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História Amanhecer Nublado - Lágrimas


Escrita por: Neriko

Notas do Autor


Olaaa, e continuamos da onde paramos

Capítulo 2 - Lágrimas


 Os gritos de pânico somem, eu já não escuto mais nada e não consigo nem se quer me mexer, estou totalmente paralisado. Na minha visão vejo apenas o chão cheio de sangue com o Paire e Maria esmagados pelo teto, a cena é tão horrível que lágrimas escorem sem parar do meu rosto, mas minha visão muda quando vejo David na minha frente segurando os meus ombros e falando comigo, o seu rosto é de aterrorizado, ele grita me sacode, mas eu não me mexo, até que ele me da um tapa no rosto e sinto a dor arder na  minha pele e o som dos gritos e dos barulhos voltam.

-Rodrigo! se mexe cara se mexe!- ele me da um outro tapa forte e começo a é respirar muito rápido como se eu estivesse  acordado de um grande pesadelo.

-Maria e.. Paire... Eles estão.. mortos- falo ofegante sem acreditar nas minhas próprias palavras, o terremoto ainda está acontecendo não consigo nem me manter em pé. Eu acabo caindo no chão, mas David me levanta.

-sim cara, vamos a gente tem que sair da aqui! - diz ele me puxando pelo braço.

A gente caminha meio que correndo até a saida, mas paramos por  um momento e não tem como nós  passarmos, é muita gente tentando sair. Os alunos pisam um por cima do outro e gritam feito loucos, crianças choram é um horror total. Uma garota cai no chão e é pisorteada, eu só ouço os gritos de desespero dela até escutar apenas os gritos das outras pessoas.

-Meu deus, oque está acontecendo- Diz David aterrizado, é tanta loucura que não consigo acreditar. Ficamos um tempo ali plepexo com a cena até que.

 - Rodrigo vem!- David me puxa pelo braço e me arrasta para outro corredor. Eu imagino aonde ele queira ir, ele quer ir para o refeitório, lá tem uma saída que da para a rua. A gente vai correndo tentando se manter em pé, o teto logo atrás da a gente acaba desabando.

-Puta merda!- Diz David olhando para trás, uma poeira enorme se levanta    e começamos a abanar com as mãos e tossir - Vamos rapido!

Continuamos correndo minha cabeça está doendo tanto de tentar engolir tudo que está acontecendo, mas não entendo como tudo isso pode estar acontecemdo, e não pode! não pode! Meus pensamentos por respostas se desfaz quando eu acabo tropeçando em um mochila e caio de cara no chão. 

-Rodrigo! - David tenta me levantar, mas logo em seguida eu o empurro para longe.

-Isso não é real! - eu gritô me levantado David me olha confuso sem entender oque estou tentando dizer.

-Rodrigo oque você está falando?- pergunta ele.

- isso é apenas um pesadelo, você não vê! No Brasil não temos terremotos desse tipo! - David me olhar sem saber o que dizer "isso é um sonho" digo comigo mesmo "à penas  um sonho"

-Eu também quero acreditar que isso tudo não passa de um sonho, mas isso é real Rodrigo! Aquelas pessoas que estão fazendo de tudo para sair, Paire e Maria eles não fazem parte de uma porra de um sonho, eu não faço, eu sou real!- Diz David, mas não posso acreditar nas suas palavras, "não posso! Isso tudo não pode ser real..."

-Não... Não! Isso não é real! - Grito, mas David franze as sombrancelhas e me da um soco no rosto, a pancada é muito forte que eu  caio no chão com uma dor terrível no rosto.

-Desculpa, mas você sentiu isso né, sim você sentiu por que isso é real Rodrigo! Tudo isso é real! Agora vamos sair da aqui!- ele me ajuda a elevantar eu sinto um gosto de ferro na boca e é sangue, ele tem tem razão é tudo real, Maria está realmente morta, aquelas crianças chorando, aquelas cenas horriveis são tudo reais. Lágrimas voltam a escorrer pelo meu rosto e se misturam com o sangue da minha boca.

- Cara você tem que ser forte OK?- Diz David com sua voz quase de choro.

-ok, mas tudo está tão confuso Maria está realmente morta - digo enxugando as lágrimas do meu rosto e limpando a minha boca manchada de sangue, chega a arder quando encosto a minha mão nela.

- Estão, vamos!- Fala David segurando as lágrimas, eu queria ser tão forte como ele, parece que ele consegue esconder suas lágrimas eu queria isso, queria ser forte.

Saímos correndo em direção ao refeitório e no meio do caminho encontramos os amigos de Paire: Daniel e Thiago, doí meu peito lembrar da sua morte terrível com Maria. Daniel nos olha supresos.


-Ei vocês dois! - Grita Daniel vindo em nossa direção - precisamos da ajuda de vocês para abrir a porta do refeitório!

