1. Spirit Fanfics >
  2. Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) >
  3. II - Name

História Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) - II - Name


Escrita por: paulavhope

Notas do Autor


Um minuto de silêncio pra essa foto.
To botando os título tudo em ingrish pra ficar mais chic tão ligado
mas não importa, vamo logo pro capítulo
Boa leituraaan

Capítulo 3 - II - Name


Fanfic / Fanfiction Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) - II - Name

Chuva. Por volta das onze da manhã e tudo que conseguia sentir era cheiro de chuva. Com certeza deveria ter chovido ou estaria chovendo naquele exato momento. Não sei dizer exatamente, pois ao que parecia, meu cubo ficava isolado de todo o restante dentro desse reformatório ou sei-lá-o-que. Às vezes sinto que as pessoas daqui acham que sou louca, ou alguém que de repente iria explodir uma bomba nuclear. Não vejo motivo para precisar de tanto isolamento.

~~

O clima úmido e o cheiro de terra molhada só foram sumir ao soar do segundo alarme, sendo trocados pelo cheiro daquela gosma que chamavam de comida. Não sei se era só eu, mas aquilo já estava ficando realmente com um gosto incrível de nada. Como era de costume, coloquei o prato da última refeição na frente do compartimento da porta, onde em poucos segundos foi retirado por uma mão masculina. Provavelmente seria a mão daquele que vigiava a porta. É engraçado e um pouco estranho, mas de repente me deu vontade de tocar aquela mão. Não consigo dizer se é pelo desespero por estar sozinha há tanto tempo, ou se de fato era curiosidade em descobrir mais sobre o rapaz, porém algo dentro de mim fazia a segunda opção soar mais convincente.

Eu mal havia terminado de engolir aquela comida mastigada quando um barulho forte de sirene começou a soar do lado de fora da cela. A princípio me assustei, porém logo dei de ombros, dando conta de nada me tiraria daquele quarto, de qualquer forma. Ouvi passos, muitos na verdade, correndo em alguma direção para longe. Também ouvi uma rápida conversa, porém nada muito claro devido ao som da sirene.

 – O que dev.... fazer sen...or? – disse a voz masculina que agora já despertava algo a mais além de curiosidade em mim.

 - Fique aí sol...do. Não deixe de vig... a prisioneira.  – falou alto a voz daquele que julgava ser a maior autoridade do local.

- Mas eu pos... ajudar, senhor.

- Siga minhas ordens, soldado. Não saia daí. – houve um suspiro, de descontentamento, acredito. E então os passos foram ficando mais distantes.

O imenso silêncio que eu estava acostumada a conviver ressurgiu, com o sessar da sirene e dos passos. Perguntei-me o que poderia estar acontecendo, porém lembrei-me de que não havia desistido de conversar com alguém. E quem sabe aquele alguém não poderia responder minhas dúvidas...

- Ahn... você ainda está aí? – perguntei, já acreditando ser estupidez.  Houve um, dois minutos de silêncio. Virei-me para retornar para a placa de metal, dominada pelo sentimento da ignorância, porém antes que pudesse chegar ao meu destino, fui interrompida por um suspiro.

- Estou. – aquela voz, agora podendo claramente ser ouvida e direcionada à mim, fez meu coração acelerar, e meu corpo paralisar.

- V-você respondeu... – gaguejei, nervosa e surpresa. Ouvi um leve riso do outro lado. Sentei-me de costas para a porta, esperançosa de que finalmente poderia conversar com alguém.

- Acho que é para isso que servem as bocas. – respondeu, porém seu tom não parecia tão ignorante.

- Bom... nos últimos trinta e oito dias parece que você não sabia disso. – retruquei, porém ele ficou em silêncio por alguns minutos.

- Não somos permitidos a conversar com os prisioneiros. – disse, quebrando o silêncio.

Uma pontada de curiosidade me atingiu. Devia haver uma rígida regra para aquilo, visto que ele já havia me avisado mais cedo. Preferia não imaginar as consequências por uma simples conversa, porém a curiosidade falava mais alto.

- E... por que exatamente está falando comigo? O que acontece se for pego? – perguntei, aflita.

- O tenente saiu para uma emergência e eu... – houve uma longa pausa. – Esqueça. Volte para sua cama e, por favor, não tente mais conversar comigo.

