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História Amanheceu - Capítulo 14 parte 2.


Escrita por: WarGoddess

Notas do Autor


Haha como disse, continuação do Capítulo 15- Capítulo 14

Capítulo 17 - Capítulo 14 parte 2.


                                         ×Helena pov's on×

Acordei com uma tremenda dor de cabeca. Eu não sei onde estou. E não sei como parei aqui.
Me lembro de pouca coisa da noite passada, mas dentre elas estava Bernardo. Como ele foi capaz?

Lagrimas corriam pelo meu rosto.
Ouvi passos no corredor, se aproximando da porta. Prontamente eu sequei meu rosto e me cobri novamente. Esperei que entrasse.

-Bom dia, moça.

Fiquei em silêncio. Eu não estava recordando de quem era a voz.

-Helena?!

Ouvi que ele deixou uma espécie de bandeija em cima da cômoda e se aproximou da cama. Eu estava suando frio.

-Ei.

Ele me chocalhou? É sério?

Abri meus olhos que foi se encontro direto com os dele. Eram lindos. Um azul acinzentado. Alto. Lindo. Lindo. Já falei que os olhos eram lindos?

-Por que não me respondeu? Achei que tinha entrado em coma.- Ele me fitou e sorriu

Sua voz era grossa, mas mesmo assim muito boa de se ouvir.
Ao mesmo tempo que eu estava assustada, estava calma.

Eu o encarava tentando lembrar do rosto e eu não me lembrava.

-Helena? Você lembra de mim né? Sebastian...- Ele estava assustado.

-Sebas...- Memórias foram vindo a tona e finalmente eu pude lembrar. - Agora sim. Como parei aqui? E por que eu não consigo lembrar das coisas?

-Eu te trouxe. Você estava alterada na festa. E estava saindo com um cara desconhecido.

Ele começou a me contar o que aconteceu na festa. Mas só até onde ele vira e sabia. Disse que eu estava conversando com um cara qualquer já bem aparentando estar embreagada ou dopada. Coisa assim. Me contou em como abordou o cara e disse que me levaria e em como não foi fácil, pois,de alguma forma, não queria me deixar ir.

Eu estava processando tudo isso. Era muita coisa.

                                        ×Helena pov's off×
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Bernardo acordou. Sentia-se fora de si. Se levantou da cama sentindo o corpo inteiro doer. Caminhou até o banheiro lavou o rosto e voltou para pegarsuas roupas e dar o fora dali. Ao se aproximar da porta percebera que estava trancada.

Filha da puta!

Ele caminhava de uma lado ao outro dentro do quarto até que finalmente sentou-se e resolveu comer alguma coisa que tivesse por lá. Ao sentar à mesa, ouviu alguns sons, como sinais. Bips.

Ele caminhou novamente para a cozinha onde viu um relevo muito diferente do desenho da parede. Ao passar a mão sentiu uma placa pequena onde ele abriu o mais cauteloso possível. Era um quadro para os sistemas de segurança da casa. Estúpidos.
Ele conseguiu acesso aos interruptores e o desligou. Assim que terminou pode vasculhar a casa. E foi encontrando algumas câmeras de segurança colocada em pontos estratégicos e de difícil observação.

Ao chegar ao Hall, percebeu um quadro de mais ou menos 3 anos. E de lá ele retirou a chave reserva da porta. Era usada como sustento para o quadro.

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-Como assim você não voltou pra casa com ela?- Ela gritava. Sua voz estridente fazia com que seu corpo se contorcia de desconforto.

-Eu já falei. Um amigo dela a viu alterada. Ele deve ter desconfiado e disse que a levaria pra casa. Eu pestanejei, claro, mas se eu insistisse mais daria muito na cara, caralho.

Ela se sentou na poltrona e levou a mão ao rosto. Estava tremula, tanto de raiva como de medo.

-E o que faremos?

-Você o deixou na casa? Estava tudo escondido, certo?

