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História Amaranthiss - O Amanhecer - Home


Escrita por: acklia

Notas do Autor


Pois é, esse capítulo não teve imagem :v
Acontece que eu terminei ele A G O R A, e ainda tenho um trabalho ENORME pra fazer, duas provas essa semana e mais dois relatórios pra entregar.

Foi extremamente difícil finalizar – lê-se realizar – esse capítulo por motivos de: falta de tempo e criatividade. O meu problema é que quando eu começo, não consigo parar, e se paro JÁ ERA. Por esse motivo eu não sei se conseguirei cumprir o prazo, E EU ODEIO NÃO CUMPRIR PRAZOS AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA~ (tô bem louca sim -qq)

Ignorem o meu surto .u.

Boa leitura <3

Capítulo 11 - O Amanhecer - Home


Fanfic / Fanfiction Amaranthiss - O Amanhecer - Home

A M A R A N T H I S S

Chapter Eleven – Home

O lar é o reflexo do coração,

Um reflexo que vocês estão começando a entender.

— Mestre dos Magos

 

|Kala |

 

—Falta muito para chegarmos ao Poço de Sangue? — Perguntei pela quarta vez naquele dia.

Já havíamos acordado há tempos. Conseguimos sair do paredão e estávamos dentro de uma caverna achada por mim – sim, por mais incrível que pareça – e estávamos atravessando o abismo por baixo. Meu vestido estava enlameado e pesado, meu cabelo estava uma bagunça e eu não consegui dormir nada na noite anterior, o que dificultava ainda mais a minha caminhada. Droga, por que não podemos simplesmente pegar um cavalo e ir pelas montanhas? Ou então pedir ajuda a algum amigo aquático para nos levar por debaixo da terra?

Aislin andava estranhamente quieta nos últimos dias. Não que ela fosse de falar muito, mas, ultimamente, quem responde minhas perguntas ou me impede de fazer as coisas é Evan. Desde que nossas cabeças foram postas a prêmio ela não disse nada demais e, quando diz, sua voz sai fraca e arrastada. Quase como se estivesse adoecendo.

Com esse pensamento, lembrei-me dos dois cortes aparentemente podres em suas costas. No lugar onde deveriam ser as asas. Estranhei o fato de Gina também não ter. Aproximei-me de Evan.

— Ninfas têm asas, não? Por que Gina não tinha? — Sussurrei.

— Normalmente elas escondem. Como se as costas as engolisse. — Respondeu.

— E fica aparente?

— Não, muitas vezes são confundidas com elfas por conta disso.

— Então por que Aislin tem aqueles dois cortes?

Ele parou. Encarou-me por um momento, abaixou a cabeça e prosseguiu a caminhada sem dizer mais uma palavra sequer. Talvez, de alguma forma, isso tenha ligação com como a ninfa conseguiu a Grid e, por esse motivo, Evan se limita a dizer tão pouco sobre o assunto, já que tem algo a ver com ele. Talvez também tenha a ver com o humano a quem ela pertenceu um dia.

Talvez seja melhor que eu não saiba de nada, quando eu voltar para casa isso não vai fazer diferença. Ou talvez eu fique curiosa sobre isso até o dia da minha morte. Ou talvez eles me contem amanhã.

A segunda opção é mais provável, pensei.

Uma luz cinza se aproximava de nós voando. Evan pôs-se a frente assumindo sua forma animal, pronto para atacar e destroçar alguém com seus inúmeros e afiados dentes. A luz se aproximou por completo, Evan rosnou. E de repente, a luz se transformou numa moça de pele acinzentada e cabelos negros, com asas da mesma cor. O alphyn voltou à forma humana.

— Sigam-me. — Disse com a voz calma. O enorme vestido acinzentado flutuava no ar.

Caminhei até Evan novamente.

— Por que confiar nela? — Questionei, desconfiada.

— Por que é uma das únicas ninfas do Outro Lado que ainda lutam para conseguir que Amaranthiss volte ao que era antes. — Respondeu sem tirar os olhos de seu caminho.

Não me era lá uma resposta convincente, mas senti que se começasse com meus Ataques de Por Quês, como diz ele, não chegaria a lugar algum e ainda o deixaria irritado.

A ninfa abriu uma porta dentro da água, e nós entramos, descendo as escadas. Foi estranho, surreal, mas o que no Reino das Fadas não era?