- Espere! Posso ao menos saber seu nome? – insisti em ouvir mais palavras, porém não houve resposta. O silêncio se instalou novamente, trazendo um grande vazio dentro de mim.

Tudo que conseguia imaginar era em como meus próximos dias ali seriam mais interessantes. Teria que apostar em minha sorte para conseguir tirar nem que fosse uma palavra por dia daquele rapaz, mas não viveria mais em silêncio, nem sozinha.

~~

Quatrocentos e oitenta e um, quatrocentos e oitenta e dois, quatrocentos e oitent...  PAAAAAM

- Merda! – praguejei em voz alta, ao minha contagem de ladrilhos em uma das paredes ser interrompida pelo alarme das 21h, fazendo-me perder a conta devido à escuridão que se instalou. Suspirei. – Aish... ok. Vamos lá Chae. Um, dois, três...  – comecei a contar com os dedos, sentindo os quadrados.

- Você não vai? – minha contagem foi interrompida novamente, porém agora pela voz que entrou profundamente em meus ouvidos, fazendo-me, desta vez, perder a respiração por alguns segundos.

- Não estou afim. – respondi, seca, como quem não deve satisfação a ninguém.

- Você sabe que... só poderá ir de novo daqui a 24 hor...

- Não me importa. – cortei a frase do garoto, um pouco impaciente. – Se me der licença, preciso da luz de volta.

Os próximos cinco minutos foram de intenso silêncio, como já era de costume. O famoso som-sem-som só desapareceu com o estrondo da porta se fechando, indicando que agora teria mais oito minutos com a luz acesa, supostamente para engolir a gororoba, que no caso conseguiu estar menos atraente que o usual. Usei esse tempo para continuar minha contagem, que pareceu ser mais interessante do que fazer meu estômago sofrer com aquela massa de cor não identificada.

- Quinhentos e cinquenta e seis! – disse em voz alta, um tanto quanto contente por conseguir terminar antes de a luz cessar completamente. Logo que percebi meu ato fui me encolher novamente no tecido, pensando no ponto em que cheguei: alegre por conseguir contar ladrilhos.

Não demorou muito para que a escuridão tomasse seu lugar de volta naquele cubículo. Por outro lado, o que demorou a chegar foi meu sono. Não havia dormido o dia inteiro, nem muito bem na noite passada, o que estou acostumada, pois é quase impossível ter uma boa noite de sono naquela coisa. Porém, apesar desses fatores, não estava com nem um pingo de sono. Acreditei que o motivo fosse muitos pensamentos em minha cabeça impedindo que o sono achasse um lugar no meio daquela bagunça, e então comecei a tentar clarear meus pensamentos e jogá-los fora, colocando no lugar a realidade, de que eu realmente deveria parar de tentar conversar com o rapaz, pois eu não era uma pessoa na posição de arranjar amigos ali. Aquele era meu destino dali pra frente, e eu deveria aceitar aquilo.

~~

Aceitar que eu estava sozinha naquela jornada não estava sendo uma tarefa fácil, mas quanto mais eu pensava nas pessoas que não queriam ver minha imagem fora daquele lugar, mais eu preferia estar lá dentro. Tudo que eu tinha para fazer naquele momento era aceitar a realidade e tentar dormir, visto que já não tinha nem mais carneiros para contar, após já fazer a conta de até mesmo os segundos que passei ali dento. Os pensamentos que bloqueavam a chegada do sono já estavam quase se esvaindo, me permitindo até fechar os olhos. Porém, num relance, os abri novamente, ao ouvir uma garganta sendo levemente limpa do lado de fora da cela, lembrando-me de que não estava exatamente sozinha ali.

- Jimin. – a voz veio novamente, trazendo todos os meus pensamentos de volta.

- Hm? – resmunguei, um pouco confusa e surpresa.

- Eu... me chamo Park Jimin.


Notas Finais


só vem Jimin dlc
pena que a chae só sabe o.nome dele, se soubesse o que tem debaixo da camisa JXJSNXINSKCND parei
vejo vocezinhos no próximo capítulo
qualquer dúvida, xingamento, opinião, Amorzinho, deixem aí nos comentários.
Amo vocêsssss 💕


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...