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História Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) - VII - Related


Escrita por: paulavhope

Notas do Autor


Desculpem a pequena enorme demora, eu juro que comecei a escrever terça, mas só consegui terminar agora ;-;
tambem estava ocupada sofrendo com dois caralhinhos chamados wings e the clan pt2 totalizando cerca de 15-20 musicas novas pra morrer, entao me deem um crédito.
Eu ja o escrevendo outro, portanto postarei de novo amanhã ou domingo, só pra compensar <3.
Boa leitura 🌈

Capítulo 8 - VII - Related


Fanfic / Fanfiction Amar é um crime pt 2 - CHANGE MY LIFE (Jimin) - VII - Related

Beijo. O tão famoso ato de amor verdadeiro em uma relação, para aqueles que foram educados assim. O tão famoso ato que hoje em dia já não é mais tão valorizado. O tão famoso ato que estive esperando por dias para acontecer. O tão famoso ato que eu não conseguia, nem queria, deixar de fazer naquele momento.

Até certo ponto nunca havia passado por minha cabeça a certeza de que eu sentia algo forte pelo rapaz da porta. Jamais havia pensado que poderia me apegar tão fortemente por uma pessoa, ou até mesmo me apaixonar. Sempre fui uma garota fria, por vezes metida e ignorante, que nunca se importou com ninguém ao seu redor. Jimin, por incrível que pudesse parecer, abriu uma porta dentro de mim. Uma porta que foi fechada e trancada há muitos anos, desde quando meu pai “morreu”. Pode até parecer clichê, mas o nome dessa porta é simples: amor. Jimin despertou dentro de mim o amor, que estava florescendo desde a primeira vez que ouvi sua voz, e que se concretizou ao tocar seus lábios macios nos meus.

O beijo de Jimin era tudo que se pode imaginar, de positivo, e um pouco mais. Era delicado, com uma mão segurando a minha, carinhosamente, e a outra deslizava suavemente de minhas costas até minha cintura. Ao mesmo tempo, era intenso e sedutor, não deixando de usar a mão pousada em minha cintura para me puxar para mais perto. Podia sentir sua respiração acelerada, a mesma respiração que indicava sua presença no mesmo ambiente que eu, e que agora indicava as retomadas de ar no meio de tudo aquilo. Era apaixonante, cheio de desejo, como se nossos corpos estivessem pedindo por aquilo há anos. Cada segundo que se passava com meus lábios colados aos dele era como um sonho. Um sonho do qual eu não queria acordar de jeito algum.

- Devo supor que... nós tínhamos algo? – perguntei, um pouco abafada pela respiração acelerada após a separação difícil dos lábios, porém ainda podendo sentir o calor de seu corpo colado ao meu.

Minha cabeça encontrava-se abaixada e quase apoiada em seu peito,  com uma das mãos brincando com sua camiseta, como se eu estivesse um tanto quanto tímida. Pude ouvir um leve riso nasal do garoto colado em mim, seguido de um caloroso abraço, como se me aninhasse em seus braços, envolvendo minha cabeça com um de seus braços e fazendo um leve cafuné.

- Não precisa ter tanta pressa. – disse, após alguns segundos de silêncio acariciando meus longos cabelos embaraçados, porém macios. Com essas palavras levantei minha cabeça, acidentalmente fazendo o cafuné parar, porém fazendo nossos olhares se encontrarem novamente.

- Eu quero saber, Jimin. – disse finalmente, um pouco séria, mas com um sorriso leve. – Eu... eu não sei explicar o que estou sentindo, mas sinto que te conheço, que temos alguma ligação forte mas... não consigo identificar essa ligação. E não saber quem é você me faz parecer... não sei... má. Se bem que isso combina comigo, né. – disse as ultimas palavras num tom irônico, como se estivesse conformada com a imagem fria que as pessoas têm de mim. Abaixei a cabeça novamente, envergonhada.

 - Você não é má, Chae. – Jimin disse num tom amigável. – Eu sei disso.

- Como você pode ter tanta certeza? Não sei como me conhece, mas minha imagem por aí não é das melhores. – ri, ironicamente.