Sentamo-nos logo após ela dizer que avisaria Bekorli que estávamos ali. Gostaria de saber quem seria esse, mas ao julgar pelos comentários de Aislin e o meu familiar, ele seria mais ou menos o Mandachuva daquele lugar. Sim, ele era.

Assim que a ninfa voltou, Aislin entrou na sala e, assim que retornou, Evan entrou. Os dois tensos, pensativos e distantes. Pensei em perguntar o que lhes fora dito, hesitei algumas vezes, mas no mesmo instante em que minha boca se abriu para eu dizer algo, fui chamada.

Eu estava numa sala cheia de velas formando um círculo e, no centro, uma mesa e duas almofadas de frente uma para a outra. Um senhor de idade, cabelos grisalhos, barba enorme e olhos fechados se encontrava encima de uma delas, julguei ser Bekorli. Sentei-me à sua frente.

— Olá minha querida... — Sua voz demonstrava carinho e preocupação. Ele tinha uma aparência gentil.

— Olá... — Respondi.

Ele aspirou fundo e solto o ar pela boca.

— Vejo que tens inúmeras perguntas, minha jovem.

— Sim. — Fiz um aceno com a cabeça em concordância. Talvez ele seja um sábio, ou um vidente. — Poderia respondê-las para mim?

Ele negou. Não pude conter um suspiro de decepção.

— Apenas você pode respondê-las. — Alcançou minhas mãos, que estavam encima da mesa, e as abraçou com as suas. — Apenas você tem as respostas. Basta acha-las.

— E como farei isso? — Eu realmente não sabia. Como poderei acha-las se estou perdida?

A imensidão negra em que eu me encontrava não me permitia a nada além de formular mais e mais perguntas, e com tantas questões a serem respondidas, me sinto perdida dentro do labirinto imenso da mente.

— Vá para casa. — Respondeu com ternura.

— Quando eu for para casa essas respostas não me serão mais úteis, por que as perguntas não me adiantarão de nada, não farão mais sentido algum. Preciso delas agora, enquanto estou aqui. — Expliquei. — E além do que vão as perguntas, tenho uma tarefa da qual fui designada. Não pude escolher isso, eu não quero isso, eu quero ir para casa, mas só será possível quando eu terminar minha missão aqui, quando eu já estiver todas as perguntas respondidas.

— Sim, minha jovem, eu sei disso. — Afirmou. — Não foi você quem escolheu seu destino, foram seus pais e o curso do universo.

— Como meus pais escolheram o meu destino? Como podem saber tanto deles se nem eu mesma sei? — Eu estava prestes a chorar, não aguentaria muito mais tempo. — Eu quero poder escrever o meu futuro, não quero que meus pais e o universo escrevam por mim.

— Não se escreve com perguntas, minha cara. Escreve-se com respostas. Você precisa saber quem você é para decidir quem você vai ser. — Sua voz continuava calma e fraternal.

— Como eu vou achar essas respostas? — Perguntei desesperada.

— Vá para casa. — Repetiu.

— Mas... — Gaguejei. — A minha casa...

— Tens certeza que sabes onde fica sua verdadeira casa? Seu lar? O lugar de onde veio? Conhece mesmo suas origens?


Notas Finais


É, tem mais uma coisa que eu gostaria de dizer. Eu não sei se após o dia 17/12 eu vou postar algum capítulo por motivos de: vou pra casa da minha vó e o computador de lá é lento e tem vírus. Então, provavelmente – se eu tiver capítulos prontos – pedirei pra alguma das minhas migs postar no meu lugar OU se ela(s) não puder, não sei, vou ver o que posso fazer pelo celular. Na pior das hipóteses o formato de texto vai ficar uma bela bosta.

Desde já eu peço desculpas por qualquer transtorno/capítulo ruim. Mas eu prefiro MIL VEZES atrasar a fic do que vierr com um capítulo meio tipo pombo, sabe?
DESCULPA DE NOVO, EU REALMENTE SINTO MUITO ;_;

Esperam que possam entender a minha crise, é muito difícil trabalhar com criatividade, por que mesmo eu fui inventar de brincar de escrever?
Mentira, amo escrever ;3
E amo vocês também, é MARAVILHOSO chegar da escola e ver esses comentários maravilhosos/notificação de favorito, OBRIGADA MESMO, e apesar de ser uma irresponsável eu nunca vou deixar de trazer capítulos novos – pq eu não tenho vergonha na cara e apareço depois de 9 meses -q

BEJO <3


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