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História Amaldiçoado -《Jikook》 - Parte 2 - 30 testes frustrantes


Escrita por: peachgogh

Notas do Autor


Oieee pessoal!
Como voxeis tão?
Não querem enrolar? Beleuza, então partiu pro capítulo mesmos
2bj

Capítulo 2 - Parte 2 - 30 testes frustrantes


Encontre-me na sala de estar; 

Cercado por pessoas que nem conheço; 

Eu posso contar todos os meus amigos com uma única mão.  

Tender - Violence

Deixei Namjoon e Jin na cozinha, discutindo o que iriam fazer para o almoço e pensei que se, caminhasse um pouco pelos corredores do pálacio, conseguiria abrir minha mente, nem que fosse um pouco. Eu necessitava pensar.

Com as mãos atrás do corpo, eu receoso e amedrontado olhava para meus pés enquanto os mesmos iam para frente e para trás. Sabia muito bem sobre as punições de meu pais, afinal, estava acostumado a sofre-las. Mas, toda vez era algo diferente. Engraçado, meu pai tinha criatividade para punições mas não para achar outro modo de me fazer achar minha esposa.

Eu tinha medo do que a punição seria, agora que o "crime" fora mais grave. Eu nunca havia levantado o tom com ele. Esperava agora, o pior de Kwan.

- Jimin.

Minha espinha arrepiou e, na mesma hora, meus pés pararam, fazendo-me ficar completamente congelado. A voz de meu pai podia amedrontar qualquer um, mas por algum motivo, sentia que eu era a principal vítima dela. Engoli em seco antes de me virar, e assim que o fiz, encarei meu pai com o olhar gélido se aproximando em passos irados em minha direção.

Kwan não necessitava de broncas, não precisava obrigar os outros, muito menos pedir duas vezes. Não simplesmente por ser rei, mas sim porque ele era incrívelmente gelado. O rei de gelo. Seu olhar era penetrante e ameaçador.

- Venha comigo - Meu pai disse.

Ele se virou, e eu o segui até onde quer que ele fosse, no caminho, passamos pela porta da cozinha, e pude ver de relance Jin segurando uma forma enquanto me encarava preocupado.O que aconteceria comigo? E então, descemos as escadas, e chegamos por fim no salão de treinamento, o que me fez suar ainda mais frio.

- Sua punição hoje será física.

E dizendo isso, ele se virou e saiu do salão, me deixando confuso. Onde estava a punição? Me arrependi plenamente de ter me questionado sobre isso, pois nesse exato momento, cinco homens entraram no salão. Estavam com expressões sérias. Eu não me atrevi a dizer nada, apenas sentia o desespero percorrer pela espinha quando percebi que eles avançavam em minha direção.

Desde criança, meu pai me ensinara a lutar, afinal é essencial que um príncipe saiba se defender. Mas, eu sabia que seria inútil usar qualquer técnica aprendida, pois eles estavam em maioria.

Um soco foi investido contra meu rosto, o mesmo me fez ficar tonto, em seguida, veio um chute em meu estômago, fazendo-me curvar de náuseas. Fechei meus olhos com força. Aquilo doía muito, o ardor na bochecha e o enjoo extremo na barriga. Estendi meu braço para cima, num pedido de piedade. Inútil.

Mais socos e chutes foram investidos contra mim, a dor consumia meu corpo. Eu já me encontrava em posição fetal no chão, apenas recebendo aqueles golpes. Era horrível sentir aquilo.

Alguns tempos depois, eles pararam, saíram do salão, e me deixaram ali, caído no chão, com os lábios sangrando e hematomas pelas pernas e braços. Um grunhido saiu pela minha boca quando me sentei, os cabelos arrumados devidamente anteriormente agora estavam desgrenhados, a roupa lisa e arrumada estava amassada e quase saía de meu corpo de tão frouxa. Levantei-me com dificuldade e caminhei manco para a saída, eu havia cumprido a punição.

Tudo o que eu queria fazer era deitar-me em meu quarto, mas o que eu tinha que fazer era me meter naqueles testes mágicos do amor que Kwan tinha inventado. Mas também precisava me recompor depois dessa surra, nem um tolo aguentaria.

Abri a porta do meu quarto assim que o alcancei e fechei a mesma, me sentando na cama e soltando o ar de meus pulmões, ato simples, mas que ainda doía. O espelho agora refletia um Park Jimin roxo.

Olhei para meu travesseiro e vi sobre ele, um papel, uma carta. Com tinta negra, a letra era caída para o lado e um pouco torta. A letra de Kwan.

Mesmo que o a angústia estivesse tão distribuída em mim do que os hematomas, eu agarrei aquele papel e me toquei a ler o mesmo, por puro ódio, mas a verdade, era que ele tivesse inventado mais uma de suas coisas malucas e aumentado minha punição:

"Meu Querido Park Jimin,

Sei que deve estar se sentindo um pouco... Debilitado no momento, então, explicarei o teste de amor por esta carta. Funcionará assim.

Os dois participantes do teste devem tomar uma certa poção, esta que se chama Evol, sua mãe já deve lhe ter ensinado sobre esta poção não é? Criada pelas fadas do oeste.

Bom, você irá tomar uma poção que dura mais tempo, mas, a poção que as garotas tomarão tem um efeito de cinco minutos, o suficiente para fazer o teste.

Então, seguindo para depois disto, essas duas pessoas se darão as mãos direitas, e, se seus pulsos ficarem laranjas, não são compatíveis. Mas se seus pulsos ficarem verdes, são Almas Gêmeas.