-Agora você precisa de nossa ajuda é - Diz David o encarando (Os dois meio que se odeiam, sabe. Daniel fazia parte do grupinho de Paire o que toda hora emplicava comIgo e com David até que em um certo dia os dois tiveram uma briga feia por que o Daniel tinha pegado a ex namorada do David) "Mas isso é uma outra história"

-Qual é vamos esquecer o passado, eu sei que você quer sair da aqui e sem a nossa ajuda - ele chama Thiago que está atrás dele -você não vai conseguir- David continua o encarando, mas até ele que suspira e abre a boca.

-Ta bom, vamos lá, não tenho tempo para isso agora e não temos outra saída- diz David e a gente sai correndo em direção a porta do refeitório que está trancada.

- Qual é o plano?- Pergunta David olhando para Daniel e em seguida  para a porta.

- Ela é feita de madeira, podemos chutar até destrui-la- Depois de ouvir aquilo David volta o seu olhar para Daniel.

- Partiu vandalizar a porta da escola, otimo para mim- Ele abre um sorriso e Daniel abre outro - Mas isso não nos torna amigos - E o soriso desaparece do seu rosto. 

-Ok Galera vamos arrombar essa porta!- Fala Daniel indo em direção a porta como se ela fosse um chefão do jogo Dark Sols e todos nos vamos também em direção a ela.

A gente começa a bater e a chutar ela, mas não adianta porra nenhuma, somos quatros incompetentes que não  consegue destruir uma porta. Eu já estou cansado e ofegante meus chutes fizeram carinho na porta do que em vez de tentar tirar uma lasca dela. Todos sentam no chão cansados e ofegantes, exceto David que continua batendo na porta.

-Como vamos abrir essa merda? - diz David dando um último chute com tudo nela, mas ninguém responde nada. Fica um silêncio de um minuto até que eu digo.

-David!- Todos olham para mim.

-Eu?- Pergunta David supreso por eu ter falado alguma coisa.

-Lembra de quando fomos pegos com aqueles rozões? E a diretora os guandou na gaveta da sala dela? - David para um pouco e pensa e abre um sorriso.

-Isso podemos usar para explodir a porta! - exclama ele.

-Exatamente, bora lá!- Digo me levantando do chão.

-Otimo tiveram uma ideiá, vão lá fico aqui eu e o Thiago - Fala Daniel, quando vamos sair ele nos chama - e uma pergunta vocês viram o Paire?

Eu congelo, por um breve momento eu tinha até esquecido da sua morte e de Maria. Eu abro a boca para responder algo, mas David acaba respondendo por mim.

-Não, não o vimos - Diz David e Daniel concorda com a cabeça e volta para Thiago.

David me puxa pelo braço e corremos até a sala da diretora, quando  chegamos na porta eu paro e fico imóvel  com a cena horrivel que está na minha frente. A Diretora Rafaela está morta no chão, sua cabeça foi esmagada pelos destroços do desabamento do teto, só sei que é realmente ela por causa do seu vestido vermelho que já está todo cheio de sangue, eu não me aguento e começo a vomitar, é muito horrível e eu sou péssimo com cenas assim até mesmo em filmes, mas isso é bem pior por que é real.

-Droga! Rodrigo saia eu procuro os rozões - ele tenta me ajudar, mas rejeitô sua ajuda eu apenas limpo minhá boca e digo.

-Não, eu tô bem..  Vamos achar essa merda!- Ele concorda com a cabeça e nos começámos  a vasculhar as gavetas da diretora Rafaela se passa uns quatro minutos ou mais, mas até que eu os encontro.

-Achei!- eu grito para David. Eu pego o rozão e o guardo no bolso da calça. 

- Bom garoto- Diz David sorindo e batendo de leve nas minhas costas -  Agora vamos lá! -  E corremos de volta  até Thiago e Daniel que estão sentados no chão ofegantes.

-Acharam? - pergunta  Thiago e eu concordo sorrindo com a cabeça.

-Ótimo, vamos lá!- Fala Daniel e eu tiro do bolso e o entrego para ele, em  segunda ele abre um sorriso como se tivesse ganhado uma bala de alguém "uma bala explosiva"

-Mas espera, como vamos acender?- Eu o pergunto e olho para David que me levanta os ombros eu volto a olhar para Daniel que abre um sorriso e tira um esqueiro do bolso.

-Sorte nossa que eu sou uma chaminé hahaha- diz ele rindo (eu não acho graça nenhuma por que eu odeio cigarros, meu pai fuma e dedesto quando ele faz isso) isso me faz lembrar dele, será que ele está bem? Eu abaixo a cabeça e me perco em pensamentos.

-Rodrigo tudo bem? - Ouço a voz de David, olho para ele e concordo com a cabeça, mas sei que ele sabe que estou mentindo, por que todos que eu conheço estão mortos, então nada bem.

Volto minha atenção para Daniel ele coloca o rozão na porta e eu dou alguns passos para trás, Daniel acende e corre até nois e tampamos os ouvidos e em alguns segundos a fechadura da porta se explode, o barulho chega a arder os meus ouvidos mesmo com eles tampados.

-Puta que pariu, sempre quis fazer isso! - Grita Daniel.

A porta se abre revelando como está la dentro, nós adentramos ao refeitório e está uma bagunça, mesas e cadeiras reviradas, o teto está quase caindo as paredes rachadas parece que passou um furacão pelo refeitório, ou pior um terremoto.

