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História Loving Can Hurt- jolari - " Imagina, só tentou me matar, nada demais."


Escrita por: a_sra_malfoy

Notas do Autor


Boa leitura!

Capítulo 34 - " Imagina, só tentou me matar, nada demais."


Fanfic / Fanfiction Loving Can Hurt- jolari - " Imagina, só tentou me matar, nada demais."

P.O.V João:

 Me obrigaram a voltar para a escola, eu to indo contra a minha vontade. Porque se não fosse, iriam me proibir de ver a Lari. Se for por ela, eu faço qualquer coisa.

 Entrei no inferno, caguei pra todo mundo e fui para a sala. Os professores falavam, não entendia nada, não estava com cabeça pra entender e nem tinha vontade. Escutei uns burburinhos dizendo: "Essa tal de Larissa vai voltar para a escola?", "Ouvi dizer que sofreu um acidente muito feio.", "Eu acho que dessa ela não vai sair"...

- VOCÊS NÃO TEM O QUE FAZER? VÃO FALAR DA VIDA DE VOCÊS E NÃO DÁ VIDA DOS OUTROS. -dei um berro para a turma inteira.

- Mais respeito com seus colegas, não dou liberdade pra ficar falando nesse tom de voz. - a professora me repreendeu.

- Eles que provocam e eu que sou o culpado?

- Se continuar vai levar uma suspensão.

- É o que eu mais quero.

- Pra sala do diretor agora!

 Sai de boa, levar mais uma bronca não ia fazer diferença mesmo. No meio do caminho recebo uma mensagem dizendo que a Lari já tinha acordado. Meu coração foi a mil, um sorriso se abriu e a felicidade começou a aparecer. Dei meia volta e fui para o hospital.

- Ela tá no mesmo quarto? -perguntei para o enfermeiro, ofegante de tanto correr.

- Tá, vai com calma. -respondeu.

 Abri a porta do quarto e falei:

- Princesa, você está melhor agora?

 Ela não respondeu, fez só aquele barulho quando a pessoa tenta e não sai palavra nenhuma palavra. O médico entrou

- João Guilherme, certo? -perguntou.

- Sim. -respondi.

- Você deve está se perguntando por que não consegue falar, lembra quando falei que poderia ter sequelas? Então, é um sinal. Atingiu a parte sensível do cérebro.

- Ela vai ficar assim pra sempre?

- Só o tempo dirá. Ela é uma pessoa de sorte, pacientes no mesmo estado morrem ou ficam vegetando a vida toda.

P.O.V Lari:

 Não me lembro do que aconteceu depois que a oxigenada me jogou no rio. Ai que ódio dela, se eu vê ela na minha frente eu juro que vou afogar.

 Acordei num quarto de hospital, aquelas paredes boas não me trazem boas lembranças, muito menos as roupas cafonas que estou usando. O João entrou no quarto e perguntou se estava bem, eu queria dizer que sim, o pior já tinha passado. A voz não saia, tentei me esforçar ao máximo e nada.

 Ele me olhou com água nos olhos, entendia a situação dele. Com muita dificuldade levei a minha mão ao seu rosto, acariciando. Nos abraçamos, senti a falta do seu cheiro, dos olhos, do calor, de tudo. Quando íamos nos beijar tinha que aparecer um indigente para atrapalhar.

- Filha, como você está? Quebrou alguma coisa? -meu pai entrou perguntando, junto estava a bruxa e a oxigenada, fiz uma cara feia quando entrou.

- Não, ela está bem. Só não pode falar. -João disse me fazendo carinho.

- Irmãzinha, sentimos muito a sua falta. Pensei que iria morrer. -Celeste tentou dar uma de boa moça.

 Eu queria que tivesse um copo perto de mim, ia quebrar na cabeça dela. Tentou me abraçar e deu cheguei pro lado e matando com o olho.

- Eu te fiz alguma coisa? -perguntou.

Imagina, só tentou me matar, nada demais. Se pudesse falar... a desmascarava na frente de todo mundo. Avisaram que tinha acabado o horário de visitas, segurei a mão do João para ele não ir embora. Tô com muita saudade dele pra deixar ele ir assim, e também medo daquela psicopata tentar mais alguma coisa.

 


Notas Finais


Será que Celeste vai tentar mais alguma coisa? João aceitará ficar mais um pouco com Lari?
bjs.


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