- Eu tenho certeza porque... – fez uma pequena pausa e logo pude ver um sorriso tentador se abrindo em sua boca, o que repentinamente me fez lembrar do beijo. Afastei meus desejos e voltei a prestar atenção no rapaz que aproximava-se ainda mais de meu rosto, porém indo mais ao lado. – Porque eu te conheço desde o tempo que você não era nada disso. – disse quase que num sussurro, seguindo de um beijo depositado em minha bochecha.

Confesso que aquilo mexeu intensamente comigo, tanto psicologicamente devido ao que foi dito, quanto fisicamente, ao sentir seus lábios macios perto dos meus novamente. Entretanto, antes que eu pudesse me manifestar, me dei conta de que estava dentro do quarto. De alguma forma entramos juntos lá, porém estava tão concentrada em seus toques que não foi possível reparar como. Jimin então se afastou e começou a caminhar em direção à escuridão, que estava sendo levemente iluminada apenas pela lanterna que ele havia reacendido em algum momento que também não reparei.

A porta já havia começado a se fechar, devido aos poucos minutos de liberdade que haviam chegado ao fim. O estrondo da porta se chocando contra a parede foi o responsável por me trazer de volta a realidade. Entretanto, pela primeira vez, a realidade era um lugar ótimo para estar: eu havia acabado de beijar o rapaz que eu queria. A única parte não tão boa eram as dúvidas em minha cabeça, porém a lembrança do calor de Jimin era maior e mais intensa que tudo naquele momento.

Sentei-me em minha cama que, também pelo bem estar dentro de mim, não pareceu tão desconfortável, e encolhi-me num canto, porém não era de frio nem nada, era para que eu pudesse ficar abraçada comigo mesma. Ou melhor, com o moletom dele. Sei que uma blusa não é nada demais, é apenas uma roupa, mas para mim aquilo significava muito mais. Era um outro sinal de que ele estava ali comigo. E quem sabe, simbolizava uma relação que estava por existir, ou que talvez já existisse e eu nem mesmo sabia.

Alguns minutos se passaram e eu nem tinha percebido a embalagem metalizada que havia sido deixada no compartimento na hora do café da manhã. Fui reparar apenas cerca de meia hora depois, quando ouvi o compartimento ser aberto novamente, por onde entrou, inesperadamente, uma rosa. Fazia anos, honestamente, que eu não ganhava uma. Uma prisão, reformatório ou sei-la-o-que era o último lugar que eu poderia imaginar que ganharia uma daquelas. Entretanto, eu sabia de quem ela havia vindo, e aquilo só me impressionava cada vez mais em relação à habilidade de Jimin de encontrar essas coisas e conseguir trazer até mim.

Levantei-me da cama e fui até a porta. Sentei-me de joelhos e peguei a rosa, levando-a até o nariz. Era uma cena clichê, obviamente, pois só era verdade nos filmes. Elas cheiram a planta, e nada mais. Quis sentir o aroma de planta por instinto, como se estivesse me sentindo num filme mesmo. Não sabia dizer se era loucura minha, alucinações devido ao estado que se encontrava meu cérebro ou outra coisa, mas aquela rosa, diferente de todas as outras, tinha um cheiro especial. Podia jurar que tinha um cheiro natural de Jimin.

Ao lado da rosa encontrei um bilhete. Sorri ao perceber que ainda poderíamos manter a conversação mais oculta, como se fosse uma relação secreta, porém que a qualquer momento também poderia me deparar com o garoto a menos de um metro de distância de meu corpo e ouvir sua voz, ou até sentir seu toque. Peguei o bilhete e automaticamente um sorriso ainda maior surgiu em meu rosto ao ler a resposta, demorada mas desejada, e o esperado jogo de palavras de Jimin.

“Sim. Nós tínhamos algo.

                                              - Seu ex-alguma coisa. “


Notas Finais


Eu reli já mas nao tava 100% ligada no que eu tava lendo, entao ja peçoo desculpa se houver algum erro que deixei passar sem querer ;-;
De qualquer forma, espero que tenham gostado.
Estou com a meta de 50 favoritos, então se voce ainda não favoritou, me ajuda por favor ;-; nao custa nada poxa
Amo vocezinhos, bejo no core


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