-Ok alguém ai quer fazer um lanchinho antes de saímos da aqui? - Pergunta David, Daniel e Thiago dão risada e eu acabo achando graça tambem e logo em seguida eu me culpo por isso, como posso estar rindo com tudo que aconteceu eu me sinto um lixo por isso, não tem graça nenhuma. 

-Vamos sair logo da aqui- Digo e eles me olham.

- Para mim ótimo- Diz Daniel, eu sinto David tocar o meu ombro.

- Vai ficar tudo bem, o terremoto já passou, vamos sair da aqui e vou te dar uma surra no Mortal Kombat X pode ser? - Diz ele sorrindo, eu dou um sorriso amarelado e logo em seguida falo.

- Pode ser, mas acho que não vou conseguir superar oque aconteceu hoje aqui- Digo abaixando a cabeça, eu não vou mesmo esse foi o pior dia da minha vida.

- Eu sei, eu também não, eu perdi  vários amigos hoje aqui, mas você está. Aqui ainda - ele me abraça e sinto o seu abraço confortar o meu corpo -E isso que importa estamos vivos pelo menos. 

-Meu deus vocês parecem dois gays assim- Diz Daniel com cara de nojo e David me solta e começa a rir.

-Obrigado por cortar o momento babaca - Diz David a mostrando o dedo do meio para Daniel.

-Dinada trouxa- Vejo que Daniel sorri e volto a olhar para David.

- David -Digo e ele olha para mim - obrigado por tudo, obrigado por... - minha fala é cortada quando acontece algo inesperado o chão começa a tremer de novo e bem pior do que antes  "ah não o terremoto não acabou ainda". Todos nós caímos no chão eu tento me manter em pé oque é dificil. 

- Temos que sair da aqui!- grita Thiago o teto começa a cair por partes e uma delas o atigi na cabeça e ele cai duro no chão vejo que abriu um buraco no meio do seu cranio eu coloco a mão na boca aterrizado.

- Ah meu deus! Ah meu deus! - Grita Daniel desesperado ele se levanta e sai correndo  em direção a saída.

-Vamos agora! -Grita David e nois dois levantamos e saímos em disparada em direção a saída. Partes inormes do teto começam a cair bem do nossos lados eu consigo desviar de duas que quase me acertam eu olho para trás e vejo David que está logo atrás de mim, eu reparo que uma parte inorme do teto desaba bem embaixo de onde está David e o meu coração congela.

-DAVID!!!- O pedaço do teto desaba logo em cima dele e volto e corro em sua direção. David está atirado no chão o pedaço do teto caiu logo em cima das suas duas pernas eu fico aterrorizado.

- Droga, Droga,Droga! - Eu grito o último "droga" David levanta a cabeça e tenta dizer algo, mas da sua boca só sai sangue eu caio de ajoelhos na sua frente.

-Ja disse o quanto você é feio? - diz ele tossindo sangue, eu pego sua mão e começo a chorar nela - Pare de chorar, você é tão patético chorando - olho para ele que está em lagrima com um olhar de dor e sofrimento.

-Se você ver minha mãe diga que eu a amo, e que eu sinto muito por todas as vezes que eu fui um péssimo filho - Lágrimas escorem do meu rosto e do dele - Você tem que sair da aqui Rodrigo, tudo vai desabar a qual quer momento..

-Não! Eu não vou deixar você morrer aqui! Eu não vou! - eu solto sua mão e vou até o pedaço do teto e tento levanta-lo, mas nem sair do lugar ele sai, eu grito e tento levantar ele com toda minha força lágrimas escorem mais e mais dos meus olhos, mas nada do pedaço do teto sair do lugar, minhas mãos começam a sangrar, mas não desisto até que David grita.

-Desista! Isso é perda de tempo! Saia da aqui, por favor - Ele grita chorando - Não morra, prometa para mim Rodrigo - eu paro de tentar levantar o pedaço de teto, olho para minhas mãos toda ensanguentadas "todo esforço que eu fiz, foi tudo em vão, não tenho força nem para salvar o meu melhor amigo" 

-Eu... - meus olhos ardem de tanto chorar, eu os fecho e logo  em seguida os abro, eu vou até David e seguro sua mão - Eu prometo, não morrerei!

-Otimo, agora vá.. Você tem que ser fort... - seus olhos se fecham  e eu entro em desespero e eu sacudo David, mas nada de ele acordar.

- David não, não vá - digo com mil lágrimas saindo pelos meus olhos, mas ele não responde nada, ele se foi o meu melhor amigo está morto, ele nunca terá uma família, um trabalho ele nunca tera uma vida, e isso dói o meu coração. Eu me levanto e vejo que começa a cair mais partes do teto e eu saio correndo para saida e olho para trás e tudo desaba, tudo. Eu consigo sair para o patio do colégio caindo no chão eu me levanto e olho na minha volta o colégio começa a desabar as paredes começam a cair para os lados e uma grande poeira se forma no meio de tudo isso. Eu Caio de joelhos no chão e as lágrimas continuam a escorrer dos meus olhos.








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