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História Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) - PROLOGUE: Exposed


Escrita por: paulavhope

Notas do Autor


OLA PESSOAS ESTOU DE VOLTA
Pra começar, se você não leu a primeira temporada, esse primeiro capítulo tem todos os spoiler possíveis, então lê lá primeiro <3. (ou segue em frente com a vida é continua lendo essa aqui, pq com esse capítulo pode ser que vc entenda de qualquer forma)
Esse capítulo é pra esclarecer algumas coisas da primeira temporada, acho que muitos estavam com dúvidas.
A história mesmo, com a Chae, que é o foco dessa temporada, começa no segundo capítulo.
A Rosé do Blackpink ta nos personagens pq ela é a Chae, ta.
Espero que gostem!

Capítulo 1 - PROLOGUE: Exposed


Fanfic / Fanfiction Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) - PROLOGUE: Exposed


10 de fevereiro de 2012 (4 anos atrás)

Finalmente iria conhecer a faculdade dos meus sonhos. Fazia dois dias que eu havia recebido o e-mail dizendo que consegui a vaga na UNAC, e estava ansiosíssima para descobrir como era aquele lugar por dentro. A única coisa que me chateava era não poder estar com meu pai, Robert, para conhecer comigo, visto que ele foi o início desse sonho.

Estava parada no grande portão do campus, respirando aquela brisa calmante, tomando coragem para entrar. Esperei por muito tempo aquele dia, e prometi a mim mesma que nada me impediria de entrar naquele lugar. Bom... as vezes, por mais que não queira, é preciso quebrar algumas promessas. Pelo menos dessa vez não era por um motivo qualquer.

- Ei! – gritei para um homem que andava rapidamente do outro lado da rua. Pude observá-lo apenas de perfil, mas era mais que familiar. Algo naquele homem, instintivamente, me interessou mais do que entrar no campus.

O tal homem evitou olhar para quem o chamava, mas apertou o passo. Começou a andar mais rápido, porém eu com minhas pernas mais jovens que as dele, consegui alcança-lo. Segurei-o em seu ombro, fazendo-o virar, bruscamente, porém com a cabeça baixa.

- Estou falando com você. – ele deu uma risada, um tanto quando cínica. Foi aí que levantou a cabeça, sorrindo, e comprovei que não troquei a UNAC por algo fútil.

- Como vai, ddal? – larguei seu ombro, pasma com o que estava vendo.

- A... appa? Isso não é... não pode ser... – apertei meus olhos, pensando que aquilo era um sonho, mas não adiantou.

- É isso mesmo que você está vendo, coração. Seu bom e velho appa. Pode abrir os olhos, não há nenhum monstro para te pegar aqui. – ele falava em tom sarcástico, quase debochando de mim. Aquele não podia ser ele...

- Eu... não entendo. Como...? – ele deu sua risada malvada, de novo. – Omma sabe que voc... – ele apagou o sorriso e segurou meu pulso, com força, se aproximando de mim.

- Escuta aqui, menina. Se contar para alguém que eu estou vivo, você é quem vai visitar o grandão lá em cima, está entendendo? – meus olhos se encheram de lágrimas, aterrorizada por ver o homem que eu julgava ser meu herói, falar daquele jeito comigo. Assenti com a cabeça e ele me soltou, olhando para os lados checando se ninguém havia visto aquilo. – Bom... muito bom. Venha. – ele começou a andar em direção a um banquinho, porém hesitei, com medo. Ele logo percebeu que eu não o seguia e se virou, me puxando pelo braço.

A próxima hora que passei tendo que encarar aquele homem que não se parecia nada com meu appa foi torturante. Tentei ao máximo ficar feliz por ele estar vivo, ali, comigo novamente, porém suas palavras me faziam ter medo dele, na verdade. Precisava de respostas, mas também não as queria. Maldita hora que fui deixar a UNAC...

- Tá legal, Lizzy... que tal eu te contar uma história? Para relembrar de quando eu te botava para dormir... – engoli em seco, nervosa. Não houve resposta minha, porém ele começou a falar mesmo assim. – Pois bem... era uma vez um homem. Ele tinha tudo, mas não era feliz. Sabe por que? – se aproximou de mim. – Porque ele tinha uma esposa. Uma esposa que ele amava, que fazia de tudo pra ele. Mas um dia ela chegou com a notícia que estava grávida. Nasceram gêmeas. Duas menininhas que pareciam definir o futuro de sua família. Ele passou 6 anos amando essas garotas, porém um dia uma de suas filhas o viu com outra mulher, e a garotinha contou para sua mãe. Isso destruiu tudo que ele amava, e o fez odiar suas filhas. Bom... apesar de tudo, ainda havia um pouco de compaixão em seu coração. Ele pagou alguns médicos para fingirem que o homem estava doente, que iria partir daquela para uma melhor. O homem fingiu morrer, para não ter que passar o resto da vida sabendo que teria que conviver com duas decepções. Ele se envolveu com as drogas e, por incrível que pareça, aprendeu a gostar mais daquilo do que ter uma família. – ele terminou sua historia, sorrindo. Meu coração estava batendo rápido, com um imenso sentido de traição. – Quer saber de mais uma coisa, Lizzy? Essa historia é baseada em fatos reais. E eu ainda não me esqueci do que você e sua irmã fizeram comigo. Bom, espero que tenha entendido o recado: você abre a boca, você morre.                