-Claro. Não sou imbecil como você.- Ela se recordou da noite passada e abriu um breve sorriso malicioso.- Se bem que, ontem a noite, depois que parou de reclamar, ele cedeu e a noite foi maravilhosa. Me lembrou o velho Bernardo...

-Ele estava drogado. Não viaja.

-Que seja. E agora, o que faremos?- Indagou.

-Teremos que ligar e avisar. Mas saiba que as coisas ficarão feias.

Ela o fitou e estremeceu. Não queria ter de ligar. Era apenas para última instância e preferia não ter que chegar neste ponto.

-Vamos dar um tempo. Voltarei na casa e verei como ele ta. Talvez ele ceda.

Ele deu ombros e foi até o armário pegar sua jaqueta.

-Onde vai?

-Dar uma volta. Quer carona?

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×Bernado pov's on×

Estava zonzo. Eu nem sei como cheguei em casa, mas aqui estava. Meu pai havia viajar. Estava apenas Samanntha, Margarida e eu. Isso era bom e ruim ao mesmo tempo.

-Senhor Massin, que bom que chegou.- Margarida se aproximou- Fiquei preocupada com o senhor, já que não atendia o telefone...

Me aproximei e a cumprimentei com um beijo.

-Estou bem, Margarida. Fique tranquila.

-Seu pai ligou...- Concluiu.

Eu a encarei por uns minutos e sorri.

-Está bem. Obrigada. Onde está a Sam?

Ela me disse que estava no quarto se arrumando para ir a escola e vou até lá.
Ao me aproximar do quarto percebo que ela chorava baixinho enquanto brincava com as bonecas. Caminho em passos lentos para conseguir ouvir o que ela sussurrava.

Isso será o nosso segredo, ta bom...- Ela segurava uma das bonecas na mão e na outra, segurava um boneco. Fingia uma teatrinho onde o homem dizia a mulher- Não fique assim, não vai doer. Eu prometo que não te machuco, mas você não poderá contar a ninguém.

Ela começo a chorar mais e meu peito começou a arder.

-Sam, quem te machucou?

Ela me fitava assustada. Sua expressão era de quem queria gritar e sair correndo.

Me agacho e encaro. Passo a mão em seu rosto com calma e torno minha expressão mais amável e passiva, quando na verdade eu estava prestes a explodir.

-Sam, sabe que pode confiar em mim. Me conte, o que aconteceu e por que está chorando?

Ela me abraça e chora. E muito. E entre soluços tenta dizer, mas não consegue. Eu, infelizmente, deixo de tentar fazer ela falar até ela se acalmar. Levo ela ao banheiro para tomar banho.
Desço ate a cozinha e pego algo pra ela comer e um chá.

Ao terminar o banho, percebo umas lever marcas avermelhadas em seu braço, mas prefiro não perguntar pra não deixa-la nervosa. Dou a ela o cha e os biscoitos e a levo pra escola.
Eu irei descobrir o que fizeram com ela.

×Bernando pov's off×
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-Está entregue- Disse

-Obrigada, Sebastian- Helena estava cabisbaixa. Por mais que tenha passado a tarde com Sebastian e os outros para ajudar a organizar um pouco a casa de Lana, estava mal por causa do Bernardo. Ninguém ao menos tocou nesse assunto com ela, por mais que quisesse. Ninguém a contou o que houve.

-Aconteceu algo?- Ele a olhava.

-Acredito que sim. Bernardo não me deu notícias e bem... eu não sei o que ouve na festa.

-Achei que tivessem brigado. Ele saiu da festa nervoso ao lado de uma amiga dele. Ele até havia dado um soco na parede após ela dizer algo sobre você e o Ícaro, não sei bem. Eu não sei ao certo se era isso, mas eu vi isso.

Ela tentava se lembrar, mas não conseguia. Tinha certeza de que não brigara com Bernardo, mas isso não tinha importância, não agora.

Ele se aproximou e a abraçou. Sussurrou em seu ouvido: Não fique assim, Heleninha... Ele não é tão bom assim.

Eles se afastaram. Ele lhe tchau e ela entrou.


Notas Finais


Haha obrigada. ❤
Espero que gostem


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