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História Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) - III - Does he know me?


Escrita por: paulavhope

Notas do Autor


desculpa a demorinha ops hihih
já estão acostumados da primeira temporada né não?
~parei
bora lá
boa leitura 🐵

Capítulo 4 - III - Does he know me?


Fanfic / Fanfiction Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) - III - Does he know me?

Jimin. Park Jimin. Duas palavras que foram o suficiente para arrancar um sorriso tímido de meu rosto naquela noite vazia. Não sei dizer se seria simplesmente por achar o nome bonito, por ele ter respondido minha pergunta depois de horas, ou pelo fato de compartilharmos o mesmo sobrenome. Só sabia que esses pensamentos foram a chave para limpar minha mente, deixando espaço apenas para aquilo, e em pouco tempo finalmente encontrei o sono, sem conseguir responder o rapaz da porta.

~~

7h, o alarme irritante me avisou novamente naquela fria manhã do trigésimo nono dia. Apesar do ar gelado que entrava pelos furos da parede e do final de gripe que estava sentindo, não hesitei em levantar da cama. Parecia que eu estava mais motivada a fazer algo lá dentro, por uma ideia estúpida de que poderia ter achado um amigo. Por mais que tentasse afastar aquele pensamento sonhador, as poucas palavras trocadas com o garoto não me permitiam esquecê-lo.

Levantei-me da cama e encarei a escuridão de sempre. Dei um passo a fora da porta e algo me segurou no lugar. A respiração que não era minha. Só que agora já sabia de quem era. Sabia que seria loucura, mas me virei em direção ao som e aproximei-me, sentindo cada vez mais a presença de alguém. Pude sentir o ar quente da pessoa, e hesitei em levantar a mão para tentar tocar quem quer que estivesse ali, mas antes que pudesse fazer algo ouvi um leve rangido da porta, o que me trouxe de volta para a realidade.

- O que você está fazendo Chaeyoung... – eu disse em voz alta, porém num sussurro, me afastando do dono daquele ar, para que entrasse de vez em minha cabeça que aquilo era uma ideia idiota.

Segui meu caminho para o chuveiro, sem mais a motivação que tinha ao sair da cama. Tateei a parede em busca da pequena manivela e logo a girei, podendo sentir de imediato a água gélida pingando em minha mão. É só mais um dia, pensei.

Nos aproximados três minutos que levei para lavar meu corpo naquele frio intenso pude me esquecer do que acabara de fazer. Da ideia besta de que alguém se importaria comigo lá dentro, de que poderia realmente arrumar um amigo. Entretanto, no caminho de volta à cela todos os pensamentos voltaram, ficando mais intensos ao chegar à porta, onde pude ouvir novamente aquela respiração. Hesitei por alguns segundos e entrei, sendo seguida pelo fechamento da porta e pela leve iluminação invadir de novo o ambiente. Sentei-me na placa de metal, tão inútil quanto eu, e me enrolei no pequeno cobertor que recebi no dia anterior, cercada por um sentimento de estupidez e solidão que não me abandonaria tão cedo.

- Eu... não dou choque, sabe. – a voz tímida do garoto atravessou as rachaduras da parede e entrou com intensidade em meus ouvidos, vindo junto de um leve nervoso que me atingiu.

- Perdão? – respondi, tentando colocar minha cabeça em ordem. Pude ouvir um pequeno riso do outro lado.

- Parece que ficou com medo de me tocar. – disse, num tom um tanto quanto de deboche, enquanto senti minhas bochechas se aquecerem, sinal do rubro que as coloriu. Fiquei em silêncio, pensando na besteira que eu havia feito. – Você passou um mês e sete dias querendo conversar com alguém, e quando tem a oportunidade fica em silêncio? – perguntou-me, desafiador.

- Ahn... eu... – gaguejei, sem conseguir encontrar as palavras certas. Suspirei. – Fui pega de surpresa... aliás, sinto que seja errado. – senti-me um pouco mais confiante. – Por que raios você me fala que “não devem conversar com os prisioneiros”, e de repente reclama por eu não te responder? – ele ficou em silêncio por alguns instantes, e então limpou a garganta.

