao fundo podia se ver uma porta, e eu iria ver o que tinha atrás dela.

Mas a mesma foi aberta, e o que eu vi foi assustador. E talvez o pior dos meus pesadelos. Era Le Papillon. Mas quem era o homem que se escondia atrás de seus akumas foi o que mais me assustou.

-P-Pai? – eu estava incrédulo, e não conseguia, não podia acreditar no que via.

-Olá, Félix. – disse ele, Gabriel Agreste. Meu pai.

-F-Félix? – My Lady me olhou, mas não com susto, ou surpresa. Era como se ela tivesse comprovado o que já sabia.

-E-e-eu... C-como... Você é Le Papillon? Mas c-como? Porque? – eu não conseguia falar nada, estava incrédulo demais. Meu corpo não conseguia mexer nem um músculo, e eu acho que poderia morrer ali mesmo.

-Félix, eu preciso desses Miraculous. Me dê-os. – diz ele, mas eu não conseguia nem pensar em nada, nada importava.

-Não faz isso! Chat... Félix! Por favor não faz o que ele manda. – ela grita, mas eu não ligo.

-Se não vai me dar, eu os tirarei eu mesmo! – ele aponta uma arma para mim, mas eu não consigo me mexer, então apenas fecho os olhos.

-Porque você não se mexe? Saia dai! – ela grita, e só ouço seus passos, um som de "beep" e o som do tiro. – Droga, saia dai seu gato idiota! Félix! Saia dai! FÉLIX! – o "beep" final, e algo me abraça, apenas isso eu podia ouvir. Mas ai o tiro acertou, e eu tinha certeza que não era eu.

Eu abro meus olhos, e quem me abraçava era Bridgette. Que tinha a blusa manchada de sangue, e olhava para mim, com o olhar perdendo seu foco.

-BRIDGETTE! – eu grito, segurando-a nos meus braços antes que ela caísse no chão. – merda, sua garota irritante, porque não me disse! – lágrimas já caiam livremente pelo meu rosto, e eu não estava nem ai. Minha Lady levou um tiro por mim. Eu rejeitava a minha Lady todos os dias. – Burro! Idiota! – gritava pra mim mesmo.

-Tikki, transformar. – ela diz, fracamente, eu a olho confuso. Mas ela me beija, um beijo intenso e apaixonado. Nos separamos, e seus brincos apitam novamente, pois sua kwami deve estar acabada, e não conseguia aguentar muito tempo com uma transformação em seguida. Ela se torna Bridgette novamente, toca meu rosto com carinho. – Eu te amo, Félix. E agora você está livre dessa maldição.

-Não, não. Bridg, fique comigo. Fique comigo. Não me deixe por favor. – eu imploro, mas ela sabia seu destino, e tinha aceitado aquele final.

-Eu nunca deixei de acreditar em você, e por favor acredite em mim. Fique bem, seja feliz. Você está livre... – sua voz estava falhando, e o meu coração também parecia estar assim.

-Não! Droga, eu sou idiota. Como eu não percebi? Burro! Burro! – eu me socava, e gritava para mim mesmo. Mas ela tocou minha mão me impedindo de bater-me.

-Você não é burro, nem idiota. Você é muito inteligente, e eu amo muito você. – ela quase num sussurro.

-E- Eu te amo! – exclamo, ainda com ela nos meus braços.

-Eu... Te... Amo... – ela fecha os olhos, e junto com ela meu coração se foi.

Eu amava seus cookies

Eu amava seu cabelo

E principalmente amava seus olhos

Com eles eu podia ver sua alma, felicidade e tristeza

Mas ai eles se fecharam, e eu já não sabia mais de nada.

Por anos na minha vida eu reclamava de ter que ver e ouvir todos os dias os pedidos de Bridgette, e nunca pensei que podia sentir falta.

Mas eu senti, e até hoje eu sinto. Para todos os lados que eu olho parecia vê-la. E durante meses, eu sofri muito com isso. E ainda sofro, mas sei que na minha mente e coração ela nunca vai ser esquecida. E nunca vou parar de ama-la.

-Olhem! É a Ladybug, e o Chat Noir! – gritou um menino, eu olho para cima e lá estavam eles. Os novos heróis de Paris.

Desde aquele dia, eu renunciei o meu Miraculous. Como ela mesmo disse, eu estava livre, e aquele fardo – ou mais conhecido como anel – me lembrava demais ela. E eu não queria outra Ladybug, eu queria a minha Ladybug.

Então preferi dar a outro, a liberdade de ser Chat Noir. E toda vez que eu olho para os novos portadores do Miraculous, eu me vejo com Bridgette novamente.

Pois eu amo sua máscara

E ela por inteiro.


Notas Finais


Oh yeah, este foi o final. Desculpe meus amores, eu tive mesmo que matar ela. Até porque eu gosto de ser má. E outra, eu iria matar a Mari em "Atrás da Máscara", mas foi baseada em uma comic, e a autora da comic não a matou, e como era minha primeira fanfic no spirit eu fiz uma exceção.

Maaas, essa não foi baseada em nenhuma comic, - mentira, eu me inspirei em uma, mas ela era muito "frufru" e doce demais pro meu gosto. Até porque ela era sobre Ladybug PV, e o Félix é tudo, menos doce.

Metade do fandom de Miraculous odeia o Félix, por isso eu entendo não ter tido tanto comentários como nas minhas fanfics, e então por isso não irei exigir nada. Mas por favorzinho, um comentário eu já fico bem feliz <3

Desculpa se a one, ou short, näo foi como você esperava. Mas nem todo mundo precisa seguir as regras da sociedade de tudo "paz e amor" né? Obrigada pelas 7 favoritações e 3 comentários do capítulo passado. Beijos!


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