1. Spirit Fanfics >
  2. Amado >
  3. Sinto que você é ligado a mim

História Amado - Sinto que você é ligado a mim


Escrita por: Christinaa

Notas do Autor


Oioioi,
Tem um bom tempo que não escrevo Fanfic "hétero" eu espero que não esteja ruim :O
Bom, escrevi mais pra relaxar minha mente!
Até uma próxima!
Beijos♥

Capítulo 1 - Sinto que você é ligado a mim


—Porra Bruno para com isso! — Estiquei minha mão, e dei o tapa mais forte que conseguiu em sua mão.

—Ih cara, eu tô fazendo o que? — Se fez de desentendido, enquanto preparava sua mão mais uma vez.

—Gabi, segura a mão desse menino por favor! — Frisei para minha amiga, e rapidamente me pus a copiar a matéria.

Observei a quantidade de riscos de caneta feitos na folha, e mais uma vez tive o ímpeto de dar uns tapas no moreno ao meu lado. Ele estava com a péssima mania de ficar me “borrando”, só para deixar-me mais puta.

—Ai Luaaaaaa, não vou fazer de novo! Pede pra essa louca me soltar heeem... — Assenti para minha amiga, deixando que ela soltasse aquele inútil.

Continuei a fazer meus cálculos, tentando ser mais acelerada o possível. De repente...

—Que merda Bruno! Para com isso! — Tentei ser séria, mas o sorriso pendia em meus lábios. O desgraçado sabia o quão sensível eu era a aquelas apertadas. Cara, que gordinha em sã consciência não sente vontade de rir quando apertam suas gordurinhas?

— Me da atenção e eu paro. — Sorriu de lado.

—Tô ocupada porra. — Rolei os olhos, voltando a escrever. E novamente... — Mano, sério, eu vou te estrangular seu retardado!

—Se você for manter a atenção em mim... Pode estrangular! — Tocou nas covinhas da minha bochecha, que tremiam devido a minha raiva.

— Bruno, deixa a Lua em paz cara. Tu sabe que quando ela ficar puta vai sobrar pra todos nós! — Jorge, amigo nosso e namorado de Gabi, se meteu.

—Ela é minha amiga, sabe que eu a amo, e só tô brincando. — Percebi pelo tom dele, que estava em duvida.

—Sai daqui seu puto. Copia essa merda que não irei te passar matéria nenhuma!  — Rolei os olhos.

—Ai, tá toda grossa. — Riu.

—Grossa é minha rola inexistente. — Dei um peteleco em sua bochecha.

—Vocês vão acabar namorando! — Gabi e Jorge comentaram.

OoO

—Luaaaaaaaaaa, eu perdi meu óculos! — Arregalou mais ainda seus já grandes olhos, fazendo com que suas grossas sobrancelhas ficassem ainda mais marcadas. Eu sentia uma vontade de “limpar” um pouco aquela sobrancelha, mas também sentia vontade de passar os dedos sobre ela.

—Odeio quando você esquece as coisas. — Dei um tapa na cabeça daquele cabeçudo, vendo uma careta se formando em sua face. É, era pra doer mesmo. — Você deixou seu óculos comigo, e foi jogar... Não lembra?

—Ah... Ainda bem! Onde estão? — Pareceu analisar meu corpo, tentando achar o volume dos óculos.

—Toma — Puxei do bolso do meu casaco –que estava no chão–, os óculos dele.

—A proposito, sutiã vermelho combina com você! — Saiu rindo da minha cara de taxo.

OoO

—“E as mina bumbum granada, vai taca. Taca, taca, taca, taca, taca”... — Tentava não furar meus próprios tímpanos com o lápis, ou pular da janela. Gabi sempre teve mal gosto, mas parecia que todos os meus amigos tavam entrando nessa de “taca, taca”.

—Eu não acredito que até você entrou nessa de taca taca Marcelo! — Comentei com o meu até então melhor amigo, dono de um ótimo senso musical.

—É aquele ditado né? Se não pode com eles, junte-se a eles. — Deu de ombro, e eu apenas bufei.

—Cadê o seu macho? — Me referi a Bruno.

—Que macho, minha filha? Eu sou hetero! Completamente hetero!

—E eu sou a virgem Maria! — Dei língua pra ele.

—Lua, de virgem você não tem nem o signo! — Senti braços a minha volta, puxando-me para mais próximo.

—Cala boca! — Ri, batendo em seus braços. Não sentia vergonha de não ser mais virgem, contudo sentia vergonha de ter seus braços a minha volta. Sentia seu cheiro de garoto misturado a algum perfume forte, e mesmo que o cheiro fosse estranho, tinha um “quê” de convidativo.

—Cuidado com ele! Se deixar, ele vai tirar a virgindade até da sua orelha... — Jorge comentou rindo.

—Credo! Com esse pinto pequeno dele, vai parecer que tô furando a orelha novamente! — Gargalhamos.

