História Loving Can Hurt- jolari - " Achou que ia me tirar dele assim?"

P.O.V João:

   A gente tava dando uns beijinhos de boa, ainda surgi um indigente para atrapalhar.

- EU NÃO ACREDITO!!!!! -gritava sem parar.

- Fala mais baixo quer chamar a escola inteira, Giovanna. -pedi.

- Desculpa, mais o que está acontecendo aqui? -perguntou.

- Eu tenho que explicar pela segunda vez. Lembra quando eu terminei com o João? Então, foi tudo uma armação da oxigenada. E agora eu quero vingança. -Lari explicou.

- É pra eu fingir que não vi isso e ir embora?

- Exatamente. -respondi.

- Só lembrando que as pessoas passam, imagina se fosse ela, vão achar outro lugar pra se pegar. - Giovanna saiu.

   Essa foi por bem pouco, a sorte que é amiga da Lari. Se não ia contar pra Celeste, ou pior podia ser ela em pessoa.

- Acho melhor a gente ir para o quarto. -Lari sugeriu.

- Pro meu ou pro seu? -perguntei malicioso.

- Cada um pro seu, já arriscamos demais hoje. -respondeu cortando o meu barato. Mais vai que colava.

P.O.V Lari:

   Ainda bem que só foi a Gio. Entrei no quarto e me joguei na cama.

   Acordei umas duas horas antes do costume. Hoje eu vou fazer a oxigenada ficar azulzinha, a escola inteira vai rir dela. Fiz minhas higienes, me arrumei pra aula de educação física.

  Tava todo mundo na quadra, inclusive os meninos.

- Mha, por que os garotos estão aqui? -perguntei.

- O professor deles faltou, então a aula vai ser mista. -respondei.

- Ótimo. -fiz aquela cara de quem ia aprontar (e ai).

- Lari, Lari, o que está planejando?

- Na hora certa verá.

   Começou com um queimado, fiquei no time oposto da oxigenada. Ela era o meu único alvo, eu tirei-a com uma bolada no meio da cara.

- Professora, aqui! A Larissa jogou a bola na minha cara. -reclamou.

- Foi sem querer, até porque isso é um jogo. -a professora respondeu.

- É verdade eu nunca faria isso com você. -fiquei rindo.

  Tava um calor do cão, a hora é agora.

- Celeste, olha como está a sua pele. Toda ressecada, um pouco mais ela começa a escamar. -fingi estar surpresa.

- Não se mete na minha vida. -respondeu.

- Ok, só não diz que não avisei. -sai de perto.

   Não deu nem cinco minutos e correu atrás do creme, sabia que ia funcionar. Começou a passar sem vê, quando sua amiga falou que tava tudo azul, a cara, as pernas e os braços já estavam todos cobertos.

   Todos ficaram rindo da cara dela, eu quase me mijei. Era bem engraçado ela desesperada pedindo pra a ajudarem, veio em minha direção.

- Foi você né? -falou vermelha de raiva.

- Quem sabe? -me fiz de desentendida.

- Para de ser falsa.

- Quer saber mesmo a verdade? Fui eu SIM, e estou pouco me importando do que acha. FODA-SE!!!

- Ainda me paga. Pelo menos eu tenho o João, ele te deixou pra ficar comigo. Né mor? -João se aproximou.

- Claro que não, credo. Deus me livre desse pesadelo. -ficou ao meu lado.

- Eu achei que... -interrompi.

- Acho que iria me tirar dele assim? Se ferrou, porque eu já sei que foi uma armação sua e da sua amiguinha. NUNCA, vai conseguir destruir JOLARI!

   Saímos de mãos dadas e finalizamos com um beijão bem na frente dela.