- O Tenente ainda não voltou... acho que... – ele fez uma pausa, fazendo meu coração acelerar na tensão. – Acho que você não merece esse tratamento. – dei uma leve risada, um pouco sarcástica, mas também de nervoso.

- E desde quando você se importa com uma prisioneira?

- Desde que... – ele começou, mas se interrompeu como se fosse falar besteira. – Esquece.

- Fale. – disse, quase que como uma ordem.

- Esqueça, Rosé! – disse um tanto quanto rude, mas o que fez meu coração praticamente parar não foi isso, e sim, ouvir meu nome. Aliás... meu apelido.

- Como... como sabe meu... – tentei perguntar, um pouco chocada, mas fui interrompida.

- Eu... eu tenho que saber tudo sobre quem vigio... Roseanne Park Chaeyoung, mais conhecida por Chae ou... Rosé. – ao final de sua frase sua voz já havia diminuído o tom.

- Quase ninguém me chama de Ros... – novamente, tentei retrucar, porém fui silenciada.

- Eu tenho... – disse num tom alto, mas logo o diminuiu. – Eu tenho que saber tudo sobre quem vigio.

Calei-me, apesar de ter ganhado inúmeras novas dúvidas. O tom do garoto deixou-me incapacitada de falar qualquer coisa, como se tivesse tirado a voz de minha garganta. Algo em suas palavras não foi capaz de me convencer de que era apenas seu trabalho. De fato, pouquíssimas pessoas sabiam de meu segundo apelido, e aquilo havia me deixado intrigada.

Passei o restante da manhã sentada no chão, que de repente pareceu mais confortável que aquilo que chamavam de cama, enrolada na coberta, tentando fazer o tempo passar naquele silêncio intenso. Tentei lembrar-me do que fazia naquelas horas há dois dias atrás, quando não contava ainda com alguém para tentar conversar, mas foi inútil. Minha ultima conversa não saiu de minha mente por mais que eu lutasse para esquecê-la.

~~

O alarme das 13h finalmente chegou com minha primeira “alimentação” do dia. Por incrível que pareça eu estava animada em receber aquela gororoba, pois havia ignorado a do dia anterior e meu estômago já estava pedindo alguma coisa para digerir, além das palavras de Jimin. Só de pensar em seu nome aquele nervoso me atingia novamente.

Observei o pequeno compartimento ser aberto para depositar o prato daquela massa, e vi a mão que fez aquilo. Dessa vez estava com uma luva, o que, confesso, tirou um pequeno riso de mim.

- Desde quando um soldado tão corajoso precisa aquecer a mão... – falei em voz alta, esperando que Jimin escutasse, porém não esperava resposta alguma.

Após engolir a massa cinzenta ou qualquer cor que fosse, coloquei o prato em cima da pequena base na frente do compartilhamento, como de usual, para que fosse retirado dali. Esperei alguns minutos, pensando na loucura que meu dia estava sendo, quando a última conversa novamente me atingiu. Eu queria esquecer, mas precisava de respostas.

- Jimin? – chamei, porém obtive alguns minutos de silêncio como resposta. - Park Jimin. – disse, agora já um pouco impaciente. – Responda-me, você me deve algumas resp... – fui interrompida por uma voz grossa, que fez meu coração parar.

- O soldado Park não esta aqui, menina. Da próxima vez que tentar conversar com alguém, terá um destino pior que o dele.


Notas Finais


#voltasenpai TT.TT
começou as tretaaaa goxto muito
Gente eu sempre releio o texto três vezes pra ver se não há algum erro, por isso demoro e sempre posto de noite, porém qualquer erro já peço perdaum
Espero que gostem, tem mais amanhã ou sexta
beijocas, quem ainda não favoritou, quebra essa pra mim vai <3
deixem suas opiniões, até a proximinha,
saranghaeio todos vcs


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