one | o teu exagero é o meu simples.
Eram muitos que se dirigiam ao moreno perguntando se não ficava cansativo cuidar de Bokuto. O rapaz realmente não entendia; sabia que o cinzento podia ser extremamente elétrico e irritante as vezes, mas de alguma forma também como lidar com o fato de maneira impressionante. Ele admirava o mais velho com todas as força que tinha porque tinha noção de que aquela personalidade barulhenta era apenas o jeito dele de demonstrar seu carinho, visto que ele não tinha ideia de como o fazer por meio de palavras.
Koutarou poderia parecer um garoto sem papas na língua, mas ele era exatamente o contrário. O cinzento nunca abria a boca sem pensar antes quando estava perto de Akaashi – a aura do de cabelos negros era poderosa sobre o maior, como se sussurrasse frases de calmaria e gentileza por telepatia (o que não era impossível se fossemos analisar a amizade dos dois). E então, quando o mais velho berrava o nome alheio, abraçava o menor em um pulo ou esfregava o nariz e as bochechas em seus fios escuros, tudo o que Keiji fazia era acarinhar as costas dele e murmurar “tudo bem, Bokuto-san” com um mínimo sorriso. Até porque ele amava aquele rapaz por mais exagerado e ridículo que o carinho dele pudesse ser.
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