~~

Dias atuais

Não me arrependo nem se quer um pingo do que fiz. Desde o dia que descobri que meu pai havia me abandonado, e não morrido, jurei que o faria sentir a dor que senti. Para mim, o pai que eu conhecia havia morrido, de fato. O que sobrou, era alguém qualquer. Fui descobrir mais tarde que também seria um objeto de vingança por Chae, por ter matado aquele que sim, eu considerava meu pai.

Quando comecei a dupla com Namjoon, eu usava uma faca. Sim... era a faca que Chae usou. Eu sabia onde ela havia escondido, e apenas me apoderei dela caso me encontrasse com aquele homem de novo. Assim, me vingaria usando a mesma arma. Pouco depois, decidi guarda-la para alguma ocasião especial, que não envolvesse apenas sorte. Eu planejei a morte dele por 4 anos.

Conheci Sijun, nas aventuras com Namjoon, e pude contar com ele para qualquer coisa. Mais tarde, conheci Jungkook e... bem, alguns podem dizer que eu mudaria pelo amor, mas isso apenas me fortaleceu. Jungkook também já havia feito coisas ruins, e iria me ajudar. Ele vendia drogas com Namjoon em alguma época, e quando contei a historia de meu pai, ele reconheceu o sujeito, e disse que já havia vendido para ele. Jungkook desde então foi uma peça importante em meu plano.

Minha vida começou a dar algumas voltas. Aconteceram alguns desvios emocionais, como descobrir que Namjoon era um traidor. Ele andava estranho desde que descobriu que eu estava com Jungkook, e eu não pude perceber isso antes, mas era porque continuar sendo meu “amigo” o lembrava do que ele havia feito com Jungkook, e a divida que tinha com ele. Cada vez mais ele foi se distanciando, e as coisas começaram a fazer sentido.

Alguns dias antes da grande antes da grande apresentação de dança, tomei coragem para contar meu plano para Jungkook. Não consegui conta-lo tudo que havia acontecido comigo, apenas que eu queria me vingar de uma pessoa, matando meu pai biológico. Sabe por que dizem que amar é um crime? Pois fazemos de tudo por amor, inclusive coisas perigosas. Jungkook provou seu amor por mim, pois mesmo depois de ter descoberto, por Namjoon, todos os meus podres antigos, ele seguiu com o plano. Eu lhe entreguei a faca e pedi que matasse meu pai. Por isso havia nossas digitais na faca, e o sangue de Robert. Foi um trabalho em dupla, mesmo que eu não tenha presenciado o ato. Depois de tudo, Jungkook devolveu a faca no lugar, e nossas vidas continuaram. Sijun se fingiu de delegado, porém fazia parte de nosso plano também. Ele então, nos ajudou a fugir, nos levando para um lugar onde ninguém saberia, porém poderíamos continuar com nossos sonhos, e nosso romance.

Se me arrependo de algo? Não. A única fagulha em meu coração é o fato de fingir tudo para algumas pessoas, como minha mãe, os pais de Jungkook, Hoseok e Yoongi. Alguma hora eles descobririam que lá no fundo fui pra clínica por outro motivo, porém quando esse dia chegasse, não iria querer estar por perto para ver como estariam decepcionados.

Tudo que eu sei é que consegui minha vingança, e que algum dia eles iriam me perdoar, se me amavam de verdade. Além disso, tenho ao meu lado a única pessoa que acreditou em mim desde o inicio, e a única pessoa que quero compartilhar essa vida perigosa. Jungkook é o suficiente pra mim, e se for preciso estar no crime para amá-lo, que assim seja.

Consegui o que eu queria, e não terei que enfrentar nenhum conhecido onde vamos. Iremos para o Brasil, seguir nossa carreira de dançarinos, sem nos importar com quem deixamos. O mais importante é que nenhuma autoridade virá atrás de nós, pois a única que eles acham que era a culpada, está pagando por seus atos.

Divirta-se no reformatório irmãzinha. Terá bastante tempo para fazer isso.


Notas Finais


Dúvidas esclarecidas???
BTW, exposed, quer dizer que a história dela foi exposta ok.
Bom... que venham os próximos capítulos.
Beijo no kokoro, amo vocês.


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