—“Jae” vai ser assim? Vou te mostrar o pinto pequeno! — Apertou novamente os pontos estratégicos do meu corpo, porém desta vez me libertei rápido.

—Vai correr atrás da bola com seus machos, e me deixa em paz garoto! —Continuei a dar os petelecos em sua orelha.

—Sempre tão amorosa. — Sorriu

—Esqueceu do grossa... — Pus meus caninos no lábio inferior, fazendo uma cara bisonha.

—Esqueci não! Você não é grossa, grossa é sua rola né? — Gargalhou, e eu cocei meus cachos, bem constrangida.

OoO

—Ai minha santa Inês Brasil, agora fudeu. — Sussurrei nos ouvidos de Bruno, vendo seus pelos da nuca se arrepiarem.

—O que houve, maluca? — Olhou-me chocado, não era normal eu me aproximar assim.

—O chico desceu, e eu acho que caguei minha cadeira inteira. — Meus olhos foram diretamente pro meu colo, totalmente envergonhada.

Bruno jogou o casaco em minha direção, e saiu puxando minha mão (após eu me ajeitar com seu casaco). A professora nos chamou um tanto histérica, e ele tacou o foda–se pra ela, dizendo que logo se explicaria.

—Você é louco? Volta para aquela sala, eu vou até a secretar... — Comecei a falar.

—Deixa que eu cuido de você. Te levarei até a secretaria, e enquanto você espera sua responsável, te farei companhia.

—E a aula? — Franzi o cenho.

—Você é inteligente, me explica depois... — Acariciou minhas bochechas negras, as apertando. — É... Eu vou falar com a secretaria, você não tem que... Ir trocar? Por algo... Eu...

—Obrigada. — Levantei–me um pouco até poder por um beijo em sua bochecha. Vi o grandão sorrir envergonhado.

OoO

            Olhei mais uma vez o vestido no espelho. Não era o vestido mais lindo do mundo, mas eu me sentia incrivelmente bela nele. Eu sabia que algumas gordurinhas minhas ficavam bem evidentes, porém aquilo era eu mesma. Fazia parte de mim, correto?

            Pela minha mente já havia passado todos os momentos que eu e Bruno tivemos, e... Minha nossa senhora! Eu sou muito boba! Como alguém pode gostar de alguém, e esse tal alguém não ser seu?

            Parecia que cada vez que ele me irritava, deixava-me mais interessada nele.  Suas piadinhas escrotas me faziam rir, e toda vez que o via longe... A tristeza me batia. Era horrível, mas eu estou apaixonada.

            Hoje é meu aniversário, meus amigos estão alojados no meu quarto, jogando jogos que com certeza não condizem com os 17 anos geral. Eu estava saindo de minuto em minuto, vindo sempre conferir se minha roupa esta perfeita. Não quero impressiona-lo... Não mesmo...

—EAE, QUEM TÁ FICANDO MAIS CASCUDA HOJE? — Abraçou-me forte por trás, afundando o rosto em meu pescoço, enquanto beijava barulhosamente minha nuca.— Desculpa a demora! Minha mãe não tinha comprado seu presente, e não me deixou vir enquanto não comprasse!

—Sério? Não precisava... — Comentei rindo, sem nem vontade de pedir que ele se afastasse.

—Sonsa. Sei que ama receber presentes...— Deu língua pra mim pelo espelho.

—Babaca! Cadê meu presente então? — Olhei–o pelo espelho, vendo nosso reflexo.

—Eu fui comprar, não sabia o que comprar, e eu decidi te trazer isso... — Estendeu um saquinho na frente do meu corpo. Agarrei suas mãos, começando a abrir. — É o que o meu coração pediu...

            Encontrei dois aneizinhos dentro do saco, o olhando sem entender pelo espelho.

—Isso foi bem gentil! Sabe que amo anéis! — Bati palminhas animadas... — Porém, esse não vai dar em mim!

—Claro. Esse é meu! — Riu próximo a minha nuca. — Lerdinha.

—Aneis de amizade? — Sorri de lado, não era bem o que eu queria, mas...

—Aneis de compromisso. Quer namorar comigo?

Os meus olhos se arregalaram, e meus lábios se abriram levemente.

—PORRA. Porra. Porra.  — Super hiperventilei. — Você é meio ogro, mas eu aceito.

Virou-me em seus braços, e logo unimos nossos lábios. Era o nosso primeiro beijo juntos, e eu sentia pequenas borboletas pelo meu estomago. Sabia que era culpa da minha alegria. Demoramos até separar nossos lábios, e quando conseguimos, estávamos meio ofegantes.

—Acho que agora posso te mostrar o “pinto pequeno”!

—Porra, você sempre acaba com o clima! Sempre me perturbando... — Comentei rindo.

—Se eu não te perturbasse, não estaríamos juntos... — Me puxou novamente para um beijo.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...