História Loving Can Hurt- jolari - " Me perdoa?"

P.O.V Lari:

  Consegui, ele me levou até em casa. Não vai ter ninguém incomodando.

- Está entregue. -falou nervoso, me deixando na porta de casa.

- Obrigada!

- Tô indo. -se virou para ir embora.

- Espera, eu preciso falar com você.

- Eu sei até o que vai falar: Você não tem o direito de fazer isso comigo. -imitou a minha voz.

- Queria ter pedir desculpas, eu sei que errei em não acreditando me você. Descobri hoje na festa que a Celeste armou pra gente terminar.

  Ele não respondeu nada, ficou sem reação.

- Olha, eu estou arrependida e envergonhada pelo que te fiz passar, preferi acreditar nos outros do que em você. Se pudesse voltar no tempo, gostaria de apagar o que aconteceu e consertar as coisas. Hoje eu reconheço o meu erro e venho te pedir desculpas.

  A minha intenção nunca foi magoar você, e dói só de pensar no que eu fiz.. Eu tive medo e insegurança, porque as pessoas que mais amava me deixaram sozinha e perdida no escuro. - as lágrimas começaram a escorrer. -Vou entender se não quiser me perdoar. Mais saiba que eu te amo e não vou deixar de te amar!

P.O.V João:

  Quando a Lari falou aquelas coisas, eu a perdoei (No fundo eu já tinha perdoado). O que mais me indigna é saber que tudo não passou de uma armação para fazer a gente se odiar.

- Eu não te perdoo. -ela fez uma cara de tristeza. -Eu já te perdoei, não te culpo pelo que aconteceu. No fundo nos dois erramos e fomos vítimas de uma armação. Queria te dizer que eu nunca ficaria com ódio de você, porque eu te amo!

  Nossos lábios se encostaram, não foi um beijo qualquer, foi um de saudade e amor. Cada dia que passa sinto que ela é a garota certa para mim.

- Eu achei que não ia me perdoar. -Lari falou olhando para baixo.

- Como não perdoar alguém como você. -levantei seu rosto, colando no meu.

- Quer entrar? -perguntou.

- Só se for agora. -falei malicioso.

  Entramos aos beijos, e com quem a gente da de cara? Isso mesmo, o sogrão.

- Posso saber o que está fazendo aqui? E com minha filha? -perguntou sério.

   E agora? Ferrou, o que eu faço? Esse cara me dá medo, parece que vai me comer vivo. A Lari só olhava com os olhos arregalados.

- É... É... Eu sou o namorado da sua filha. -disse com uma coragem que nem sei da onde tirei.

- Sei... Quais são as suas intenções com ela?

- Pai!! -Lari falou morrendo de vergonha.

- Às melhores, eu te garanto. - gaguejei.

- Vamos subir para o meu quarto, João? Precisamos terminar a tarefa de história. -ela falou tentando fugir dele.

- Claro! -subimos as escadas correndo.

- Nome do mocinho? perguntou.

- João Guilherme. -respondi.

- Gilberto, juízo ein. Vou estar de olho em vocês dois.

  Entramos o quarto correndo.

- Tá louco? -Lari perguntou.

- Só se for por você. -levei até a cama, passando a mão em seus seios e apertando em sua bunda.

- Melhor não, meu pai quando fala que está de olho aparece de dois em dois minutos. -cortou o clima.

  Logo hoje? O que eu fiz pra você Deus? Queria tanto ficar na cama com ela, era a melhor chance.

P.O.V Lari:

  O João estar perdendo a sanidade mental: primeiro, ele fala que é meu namorado para o meu pai (vai o azucrinar o tempo todo) e segundo, quer transar comigo com meu pai em casa (ele brota do chão). Eu estou muito feliz, não só porque eu voltei com ele como também OFICIALIZAMOS para o meu pai que estamos juntos.

- Não precisa ficar assim, outro dia a gente faz. Que tal vermos um filme? -sugeri.

- Melhor que nada.

  Coloquei o filme, o tempo inteiro meu pai ficava passando pra ver o que estávamos fazendo (se é que me entende) e rolava muitos beijos e mãos bobas.