Esteja pronto para o início dos testes daqui a uma hora.

Kwan Chul"

Bufei de raiva, minha real vontade era colocar fogo naquele papel, e depois joga-lo pela janela. Como meu pai podia ser tão... Egoísta? Cínico? Sociopata?

Grunhi e troquei de roupa, fazendo rápidos e pouco visíveis curativos em mim (afinal, as meninas do reino estranhariam se o Príncipe Herdeiro aparecesse com curativos). Eu me sentia ridículo, sentia-me um animal de estimação, obedecendo ordens, fazendo tudo calado!

Quando fiquei pronto, o horário de descer já se aproximava, sai de meu quarto e desci as escadas, tentando não reclamar dar dores nas pernas, apesar de tudo, eu estava nervoso quanto à esses testes. Eu poderia... Pedir ajuda à minha mãe. Não, eu não ousaria olhar em seu rosto depois do que passei com Kwan hoje, ela provavelmente sabia da punição.

Enquanto caminhava, podia ver algumas pretendentes já chegando no castelo, algums acompanhadas, outras não. Observei bem, até meus olhos baterem num casal de irmãos, eles andavam juntos e riam, eram visivelmente irmãos, a menina era baixa, tinha cabelos lisos e longos, olhos arredondados e escuros, mas seu irmão me chamava mais atenção, eu não sabia o por quê, ele era mais alto que a menina, tinha um tom infantil em sua feição, os cabelos eram lisos, curtos e negros. Seus olhos eram arredondados e negros como os da irmã, sua pele era branca, os lábios avermelhados. E além de sua feição ser um tanto infantil, podia ver que sua áurea também era, ele era puro. Ignorei os irmãos e continuei caminhando.

Cheguei ao salão, desprezando no mesmo momento aquela feição satisfeita e completamente falsa de meu pai. O lugar onde os testes ocorreriam era uma espécie de salas de visitas, no qual eu achava muito bonita e agradável, tinha cadeiras vermelhas e janelas grandes.

Me sentei na poltrona que seria a minha por todo aquele período de testes e assim me soltei meu peso nela, uma senhora muito elegante de roupas de linho, suas orelhas eram pontudas e o olhar curioso. Uma fada.

- Bom dia - Sorri caloroso para a mesma, sempre adorei fadas, eram tão dóceis e gentis, costumava brincar com algumas na infância.

A senhora de orelhas pontudas estava prestes a me responder com um outro caloroso "bom dia" quando as grandes orelhas se mexeram e ela arregalou os olhos. Eu já sabia do que se tratava, fadas podiam cheirar a dor. E ela cheirou as minhas, a punição fedia para ela.

Então, ela apenas ficou atordoada e me entregou um pequeno vidro que continha um líquido verde, saiu dali apressada e um tanto amedrontada. Estava sozinho naquela sala. Presumi que o líquido em minha mão fosse a tal poção, encostei o recipiente em meus lábios e o engoli de olhos fechados. Queimava um pouco a garganta, se assemelhava ao álcool das festas que tínhamos no palácio.

E então, a primeira garota entrou, parecia estar nervosa, e sorria a cada vez que eu lhe dirigia a palavra, ela tomou a poção e nos demos as mãos.

Laranja.

E assim segui-se, veio a segunda, a décima, a vigésima, e então a trigésima, que era o limite daquele dia.

Laranja.

Laranja.

Laranja.

Como a quantidade de garotas por dia eram 30, aquele dia eu havia terminado meu "trabalho". Ms assim que percebi que mais dias viriam pela frente, mais dias onde trinta garotas irão pra casa, mais pulsos laranjas e Kwan nervoso. Eu simplesmente explodi, saí daquela sala de visitas irado. Estava cansado, frustrado com tudo aquilo. Por que nenhuma das garotas "funcionava"?! Por que eu tive que levar uma surra?! Por que eu?!

Eu amaldiçoo Maharet.

No fim, o máximo de caminho que consegui conter minha ira, foi a biblioteca, entrei na mesma, minhas mãos se encontravam afundadas em meus cabelos, eu grunhia, não sabia aonde ir e o que fazer!

Por um momento, minhas mãos saíram dos meus cabelos acinzentados e foram até um jarro que estava ali, segurei o mesmo com força e joguei o mesmo no chão, distribuindo naqueles cacos toda a minha raiva.

- MALDIÇÃO!

Gritei, me encolhendo, pela dor e pela ira que se instalava em mim, eu jurava que podia sentir meu sangue ferver.Meu corpo escorregou na parede e eu sentei no chão com minhas costas apoiadas nela, a cabeça tombou para trás e eu tentava recuperar o fôlego.

- Está tudo bem?

Me virei em direção á voz que me surpreendera, vinha da porta da biblioteca, exatamente ao meu lado direito. Uma voz masculina, mas juvenil.

Me surpreendi ao ver aquele mesmo garoto de antes, o garoto puro.

Rapidamente, limpei com as mãos minhas lágrimas, nas quais só havia percebido agora que desciam, eu concordei com a cabeça:

- Esta, é, eu acho que está... Hum, sem querer parecer rude, mas... Quem é você?

O garoto sorriu, fazendo suas bochechas ficarem num tom rosado, a pureza era visível até nas linhas de seus lábios. O seu riso foi solto com naturalidade:

- Eu sou Jeon Jungkook.


Notas Finais


Tananana
Suspense eu, eu senti, será?
*insira aqui uma música de suspense*
O que acharam? Gostaram?
O que será do Jimin agora?
Até o próximo capítulo!
2bj


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